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sexta-feira, 13 de março de 2020

Turilli/Lione Rhapsody : adia turnê no Brasil

NOTA DE ADIAMENTO: TURILLI/LIONE RHAPSODY

Infelizmente, devido à crise global causada pelo Coronavírus, a turnê da banda italiana Turilli/Lione Rhapsody será adiada. As novas datas serão divulgadas nos próximos dias.

Mensagem da banda: “Estamos tristes por termos de anunciar que teremos de adiar o restante de nossa tour latino-americana por causa do Coronavírus. A apresentação no festival Hell and Heaven será a última nesta tour antes de retornarmos a nossas casas. Remarcaremos a tour para o decorrer do ano. Estejam bem”.



Enviado por Costábile Salzano Jr
THE ULTIMATE MUSIC - PR | 
Assessoria de Imprensa LIBERATION MC

sábado, 23 de novembro de 2019

Renan Franzen: pelas trilhas do mundo; compositor musical é indicado em dois festivais internacionais


Crédito: Divulgação Redes Internacional Film Music Festival

O Compositor musical, Renan Franzen, conquistou neste mês de novembro a indicação para dois grandes prêmios na categoria música original para audiovisual. Na última semana, Renan marcou presença no Internacional Film Music Festival e na XIV edição do Jerry Goldsmith Awards, sediada em t, Espanha.

O conceituado prêmio Jerry Goldsmith Awards, consolidado internacionalmente após adquirir reconhecimento entre artistas e fãs, tem como objetivo valorizar o trabalho de músicos do setor audiovisual (cinema, televisão, publicidade ou outras áreas). O festival tem um olhar atento também para que está em ascensão na carreira - novos compositores. Ele ocorre durante o Film Music Festival, e foca a premiação no reconhecimento em música original composta para o audiovisual em nove categorias: longa metragem, curta-metragem, videogame, documentário, televisão, artes cênicas, publicidade / promoção, criação e música gratuitas -, além de um décimo prêmio de melhor compositor de cada edição.


Renan Franzen foi o único brasileiro indicado na edição deste ano e na categoria Best Score for TV com música original para a série Necrópolis, dirigida pelos gaúchos Gabriel Faccini e Tiago Rezende, da Verte Filmes. Concorreu ao lado de profissionais e trabalhos de peso como o seriados: ‘La Casa de Papel - Season 3’ - Ivan Martinez Lacamara and Manel Santisteban (Spain); ‘The Umbrella Academy’ - Jeff Russo (USA), responsável pela série Fargo, Lucifer, Santa Clarita Diet; ‘ZOMBIELARS’ - John Erik Kaada (Noruega); 'The Dragon Prince Season 1' - Freddie Wiedmann (USA); ‘Carnival Row’ - Nathan Barr (USA); ‘Good Omens’ - David Arnold (UK), que assinou a composição musical de Independence Day e alguns filmes do 007; ‘Victor Hugo. Enemy of the State’ - Etienne Forget (France); ‘Vida Privada’ - Jordi Nus (Spain); ‘The Boys’ - Christopher Lennertz (USA),  fez a música original das séries Supernatural, Agente Carter e Perdidos no Espaço, 2019.

Crédito: Divulgação Internacional Film Music

No mesmo clima de único brasileiro indicado, o compositor concorreu no X Hollywood Music in Media Awards, evento que premia e homenageia músicas originais em todas as mídias visuais do mundo, incluindo filmes, TV, videogames, trailers, anúncios comerciais, documentários e programas especiais.

Nascido em Los Angeles, Estados Unidos, epicentro da indústria e onde a maioria dos compositores ativos residem por lá, o HMMA reúne celebridades importantes da área, não apenas compositores em si, mas agentes, executivos de estúdio e produtores. Além de dar espaço aos artistas independentes e influentes da música emergentes de todo o mundo por contribuições criativas e inovadoras. O prêmio foi criado como um órgão de votação estatutário de profissionais de entretenimento e jornalistas para ajudar na seleção de vencedores de categorias de nomeação designadas no Hollywood Music In Media Awards.

Crédito: Internacional  Film Music Festival

O HMMA também inclui um Conselho Consultivo composto por profissionais de várias facetas do entretenimento, incluindo, entre outros, Sociedade de Compositores e Letristas (SCL), Academia de Televisão, Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS), Academia de Gravação (NARAS), Songwriters Hall of Fame (SHOF), realizando organizações de direitos, jornalistas e executivos de música.

Renan foi indicado para a categoria Main Title - TV Show (Foreign Language) com o tema de abertura da série Necrópolis. Nomes expressivos da indústria como Alexandre Desplat (Budapest Hotel, Shape of Water), John Debney (Iron Man 2, Jungle Book, A Paixão de Cristo, Sin City), Howard Shore (Trilogia do Senhor dos Anéis e O Hobbit, Silêncio dos Inocentes) já passaram pelo Hollywood Music in Media Awards.

“Pela especificidade do festival, só de música original, o Jerry Goldsmith Awards é um evento que reúne todo mundo que trabalha com música para audiovisual, especialmente na Europa e Estados Unidos, que têm carinho por esta premiação. Digamos que ter um 'Jerry' é uma honra. Participar do evento só me trouxe mais certeza de que todos profissionais que compõe música para audiovisual conhecem a premiação e tem um carinho por ela. Estar entre os finalistas na categoria Best Score for TV foi fantástico, ainda mais num festival que tem uma curadoria feita por pessoas que são fãs do ofício. O ponto alto, definitivamente, revelou-se a troca de experiências e histórias entre os indicados. O que fica é que, independente do porte do projeto e sua localização no mundo, todos nós passamos pelos desafios, dúvidas, frustrações, e alegrias semelhantes nos projetos. O ponto baixo, claro, foi o ‘Jerry’ ir para La Casa de Papel. Brincadeiras à parte, todos estavam genuinamente muito felizes por terem sido nomeados a um prêmio neste festival. Foi uma noite muito especial", revela Renan Franzen.

Renan Franzen

Insta: @rfranzen
       
Para saber mais sobre os festivais:

- Internacional Film Music Festival e na XIV edição do Jerry Goldsmith Awards

Jerry Goldsmith, compositor americano renomado, era conhecido e respeitado entre os compositores do meio do cinema como: "The composers composer", o compositor dos compositores. A carreira próspera foi marcada por uma filmografia vasta. Entre os filmes destaque para: A Profecia, Chinatown, Alien, Mulan, Planeta dos Macacos, Poltergeist, Rambo, Gremlins e A Sombra e a Escuridão. Com base nesta trajetória, o prêmio acabou por ser uma homenagem à Jerry Goldsmith, sendo o troféu uma estatueta do compositor. Jerry, que faleceu em 2004, deixou inspiração de sobra para a música no audiovisual. A primeira edição do Jerry Goldsmith Awards ocorreu em 2006.

Mais informações em: http://filmmusicfestival.org/en/jerrygoldsmithawards/

- X Hollywood Music in Media Awards

Mais informações em: https://www.hmmawards.com

Lista de Nomeados:
https://www.hmmawards.com/2019-music-in-visual-media-nominations/
https://www.facebook.com/HMMAwards/


Enviado por Ana Paula Silveira
Assessoria de Imprensa

quarta-feira, 26 de junho de 2019

“O Complexo”: confira o bate-papo com a imprensa e saiba os detalhes da trilha sonora da série

Fotos: Sônia Butelli

A Verte Filmes e a Remo Assessoria convidaram alguns veículos de imprensa para uma entrevista-happy hour sobre a série “O Complexo”.

O evento aconteceu na última segunda-feira, dia 24 de junho, no Sete Gastropub, em Porto Alegre, um dia após o final das gravações, que tiveram 42 diárias, e locações realizadas em Porto Alegre, Viamão e Canoas.

Estiveram presentes o ator global Amaurih Oliveira, a atriz portuguesa Isabél Zuaa e as atrizes Liane Venturella e Kaya Rodrigues; os idealizadores, roteiristas e diretores Ana Saki, Gabriel Faccini, Tiago Rezende e Tomás Fleck. Além de Giba Assis Brasil, que assina a montagem, e a produtora executiva, Clarissa Millford.

"O Complexo” é um drama policial e de tribunal, que tem como pano de fundo a abordagem de temas como o conceito de justiça, segurança pública, racismo estrutural e a sua expressão na esfera judicial. A série terá seis episódios e tem previsão de lançamento para 2020.


Como não podia deixar de falar em "Música"; conversei com Renan Franzen, responsável pela trilha sonora da série "O Complexo".

Como você se envolveu com a produção da série "O complexo"?
Renan - Eu venho trabalhando com a Verte Filmes desde 2016. Quando estava encerrando o trabalho anterior eles me convidaram para participar também na série.

Qual a abordagem que você deu à trilha da série; o processo está em qual etapa, especificamente?
Renan- A abordagem vem, na verdade, da direção da série. Os criadores  têm a visão e meu trabalho busca interpretar e traduzir de uma forma musical. Começamos a conversar ainda na fase de finalização de roteiro, onde discutimos algumas ideias e referências. Essas primeiras conversas costumam ser mais esparsas, assim todos nós nos situamos e começamos a entender qual será o 'tom' da série. Quando estou falando de 'tom' não estou dizendo fazer a trilha em Sol ou Fá. Estou falando de coisas como o quão sutil ou intensa a trilha vai ser, como ela vai ajudar a contar a história, etc.

Como se dá o processo de criação. Você teve acesso às filmagens, acompanhou o trabalho?
Renan - Como comentei antes. O processo começou ainda na fase de roteiro. Depois que leio o roteirogeralmente, tenho uma conversa com quem vai dirigir. Começo a me ambientar e tentar entrar na mente da direção, entender qual o ponto de vista deles e como querem  contar essa história. Então inicio produzindo algumas demos,  com base nas  conversas e discutimos, às vezes, até acompanhando alguma cena ou isolada. Visito o set, raramente. No caso de “O Complexo”, tivemos um recital num dos episódios, então, me envolvi compondo a música do recital, mas também participando da apresentação como figurante. Acompanho, como espectador, o início das montagens, visto que a ideia é entrar com algumas trilhas já no processo de montagem. E não tanto apenas no final, que é a prática mais comum. O processo de criação de uma forma geral é um processo de tentativas, erros e acertos. Às vezes, as ideias que temos na fase de roteiro funcionam quando testadas na montagem; outras não. Neste caso, temos que ir a fundo e experimentar mais.

Quanto tempo você tem para criar? Na série será música incidental, tempo integral, ou tem músicas de terceiros?
Renan - Nesse caso é um pouco difícil especificar o tempo já que eu comecei a mandar algumas músicas, como teste, antes. Mas, o prazo para concluir cada episódio será de aproximadamente três semanas: duas de composição e uma de ajustes e correções. Acho que a maior parte da trilha vai ser música original (incidental). No entanto, acredito que algumas outras músicas de outros artistavenham a compor a trilha da série


Quais as suas inspirações?
Renan - Eu procuro ser bem pragmático no trabalho, o que não significa que não tenha um vínculo emocional com ele. Apenas não fico dependente de inspiração. Busco são momentos de lucidez durante o processo de composição musical. Às vezes, se trabalha uma cena com muita dificuldade, durante muito tempo, até que se chega em uma 'solução' - depois de muito suor – e, então, se tem um certo momento de clareza com relação à história e como abordá-la. Esses momentos, sim, são inspiradores, especialmente se a direção do filme sentiu o mesmo. As inspirações pessoais musicais são muito variadas. Eu, eventualmente, descubro algum artista novo, vicio e depois me canso. Especificamente de música para cinema/TV os mais marcantes são Bernard Herrmann, Ennio Morricone, Danny Elfman, entre outros. Acho que a lista pode ficar grande, iria de Vicente Celestino até Gojira. (risos)

Ao criar a trilha você pensa no espectador?
Renan - Sempre. O tempo todo. No fim das contas, a música em si até não interessa muito. O que interessa e é o mais importante é se ela está ajudando a contar  a história. Eu fico de olho, e ouvido, atento nesta imersão.  É uma questão de ponto de vista. Para cada cena em que tenho que adicionar uma trilha sempre considero o ponto de vista do espectador. Depois que ele diz "Eu te amo" entra um tema romântico? O espectador já sabe que o personagem está mentindo? Se ele sabe, vamos sublinhar a traição? Vamos tratar de uma forma mais emotiva quem está sendo traído? Dependendo do momento, temos vários ângulos possíveis.

Para encerrar, fale sobre teus trabalhos anteriores, até para os leitores poderem assistir. E muito obrigada pela entrevista.
Renan - Faz aproximadamente 10 anos que tenho trabalhado jogos e audiovisual. Anterior ao "O Complexo" também fiz a música original das séries "Necrópolis", "Alce & Alice", ambas disponíveis na Netflix. E, recentemente, terminei o longa-metragem "Os Bravos Nunca se Calam" que, em breve, deve estar  no circuito de festivais de cinema.

Com certeza, retornamos quando do lançamento da série. Aguardem.

Agradecimentos à Ana Paula Silveira







Veja mais fotos da coletiva.

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Dea Martins: referência nacional, dá curso de produção cultural em Porto Alegre




A produtora Dea Martins está na capital e vai ministrar um curso de produção cultural nos dias 15 e 16 de abril, na Casa de Teatro de Porto Alegre. Com quase 33 anos de experiência, a gaúcha, radicada no Rio de Janeiro, tem uma longa lista de artistas nacionais e internacionais com quem já trabalhou, tornando-se referência no país quando o assunto é produção cultural.
O curso é voltado para quem tem interesse em atuar profissionalmente na área de produção cultural, para produtores com experiência e que queiram ampliar e reciclar conhecimentos, e também para artistas e outros profissionais da cultura que lidam com questões de produção.

Nos dois dias, serão abordados tópicos fundamentais para um bom trabalho de produção, como elaboração e estruturação de um projeto cultural, desenvolvimento de orçamentos para vários perfis de projetos e entendimento sobre como funcionam os editais públicos de financiamento à cultura, como a Lei Rouanet.

Desde 1986 Dea atua como diretora de produção, produtora-executiva, produtora de elenco e produtora de eventos e shows. Além disso, tem certificações em Paris e em Londres. Entre as estrelas (que também viraram grandes amigos) com quem dividiu horas de trabalho, estão os atores Luís Salém, Stella Miranda, Miguel Falabella, Vanessa Gerbelli, o diretor geral de teledramaturgia da TV Globo Vinícius Coimbra, a autora de novelas e espetáculos Thereza Falcão, os músicos Fernanda Abreu e Paralamas do Sucesso, para citar alguns. Ela também foi produtora de elenco para vários videoclipes de bandas como Jota Quest, Daniela Mercury, Elza Soares, DJ Hell (Alemanha), tudo sob direção do renomado cenógrafo e diretor de arte Gringo Cardia.

As aulas serão nos dias 15 e 16 de abril (segunda e terça-feira), das 19h às 20h30. O investimento é de R$420,00, com desconto de 10% até o dia 13 de abril. As inscrições podem ser feitas diretamente na Casa de Teatro de Porto Alegre. Mais informações no site www.casadeteatropoa.com.br/news/producaocultural.





quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Leticia Birkheuer: desembarca em POA nesta fim de semana com comédia amorosa em POA

Crédito: Dan Coelho

Um mergulho no universo peculiar de três mulheres que se reencontram após um histórico de desilusões e relacionamentos malsucedidos. Com emoções à flor da pele, elas se conscientizam de que é preciso adaptar-se aos novos tempos e simplesmente “virar a chave”, evitando se contaminar com os novos padrões de comportamento impostos pela sociedade.

Esse é o fio condutor da peça Mercado Amoroso, que estreou em agosto, no Rio, com patrocínio da BB Seguros, passou por Brasília, Recife e São Paulo, e chega agora a Porto Alegre  para duas únicas apresentações no Teatro CIEE neste sábado (dia 29), às 21h, e no domingo (dia 30), às 19h. Os ingressos estão à venda em www.blueticket.com.br e em lojas Multisom selecionadas com preço único de R$ 60 no valor inteiro, R$ 50 para quem doar um litro de leite e R$ 30 para quem tem direito à meia-entrada. No fim de semana, também haverá venda na bilheteria do Teatro CIEEa partir das 15h.

A montagem é dirigida por Ernesto Piccolo e tem no elenco Leticia BirkheuerKaren JunqueiraGermana Guilhermme e André di Mauro. Em tom de comédia, o texto repassa a vida sentimental das amigas Ana Flávia, Tininha e Jaciara, marcada por situações inusitadas e hilariantes. Elas expõem suas fragilidades ao mesmo tempo em que buscam superar as frustrações e derrotas pessoais. Nessa troca de experiências, cada uma percebe que a sociedade mudou e aboliu conceitos do passado.

As três amigas descortinam suas visões sobre o mundo moderno, o que as leva a gerir suas vidas, com total propriedade e independência. Elas se dão conta de que não precisam estar atreladas a nenhum relacionamento, tampouco ser estatística dentro de um mercado amoroso.

A realização é assinada pela Alacre Rio Produções, com co-produção de Leticia Birkheuer, que faz sua primeira investida nessa área. O patrocínio é do BB Seguros, com apoio da Animale e da Loungerie.

Patrocínio
A BB Seguros é a empresa responsável pelas operações de capitalização, planos odontológicos, previdência privada e seguros do Banco do Brasil. A BB Seguros se orgulha de ser uma das empresas que mais investe na cultura brasileira e acredita no desenvolvimento do país. Seus patrocínios são pautados por uma política que visa gerar valor à sociedade, clientes e acionistas.

Ficha técnica
Direção: Ernesto Piccolo
Autores: Megg Santos e Felipe Petrucelli
Elenco:
Leticia Birkheuer: Ana Flávia
Karen Junqueira: Tininha
Germana Guilhermme: Jaciara
André di Mauro: Otávio Henrique


SERVIÇO
MERCADO AMOROSO
Dias 29 e 30 de setembro
Sábado, às 21h e domingo, às 19h
Teatro CIEE (Av. Dom Pedro II, 861 - Higienópolis - Porto Alegre/RS)

Duração: 80 minutos
Recomendação: 16 anos

Ingressos:
R$ 60,00 inteira
R$ 50,00 ingresso solidário (para quem doar um litro de leite na entrada do espetáculo)
R$ 30,00 meia-entrada

Descontos:
50% para estudantes, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência
50% para idosos
50% para associados do Clube do Assinante ZH (titular e um acompanhante)
A concessão do direito ao benefício da meia-entrada é assegurada em 40% do total dos ingressos disponíveis para cada evento. O  Teatro CIEE disponibiliza até 419 lugares para comercialização de ingressos, o que, de acordo com a lei, libera até 168 lugares para venda de ingressos com meia-entrada.

Vendas:
Lojas Multisom (Rua dos Andradas, Bourbon Shopping Ipiranga, Praia de Belas Shopping, Shopping Iguatemi e BarraShopping Sul)
- Sábado e domingo também haverá venda na bilheteria do Teatro CIEE, das 15h até o início das apresentações.

Enviado por Jéssica Barcellos 
Assessoria de Imprensa

segunda-feira, 18 de junho de 2018

A noite é uma criança e não está órfã - entrevista com Silvia e Fernando, do Sub Club Cultural (que inaugura sexta-feira, 22/6 em POA)

A noite é uma criança e, como tal, não pode ficar órfã de quem a dê um bom direcionamento. Por sorte, há quem esteja com disposição para servir de pai & mãe à essa jovem misteriosa que testemunha de um tudo sob a bênção da lua. Os produtores Silvia Amaral e Fernando Leggerini de Figueiredo estão entre os corajosos tutores do período em que todos os gatos são pardos. E, agora, eles inauguram um abrigo para acolher todos os que buscam diversão junto àquela que adotaram. É o Sub Club Cultural, espaço para quem produz cultura — nas suas mais variadas manifestações — mostrar seu trabalho, além de um portal para noites repletas de satisfação embaladas por diferentes ritmos na companhia de gente que não se apega a rótulos. A casa, com localização privilegiada (Joaquim Nabuco, 288 — Cidade Baixa), recebe os irmãozinhos de boemia a partir de 22 de junho, às 22h.



Aproveitando esse clima de recém-nascido do empreendimento, Silvia e Fernando contam mais, na entrevista que segue, sobre o projeto — que se propõe a ser um lar para a arte e o entretenimento porto-alegrense. Entre os temas abordados na conversa, estão a concepção da iniciativa e os planos de que ela cresça respeitando a diversidade.


São tempos bicudos, principalmente em razão da crise que acomete o país. Por que acreditam valer a pena investir em um espaço de cultura/lazer, atividades que acabam sofrendo quando as pessoas precisam economizar?

Silvia — Não só acredito, mas tenho convicção da carência que nossa cidade tem de um espaço acolhedor, sem barreiras de acesso e, principalmente, com a idéia de misturar culturas. O Sub Club Cultural é um espaço com foco em proporcionar experimentações de culturas diversas. Dar e receber oportunidade de conhecimento em música, expressões, opiniões e afins. Estamos investindo na contramão, não só de uma situação de crise financeira no país, mas também de uma falha/caos de educação e cultura — que vivemos há tempos. E, felizmente, somos loucos/corajosos para isso.

Fernando — A grande pobreza de um país como o Brasil está relacionada com educação e cultura. Se tivéssemos essas duas, talvez não fôssemos tão pobres. Mesmo em tempos de crise, quando é preciso poupar, a gente acredita que há um grupo de pessoas que já está fazendo a diferença escolhendo o caminho da arte. Inclusive as subculturas, que não recebem apoio de ninguém. E por isso que o nome do nosso espaço é Sub Club Cultural. A gente entende que é preciso economizar, mas é preciso investir um pouco para ter conhecimento, para curtir bons momentos e ter experiências bacanas. Em razão disso, nosso objetivo é trabalhar sempre com preços acessíveis. Cultural é nosso legado no mundo.


Além da questão financeira, também vivemos um outro problema nos dias de hoje: o distanciamento entre as pessoas — ou o enclausuramento em nossas próprias bolhas. De que maneira um espaço como o Sub Club Cultural pode funcionar como um agregador, onde se pode encontrar e curtir bons momentos ao lado de gente diferente?

Silvia — A ideia sempre foi a miscigenação de culturas/ritmos/ acontecimentos/conhecimentos. Nossa casa possui dois espaços: o pub e o club. Por exemplo: dia 7 de julho, teremos dois eventos. Às 17h, a DJ Débora Blanck no pub com um projeto de música eletrônica tranquilinha, e às 23h a festa London Calling, de rock britânico e indie, no club. Tipo liquidificador musical E abusadamente queremos mais! Tipo, no pub um choro, e no club um reggae. Daí para frente, com gelo e limão.

Fernando — A gente estava lembrando que, antigamente, as festas começavam com MPB, depois tinha hip-hop e acabava com música eletrônica. E hoje, aqui em Porto Alegre, a gente vê a cena toda dividida em grupos: do rock, do metal, do eletrônico... Além dos subgrupos desses grupos. Notamos que gente de um determinado nicho vai nos eventos da sua galera, mas não em outros. Isso faz com que casas maiores não consigam ter festas tão legais porque não rola esse caráter eclético entre os frequentadores. A gente percebeu que as tribos são menores. Nosso espaço tem capacidade para 300 pessoas, que é ideal para acolher essas diversas subculturas. Nossa pretensão é unir todas essas turmas, fazendo festas com mais de um estilo. No começo, faremos eventos separados para cada um. Só que temos a ânsia de fazer atividades mais diversificadas quanto aos estilos. Estamos estudando como fazer isso sem parecer forçado, mostrando para o pessoal que unir tribos é legal.


Aliás, a ideia é de que a casa transforme-se em uma espécie de segundo lar dos frequentadores. O que vocês pretendem fazer para isso?

Silvia — Acho que isso já está rolando. O Sub Club Cultural já está sendo a casa de muitas pessoas. Mesmo fechado e ainda sem ter inaugurado oficialmente, todos os dias tem, em média, 15 pessoas indo visitar o espaço. DJs, expositores, artistas em geral. Está acontecendo de uma maneira muito louca, e isso está deixando a gente muito feliz. É algo que já está se criando com naturalidade.  Acho que, quando estamos dispostos a fazer as coisas darem certo, isso contagia. Nossa casa já está se tornando ponto de encontro de cabeças pensantes na Cidade Baixa. Um local para quem ama cultura, para aqueles que apreciam conhecer e produzir, e todos que estão dispostos a participar de alguma forma desse meio.


E por que inaugurar um lugar assim agora? Por que sentiram que valia a pena deixar para trás outras atividades (empregos) e investir nisso?

Fernando — Somos frequentadores da noite, além de trabalhar nela — não apenas da noite, mas principalmente nela, pois atuamos profissionalmente em shows, festas e outros eventos noturnos. Foi a escassez de clubs com uma ideia diversificada que nos motivou. Por isso que a gente acredita que o nosso club é diferente dos demais, tanto na ideia de ser para todos quanto na de ser um local para qualquer tipo de manifestação. Isso sem falar no formato! Pub e club juntos nunca houve em Porto Alegre. Queremos o formato dos antigos clubs, com pista “inferninho”.

Silvia — Porque eu adoro sair da zona de conforto, sou maluca e acredito nos meus ideais. Acho que isso é o principal: saber que podem ser feitos projetos muito legais e acreditar, com todas as forças, que o nosso empreendimento, nosso club, é um espaço diferenciado. Que a gente vai proporcionar situações, experimentações e experiências únicas, que Porto Alegre não tem. Nossa bagagem nos dá essa segurança.


Qual o conceito da casa? Que públicos o espaço quer atingir?

Silvia — O conceito da casa é não ter conceito. O público que desejamos atingir é gente que gosta da noite, que pensa fora da caixa, que não tenha preconceitos (em um sentido bem amplo). Pessoas que querem experimentar, ter contato com todos os tipos de cultura, participar de situações que elas não estão acostumadas. Tipo: eu curto reggae, mas se entrar no Sub Club Cultural e perceber uma parada de música eletrônica ou um rock'n'roll ou um choro, isso não quer dizer que eu não vá curtir, que não vai ser bom. Queremos pessoas que curtam artes e que não tenham a mente fechada, pois o Sub Club Cultural é aberto ao novo.

Fernando — O conceito da casa é cultura: todos os tipo de culturas, inclusive as que não conhecemos e podemos vir a ter contato. Tudo será bem-vindo, desde que planejado e organizado. O Sub Club Cultural não vai ser só mais um bar/danceteria porque quem vai dar a cara da festa é o produtor. É ele quem vai criar a identidade do evento. A gente oferece o espaço. O bar abre de terça a quinta-feira versão pub. O que não quer dizer que não possa ter agendado um evento na pista nesses dias.


Por que o Sub Club Cultural não vai ser só mais um bar/danceteria/club? Quais os diferenciais?

Silvia — Porque ele não é nada disso e tudo isso ao mesmo tempo. A brincadeira está indo para esse caminho de mistura, de troca, de coletividade, que o conceito da casa já nasce diferente de tudo que conheço aqui em Porto Alegre. Até porque o grande diferencial é que vivemos a noite, por sermos boêmios, por curtirmos e trabalharmos na noite, estarmos imersos nisso de uma forma incansável diariamente. Posso falar isso por mim, que trabalhei muitos anos numa casa de shows/boate que é referência, que isso é incrível. Saber tudo que é preciso para uma noite dar certo. Independentemente do gosto musical, de credo ou preferências políticas, todo mundo gosta de ser bem atendido. De receber um sorriso, de ser tratado com respeito em meio a uma mistura de públicos e culturas.

Fernando — Eu sou técnico de som e músico. Então, sempre sofri com a questão técnica do áudio. Logo, quando rola a possibilidade de fazer isso bem feito, quero aproveitar. O som é o coração da casa, que faz pulsar o resto todo. Não tem quase nenhum evento em que não se use o som do local. No Sub Club Cultural o som vai ser com PAs pendurados (fly PA), sub grave embaixo. Teremos toda um set com palco. O que era para ser algo que todas as casas deveriam oferecer, mas poucos fazem isso com qualidade. Temos ainda como diferenciais: preço, localização e o qualidade no atendimento. Estamos dando muita atenção a isso! Todo nosso pessoal está recebendo treinamento para os mais variados tipos de situações — brigas, por exemplo — e para lidar públicos diversos, como o trans. Temos uma cartilha de orientações para nossos colaboradores. Estamos nos preparando para todas as situações possíveis.


E o nome, de onde veio? Todas as palavras ali parecem ter importância para aquilo que o Sub Club Cultural se propõe. Podem explicar, por favor?

Fernando — Sub Club Cultural porque é um club (sexta-feira e sábado); Cultural pois é aberto à manifestações distintas; e sub porque muitas culturas legais acabam sendo menosprezadas e não têm visibilidade. Nos identificamos e estamos abertos para elas. Pode bater na porta que iremos atender e ouvir tua ideia. Se vai mesmo rolar, a gente precisa conversar. Mas vamos escutar todos que têm propostas.



Por Homero Pivotto Jr.
(Jornalista e assessor de Imprensa)


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