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sábado, 15 de fevereiro de 2020

Art Battle: veja como foi a edição de fevereiro em POA

Na última quinta-feira, dia 13 de fevereiro, a Fábrica São Geraldo ( Rua São Paulo, 895), galeria de arte e espaço multiuso, localizada no quarto distrito, polo criativo de Porto Alegre, sediou mais uma edição da Art Battle.


O evento, que aproxima o artista e público, teve origem no Canadá em 2009, e acontece em diversos países. Considerado a maior competição de pintura ao vivo do mundo; no Brasil ocorre desde 2014.

A edição de fevereiro contou com a participação de Deise Linhares, Duani Fogaça, Henry Lichtmann, Mauro Vila Real, Shai Duarte, Stracioni, Tiago Berao e Jackson Brum. Os artistas Cholant e Gior Castel fizeram a abertura do evento com um live painting e a vencedora da Art Battle anterior, realizada no mês de janeiro, Mari Niedhart, pintou uma tela no intervalo dos rounds.

A mestre de cerimônias da Art Battle #60 foi a apresentadora e jornalista cultural Carol Anchieta e a trilha sonora, ficou a cargo, do DJ Anderson, da banda Ultramen.

Os oito artistas se apresentaram divididos em rounds,  em 3 rounds – 2 rounds com 4 artistas, com 20 minutos de duração, e 1 round com 2 artistas, com 25 minutos de duração. Esse último round contou a participação do vencedor de cada round anterior.  O público presente votava após cada performance. O vencedor dessa edição foi Jackson Brum


Todas as obras produzidas nas edições da Art Battle, na cidade, são expostas na Fábrica São Geraldo e, todas são colocadas à venda, com preços acessíveis ao grande público.

O evento, a partir do corrente ano, será realizado mensalmente na cidade.

Informações sobre a edição de março, em breve.


Fotos: Sônia Butelli

Conheça mais a Art Battle:
www.instagram.com/artbattlesul
www.instagram.com/artbattlebr
www.instagram.com/fabricasaogeraldo
www.facebook.com/artbattlebr
www.facebook.com/fabricasaogeraldo
bit.ly/videosartbattlebr

Agradecimentos à Ana Paula Silveira




sábado, 8 de fevereiro de 2020

Art Battle: a maior competição de pintura ao vivo em POA

O polo criativo da capital gaúcha, o 4º Distrito, recebe na próxima quinta-feira, dia 13 de fevereiro, o Art Battle. O projeto canadense reúne num mesmo espaço artistas e um desafio: transformar uma tela em branco em obra de arte! Considerada a maior Competição de Pintura ao Vivo do Mundo, neste ano de 2020, entra no calendário cultural da cidade e será realizada uma vez por mês na Fábrica São Geraldo – Galeria de Arte e Espaço Multi-Uso. O espaço acolhe os projetos e iniciativas culturais de Porto Alegre.

Crédito: Daniel Souza

A próxima edição apresenta oito artistas plásticos. Entre os já confirmados estão: Deise Linhares, Henry Lichtmann, Mari Niedhart e Tiago Berao. O comando da batalha fica por conta da apresentadora e jornalista cultural, Carol Anchieta, e toda a trilha sonora do evento é do DJ Anderson, da banda Ultramen. Venha fazer a arte acontecer a gente! Arte Salva!

Crédito: Daniel Souza

Art Battle Brasil

Com centenas de eventos no país, o Art Battle já se consolidou como plataforma de estímulo e democratização da arte, aproximando artistas do público e facilitando a negociação de obras com custos mais acessíveis.

- são 08 artistas divididos em 02 rounds de 20 minutos cada que são convidados para executar sua melhor performance na pintura neste tempo. Todos começam a batalha com uma tela em branco;
- o púbico presente recebe fichas para votação em cada round, elegendo 01 artista por round para o duelo final;
- os 02 finalistas sobem ao palco mais uma vez para o round final e disputam o título de grande campeão da noite.


Obras à venda

Durante toda a apresentação, os quadros estão à venda para aqueles que desejam levar para casa um pouco da experiência do Art Battle. Afinal de contas, é um quadro com história.


Crédito: Daniel Souza

Serviço:
ART BATTLE #60 NA FÁBRICA SÃO GERALDO – 4 DISTRITO POA
Dia: quinta-feira, 13 de fevereiro
Horário: das 19h às 00h
Local: Fábrica São Geraldo (Av. São Paulo, 895 – São Geraldo – Porto Alegre)
Ingressos: R$ 20- R$ 40 pelo site: www.fabricasaogeraldo.com.br
*** PROIBIDA A ENTRADA DE MENORES DE 18 ANOS ***


Artistas da Edição de Fevereiro do Art Battle:

DEISE LINHARES

Já participou do Art Battle #55

@DEISELINHARESART

COM INFLUÊNCIAS DA ARTE URBANA E CONTEMPORÂNEA, A ARTISTA E TATUADORA DEISE LINHARES MISTURA TÉCNICAS DE GRAFITE E TINTA ACRÍLICA COM CORES INTENSAS PARA CRIAR UMA LINGUAGEM CHEIA DE VIDA E PERSONALIDADE. SUA ARTE VAI ALÉM DAS TELAS PASSANDO PELA MODA COM AS CUSTOMIZAÇÕES ATÉ A ARTE NA PELE ATRAVÉS DA TAUTUAGEM.


HENRY LICHTMANN

Já participou do Art Battle #40

@HENRY LICTHMANN

ARTISTA DESDE DE SEMPRE, FORMADO EM DESIGN ... COMEÇOU A PINTAR EM 2005, SEMPRE ENVOLVIDO COM CRIAÇÃO, DONO DA EXTINTA GALERIA DUMBO E HOJE MONTANDO SEU ATELIER PRÓPRIO.


MARI NIEDHARDT

Campeã do Art Battle #49
Já participou de diversas edições em SP e RS

@MARINIED.ART

MINEIRA RADICADA EM SÃO PAULO, ONDE PARTICIPOU DE TRÊS ART BATTLES, MARIANE NIEDHARDT É UMA ARTISTA COM ESTILO PECULIAR. MISTURANDO TÉCNICAS DE AQUARELA, TEXTURAS ABSTRATAS E INFLUÊNCIAS IMPRESSIONISTAS, VANDALIZA O REALISMO E CRIA IMAGENS COM MOVIMENTO E RÍTMO.


TIAGO BERAO

Já participou do Art Battle #40
@TIAGOBERAO

NATURAL DE PORTO ALEGRE (1989), TIAGO BERAO GRADUOU-SE EM DESIGN VISUAL PELA ESPM, EM 2013. ATUALMENTE, TRABALHA COM DIFERENTES SUPORTES NAS TÉCNICAS DE DESENHO, ILUSTRAÇÃO, PINTURA E SPRAY. TEM INTERESSE POR EXPLORAR E CORRELACIONAR CONCEITOS E LINGUAGENS VISUAIS, E BUSCA NA ABUNDÂNCIA NATURAL DA TERRA E DA COEXISTÊNCIA HUMANA, A SUA PRINCIPAL TEMÁTICA.

Crédito: Daniel Souza

Links relacionados:
www.instagram.com/artbattlesul
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https://youtu.be/oaoMmaC4xc0





Enviado por Ana Paula Silveira
Assessoria de Imprensa


quarta-feira, 24 de abril de 2019

Fleshgod Apocalypse: “Temos convicção de que vai ser algo difícil de esquecer”, diz vocalista sobre show em POA

Divulgação

Os italianos do Fleshgod Apocalypse trazem seu death metal orquestrado pela primeira vez a Porto Alegre em 03 de maio, para show no Art & Tattoo Club (Av. Independência, 936 — ex-Beco), às 20h. Na ocasião, dividem o palco com os finlandeses do Wolfheart, que fazem um death metal melódico.

Em entrevista exclusiva à Abstratti Produtora — que promove o evento na capital gaúcha —, o vocalista Francesco Paoli disse que tem boas expectativas para a apresentação que integra a segunda turnê do Fleshgod pelo Brasil.

— Voltar como headliner nos dá a oportunidade de tocar um setlist maior, com temas do novo disco e algumas surpresas que não posso revelar. Estamos ansiosos e temos convicção de que vai ser algo difícil de esquecer.

A excitação por estar às vésperas de um novo lançamento também deve colaborar para que a performance por aqui seja histórica. Veleno, quinto registro oficial da carreira e sucessor do elogiado King (2016), tem previsão para sair em maio.

— É definitivamente o disco mais variado que já fizemos. Todas as faixas foram criadas em diferentes períodos e carregam sentimentos e áurea específicos desses momentos. É certamente a mais espontânea e selvagem sessão de gravação do FA — revela Francesco.

A íntegra do bate-papo está disponível neste link.

Os ingressos estão à venda online (clique aqui) ou nos pontos de venda físico (listado no serviço a seguir).

Serviço:
Fleshgod Apocalypse & Wolfheart 
Local: Art & Tattoo Club (Av. Independência, 936 — ex-Beco)
Data: 03 de maio (Sexta-Feira) às 20h
Ingressos:
Inteira — R$ 230,00
Solidário — R$ 140,00 *
Meia — R$ 115,00 **
* Solidário — limitados e válidos somente com a entrega de 1kg de alimento não perecível na entrada do show.
** Meia-entrada — para estudantes são válidas somente as seguintes carteiras de identificação estudantil: ANPG, UNE, UBE’s, DCE’s e demais especificadas na LEI FEDERAL Nº 12.933. Não será aceita NENHUMA outra forma de identificação que não as oficializadas na lei.
Pontos de venda:
online www.ticketbrasil.com.br (em até 12x no cartão)
Multisom — Andradas, 1001( sem taxa de conveniência(
Banca 12 — Mercado Público (com taxa de conveniência)
=> A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora do site e pontos de venda oficiais.
=> Será expressamente proibida a entrada de câmeras fotográficas profissionais e semiprofissionais, bem como filmadoras de qualquer tipo.



Outros eventos Abstratti Produtora:
10/05 - Blackberry Smoke no Opinião
17/06 - Led Zepagain no Teatro Unisinos
16/10 - Glenn Hughes tocando todo o disco ‘Burn’ do Deep Purple

Enviado por Homero Pivotto Jr.
Assessor de Imprensa 
Abstratti Produtora 

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Humberto Gessinger: fará mais um show beneficente em prol da APA


No próximo dia 15 de maio, Humberto Gessinger fará mais um show beneficente no Art & Bar (Rua Silva Jardim, 92), em Porto Alegre/RS, em prol da ONG Associação De Peito Aberto que atende crianças e adolescentes com doenças respiratórias crônicas e suas famílias. O evento contará com a particcipação de Mauro Vila Real pintando ao vivo.

Serviço:
Humberto Gessinger - Show Beneficente em prol da APA
Local: Art & Bar
Data:15/05 (quarta-feira)
Horário: 21h
Ingressos: R$ 100,00 (2º lote)
Bebidas e Alimentos não inclusos no ingresso

Fonte: Sympla

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Fleshgod Apocalypse e Wolfheart : promoção de ingresso para o show em POA

O Rocksblog em parceria com a Abstratti Produtora, irá sortear 01 ingresso para o show de estreia do Fleshgod Apocalypse (Itália) e Wolfheart (Finlândia), dois novos nomes de destaque no metal europeu que irão tocar em Porto Alegre pela primeira vez:

Apresentando uma mistura de sonoridades extremas com música clássica e ambientações, os dois grupos fazem show no Art & Tattoo Club (Av. Independência, 936 — ex-Beco) em 03 de maio, sexta-feira, às 20h.

Compartilhe em modo público o banner abaixo junto a hastag #FleshgodApocalypseWolfheartPOA 

O sorteio será realizado no dia 29 de abril, e o resultado será divulgado nas mídias do Rocksblog.



Serviço:
Fleshgod Apocalypse & Wolfheart 
Local: Art & Tattoo Club (Av. Independência, 936 — ex-Beco)
Classificação etária: 16 anos
Data: 03 de maio (Sexta-feira) às 20h
Ingressos:
Inteira — R$ 230,00 
Solidário — R$ 140,00 
*Meia — R$ 115,00 **
* Solidário — limitados e válidos somente com a entrega de 1kg de alimento não perecível na entrada do show.
** Meia-entrada — para estudantes são válidas somente as seguintes carteiras de identificação estudantil: ANPG, UNE, UBE’s, DCE’s e demais especificadas na LEI FEDERAL Nº 12.933. Não será aceita NENHUMA outra forma de identificação que não as oficializadas na lei.
Pontos de venda:
Online www.ticketbrasil.com.br (em até 12x no cartão)
Lojas

SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA:Multisom — Andradas, 1001.
COM TAXA DE CONVENIÊNCIA:Banca 12 — Mercado Público.
=> A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora do site e pontos de venda oficiais.
Crédito: divulgação

Formado em 2007, o Fleshgod Apocalypse é vanguarda no movimento da música extrema na Itália. Nenhuma outra banda na história do país se apossou e inovou o death metal como eles. Inspirado por grandes nomes, como Morbid Angel, Deicide e Cannibal Corpse, e pegando ainda influência de renomados compositores — Franz Joseph Haydn, Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig Van Beethoven —, o grupo criou um som poderoso.
Até o momento, o conjunto lançou quatro discos e se prepara para colocar no mercado, em 24 de maio, o quinto registro de estúdio: Veleno (veneno, em italiano).
O trabalho mostra amadurecimento e um direcionamento musical ousado em 11 composições. “Veleno é o álbum mais espontâneo que já fizemos. Sempre fomos super-honestos com nossa música, mas isso não significa que você seja completamente espontâneo. Por exemplo, nunca gravamos uma única nota sem termos 100% de certeza de que era a melhor para os nossos ouvidos. Mas deixar a inspiração fluir livremente, sem qualquer tipo de restrição, é totalmente outra história. Quer dizer, nós definitivamente experimentamos em algumas músicas do passado, mas às vezes é quase como se você precisasse se censurar, por assim dizer. Alguns dias você tem uma ótima ideia, mas, por algum motivo, você acha que é “demais” para a sua música e a joga fora. Então, a falta de limites, a experimentação completa, um processo inevitável de redescobrir nossas raízes… Tudo isso nos levou a mais bela música que já produzimos. Tenho certeza de que as pessoas vão amar Veleno tanto quanto nós”, afirma o multi-instrumentista Francesco Paoli.
O disco de estreia foi Oracles (2009). Com destaque para a faixa de abertura, ‘In Honor of Reason’, o material fez a banda tornar-se aclamada na Europa. Contudo, foi o álbum seguinte, Agony (2011), que transformou os italianos em maestros do death metal orquestral. Por meio do uso de instrumentos de sopro, cordas e percussão, o Fleshgod Apocalypse foi além do death metal técnico, ampliando a paleta sonora.
Álbuns como o épico Labyrinth (2013) e o ultraornamentado King (2016) seguiram, elevando a tendência do grupo para aberturas inspiradas em Bach e Beethoven, combinadas com sons extremos e brutais.

Crédito: divulgação

Tuomas Saukkonen, veterano do metal finlandês, chocou a todos em 2012 com o anúncio de que deixaria de lado todos os projetos envolvendo som pesado. Após anos despejando sua criatividade em bandas muito numerosas para contar, desde o final daquele ano, Saukkonen concentrou-se em apenas uma empreitada musical: o Wolfheart.
O disco de estreia, Winterborn (2013), já revela uma abordagem melódica e esperançosa, acústica e frágil, apostatando em um black / death metal com toques atmosféricos. O músico gravou e lançou o debut inteiramente sozinho, tocando todos os instrumentos e fazendo todos os vocais. Mika Lammassaari (Eternal Tears Of Sorrow, Mors Subita) foi o único convidado, tocando solos de guitarra.
O registro foi bem recebido por público e crítica, marcando excelentes classificações nas resenhas da mídia especializada. Para coroar a boa fase, Winterborn foi eleito o melhor álbum de estreia de 2013 na pesquisa anual Record Store Äx customers.
Em 2014/2015, a banda foi para os palcos, nacionais e internacionais, com a primeira turnê europeia. Tóquio também esteve no roteiro. Além disso, passou por grandes festivais europeus. Em 2015, ainda foi lançado o segundo registro da carreira, Shadow World. No início de 2016, foi iniciada a pré-produção do terceiro disco nos lendários estúdios Petrax (Children of Bodom, HIM, Korpiklaani etc). Apenas alguns shows do festival foram reservados para quebrar o ciclo de gravação, mas o foco foi intenso e o lançamento do álbum Tyhjyys ocorreu em 2017. O álbum recebeu dezenas de avaliações bem cotadas em todo o mundo.
No início de 2018, o Wolfheart se apresentou nos lendários festivais 70000 tons de metal cruise (EUA) e Nordic Metal Cruise (SWE), além de passar pelo Ragnarök, na Alemanha.
Em 2018, o grupo assinou contrato com a Napalm Records. A banda lançou seu quarto álbum Constellation Of The Black Light em setembro do mesmo ano.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Ultramen: leia entrevista com a banda que toca no "Inked Art Tattoo Fest" em POA

Segue entrevista com integrantes da banda Ultramen, que faz show em Porto Alegre durante a programação cultural do "Inked Art Tattoo Fest". A apresentação abre oficialmente a turnê do álbum Tente Enxergar (2018) e ocorre em 14 de abril, domingo, às 18h30 no Centro de Eventos da FIERGS (Av. Assis Brasil, 8787).

Mais informações em Show Ultramen - Inked Art Tattoo Fest.


Tente enxergar e ouvir a Ultramen (entrevista com banda)

 Por Homero Pivotto Jr.

Crédito: divulgação


Aquela dívida de apresentar um novo disco que a Ultramen tinha com os fãs foi quitada em 2018, no lançamento de Tente Enxergar. Desde 2006, quando saiu Capa Preta, que o conjunto gaúcho não disponibilizava um álbum de inéditas. Mas te ligo, bico: o quinto trabalho na discografia dos caras mostra que eles não perderam a mão e nem a capacidade de misturar rock, rap, samba, soul e MPB com maestria. É justamente o primeiro show da turnê desse registro que o grupo apresenta no Inked Art Tattoo Fest, em 14 de abril, às 18h30min, no Centro de Eventos da FIERGS ( Av. Assis Brasil, 8787), em Porto Alegre. Mais informações em Show Ultramen - Inked Art Tattoo Fest.

Revisitar a obra da Ultramen é como passear em uma máquina tempo. Logo, nada mais adequado do que os próprios músicos falarem sobre como tem sido a viagem desde 1991, ano em que a banda foi criada. Por isso, nesta entrevista, alguns integrantes da formação atual — que tem Tonho Crocco (voz), Pedro Porto (baixo), Malásia (percussão), Leonardo Boff (teclado), DJ Anderson (scratches) e Zé Darcy (bateria) — respondem uma bateria de questões. Entre os temas abordados, estão: como agregar, de canto e sossegado, influências sonoras distintas, a peleia que é montar um repertório e o que mantêm os ultramanos pilhados para seguirem nessa estrada perdida da música.

 A Ultramen é uma das bandas que despontaram por volta do fim dos anos 1990 no cenário gaúcho. Desde então, outros artistas dessa leva diminuíram o ritmo — alguns até pararam —, mas vocês seguem na ativa. O que os mantêm tocando juntos, seja no estúdio ou no palco?

Pedro Porto — O prazer de tocar juntos e o respeito pela nossa própria história. Olhar para os discos que gravamos no passado nos dá vontade de manter a máquina em movimento, de produzir cada vez mais.
 
Crédito: divulgação


Por falar em rock gaúcho… Vocês têm elementos do rock (formação instrumental e peso no som, por exemplo), mas a musicalidade da Ultramen vai além. Tem referência do rap, do reggae, de música brasileira, do dub e até do pop. Consideram-se uma banda de rock? Por quê?

Pedro Porto — Falar de rótulos é complicado no caso da Ultramen, justamente porque a proposta da banda sempre foi misturar estilos diversos com o objetivo de apresentar um resultado final original. E o rock como rótulo também pode ser confuso, porque engloba Dead Kennedys, Erasmo Carlos e The Police. A gente não vê a Ultramen como uma banda de rock hoje em dia, mas, com certeza, o rock aparece como uma das referências mais fortes, junto com o reggae, o rap e a soul music.

Como se deu a formação dessa identidade musical bem eclética? Ainda mais em uma época na qual misturar estilos nem sempre era algo visto com bons olhos?

Pedro Porto — A ideia original era misturar rap com rock pesado, o que não era incomum no início dos anos 90. Com o tempo, fomos experimentando com outros estilos, como reggae, samba rock, funk e tradicionalismo gaúcho.

E como vocês enxergam que essa gama de referência se distribui na discografia da banda? Tipo: os dois primeiros são mais agressivos, com guitarras nervosas. Os dois seguintes já soam mais acessíveis, dando espaço para sonoridades menos pesadas. E por aí vai. Como vocês avaliam isso?

Luciano Malásia — Na verdade, não existe uma fórmula, mas, no início, a gente tentava agregar som pesado (metal, hardcore) com funk old school e hip hop. Com o passar do tempo, foram entrando reggae e música brasileira, principalmente por conta de alguns integrantes terem esses estilos nas bandas covers ou trabalhos paralelos da época. Eu diria que, no primeiro disco, a gente estava tentando equilibrar as influencias de sete anos de atividade. A partir do álbum Olelê já conseguimos essa harmonia. A sequência da discografia é uma mistura dessa nossa tendência musical curiosa e alquimista com o que estávamos ouvindo no momento, sejam novidades ou coisas antigas que sempre curtimos.


Teria como citar artistas e/ou discos que influenciaram cada álbum da Ultramen?

Tonho Crocco — No primeiro disco, Ultramen, podemos citar Red Hot Chilli Peppers, Faith no More, Public Enemy e Sepultura. Já no segundo, Olelê, Beastie Boys, Tim Maia, Dr. Dre, Bob Marley, Lee Perry e César Passarinho. No terceiro, O Incrível Caso da Música que Encolheu e Outras Histórias: Mutantes, Luis Vagner e Jorge Ben. No quarto disco, Capa Preta, pode ser Funkadelic, Parliament e Beatles. Já no quinto, Tente Enxergar, diria que Zapp, Gustavo Black Alien e Augustus Pablo.

O trabalho mais recente Tente Enxergar comprova que vocês são uma banda sem medo de experimentar. Tem de composições alto-astral ao hardcore. A ideia era um criar um trampo com essa diversidade musical mesmo?

Pedro Porto — Essa diversidade já aparecia em outros discos da Ultramen, como em O Incrível Caso da Música que Encolheu e Outras Histórias, por exemplo. Na verdade, não é planejado. Durante o processo de composição, as ideias vão sendo trazidas e nós vamos arranjando as músicas da forma que nos pareça soar melhor. O que acontece é que, por ter uma gama enorme de gostos musicais entre os músicos da banda, dificilmente alguém vai dizer “não dá para fazer assim, porque vai ficar muito diferente das outras”. Uma das coisas legais de tocar na Ultramen é esse grau de liberdade.

Não se tem comprovação da existência de papai Noel, Gnomo, ET e tampouco show fraco da Ultramen. De onde vem essa pilha para sempre apresentar o melhor possível ao vivo?

Zé Darcy — Da Galáxia M-78 e da cápsula beta.


Como vocês escolhem o repertório? Que tipo de som costuma funcionar mais ao vivo?

Malásia — Escolher um repertório que caiba em 1h30min de show com uma discografia que tem cinco discos é meio complicado. Temos uma espinha dorsal que parte dos hits que a gente não pode deixar de tocar, como ‘Bico de Luz’, ‘Dívida’, ‘Santo Forte’ e ‘Tubarãozinho’ — para dar exemplo de músicas dos nossos quatro primeiros álbuns. Sempre acaba ficando algo de fora e, agora, com disco novo ainda, temos que colocar as músicas novas, como ‘Robot Baby’ e ‘Tive Tudo’. Geralmente, a gente bate cabeça para montar isso no camarim, pensando no tempo do show, e deixa umas três confirmadas para o bis. Quando é show coletivo e o tempo é menor, a gente corta as que sabe que ficam muito longas ou são menos empolgantes ao vivo. Às vezes, essa função de setlist é meio extenuante, porque é preciso ter um impacto no início e não dá para deixar a peteca cair durante o show. Mas a gente sempre consegue montar algo que nos agrada e também ao público. No fim das contas, é isso que importa.


Qual música da Ultramen vocês acreditam que é uma boa trilha para se tatuar? Por quê?

Tonho Crocco — Não sei se falo pela banda, mas gosto de músicas mais calmas para tatuar. Alivia a tensão, a dor e o estresse da adrenalina que é ser riscado. Eu sugiro ‘Estrada Perdida Dub’.


Para o show do Inked Art Tattoo Fest, alguma novidade ou surpresa deve rolar?

Tonho — A turnê do novo disco, Tente Enxergar, começa oficialmente no show do dia 14 de abril, na Inked Art. Então, é um show novo e diferente, com as músicas novas e as antigas mais pedidas pelo público. 

Enviado por Homero Pivotto Jr.
Jornalista e assessor de Imprensa

quarta-feira, 27 de março de 2019

Tempo de Amorphis — entrevista com o tecladista Santeri Kallio

Por Homero Pivotto Jr.

O tempo opera mudanças. Na vida, na arte ou em qualquer esfera. E os finlandeses do Amorphis — que começaram em 1990 apostando no death metal e agregaram elementos do folk e do progressivo no decorrer da carreira — entendem o peso que o passar dos anos exerce. Não à toa nominaram o disco mais recente como Queen of Time (Rainha do Tempo, 2018). O grupo faz sua estreia em Porto Alegre com a turnê desse álbum, mas sem esquecer-se de composições que marcaram época entre admiradores. O show ocorre como parte da programação cultural do Inked Art Tattoo Fest, em 13 de abril, sábado, às 20h30, no Centro de Eventos da FIERGS (Av. Assis Brasil, 8787). Mais informações neste link.

Com uma discografia de 13 registros em estúdio e mudanças consideráveis na formação, o Amorphis soube aproveitar cada fase de sua trajetória. É por essa, entre outras razões, que continua relevante hoje em dia. Na entrevista a seguir, o tecladista Santeri Kallio (que acompanha o conjunto desde 1998) avalia o passado, faz reflexões sobre o presente e arrisca previsões para o futuro.

Crédito: Ville Juurikkala

 É curioso como há uma grande quantidade de bandas de rock na Escandinávia. Tem do clássico ao black metal, passando pelo death metal, hardcore e outros estilos extremos. Como você é da Finlândia, gostaria de perguntar especificamente sobre o seu país: por que acha que há tantos grupos finlandeses interessantes fazendo boa música?

Santeri Kallio — Bem, a Escandinávia é um lugar muito escuro e depressivo, se você excluir uns dois ou três meses de verão que começam a partir de junho. É por isso que a área é mais categorizada como local de hard rock / metal em vez de dub, disco ou reggae. As atmosferas de metal pesado se encaixam bem para nós. No inverno, praticamente, não há sol. Também existe uma mentalidade clássica dos povos nórdicos. A estética suave e ao mesmo tempo agressiva do metal pesado se encaixa muito bem para quem vive na Escandinávia.

O Amorphis começou predominantemente death metal. Mas conforme o tempo foi passando, elementos de outros estilos ganharam espaço na musicalidade da banda. Por que isso aconteceu? Foi natural ou uma decisão proposital?

Santeri Kallio — Ambos. Precisávamos nos desenvolver como músicos e encontrar novas abordagens para o death metal. O envelhecimento também afetou a banda. O primeiro álbum foi feito quando os caras eram realmente muito jovens. Quando se está na casa dos vinte, seus ídolos musicais começam a mudar e você começa a explorar mais suas possibilidades como músico. Além disso, as alterações na formação foram uma grande razão pela qual a música do Amorphis mudou tão rapidamente. O vocalista foi alterado algumas vezes, além da troca de baterista.

As mudanças na formação tiveram algum impacto na identidade musical do Amorphis? De que maneira?

Santeri Kallio — As trocas de integrantes sempre causam impacto. É apenas uma questão de qual perspectiva você estará procurando. Mudança de baterista afeta no arranjo e no groove, a mudança de vocalista também é grande, pois altera o tom do instrumento mais importante: a voz. Também muda normalmente a imagem inteira das bandas. No entanto, as mudanças na formação — se a banda não é uma ditadura — sempre têm um grande efeito sobre as composições. Portanto, a opinião de cada pessoa conta pelo menos um pouco. Por exemplo: o Amorphis é uma banda bastante democrática, então a mudança de integrantes altera a direção musical. Qualquer um pode ouvir a diferença de Tales from the Thousand Lakes (1994) e do Elegy (1996) em questões de arranjo, quando o baterista e o tecladista mudaram. Ou até mesmo a maior mudança com Elegy e Tuonela (1999), quando Pasi assumiu os vocais. Meu exemplo pessoal favorito sobre como as mudanças se deram em nossa música é a transição de Far From the Sun (2003) para Eclipse (2006). Foi quando Tomi Joutsen (voz) entrou e começamos a fazer heavy metal novamente em vez de testes psicodélicos de space rock.

Quão importante você acredita que é saber envelhecer, na música e na vida?

Santeri Kallio — Bem, em nossa profissão não há muito tempo para pensar ou planejar sobre como ficar mais velho. As principais mudanças na vida, como o nascimento do primeiro filho ou mortes dentro da família, sempre causam transformação e, normalmente, tornam você uma pessoa mais sábia. Pelo menos esses acontecimentos dão uma compreensão mais ampla sobre o que é a vida. Eu nunca planejei nada, exceto tentei ficar longe de problemas e também quis colocar o máximo de esforço nas bandas em que estive. Geralmente, ficar mais velho não é realmente divertido. Mas você precisa lidar com isso de alguma forma e tentar não se estressar.

Considerando que o Amorphis está na ativa há quase três décadas, o que é melhor e o que é pior hoje em dia na indústria da música?

Santeri Kallio — Difícil dizer no momento. A indústria está na encruzilhada. A digitalização mudou tudo em termos de negócios e de produção. Hoje em dia, as bandas precisam se esforçar muito mais em turnês e autopromoção. As gravadoras basicamente se foram, exceto as majors que naturalmente mandam no mercado. E a dominação muitas vezes é igual ao poder para decidir sobre tudo. Claro que, quando as bandas ficam maiores, mais independência e suporte elas recebem. Pessoalmente, estou feliz que o Amorphis já tenha se estabelecido antes dessa modificação na indústria. Para novos artistas deve ser muito mais difícil viver de música. Você tem que vender tudo o que pode para conseguir um contrato com a gravadora. Talvez eu esteja errado nisso, espero mesmo estar.

Vocês têm 13 álbuns de estúdio. Se tivesse que listar três lançamentos inovadores da carreira, quais seriam e por quê?

Santeri Kallio — Tales from the Thousand Lakes (1994): Verdadeiro clássico em todo o gênero que representa. Muito bem montado, sem besteira incluída. Sofisticado, brutal e primitivo ao mesmo tempo. A maioria das músicas é lendária.

 Skyforger (2009): terceiro álbum desde que Tomi Joutsen apareceu. A direção musical que reinventamos com Eclipse (2006) atinge o pico com esse lançamento. Não há músicas ruins nesse disco. Muito boa mistura de heavy metal, hard rock e elementos étnicos.

Queen of Time (2018): décimo terceiro trabalho de estúdio em nossa carreira. Um disco forte de metal. Soa como nada mais. Música e produção são muito boas, e a banda está na melhor forma. É superpesado, cheio de beleza, e novo ao mesmo tempo. Talvez seja cedo demais para analisar isso, o tempo dirá, mas vou apostar que é atemporal.

O Amorphis recentemente anunciou que vai tocar Queen of Time na íntegra em shows selecionados na Finlândia. E para apresentações fora de sua terra natal, como no nosso caso é o Brasil, qual previsão de repertório?

Santeri Kallio — Só com as melhores. Músicas do Queen of Time sem esquecer as raízes. Esperamos ainda colocar pelo menos algumas composições dos primeiros anos da nossa carreira.

O show em Porto Alegre será em uma convenção de tatuagem. Você consegue ver um paralelo ou fazer conexões entre a música do Amorphis e a técnica milenar de desenhar na pele?

Santeri Kallio — Esa (guitarra) e Tomi J. (voz) estão cheios de tatuagens desde os anos 1990. Há alguns anos Koivusaari (guitarra) e Jan (baterista) aderiram a esse hobby também. Nos vejo encaixando perfeitamente nesse tipo de evento. Ao longo dos anos, tenho visto dezenas de grandes desenhos inspirados por nossa música na pele dos fãs. Também alguns autógrafos tatuados (haha). Quem não gosta de tatuagens? Eu ainda estou sem, mas nunca diga nunca!

Para terminar: vivemos tempos em que os seres humanos parecem cada vez mais mecanizados. O quão importante é a arte como elemento inspirador e que faz as pessoas pensarem não tão conscientemente? Quero dizer, quando você ouve música, lê um livro ou olha para uma pintura, pode deixar que sua mente simplesmente flua — algo cada vez mais incomum no mundo de hoje.

Santeri Kallio —  Eu sou tão velho que vivi antes de os computadores domésticos dominarem. Então, é muito fácil para eu falar sobre a importância de não olhar para o seu telefone 24 horas por dia, seja vendo notícias falsas ou conteúdo comercial. Vá ler um livro clássico, quadrinhos, tocar música, ouvir música ou algo que seja possível de socializar com seus amigos em vez de colocar todo o esforço nas redes sociais. Mais fácil falar do que fazer. No futuro, provavelmente teremos alguns fios na cabeça conectados à nuvem comercial. Então, as corporações vão poder enviar a você algumas ideias estranhas, como qual cor de calça comprar, por exemplo. Com certeza as mídias sociais são a nova plataforma para anunciar sua arte, mas eu prefiro outras maneiras.

Enviado por Homero Pivotto Jr
Jornalista e Assessor de Imprensa


segunda-feira, 25 de março de 2019

Esteban Tavares: resenha e fotos (Art Tattoo Club, Porto Alegre, 17/03/19)

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No último domingo, 17 de março de 2019, o cantor, compositor e multi instrumentista Rodrigo "Esteban" Tavares retornou a Porto Alegre para apresentar o álbum "Saca La Muerte de Tu Vida, de 2015, na íntegra. E revisitou, também, clássicos de sua carreira, e músicas do seu álbum mais recente, “Eu, Tu e o Mundo”, de 2017.

Esteban subiu ao palco do Art Tattoo Club juntamente com uma banda completa formada por músicos que já o acompanharam em formações diferentes, e em diferentes turnês. Eram eles- Pedro Pelotas (teclados), Gustavo Baralho (baixo) Marcio Sujeira (bateria) e Paulinho Goulart (gaita) que durante quase duas horas hipnotizaram a sua legião de fãs que preencheu totalmente as dependências da casa de shows.

Abre aspas, parabéns para o responsável pelo som, melhorou muito se comparado ao último show que assisti no antigo Beco.

Chamava atenção a interação entre o músico e seu público e vice-versa, contagiante. O público na sua totalidade conhecia todo o set apresentado, e cantava em uníssono com o músico. Esteban, por sua vez, às vezes deixava o público o levar, meio que se transformava em um maestro, e regia o seus fãs que cantavam a plenos pulmões. E foi assim do início até o fim da performance. Com uma casa lotada por um público, na sua grande maioria por jovens na faixa entre 18 e 25 anos.

Música autoral de extrema qualidade, sensibilidade. Uma música com uma pegada bem acentuada de rock e blues, mas que também transita pela MPB, entre outros estilos.

Tu sai do show querendo ouvir mais e mais... E dá aquela pontinha de esperança de que o velho e bom rock n roll tem muitos mestres e discípulos que não vão deixar o gênero musical, ao contrário do que alguns propagam, morrer.

Vida Longa a Esteban Tavares.

Setlist:

Janeiro/ Milonga
Pra Ser
Chacarera da Saudade
Cigarros e Capitais
Tango Novo
As Terças podem se inverter
Martes
O que não vem
Me Sinto Humano
Cartas aos Desinteressados
Maria
Chacarera da Saudade II (Trilha)
Sétima Maior
Sophia
Basta
Segunda-Feira
Pianinho
Sinto Muito Blues

Agradecimentos a Kadu Pedroso pelo credenciamento.

Fotos: Laura Haddad
https://www.facebook.com/LauraHaddadFotografias/
https://www.facebook.com/lauraghaddad1


terça-feira, 19 de março de 2019

Fleshgod Apocalypse (Itália) e Wolfheart (Finlândia): pela primeira vez em POA


 Dois novos nomes de destaque no metal europeu têm data para tocar em Porto Alegre pela primeira vez: Fleshgod Apocalypse (Itália) e Wolfheart (Finlândia). Apresentando uma mistura de sonoridades extremas com música clássica e ambientações, os dois grupos fazem show no Art & Tattoo Club (Av. Independência, 936 — ex-Beco) em 03 de maio, sexta-feira, às 20h.

Crédito: divulgação

Formado em 2007, o Fleshgod Apocalypse é vanguarda no movimento da música extrema na Itália. Nenhuma outra banda na história do país se apossou e inovou o death metal como eles. Inspirado por grandes nomes, como Morbid Angel, Deicide e Cannibal Corpse, e pegando ainda influência de renomados compositores — Franz Joseph Haydn, Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig Van Beethoven —, o grupo criou um som poderoso.

Até o momento, o conjunto lançou quatro discos e se prepara para colocar no mercado, em 24 de maio, o quinto registro de estúdio: Veleno (veneno, em italiano).

O trabalho mostra amadurecimento e um direcionamento musical ousado em 11 composições. "Veleno é o álbum mais espontâneo que já fizemos. Sempre fomos super-honestos com nossa música, mas isso não significa que você seja completamente espontâneo.
Por exemplo, nunca gravamos uma única nota sem termos 100% de certeza de que era a melhor para os nossos ouvidos. Mas deixar a inspiração fluir livremente, sem qualquer tipo de restrição, é totalmente outra história. Quer dizer, nós definitivamente experimentamos em algumas músicas do passado, mas às vezes é quase como se você precisasse se censurar, por assim dizer. Alguns dias você tem uma ótima ideia, mas, por algum motivo, você acha que é "demais" para a sua música e a joga fora. Então, a falta de limites, a experimentação completa, um processo inevitável de redescobrir nossas raízes... Tudo isso nos levou a mais bela música que já produzimos. Tenho certeza de que as pessoas vão amar Veleno tanto quanto nós”, afirma o multi-instrumentista Francesco Paoli.

O disco de estreia foi Oracles (2009). Com destaque para a faixa de abertura, ‘In Honor of Reason’, o material fez a banda tornar-se aclamada na Europa. Contudo, foi o álbum seguinte, Agony (2011), que transformou os italianos em maestros do death metal orquestral. Por meio do uso de instrumentos de sopro, cordas e percussão, o Fleshgod Apocalypse foi além do death metal técnico, ampliando a paleta sonora.

Álbuns como o épico Labyrinth (2013) e o ultraornamentado King (2016) seguiram, elevando a tendência do grupo para aberturas inspiradas em Bach e Beethoven, combinadas com sons extremos e brutais.

Crédito: Divulgação

Tuomas Saukkonen, veterano do metal finlandês, chocou a todos em 2012 com o anúncio de que deixaria de lado todos os projetos envolvendo som pesado. Após anos despejando sua criatividade em bandas muito numerosas para contar, desde o final daquele ano, Saukkonen concentrou-se em apenas uma empreitada musical: o Wolfheart.

O disco de estreia, Winterborn (2013), já revela uma abordagem melódica e esperançosa, acústica e frágil, apostatando em um black / death metal com toques atmosféricos. O músico gravou e lançou o debut inteiramente sozinho, tocando todos os instrumentos e fazendo todos os vocais. Mika Lammassaari (Eternal Tears Of Sorrow, Mors Subita) foi o único convidado, tocando solos de guitarra.

O registro foi bem recebido por público e crítica, marcando excelentes classificações nas resenhas da mídia especializada. Para coroar a boa fase, Winterborn foi eleito o melhor álbum de estreia de 2013 na pesquisa anual Record Store Äx customers.

Em 2014/2015, a banda foi para os palcos, nacionais e internacionais, com a primeira turnê europeia. Tóquio também esteve no roteiro. Além disso, passou por grandes festivais europeus. Em 2015, ainda foi lançado o segundo registro da carreira, Shadow World. No início de 2016, foi iniciada a pré-produção do terceiro disco nos lendários estúdios Petrax (Children of Bodom, HIM, Korpiklaani etc). Apenas alguns shows do festival foram reservados para quebrar o ciclo de gravação, mas o foco foi intenso e o lançamento do álbum Tyhjyys ocorreu em 2017. O álbum recebeu dezenas de avaliações bem cotadas em todo o mundo.

No início de 2018, o Wolfheart se apresentou nos lendários festivais 70000tons de metal cruise (EUA) e Nordic Metal Cruise (SWE), além de passar pelo Ragnarök, na Alemanha.

Em 2018, o grupo assinou contrato com a Napalm Records. A banda lançou seu quarto álbum Constellation Of The Black Light em setembro do mesmo ano.

Serviço:
Fleshgod Apocalypse & Wolfheart
Local: Art & Tattoo Club (Av. Independência, 936 — ex-Beco)
Data: 03 de maio (sexta-feira), às 20h
Ingressos:
Inteira — R$ 230,00
Solidário — R$ 140,00 *
Meia — R$ 115,00 **

* Solidário — limitados e válidos somente com a entrega de 1kg de alimento não perecível na entrada do show.

** Meia-entrada — para estudantes são válidas somente as seguintes carteiras de identificação estudantil: ANPG, UNE, UBE’s, DCE’s e demais especificadas na LEI FEDERAL Nº 12.933. Não será aceita NENHUMA outra forma de identificação que não as oficializadas na lei.

Pontos de venda:
Online
www.ticketbrasil.com.br (em até 12x no cartão)

Lojas
SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA:
Multisom — Andradas, 1001.

COM TAXA DE CONVENIÊNCIA:
Banca 12 — Mercado Público.
A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora do site e pontos de venda oficiais.

Informações

Abstratti Produtora
(51) 3026-3602
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