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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Ultramen: leia entrevista com a banda que toca no "Inked Art Tattoo Fest" em POA

Segue entrevista com integrantes da banda Ultramen, que faz show em Porto Alegre durante a programação cultural do "Inked Art Tattoo Fest". A apresentação abre oficialmente a turnê do álbum Tente Enxergar (2018) e ocorre em 14 de abril, domingo, às 18h30 no Centro de Eventos da FIERGS (Av. Assis Brasil, 8787).

Mais informações em Show Ultramen - Inked Art Tattoo Fest.


Tente enxergar e ouvir a Ultramen (entrevista com banda)

 Por Homero Pivotto Jr.

Crédito: divulgação


Aquela dívida de apresentar um novo disco que a Ultramen tinha com os fãs foi quitada em 2018, no lançamento de Tente Enxergar. Desde 2006, quando saiu Capa Preta, que o conjunto gaúcho não disponibilizava um álbum de inéditas. Mas te ligo, bico: o quinto trabalho na discografia dos caras mostra que eles não perderam a mão e nem a capacidade de misturar rock, rap, samba, soul e MPB com maestria. É justamente o primeiro show da turnê desse registro que o grupo apresenta no Inked Art Tattoo Fest, em 14 de abril, às 18h30min, no Centro de Eventos da FIERGS ( Av. Assis Brasil, 8787), em Porto Alegre. Mais informações em Show Ultramen - Inked Art Tattoo Fest.

Revisitar a obra da Ultramen é como passear em uma máquina tempo. Logo, nada mais adequado do que os próprios músicos falarem sobre como tem sido a viagem desde 1991, ano em que a banda foi criada. Por isso, nesta entrevista, alguns integrantes da formação atual — que tem Tonho Crocco (voz), Pedro Porto (baixo), Malásia (percussão), Leonardo Boff (teclado), DJ Anderson (scratches) e Zé Darcy (bateria) — respondem uma bateria de questões. Entre os temas abordados, estão: como agregar, de canto e sossegado, influências sonoras distintas, a peleia que é montar um repertório e o que mantêm os ultramanos pilhados para seguirem nessa estrada perdida da música.

 A Ultramen é uma das bandas que despontaram por volta do fim dos anos 1990 no cenário gaúcho. Desde então, outros artistas dessa leva diminuíram o ritmo — alguns até pararam —, mas vocês seguem na ativa. O que os mantêm tocando juntos, seja no estúdio ou no palco?

Pedro Porto — O prazer de tocar juntos e o respeito pela nossa própria história. Olhar para os discos que gravamos no passado nos dá vontade de manter a máquina em movimento, de produzir cada vez mais.
 
Crédito: divulgação


Por falar em rock gaúcho… Vocês têm elementos do rock (formação instrumental e peso no som, por exemplo), mas a musicalidade da Ultramen vai além. Tem referência do rap, do reggae, de música brasileira, do dub e até do pop. Consideram-se uma banda de rock? Por quê?

Pedro Porto — Falar de rótulos é complicado no caso da Ultramen, justamente porque a proposta da banda sempre foi misturar estilos diversos com o objetivo de apresentar um resultado final original. E o rock como rótulo também pode ser confuso, porque engloba Dead Kennedys, Erasmo Carlos e The Police. A gente não vê a Ultramen como uma banda de rock hoje em dia, mas, com certeza, o rock aparece como uma das referências mais fortes, junto com o reggae, o rap e a soul music.

Como se deu a formação dessa identidade musical bem eclética? Ainda mais em uma época na qual misturar estilos nem sempre era algo visto com bons olhos?

Pedro Porto — A ideia original era misturar rap com rock pesado, o que não era incomum no início dos anos 90. Com o tempo, fomos experimentando com outros estilos, como reggae, samba rock, funk e tradicionalismo gaúcho.

E como vocês enxergam que essa gama de referência se distribui na discografia da banda? Tipo: os dois primeiros são mais agressivos, com guitarras nervosas. Os dois seguintes já soam mais acessíveis, dando espaço para sonoridades menos pesadas. E por aí vai. Como vocês avaliam isso?

Luciano Malásia — Na verdade, não existe uma fórmula, mas, no início, a gente tentava agregar som pesado (metal, hardcore) com funk old school e hip hop. Com o passar do tempo, foram entrando reggae e música brasileira, principalmente por conta de alguns integrantes terem esses estilos nas bandas covers ou trabalhos paralelos da época. Eu diria que, no primeiro disco, a gente estava tentando equilibrar as influencias de sete anos de atividade. A partir do álbum Olelê já conseguimos essa harmonia. A sequência da discografia é uma mistura dessa nossa tendência musical curiosa e alquimista com o que estávamos ouvindo no momento, sejam novidades ou coisas antigas que sempre curtimos.


Teria como citar artistas e/ou discos que influenciaram cada álbum da Ultramen?

Tonho Crocco — No primeiro disco, Ultramen, podemos citar Red Hot Chilli Peppers, Faith no More, Public Enemy e Sepultura. Já no segundo, Olelê, Beastie Boys, Tim Maia, Dr. Dre, Bob Marley, Lee Perry e César Passarinho. No terceiro, O Incrível Caso da Música que Encolheu e Outras Histórias: Mutantes, Luis Vagner e Jorge Ben. No quarto disco, Capa Preta, pode ser Funkadelic, Parliament e Beatles. Já no quinto, Tente Enxergar, diria que Zapp, Gustavo Black Alien e Augustus Pablo.

O trabalho mais recente Tente Enxergar comprova que vocês são uma banda sem medo de experimentar. Tem de composições alto-astral ao hardcore. A ideia era um criar um trampo com essa diversidade musical mesmo?

Pedro Porto — Essa diversidade já aparecia em outros discos da Ultramen, como em O Incrível Caso da Música que Encolheu e Outras Histórias, por exemplo. Na verdade, não é planejado. Durante o processo de composição, as ideias vão sendo trazidas e nós vamos arranjando as músicas da forma que nos pareça soar melhor. O que acontece é que, por ter uma gama enorme de gostos musicais entre os músicos da banda, dificilmente alguém vai dizer “não dá para fazer assim, porque vai ficar muito diferente das outras”. Uma das coisas legais de tocar na Ultramen é esse grau de liberdade.

Não se tem comprovação da existência de papai Noel, Gnomo, ET e tampouco show fraco da Ultramen. De onde vem essa pilha para sempre apresentar o melhor possível ao vivo?

Zé Darcy — Da Galáxia M-78 e da cápsula beta.


Como vocês escolhem o repertório? Que tipo de som costuma funcionar mais ao vivo?

Malásia — Escolher um repertório que caiba em 1h30min de show com uma discografia que tem cinco discos é meio complicado. Temos uma espinha dorsal que parte dos hits que a gente não pode deixar de tocar, como ‘Bico de Luz’, ‘Dívida’, ‘Santo Forte’ e ‘Tubarãozinho’ — para dar exemplo de músicas dos nossos quatro primeiros álbuns. Sempre acaba ficando algo de fora e, agora, com disco novo ainda, temos que colocar as músicas novas, como ‘Robot Baby’ e ‘Tive Tudo’. Geralmente, a gente bate cabeça para montar isso no camarim, pensando no tempo do show, e deixa umas três confirmadas para o bis. Quando é show coletivo e o tempo é menor, a gente corta as que sabe que ficam muito longas ou são menos empolgantes ao vivo. Às vezes, essa função de setlist é meio extenuante, porque é preciso ter um impacto no início e não dá para deixar a peteca cair durante o show. Mas a gente sempre consegue montar algo que nos agrada e também ao público. No fim das contas, é isso que importa.


Qual música da Ultramen vocês acreditam que é uma boa trilha para se tatuar? Por quê?

Tonho Crocco — Não sei se falo pela banda, mas gosto de músicas mais calmas para tatuar. Alivia a tensão, a dor e o estresse da adrenalina que é ser riscado. Eu sugiro ‘Estrada Perdida Dub’.


Para o show do Inked Art Tattoo Fest, alguma novidade ou surpresa deve rolar?

Tonho — A turnê do novo disco, Tente Enxergar, começa oficialmente no show do dia 14 de abril, na Inked Art. Então, é um show novo e diferente, com as músicas novas e as antigas mais pedidas pelo público. 

Enviado por Homero Pivotto Jr.
Jornalista e assessor de Imprensa

quarta-feira, 27 de março de 2019

Tempo de Amorphis — entrevista com o tecladista Santeri Kallio

Por Homero Pivotto Jr.

O tempo opera mudanças. Na vida, na arte ou em qualquer esfera. E os finlandeses do Amorphis — que começaram em 1990 apostando no death metal e agregaram elementos do folk e do progressivo no decorrer da carreira — entendem o peso que o passar dos anos exerce. Não à toa nominaram o disco mais recente como Queen of Time (Rainha do Tempo, 2018). O grupo faz sua estreia em Porto Alegre com a turnê desse álbum, mas sem esquecer-se de composições que marcaram época entre admiradores. O show ocorre como parte da programação cultural do Inked Art Tattoo Fest, em 13 de abril, sábado, às 20h30, no Centro de Eventos da FIERGS (Av. Assis Brasil, 8787). Mais informações neste link.

Com uma discografia de 13 registros em estúdio e mudanças consideráveis na formação, o Amorphis soube aproveitar cada fase de sua trajetória. É por essa, entre outras razões, que continua relevante hoje em dia. Na entrevista a seguir, o tecladista Santeri Kallio (que acompanha o conjunto desde 1998) avalia o passado, faz reflexões sobre o presente e arrisca previsões para o futuro.

Crédito: Ville Juurikkala

 É curioso como há uma grande quantidade de bandas de rock na Escandinávia. Tem do clássico ao black metal, passando pelo death metal, hardcore e outros estilos extremos. Como você é da Finlândia, gostaria de perguntar especificamente sobre o seu país: por que acha que há tantos grupos finlandeses interessantes fazendo boa música?

Santeri Kallio — Bem, a Escandinávia é um lugar muito escuro e depressivo, se você excluir uns dois ou três meses de verão que começam a partir de junho. É por isso que a área é mais categorizada como local de hard rock / metal em vez de dub, disco ou reggae. As atmosferas de metal pesado se encaixam bem para nós. No inverno, praticamente, não há sol. Também existe uma mentalidade clássica dos povos nórdicos. A estética suave e ao mesmo tempo agressiva do metal pesado se encaixa muito bem para quem vive na Escandinávia.

O Amorphis começou predominantemente death metal. Mas conforme o tempo foi passando, elementos de outros estilos ganharam espaço na musicalidade da banda. Por que isso aconteceu? Foi natural ou uma decisão proposital?

Santeri Kallio — Ambos. Precisávamos nos desenvolver como músicos e encontrar novas abordagens para o death metal. O envelhecimento também afetou a banda. O primeiro álbum foi feito quando os caras eram realmente muito jovens. Quando se está na casa dos vinte, seus ídolos musicais começam a mudar e você começa a explorar mais suas possibilidades como músico. Além disso, as alterações na formação foram uma grande razão pela qual a música do Amorphis mudou tão rapidamente. O vocalista foi alterado algumas vezes, além da troca de baterista.

As mudanças na formação tiveram algum impacto na identidade musical do Amorphis? De que maneira?

Santeri Kallio — As trocas de integrantes sempre causam impacto. É apenas uma questão de qual perspectiva você estará procurando. Mudança de baterista afeta no arranjo e no groove, a mudança de vocalista também é grande, pois altera o tom do instrumento mais importante: a voz. Também muda normalmente a imagem inteira das bandas. No entanto, as mudanças na formação — se a banda não é uma ditadura — sempre têm um grande efeito sobre as composições. Portanto, a opinião de cada pessoa conta pelo menos um pouco. Por exemplo: o Amorphis é uma banda bastante democrática, então a mudança de integrantes altera a direção musical. Qualquer um pode ouvir a diferença de Tales from the Thousand Lakes (1994) e do Elegy (1996) em questões de arranjo, quando o baterista e o tecladista mudaram. Ou até mesmo a maior mudança com Elegy e Tuonela (1999), quando Pasi assumiu os vocais. Meu exemplo pessoal favorito sobre como as mudanças se deram em nossa música é a transição de Far From the Sun (2003) para Eclipse (2006). Foi quando Tomi Joutsen (voz) entrou e começamos a fazer heavy metal novamente em vez de testes psicodélicos de space rock.

Quão importante você acredita que é saber envelhecer, na música e na vida?

Santeri Kallio — Bem, em nossa profissão não há muito tempo para pensar ou planejar sobre como ficar mais velho. As principais mudanças na vida, como o nascimento do primeiro filho ou mortes dentro da família, sempre causam transformação e, normalmente, tornam você uma pessoa mais sábia. Pelo menos esses acontecimentos dão uma compreensão mais ampla sobre o que é a vida. Eu nunca planejei nada, exceto tentei ficar longe de problemas e também quis colocar o máximo de esforço nas bandas em que estive. Geralmente, ficar mais velho não é realmente divertido. Mas você precisa lidar com isso de alguma forma e tentar não se estressar.

Considerando que o Amorphis está na ativa há quase três décadas, o que é melhor e o que é pior hoje em dia na indústria da música?

Santeri Kallio — Difícil dizer no momento. A indústria está na encruzilhada. A digitalização mudou tudo em termos de negócios e de produção. Hoje em dia, as bandas precisam se esforçar muito mais em turnês e autopromoção. As gravadoras basicamente se foram, exceto as majors que naturalmente mandam no mercado. E a dominação muitas vezes é igual ao poder para decidir sobre tudo. Claro que, quando as bandas ficam maiores, mais independência e suporte elas recebem. Pessoalmente, estou feliz que o Amorphis já tenha se estabelecido antes dessa modificação na indústria. Para novos artistas deve ser muito mais difícil viver de música. Você tem que vender tudo o que pode para conseguir um contrato com a gravadora. Talvez eu esteja errado nisso, espero mesmo estar.

Vocês têm 13 álbuns de estúdio. Se tivesse que listar três lançamentos inovadores da carreira, quais seriam e por quê?

Santeri Kallio — Tales from the Thousand Lakes (1994): Verdadeiro clássico em todo o gênero que representa. Muito bem montado, sem besteira incluída. Sofisticado, brutal e primitivo ao mesmo tempo. A maioria das músicas é lendária.

 Skyforger (2009): terceiro álbum desde que Tomi Joutsen apareceu. A direção musical que reinventamos com Eclipse (2006) atinge o pico com esse lançamento. Não há músicas ruins nesse disco. Muito boa mistura de heavy metal, hard rock e elementos étnicos.

Queen of Time (2018): décimo terceiro trabalho de estúdio em nossa carreira. Um disco forte de metal. Soa como nada mais. Música e produção são muito boas, e a banda está na melhor forma. É superpesado, cheio de beleza, e novo ao mesmo tempo. Talvez seja cedo demais para analisar isso, o tempo dirá, mas vou apostar que é atemporal.

O Amorphis recentemente anunciou que vai tocar Queen of Time na íntegra em shows selecionados na Finlândia. E para apresentações fora de sua terra natal, como no nosso caso é o Brasil, qual previsão de repertório?

Santeri Kallio — Só com as melhores. Músicas do Queen of Time sem esquecer as raízes. Esperamos ainda colocar pelo menos algumas composições dos primeiros anos da nossa carreira.

O show em Porto Alegre será em uma convenção de tatuagem. Você consegue ver um paralelo ou fazer conexões entre a música do Amorphis e a técnica milenar de desenhar na pele?

Santeri Kallio — Esa (guitarra) e Tomi J. (voz) estão cheios de tatuagens desde os anos 1990. Há alguns anos Koivusaari (guitarra) e Jan (baterista) aderiram a esse hobby também. Nos vejo encaixando perfeitamente nesse tipo de evento. Ao longo dos anos, tenho visto dezenas de grandes desenhos inspirados por nossa música na pele dos fãs. Também alguns autógrafos tatuados (haha). Quem não gosta de tatuagens? Eu ainda estou sem, mas nunca diga nunca!

Para terminar: vivemos tempos em que os seres humanos parecem cada vez mais mecanizados. O quão importante é a arte como elemento inspirador e que faz as pessoas pensarem não tão conscientemente? Quero dizer, quando você ouve música, lê um livro ou olha para uma pintura, pode deixar que sua mente simplesmente flua — algo cada vez mais incomum no mundo de hoje.

Santeri Kallio —  Eu sou tão velho que vivi antes de os computadores domésticos dominarem. Então, é muito fácil para eu falar sobre a importância de não olhar para o seu telefone 24 horas por dia, seja vendo notícias falsas ou conteúdo comercial. Vá ler um livro clássico, quadrinhos, tocar música, ouvir música ou algo que seja possível de socializar com seus amigos em vez de colocar todo o esforço nas redes sociais. Mais fácil falar do que fazer. No futuro, provavelmente teremos alguns fios na cabeça conectados à nuvem comercial. Então, as corporações vão poder enviar a você algumas ideias estranhas, como qual cor de calça comprar, por exemplo. Com certeza as mídias sociais são a nova plataforma para anunciar sua arte, mas eu prefiro outras maneiras.

Enviado por Homero Pivotto Jr
Jornalista e Assessor de Imprensa


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Amorphis, MC Marechal e Ultramen: na programação cultural do Inked Art Tattoo Fest em POA

                              Dias 12, 13 e 14 de abril no Centro de Eventos da FIERGS

Crédito: Lars Johnson
O Inked Art Tattoo Fest é mais do que apenas uma convenção de tatuagens. É, como o nome sugere, um encontro para celebrar variadas manifestações artísticas. A ancestral técnica de marcar a pele com desenhos é o elemento agregador do festival que ocorre em 12, 13 e 14 de abril, no Centro de Eventos da FIERGS em Porto Alegre (Av. Assis Brasil, 8787). Dança, exibições e muita música, do rap ao heavy metal, também estão no cronograma. Entre os destaques da programação cultural estão três figuras de peso no cenário musical, que fazem shows de encerramento em cada uma das datas do evento.
No primeiro dia, sexta-feira (12), o rapper MC Marechal (Rio de Janeiro) é quem fecha os trabalhos com suas rimas engajadas e batidas certeiras. No sábado (13) é a vez da banda finlandesa Amorphis tocar pela primeira vez em Porto Alegre. O grupo, do alto dos seus 29 anos de estrada, mostra a consagrada fusão entre folk, rock progressivo e death metal que os transformou em um dos grandes expoentes do som pesado mundial. No domingo (14), a apresentação que fecha o Inked Art Tattoo Fest é prata de casa: os gaúchos da Ultramen, que levam ao palco um som repleto de groove e peso.
Não bastasse, a agenda ainda inclui performances acústicas de Tonho Crocco (Ultramen) e Jacques Maciel (Rosa Tattooada), show rockabilly com Joe and the Hill Valley Boys, apresentações da invernada artística do CTG Estância da Azenha (mostrando passos típicos da cultura tradicionalista do Rio Grande do Sul), desfile de cosplay, exposições de esculturas, mostra de automóveis e concurso de pin-ups.
Os ingressos estão no primeiro lote com os seguintes valores: R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia-entrada ou solidário) e R$ 70 (passaporte para os três dias). Mais informações neste link.
Também é possível adquirir entrada online clicando aqui.
Saiba mais sobre as atrações musicais do Inked Art Tattoo Fest:
     AMORPHIS
Criado há quase 30 anos, o Amorphis estreia em Porto Alegre durante o Inked Art Tattoo Fest. A passagem pela capital gaúcha faz parte da turnê de divulgação do novo álbum Queen Of Time (2018). Porém, clássicos de toda a carreira devem compor o repertório.
Músicas como “My Kantele”, “House of Sleep”, “The Smoke”, “Black Winter Day”, “Against Widows”, “Silver Bride”, “The Castaway”, “Into Hiding”, “Alone” e “Sky Is Mine” são fortes candidatas a entrar no setlist.
MC Marechal é um dos pioneiros no estilo freestyle (rap com letras improvisadas sobre determinado tema) no Brasil. Em 2007, na Fundição Progresso, realizou a primeira edição da Batalha do Conhecimento, evento que se tornou referência para os realizadores de batalhas de MC's em todo o país.
Em 2012, criou o Projeto Livrar, iniciativa que distribui livros gratuitamente para o público após seus shows. O carioca possui um selo denominado #VVAR (Vamos Voltar à Realidade) que atua no mercado independente do rap nacional.
Atualmente, Marechal trabalha na produção do seu primeiro disco.
Formada em 1991, a banda gaúcha ganhou visibilidade com sua mistura bem feita entre rock, rap, funk, samba e reggae. Durante sua trajetória, lançou cinco álbuns oficiais — Ultramen (1998), Olelê (2000), O Incrível Caso da Música que Encolheu e Outras Histórias (2002), Capa Preta (2006) e Tente Enxergar (2018). Em 2004, o grupo ainda participou também da compilação Acústico MTV Bandas Gaúchas.
Entre 2008 e 2016, a Ultramen entrou em hiato, mas voltou para comemorar os 25 anos de existência. Satisfeitos com o resultado do retorno, seguem na ativa.
TONHO CROCCO
Crédito: Israel França
Cantor e compositor, ficou bastante conhecido por ser vocalista da banda Ultramen. Com o grupo, lançou cinco discos de estúdio entre 1998 e 2018. Além disso, tem uma carreira de respeito, sendo Das Galáxias seu álbum mais recente. Sempre flertando com rock, samba, rap e soul, Tonho também faz tributo ao mestre Tim Maia.
JACQUES MACIEL
Jacques Maciel, vocalista da lendária Rosa Tattooada — que completa 30 anos —, apresenta seu show acústico solo (formato voz e violão) recheado de clássicos do rock e histórias pra contar.
No setlist, Rosa Tattooada, TNT, Bon Jovi, Elvis, Rita Lee, Kiss, Garotos da Rua, Cascavelletes, Beatles, Tequila Baby e muito mais.
JOE AND THE HILL VALLEY BOYS
Billy Joe Rocker foi guitarrista e vocalista do Old Stuff Trio durante 18 anos. Em dezembro de 2016, o músico formou com seu filho Johnny B. Gordon o Joe and The Hill Valley Boys. Desde então, eles estão compondo juntos e tocando no dia a dia músicas influenciadas pelos artistas originais do rockabilly dos anos 50.
A banda lançou recentemente seu disco de estreia chamado Let Me See. O trabalho saiu em formato de vinil de 45 polegadas pelo selo europeu Sleazy Records.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO INKED ART TATTOO FEST

SEXTA-FEIRA (12/4)
12h — Abertura ao público
16h — Início das inscrições do dia (Concurso de Tattoo)
17h — Julgamento Série de Desenhos (Concurso de Tattoo)
18h —  Apresentação da Invernada Artística do CTG Estância da Azenha
19h — Julgamento demais categorias do dia (Concurso de Tattoo)
19h — Show Tonho Crocco (Palco Acústico)
20h30 — Show Mc Marechal (Palco Principal)
22h — Encerramento do 1º dia

SÁBADO (13/4)
8h — Abertura para expositores
15h30 — Show Joe and the Hill Valley Boys (Palco Acústico)
16h — Início das inscrições do dia (Concurso de Tattoo)
17h — Concurso Miss Pin Up (Palco Principal)
19h — Julgamento categorias do dia (Concurso de Tattoo)
20h30 - Show Amorphis (Palco Principal)
22h - Encerramento do 2º dia.
DOMINGO (14/4)
12h — Abertura ao público
14h — Apresentação da Invernada Artística do CTG Estância da Azenha
14h30 — Desfile Cosplay
15h30 — Batalha de MCs
16h — Início das inscrições do dia (Concurso de Tattoo)
17h — Show Jaques Maciel (Palco Acústico)
18h — Julgamento categorias do dia (Concurso de Tattoo)
18h30 — Show Ultramen (Palco Principal)
21h — Premiação do Concurso de Tattoo (Palco Principal)
22h — Encerramento do evento

Enviado por Homero Pivotto Jr.
Jornalista e assessor de Imprensa