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quinta-feira, 13 de maio de 2021

Teatro Bradesco apresenta live especial com Teresa Cristina

Mesmo com a parcial retomada de suas atividades, o Teatro Bradesco, um dos espaços culturais mais importantes do Brasil, orgulhosamente volta a dar continuidade a sua diversificada programação cultural nas redes sociais.
 
Sempre trazendo importantes personalidades do cenário nacional, o projeto proporcionará a seus seguidores a oportunidade de acompanhar mais uma importante live. 

Crédito: divulgação


Desta vez, o destaque fica por conta da talentosa cantora carioca Teresa Cristina, eleita a artista do ano de 2020 pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Ela traz o tema “Abolição: Realidade ou Ilusão?”, nesta quinta-feira (05/11), a partir das 20h, com transmissão ao vivo e gratuita no canal do Teatro Bradesco no Instagram.

Em julho de 2020, Teresa Cristina lançou com transmissão no Canal Bis, o DVD “Teresa canta Noel – Batuque é um privilégio”. Em novembro, a cantora teve um número seu, todo filmado na Lapa, especialmente para a 27ª edição do “Prêmio Multishow de Música Brasileira”.

No fim de 2020, foi eleita entre as “Cariocas do Ano” pela Veja Rio. Em fevereiro de 2021, realizou no Vivo Rio sua primeira “live show” e bateu recorde de vendas da casa neste formato. Além disso, foi condecorada pela Prefeitura do Rio de Janeiro com a Ordem do Mérito Cultural Carioca, a mais alta honraria cultural da cidade

SERVIÇO:
TERESA CRISTINA – “ABOLIÇÃO: REALIDADE OU ILUSÃO?”
Data: 13 de maio, quinta-feira
Horário: 20h
Transmissão no Instagram do Teatro Bradesco

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Teatro Bradesco apresenta live especial de Carnaval com a Banda Eva

 No mês da festa popular mais amada pelos brasileiros, o Teatro Bradesco preparou uma programação especial para os foliões aproveitarem, de casa, o melhor do Carnaval. No dia 26 de fevereiro, no YouTube do Teatro Bradesco, às 20h, o espetáculo fica por conta da Banda Eva.

Crédito: Filipe Rodrigues

Um dos grupos mais conhecidos do país, desde 2013 a banda está sob o comando do cantor Felipe Pezzoni. “Estamos superanimados para essa live, em saber que vamos levar muita alegria e levar a energia do Carnaval da Bahia para todos que estão assistindo”, comenta o vocalista.

Apesar do ritmo musical da banda ter como berço o axé, a Banda Eva carrega uma mescla de gêneros e ritmos em suas apresentações. É claro que não faltarão sucessos consagrados no repertório da live. O público poderá curtir “Eva”, “Me Abraça”, “Não Me Conte Os Seus Problemas”, “Não Precisa Mudar” e muito mais.
 
Conhecida por seus hits e por ter preparado grandes nomes da música baiana, como Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Saulo Fernandes, a banda também é famosa por se reinventar. Para marcar os 40 anos de carreira, lançaram o DVD “EVA 4.0”, que contou com a participação de artistas como Léo Santana, Wesley Safadão e Mumuzinho.
 
Ao lado de Felipe Pezzoni, nos vocais, a banda é formada por Marcelinho Oliveira (teclado e violão), Peterson Figueiredo (guitarra), Cuca (percussão), Hugo Alves (percussão), Max Fragoso (metais), Betinho Iris (baixo) e Esso Brumom (bateria).
 
Ao longo do ano, o YouTube do Teatro Bradesco seguirá trazendo uma live por mês, em dois formatos: ‘Teatro Bradesco Apresenta’, com um show musical, e ‘Teatro Bradesco Bastidores’, que tem como proposta levar um ambiente mais intimista e descontraído ao público, com muita música e histórias, num bate-papo conduzido pelo músico João Marcello Bôscoli e convidados. No Instagram do Teatro, haverá conteúdos complementares, como dicas de playlists, podcasts e livros, além de vídeos específicos em datas comemorativas.
 
A programação cultural nas redes sociais do Teatro Bradesco teve início em agosto de 2020, após o fechamento do seu majestoso espaço físico durante a pandemia. A cada mês, artistas, músicos e palestrantes protagonizaram várias parcerias em formatos inéditos e inusitados no 
Instagram e no YouTube, como Seu Jorge, Daniel Jobim, Leandro Karnal, Maurício de Sousa e Turma da Mônica, Oswaldo Montenegro, Ana Carolina, Karen Hill e outros.
 
Acessibilidade
Todas as transmissões ao vivo contam com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência. As apresentações no YouTube têm audiodescrição e libras. Já as lives no Instagram contam com libras e comunicação com a descrição #pracegover e #pratodosverem.
 
Retomada do Teatro Bradesco
As atividades presenciais do Teatro Bradesco, reaberto ao público em novembro passado, vêm atendendo a todas as recomendações dos órgãos de saúde.  A bilheteria física local segue fora de funcionamento. As vendas seguem ocorrendo exclusivamente de forma online pelo site 
uhuu.com para que os protocolos de distanciamento entre os espectadores sejam respeitados ou nos totens de autoatendimento na área comum do Bourbon Shopping.

Bradesco e a cultura
Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. Além do Teatro Bradesco, o banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do País, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte. São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros. Assim como o Teatro Bradesco, muitas instituições e espaços culturais apoiados pelo banco promoveram ações para que o público possa continuar se entretendo – ainda que virtualmente – durante a pandemia da Covid-19. Em 2020, o banco lançou o Bradesco Cultura, plataforma digital que reúne conteúdo relacionado às iniciativas culturais que contam com o patrocínio da instituição. Visite em cultura.bradesco.

Opus Entretenimento
A Opus Entretenimento acredita no poder transformador da tríade cultura, conteúdo e experiência e, desde 1976, já trouxe ao Brasil grandes nomes nacionais e internacionais. Administradora de teatros pelo Brasil nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, também faz a gestão artística de grandes nomes da música e do entretenimento brasileiro.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Inclusão em Cena: festival de teatro, online e gratuito, para crianças e adolescentes

O teatro como ferramenta educacional volta a ocupar espaço na agenda escolar de Porto Alegre, neste ano com ações produzidas e pensadas para as condições de isolamento social ainda necessárias, na 5ª edição do Inclusão em Cena. O festival de teatro para crianças tem iníciou na segunda-feira (16/11) com a semana de aulas virtuais em quatro Escolas da rede publica da Capital. 

De 16 a 26 de novembro, 100% on line e gratuito, o Inclusão em Cena reúne oficinas e contações de histórias, com atividades traduzidas e interpretadas também na língua brasileira de sinais (Libras) as 4 escolas  da capital, recebem em oficinas virtuais os professores Vika Schabbach, Thiago Pirajira, Janaína Pelizzon, Rita Spier e Bathista Freire. Eles ministrarão aulas diárias on line a professores e estudantes.

 

Essa imersão nas artes cênicas e na realidade de cada bairro onde as escolas estão inseridas () é a base para as performances que os estudantes apresentarão, também digitalmente, entre 23 e 26 de novembro. As aulas e criações dos alunos incluirão textos, aprendizado de diferentes etapas do processo visual, apresentação de vídeos e imagens de espetáculos e performances de diferentes companhias e artistas como fonte inspiração e análise.

 

Já pensado para as atuais condições de isolamento, a 5ª edição do Inclusão em Cena vai permitir que essas comunidades conheçam e experimentem a linguagem da performance teatral e, por meio dela, o contato com as diferentes áreas que envolvem a prática. As aulas abordarão aspectos visuais (cenário, figurino, objetos, iluminação), cênicos (atuação, direção, dramaturgia) e gerenciais (produção) dessa atividade artística.

 

Os alunos terão contato com especificidades da linguagem cênica e da performance,  experiência estética e conhecimentos suficientes para exercitar processos e técnicas de criação e montagem. O processo de aprendizagem inclui a discussão sobre a dramaturgia em textos e sua estruturação, a iluminação a partir das possibilidades que espaço oferece, contexto e materiais básicos, além de cenografia e figurino específico para a performance em vídeo. Um conjunto de conhecimentos que, além de educar,  estimula formação de novos grupos e coletivos culturais amadores e profissionais na cidade.

 

Serviço

 

Por dentro do Inclusão Em Cena

 

Quando: de 16 a 20/11 aulas com os professores:  Vika Schabbach, Thiago Pirajira, Janaína Pelizzon, Rita Spier e Bathista Freire. A semana de apresentações digitais ocorre entre 23 e 26/11

 

O Inclusão em Cena

 

Festival de teatro para crianças, Inclusão em Cena, acredita na cultura como forma de educação e catalisador para imaginação, aliando uma enorme capacidade para transmitir valores e educar, enquanto diverte.

 

A contações de histórias
(em vídeo estarão disponíveis no site do festival e será enviado para as escolas)

Quando:  26/11

Criaturas da literatura

Criaturas da Literatura é um espetáculo de teatro de sombras contemporâneo, da Cia Teatro Lumbra, para todas as idades, inspirado em histórias clássicas da literatura universal. Cada história é um convite a imaginar, transpondo-se para o fantástico mundo da leitura. A adaptação do livro O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, é centrado na viagem poética desse enigmático menino por diferentes planetas, onde conhece personagens e segredos da vida.

Ficha Técnica
Roteiro, dramaturgia, cenografia, iluminação, atuação, direção e produção: Alexandre Fávero / Roteiro, atuação, assistência de direção, cenografia e produção: Têmis Nicolaidis / Roteiro, produção, assistência de direção e técnica de palco: Fabiana Bigarella / Trilha sonora original: Gustavo Finkler / Figurinos dos sombristas: Daniel Lion / Criação e desenho de objetos de cena:Alexandre Fávero / Cenotécnica e realização: Cia Teatro Lumbra / Produção: Clube da Sombra

A Família Silva

Livremente inspirado no conto Lolo Barnabé de Eva Furnari

Essa é uma história da família Silva, uma família de brasileiros e brasileiras que viveram há muitos e muitos anos, no tempo das cavernas... Braco, Lucy e o pequeno Finfo, eram uma família muito inteligente e criativa, capazes de resolver a maioria dos desafios,  mas na busca pelo conforto e melhores condições para viver, algo saiu errado... Será que você é capaz de entender o que foi que aconteceu?

Ficha Técnica: adaptação e atuação de Guilherme Ferrêra

O 5º Inclusão em Cena

Coordenação Geral: Fernando Zugno
Coordenação Produção: Laura Leão
Coordenação Programação: Duda Cardoso
Coordenação Administrativa: Daniela Ramirez
Coordenação Descentralizção: Adriane Azevedo
Produção: Thaís Gombieski
Professores: Bathista Freire, Janaína Pelizzon, Rita Spier, Thiago Pirajira E Vika Schabbach
Vídeos das oficinas: Thiago Lazeri
Assessoria de Imprensa: Agência Cigana • Cátia Tedesco
Projeto Gráfico: Dídi Jucá
Vídeos de divulgação: Eroica conteúdo • Caio Amon
Redes Sociais: Stephanie Evaldt
Tradução e Interpretação pra Libras:  Gettlibras • Ângelo Collioni, Vanize Flores e Vinícius Martins

5º Inclusão em Cena é apresentado pela Secretaria de Estado da Cultura e Prefeitura de Porto Alegre através da Secretaria Municipal da Cultura. Conta com patrocínio da PMI Foods. A agente cultural é a Leão Produções. O projeto é financiado pelo Pró-cultura RS, Governo do Estado do Rio Grande do Sul.


Enviado por Agência Cigana 

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

27° Porto Alegre em Cena: programação completa

Uma grande jornada terá início por novos cenários, dentro e fora de casa, além de transformações culturais inimagináveis. Começa no dia 21 de outubro a 27ª edição do Porto Alegre em Cena, um dos mais importantes festivais Internacionais de artes cênicas

A 27ª edição do Porto Alegre Em Cena, que estreia no dia 21 de outubro e encerra no dia 31 de outubro, é uma mostra da reivenção e da transformação da arte e a forma como o público assiste e entende o teatro. Os palcos agora são virtuais, assim como as ruas de Porto Alegre e a casa de cada um dos espectadores. A proposta consiste em uma nova forma de teatro. Ou várias! 

Para dar início a programação do festival, a estreia nacional da video-performance-instalação Marcha À Ré (dia 21 de outubro, às 21h), que é um filme de Eryk Rocha, a partir da performance do Teatro da Vertigem e Nuno Ramos. "Esse trabalho é um dos acontecimentos mais importantes do ano e marca o início do processo de co-produções do Porto Alegre em Cena. Fizemos esse trabalho em conjunto com os artistas e a Bienal de Performance de Berlim”, comemora o diretor do Festival, Fernando Zugno.


Cena do espetáculo Body A. Crédito: Arne Schmitt


Em seguida, a produção escocesa Body A (de 21 a 30 de outubro, sempre às 20h30), uma vídeo-instalação, de Colette Sadler e Mikko Gaestel. A obra reenquadra a ideia de tecnologia e testa limites sobre a relação entre humano e não humano, entre corpo e dados/informação. O espetáculo ganha transmissão no Canal em Cena e também projeções em prédio de Porto Alegre. Ao lado de As I Collapse (dias 29 e 30 de outubro – 18h, 18h45, 20h e 20h45), original da Dinamarca, as duas produções correspondem as atrações internacionais desse ano.

 

Serão utilizadas plataformas de comunicação digital, como tantos outros já fazem, mas o Em Cena também vai interagir com o público de uma forma que nuca foi feita. Serão apresentações individuais, locais, internacionais, nacionais, lives, discussões e o formato será por meio de projeções, ligação telefônica, WhattsApp, Zoom, e-mail, Instagram, YouTube, Spotify, Deezer.  

 

Dessa maneira, por meio das ferramentas da internet, será levada arte ao público sem fronteiras geográficas. Terá cenários sonoros – com os sons do sertão e a galeria virtual do Teatro Máquina, assim como nos semáforos da capital gaúcha e projeções em grandes edifícios pela cidade. Definitivamente, será uma nova forma de ver e fazer a arte cênica. 

 

Entre as exibições nacionais estão confirmados Sete Estrelas do Grande Carro 2015-2020: livro digital e galeria virtual do Teatro Máquina de Fortaleza, Marcha À RéJuntos e Separados da Anti-Status Quo de Brasília, Tudo que coube em uma VHS do grupo Magiluth de Recife e a residência artística Forte da Inquieta Cia. de Fortaleza com os artistas de Porto Alegre. Além dos espetáculos e produções locais inscritos e selecionados por meio de chamamento público. Os convidados pelo festival irão executar, sem aglomerações, as instalações urbanas-humanas em pontos específicos da cidade. Entre os destaques dos conteúdos reflexivos e formativos estarão oficina e master class com Janaina Leite, enquanto Valéria Barcellos conduz discussões diversas sobre representatividade.

 

Neste ano, os palcos de teatros locais não serão ocupados pelo festival, mas o preenchimento será feito com novas ideias de manifestações, de criações e de espetáculos. O isolamento social não exige isolamento cultural. E a 27ª edição do Porto Alegre Em Cena será, ao mesmo tempo, a prova disto e um registro histórico de como fazer teatro em um cenário tão adverso como o atual.  

 

ALGAS LUMINOSAS E SOBREHUMANOS

Parte do cenário será mandado para a casa do espectador, como no espetáculo As I collapse (Enquato eu colapso, em tradução livre), da Recoil Performance Group, que aborda a interação entre os seres vivos por meio da água. O inovador espetáculo do grupo de Copenhagen é uma das atrações que ilustra a contemporaneidade desta edição, assim com o tema do Porto Alegre Em Cena em 2020: #ocorpofuturo. As apresentações serão ao vivo, pelo Zoom.

 

“Somando as oito apresentações ao vivo, teremos público de, no máximo, 160 espectadores. Depois de comprar o ingresso, o público que mora em Porto Alegre, receberá algas luminosas em casa. Essa alga deverá ser cuidada até a apresentação e usada em uma meditação/reflexão, conduzida por áudio, enviado por um link. O resto é surpresa”, antecipa Fernando Zugno, coordenador geral e curador do Em Cena.

 

Body A traz para o presente um corpo futuro. Criado por meio da tecnologia, Body A é uma fusão entre homem e máquina, gerando uma criatura compreendida como übermensch, ou sobrehumano

 

OS NÚMEROS NAS RUAS, GALERIAS, TELAS E PRÉDIOS

A mesma rota de viagem para o futuro norteia os espetáculos, apresentações e performances nacionais e locais.

Ao todo serão:

- 20 conversas sobre criações (10 nacionais e internacionais e 11 locais);

- 10 performances locais no projeto Em Quadros;

- 10 espetáculos/obras locais do Braskem em Cena;

- 5 instalações urbanas-humanas presenciais (duas apresentações cada);

- 5 lives comandadas por Valéria Barcellos com convidados especiais;

- 11 programas de podcast comandado por Bruna Paulin apresentando a agenda diária do festival e críticas e comentários do dia anterior;

- 10 apresentações de áudio-teatro;

- 1 galeria virtual: com livro digital, instalação sonora, video-performance e video-instalação documental do Teatro Máquina;

- 3 obras internacionais: apresentação do texto Corpo Futuro de Ricardo Cabaça (Portugal) / Body A (Escócia) / As I Collapse (Dinamarca);

- 3 obras nacionais: Marcha À Ré, Tudo que coube em uma VHS e Juntos e Separados;

- 1 residência artística virtual com a Inquieta Cia e as/os artistas de Porto Alegre Carina Levitan, Julha Franz, Mailson Fantinel, Rita Rosa, Robson Lima Duarte e Sissi Betina Venturin;

- 1 Master Class com Janaína Leite;

- 7 oficinas práticas e teóricas;

- 4 galerias presenciais com instalações diferentes em cada uma.

 

GALERIAS

O público poderá agendar as visitas diretamente com as galerias que estarão abertas para visitação entre 18h e 22h. As obras serão exibidas de forma contínua e o público poderá aproveitar a saída para conhecer todas e fazer um pequeno tour por galerias independentes em Porto Alegre:

- Galeria .ISTA - (051) 99891-1364 - R. São Salvador, 461;

- Galeria Bronze - (051) 99367-2336 ou bronzeresidencia@gmail.com - R. Duque de Caxias, 444;

- Galeria La Photo - (051) 99963-0807 - Travessa da Paz, 44;

- Casa Musgo - (051) 4066-5422 ou contatocasamusgo@gmail.com - Rua Vieira de Castro, 80.

 

Longe dos palcos, é nas ruas da capital gaúcha que o Em Cena também se projetará. Bonecos gigantes tornarão ainda mais visíveis as artes cênicas, assim como o Oasis Urbanos, com o artitas do grupo Mascara EnCena, que percorrerá parte da cidade com uma paisagem/cenário em mini trio elétrico, garantindo alegria e arte ao público no período de distanciamento social, obedecendo a todos os protocolos de segurança que o período exige.  “Vamos surpreender as pessoas nas ruas, nas paradas de ônibus e mesmo quem está em casa, na janela, sempre às 17 horas, com muitas performances públicas ao longo desses dez dias”, conta Zugno.

 

Apesar de todas as restrições, o festival nunca foi tão internacional e local ao mesmo tempo. Afinal, pelas redes sociais e pelo próprio canal de TV online o Em Cena ganha um alcance até então inimaginável. A preparação foi intensa para esse novo momento e a ansiedade já é grande por essa estreia, assim como o público também deve estar. 

 

Para montar a programação uma intensa busca foi feita para saber o que diferentes grupos teatrais estavam fazendo neste momento tão especial e inédito para atores, músicos, diretores, produtores e público. A 27° edição do Porto Alegre Em Cena reúne, ao longo de dez dias, uma mostra do que o mundo do teatro está fazendo para se superar, criar e provocar as pessoas em tempos de pandemia. Não apenas animar e divertir, mas trazer a reflexão para todos os palcos, presenciais, abertos, digitais e auditivos. 

 

A FORÇA DO ÁUDIO ENTRA EM CENA

A acessibilidade é uma das prioridades do festival. Além de tradução para Libras de todas as peças e debates, os podcasts irão além da produção de conteúdos como entrevistas e bate-papos. A programação será enriquecida com episódios da Crônica do Amanhãpodcast de ficção que promete aguçar os espectadores. Crônicas do Amanhã são dramaturgias já pensadas para este universo, e não uma adaptação com audiodescrição de espetáculos visuais, em episódios de aproximadamente dez minutos cada. “São criações focadas desde o início no aguçamento auditivo”, destaca Zugno.

 

Ao buscar referências nacionais e internacionais sobre o teatro em tempo de pandemia, o Em Cena quer ser um catalisador para que grupos locais desenvolvam novos trabalhos, pensem e executem a arte digital.

 

FORMAÇÃO E REFLEXÃO

Ou seja, com tantas atrações, o festival estará nas telas, mas também a céu aberto, com performances e projeções em galerias parceiras e prédios públicos. Serão galerias virtuais, e-books e web documentários. Terão ainda debates e reflexões sobre o hoje e o amanhã. Serão exercícios e testes de novas formas de estar em cena.

 

No contexto educativo, um dos destaques é a master class com a dramaturga Janaína Leite, uma das grandes pesquisadoras de artes cênicas. Autora da obra Autoescrituras Performativas: do diário à cena (Editora Perspectiva), Janaína tem entre os trabalhos mais recentes Stabat Mater, que recebeu o Prêmio Shell de Dramaturgia em 2019. “A Janaína tem uma proposta vertiginosa e forte, com um estudo sobre o teatro pornô e documental, por exemplo. Como o Stabat Mater viria à Porto Alegre, decidimos trazer esse trabalho de forma virtual, com debate posterior e oficina de dramaturgia”, comemora Zugno.

 

Entre as lives, um dos grandes destaques é a série de bate-papos conduzidos pela cantora Valéria Barcellos, que saiu do interior do Rio Grande Sul para brilhar na cena nacional e internacional. Com sua bela voz, seu humor, parcerias celebradas, premiações e sua já característica irreverência, Valéria versa sobre a importância e urgência de ser quem se é.

 

REVISTA DE ARTE

Uma das importantes ações do Em Cena pandêmico foi a criação da Corpo Futuro, uma revista de arte grandiosa, produto raro no Brasil, de 25x36cm com importantes artigos exclusivos, depoimentos de pensadores que estão conectados com questões que envolvem as linhas de curadoria do festival. Muitos pesquisadores como Donna Haraway, Bell Hooks, Ailton Krenak, Eliane Brum, Nuno Ramos, Raimunda Gomes da Silva, Castiel Vitorino Brasileiro e Jota Mombaça, Daniel Thomas, entre tantos outros dividem suas palavras e pensamentos nesta publicação. A imagem ganha um espaço muito importante nessa revista para que o espectador possa não apenas se informar, mas contemplá-la, como uma obra de arte. Algumas das imagens são obras criadas especialmente para Corpo Futuro por Xadalu e Rafael Rodrigues, por exemplo. Outras fotos e colagens são de artistas como Vic Macedo, Alma Negrot e Thiago Martins de Melo. A revista será lançada no dia de abertura do Porto Alegre em Cena e estará disponível em livrarias da cidade como Baleia e Bamboletras.

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

Dia 21/10:

16h – Conversa em cena

17h – Ritual de Sobrevivência Urbana

18h – Conversa em cena

19h – Grupo teatral local inscrito e selecionado

20h – Emquadros

20h30 – Body A

21h – Vertigem

21h – A Marcha à Ré

 

Body A

É um vídeo instalação de Colette Sadler e Mikko Gaestel. Faz uso de um objeto monolítico solitário para vasculhar relíquias do ser humano, seus gestos, imagens e artefatos. Sem carne, sem desejo, sem morte, essa agência algorítmica especula a partir da perspectiva da alteridade futura. Em um Learning From The Future os autores inventaram um corpo protótipo que tem o nome de Body A. E só tem esse corpo, ou seja, ele não é social e não vive em comunidade. O corpo na peça reenquadra a ideia de tecnologia e testa limites sobre a relação entre humano e não humano, entre corpo e dados/ informação.

 

A Marcha à Ré

Performance-filme como luto político, A Marcha à Ré é uma performance-filme criada pelo Teatro da Vertigem em colaboração com Nuno Ramos, comissionada pela 11ª. Bienal de Berlim, e filmada por Eryk Rocha. Trata-se de um cortejo de veículos que se deslocará em sentido inverso do usual, em marcha à ré. Durante o percurso, haverá uma dramaturgia sonora composta, em parte, de sonoridades emitidas pelos veículos que remetem ao som de respiradores utilizados no tratamento de pacientes com coronavírus, que necessitam de ventilação mecânica em unidades de terapia intensiva (UTI). O trabalho foi concebido com base na atual situação sociopolítica no Brasil marcada por atitudes negligentes, de um governo de extrema direita, em relação à pandemia do COVID-19, assim como de ações autoritárias contra a ciência e os direitos humanos, liberdade de expressão artística e de livre pensamento, afetando artistas, jornalistas, universidades públicas, bem como a comunidade afro-brasileira, mulheres, indígenas e LGBTQI+.

 

Dia 22/10:

12h – Valéria Barcellos

16h – Conversa em cena

17h – Ritual da Sobrevivência Urbana

18h – Conversa em cena

19h – Grupo teatral local inscrito e selecionado

Das 19h às 23h30 – apresentações a cada 30 min. – Tudo que coube em uma VHS

20h – Emquadros

20h30 – Body A

 

Tudo que coube em uma VHS

Em Tudo que coube numa VHS, o público é conduzido por um percurso em que se torna cúmplice das memórias de um personagem, cristalizadas em torno das recordações sobre um relacionamento. A ação é acompanhada via web, por meio de uma série de plataformas virtuais de comunicação e entretenimento, numa experiência individual que transporta a uma nova esfera as relações de proximidade entre ator e espectador, recorrentes na obra do Grupo Magiluth.

 

Dia 23/10:

16h – Conversa em cena

17h – Pegadas no Ar

18h – Conversa em cena

19h – Grupo teatral local inscrito e selecionado

Das 19h às 23h30 – apresentações a cada 30 min. – Tudo que coube em uma VHS

20h – EmQuadros

20h30 – Body A

 

Dia 24/10:

12h – Live Valéria Barcellos

16h – Conversa em cena

17h –Pegadas no Ar

18h – Conversa em cena

19h – Grupo teatral local inscrito e selecionado

Das 19h às 23h30 – apresentações a cada 30 min. – Tudo que coube em uma VHS

20h – EmQuadros

20h30 – Body A

21h - Lançamento Sete Estrelas do Grande Carro 2015-2020: livro digital e galeria virtual - Teatro Máquina

 

Dia 25/10:

12h – Live Valéria Barcellos

16h – Conversa em cena

17h – Oasis Urbanos

18h – Conversas em cena

19h – Grupo teatral local inscrito e selecionado

Das 19h às 23h30 – apresentações a cada 30 min. – Tudo que coube em uma VHS

20h – EmQuadros

20h30 – Body A

 

Dia 26/10:

16h – Conversa em cena

17h – Oasis Urbanos

18h – Conversas em cena

19h – Grupo teatral local inscrito e selecionado

Das 19h às 23h30 – apresentações a cada 30 min. – Tudo que coube em uma VHS

20h – EmQuadros

20h30 – Body A

21h - Apresentação do texto Corpo do Futuro de Ricardo Cabaça

 

Dia 27/10:

12h – Live Valéria Barcellos

16h – Conversa em cena

17h – Que fim levaram todas as flores?

18h – Conversa em cena

19h – Grupo teatral local inscrito e selecionado

20h – EmQuadros

20h30 – Body A

21h – Master Class – Janaina Leite

 

Master Class – Janaina Leite

Documento, memória e autobiografia na cena contemporânea

Janaina Leite – artista e pesquisadora referente nacional, através de um encontro público, contará quais são as ferramentas teóricas e práticas de criação que fazem parte de sua pesquisa, e que culminaram na escrita do livro Autoescrituras Performativasdo diário à cena, publicado pela editora Perspectiva. Neste encontro serão abordados aspectos como o trabalho sobre arquivos, a noção de testemunho e os polêmicos debates em torno da autorrepresentação e da autoficção. Essa é a base de uma pesquisa extensa que Janaina realiza tanto em nível acadêmico

quanto artístico, culminando em espetáculos como Festa de Separação: um

documentário cênicoConversas com meu pai e o mais recente Stabat Mater (Prêmio Shell de Dramaturgia e eleito melhor estreia de 2019 pelas críticas e críticos dos jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo). Após a exposição, composta de depoimento, registros fotográficos e fragmentos de vídeos, Janaina dialoga com o público.

 

Dia 28/10:

15h – Workshop dramaturgias híbridas e performativas – o potencial do documento como dispositivo de criação com Janaina Leite
16h – Conversa em cena

17h – Que fim levaram todas as flores?

17h – Juntos e Separados

18h – Conversa em cena

19h – Grupo teatral local inscrito e selecionado

20h – EmQuadros

20h30 – Body A

 

Workshop dramaturgias híbridas e performativas – o potencial do documento como dispositivo de criação com Janaina Leite

"O documento é mudo até que se lhe faça uma pergunta". A frase de Paul Ricoeur nos provoca a pensar o real não como algo dado, mas como algo que responde a chamados. Entender essa condição viva do documento, entendê-lo forma relacional muito mais do que historicizante, nos coloca diante dos riscos, do imprevisível, da mobilidade dos jogos de ressignificação que o documento propõe. Dessa forma, mais do que registro, prova, monumento do vivido, o documento passa a ser disparador para as irrupções do real, do acaso, de produção de novas experiências. O workshop parte da experiência de Janaina Leite em trabalhos como “Conversas com meu pai” e “Stabat Mater”, além de referências na arte contemporânea, para pensar o lugar e potencial do documento na produção de dramaturgias híbridas e performativas, que trabalham nos limites entre arte e vida, acontecimento e representação, experiência e registro. A partir desse referencial, o workshop teórico-prático apresentará diferentes dispositivos para que você possa pensá-los em relação a suas pesquisas e aplicá-los no desenvolvimento de projetos autorais. Período: três encontros online (via zoom) seguidos, de duas horas cada (dias 28,29 e 30 de outubro, das 15h às 17h).

 

Juntos e Separados

É um jogo de interação entre nove pessoas que, a partir da condição de isolamento social e mediados pelas telas dos computadores, descobrem uma linguagem doméstica, íntima, precária e lúdica refletindo sobre os paradoxos da situação em que vivemos e a busca por uma nova subjetividade que dê conta do momento. Cada bailarino dança e performa ‘’live”’ a partir de seus computadores pessoais, em interação virtual com os outros bailarinos por meio das múltiplas telas do ambiente de videoconferência, explorando as ferramentas disponíveis específicas do aplicativo de reuniões virtuais.

 

Dia 29/10:
12h – Live com Valéria Barcellos

15h – Workshop dramaturgias híbridas e performativas – o potencial do documento como dispositivo de criação com Janaina Leite
16h – Conversa em cena

17h – Terminal

18h – Conversa em cena

18h – As I collapse

18h45 – As I collapse

19h – Grupo teatral local inscrito e selecionado

20h – EmQuadros

20h – As I Collapse

20h30 – Body A

20h45 – As I Collapse

 

 

As I Collapse

Definido como um trabalho coreográfico para um humano e milhões de seres microscópicos, a instalação é sobre a cognição e sensibilidade entre seres vivos explorados por meio do elemento água. O formato online oferece uma ponte segura pro distanciamento social entre o espaço físico que é habitado pelo público e o espaço físico que artistas habitam, englobando o espaço virtual compartilhado onde ocorre o encontro entre ambos. O cocriador em As I Collapse é a micro alga luminosa de nome Pyrocystis Fusiformis. Ela pode produzir luz quando exposta a movimentos repentinos, tornando essa alga invisível em visível – mesmo do espaço. Lançando sua luz azul brilhante sobre a superfície do oceano, girando em grandes e numerosos fluxos, elas produzem luz suficiente para torná-los visíveis do espaço sideral. Abordando esses dois aspectos diferentes de escala e a especial habilidade desse ser microscópico, a instalação elabora um jogo mental no encontro entre o corpo humano e a alga microscópica ao convidar nossos espectadores a se juntar a uma especulação coletiva.

 

Dia 30/10:

15h – Workshop dramaturgias híbridas e performativas – o potencial do documento como dispositivo de criação com Janaina Leite
16h – Conversa em cena

17h – Terminal

18h – Conversa em cena

18h – As I collapse

18h45 – As I collapse

19h - Grupo teatral local inscrito e selecionado

20h – EmQuadros

20h – As I collapse

20h30 – Body A

20h45 – As I collapse

21h - 22h – Apresentação de FORTE, resultado da residência artística da Inquieta Cia com artistas locais

 

 

Dia 31/10:

20h – Prêmio Braskem - Noite de premiação

 

 

27º Porto Alegre em Cena é apresentado pelo  Ministério do Turismo, através da Secretaria Especial da Cultura, Secretaria de Estado da Cultura e Prefeitura de Porto Alegre através da Secretaria Municipal da Cultura. Conta com patrocínio de Itaú, PMI Foods, Braskem e Panvel Farmácias. Tem apoio de Sinergy, RBS TV, TVE e FM CulturaPrimeira Fila Produções e Leão Produções são as agentes culturais. O projeto é financiado pelo Pró-cultura RS, Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
 

Enviado por Agência Cigana