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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Patrimônio, novo espaço cultural, no 4º Distrito: abre com shows de Tati Portella e Valéria (POA)

As irmãs Linda e Gabriela Genero Granella, moradoras do 4º Distrito e proprietárias da casa, convidam para uma noite de celebração especialmente programada para o Dia Internacional da Mulher


Crédito: Heloísa Medeiros

Um novo espaço cultural surge na região do 4º Distrito, levando ainda mais cultura para o antigo e tradicional bairro São Geraldo. É lá que está situado o Patrimônio, que abre as portas ao público em um dia emblemático e muito especial: o dia 08 de março. Para a abertura, as proprietárias Linda e Gabriela Genero Granella, de 25 e 20 anos, respectivamente, escolheram atrações que vão ao encontro da temática do mês da mulher e também do perfil da casa: Tati Portella e Valéria, em shows vibrantes, além das Djs Sabrina Bastos e Karine Larré.

Próximo a uma área que vem se revitalizando e ganhando espaços culturais, casas de shows, cervejarias, novos restaurantes, pubs e barzinhos, o Patrimônio pretende se somar nessa vibe e levar arte, música, cultura e gastronomia para o local. “O bairro São Geraldo sempre foi conhecido como uma área industrial, e de fato, onde hoje é o Patrimônio, um dia foi uma fábrica de ração para animais. O imóvel, por muitos anos era apenas mais um de nossos vizinhos de rua, mas graças a uma ótima relação com o proprietário acabamos tendo um novo lar no 4º distrito”, afirmam as irmãs, que cresceram no bairro e atualmente - por um período de três anos -, estiveram radicadas em Londres. 

E é direto do velho mundo que chegam cheias de gás e ideias pra fazer do Patrimônio um divisor de águas! “A transformação da fábrica abandonada em um ambiente mágico e descontraído custou meses de muita dedicação e imaginação de nossa família que nos apoiou e viu além do nosso olhar. Com pequenos passos e a ajuda de muitas pessoas que compartilhavam de nosso sonho conseguimos ir moldando o espaço para o que ele é hoje. Porém, a magia não vai parar por aqui, grandes coisas estão sendo organizadas e pensadas a curto, médio e longo prazo” complementam Linda e Gabriela.

A abertura da casa não podia ser mais emblemática: as gurias resolveram unir a força do Dia Internacional da Mulher ao talento dessas mulheres que irão se apresentar e também exteriorizar um pouco da trabalheira que antecede um evento como esse. “Foram meses de preparação e trabalho duro, criando um dia de celebração organizado por mulheres, levando em conta as perspectivas – e as dificuldades -, das mulheres no mercado de trabalho que, no alto dos anos 2020, ainda não são respeitadas e valorizadas com igualdade no mercado de trabalho”.

O Patrimônio tem uma ambientação similar aos espaços da região. São antigos imóveis onde funcionaram fábricas e/ou indústrias, com pé direito alto, espaço amplo e decoração descolada, com móveis de madeira de demolição, espaços simpáticos e acolhedores. Tanto dentro como na área externa, há mesas de jogos (ping-pong, sinuca, fla-flu) disponíveis para quem curte, tem pátio e recantos com mesas para o happy hour ao ar livre. Na programação já estão previstos dias temáticos com jogos de futebol + roda de samba nas quartas; karaokê e jogos nas quintas, ‘sextou com voz e violão’ nas sextas e ‘tardezinha do Patri’ nos sábados. E a boa nova: é permitida a entrada com animais de estimação!!!

A casa irá receber o público com drinks e comidinhas especiais, com destaque para as cervejas artesanais, chopp (com dose dupla das 16h às 18h no dia da abertura, e descontos nos demais dias entre 16h e 20h), drinks como cuba libre, mojitos, caipirinhas, drinks sem álcool e petiscos pra lá de delícia como as polentinhas fritas com alecrim e páprica.

Sobre os shows:


Crédito: Silas Lima 
Valéria ganhou destaque na cena musica brasileira graças a seus potentes shows. Na estrada há mais de 20 anos traz no repertório canções que abordam os mais variados e diferentes temas, dentro da atmosfera de vida (e musical) da cantora, estão músicas de Claudio Lins, Marcelo Várzea, Paulo Renato Nardelli e Paulo Mendonça (compositor de inúmeras canções do grupo Secos & Molhados). Seus shows mesclam irreverência e bom humor, marcas registradas da cantora, com pitadas de militância e ativismo contra a perseguição de gênero. Esteve se apresentando em São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Brasília, Recife, Fortaleza e, internacionalmente, representou o Brasil na Semana de Arte Trans, evento que acontece anualmente em Montevidéu, no Uruguai. Esteve também em shows na Europa. É considerada uma das precursoras do “MPBTRANS”, movimento musical que mescla questões de respeito ao gênero, sexualidade e musica popular brasileira, abriu o show de Katy Perry, em março de 2018. Conquistou as seguintes premiações: Festival Brasil de Cinema Internacional, Melhor Atriz Coadjuvante (2018); Festival da Canção Francesa, 1º Lugar 2012; Troféu Mulher Cidadã – categoria Mulher na Cultura, da Assembleia Legislativa Rio Grande do Sul.

Tati Portella interpreta canções de seu novo disco, "Impermanência", o primeiro solo depois de 17 anos na Chimarruts. Lançado em setembro de 2019, o álbum traz composições próprias e de nomes da música gaúcha como Nei Lisboa, Duca Leindecker e Fernanda Copatti. Além das canções que fizeram parte de sua história na Chimarruts, como "Do Lado de Cá" e "Versos Simples", e clássicos do reggae e música brasileira, para este show no Dia Internacional da Mulher, Tati preparou uma homenagem especial a Mariette Fialho, precursora do movimento reggae no sul, com participação da própria, e ainda a presença da cantora Negra Jaque, representando a cena do rap feminino gaúcho. A banda é formada por Bibiana Petek na guitarra, Jéssica Berdet no baixo, Lucas Riccordi nos teclados e Fernando Catatau na bateria.



As Djs Sabrina Bastos e Karine Larré fazem a discotecagem antes e depois dos shows. Sabrina transita entre diversos mundos de estilos, músicas e atrações. Em 2018 teve um dos momentos mais marcantes da sua carreira onde foi convidada para participar Z Festival de Porto Alegre. Karine Larré está entre as principais representantes entre as DJs de música eletrônica do Brasil. É produtora musical e conta com singles autorais e uma série de remixes consolidados. Em sua carreira, se apresentou na Ásia (Golfo Árabe), na África (Moçambique) e na Bolívia (Santa Cruz de La Sierra). No México (Ciudad del Mexico) lançou a música ‘Crime’ com o cantor ATL. No Brasil realizou shows de abertura das bandas Aerosmith, Guns n'Roses, Maroon5, Bon Jovi. No Green Valley (club n.1 do mundo) realizou a abertura da apresentação dos DJs Paul Oakenfold, Yves V, Alok, entre outros.

PATRIMÔNIO – abertura da casa com shows de TATI PORTELLA e VALÉRIA
Dia 08 de março ( domingo)
Abertura da casa: 16h / Horário dos shows: 20h
Entrada franca

Reservas: pelo telefone 51 99647.0088, com Karol Venturela

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Art Battle: a maior competição de pintura ao vivo em POA

O polo criativo da capital gaúcha, o 4º Distrito, recebe na próxima quinta-feira, dia 13 de fevereiro, o Art Battle. O projeto canadense reúne num mesmo espaço artistas e um desafio: transformar uma tela em branco em obra de arte! Considerada a maior Competição de Pintura ao Vivo do Mundo, neste ano de 2020, entra no calendário cultural da cidade e será realizada uma vez por mês na Fábrica São Geraldo – Galeria de Arte e Espaço Multi-Uso. O espaço acolhe os projetos e iniciativas culturais de Porto Alegre.

Crédito: Daniel Souza

A próxima edição apresenta oito artistas plásticos. Entre os já confirmados estão: Deise Linhares, Henry Lichtmann, Mari Niedhart e Tiago Berao. O comando da batalha fica por conta da apresentadora e jornalista cultural, Carol Anchieta, e toda a trilha sonora do evento é do DJ Anderson, da banda Ultramen. Venha fazer a arte acontecer a gente! Arte Salva!

Crédito: Daniel Souza

Art Battle Brasil

Com centenas de eventos no país, o Art Battle já se consolidou como plataforma de estímulo e democratização da arte, aproximando artistas do público e facilitando a negociação de obras com custos mais acessíveis.

- são 08 artistas divididos em 02 rounds de 20 minutos cada que são convidados para executar sua melhor performance na pintura neste tempo. Todos começam a batalha com uma tela em branco;
- o púbico presente recebe fichas para votação em cada round, elegendo 01 artista por round para o duelo final;
- os 02 finalistas sobem ao palco mais uma vez para o round final e disputam o título de grande campeão da noite.


Obras à venda

Durante toda a apresentação, os quadros estão à venda para aqueles que desejam levar para casa um pouco da experiência do Art Battle. Afinal de contas, é um quadro com história.


Crédito: Daniel Souza

Serviço:
ART BATTLE #60 NA FÁBRICA SÃO GERALDO – 4 DISTRITO POA
Dia: quinta-feira, 13 de fevereiro
Horário: das 19h às 00h
Local: Fábrica São Geraldo (Av. São Paulo, 895 – São Geraldo – Porto Alegre)
Ingressos: R$ 20- R$ 40 pelo site: www.fabricasaogeraldo.com.br
*** PROIBIDA A ENTRADA DE MENORES DE 18 ANOS ***


Artistas da Edição de Fevereiro do Art Battle:

DEISE LINHARES

Já participou do Art Battle #55

@DEISELINHARESART

COM INFLUÊNCIAS DA ARTE URBANA E CONTEMPORÂNEA, A ARTISTA E TATUADORA DEISE LINHARES MISTURA TÉCNICAS DE GRAFITE E TINTA ACRÍLICA COM CORES INTENSAS PARA CRIAR UMA LINGUAGEM CHEIA DE VIDA E PERSONALIDADE. SUA ARTE VAI ALÉM DAS TELAS PASSANDO PELA MODA COM AS CUSTOMIZAÇÕES ATÉ A ARTE NA PELE ATRAVÉS DA TAUTUAGEM.


HENRY LICHTMANN

Já participou do Art Battle #40

@HENRY LICTHMANN

ARTISTA DESDE DE SEMPRE, FORMADO EM DESIGN ... COMEÇOU A PINTAR EM 2005, SEMPRE ENVOLVIDO COM CRIAÇÃO, DONO DA EXTINTA GALERIA DUMBO E HOJE MONTANDO SEU ATELIER PRÓPRIO.


MARI NIEDHARDT

Campeã do Art Battle #49
Já participou de diversas edições em SP e RS

@MARINIED.ART

MINEIRA RADICADA EM SÃO PAULO, ONDE PARTICIPOU DE TRÊS ART BATTLES, MARIANE NIEDHARDT É UMA ARTISTA COM ESTILO PECULIAR. MISTURANDO TÉCNICAS DE AQUARELA, TEXTURAS ABSTRATAS E INFLUÊNCIAS IMPRESSIONISTAS, VANDALIZA O REALISMO E CRIA IMAGENS COM MOVIMENTO E RÍTMO.


TIAGO BERAO

Já participou do Art Battle #40
@TIAGOBERAO

NATURAL DE PORTO ALEGRE (1989), TIAGO BERAO GRADUOU-SE EM DESIGN VISUAL PELA ESPM, EM 2013. ATUALMENTE, TRABALHA COM DIFERENTES SUPORTES NAS TÉCNICAS DE DESENHO, ILUSTRAÇÃO, PINTURA E SPRAY. TEM INTERESSE POR EXPLORAR E CORRELACIONAR CONCEITOS E LINGUAGENS VISUAIS, E BUSCA NA ABUNDÂNCIA NATURAL DA TERRA E DA COEXISTÊNCIA HUMANA, A SUA PRINCIPAL TEMÁTICA.

Crédito: Daniel Souza

Links relacionados:
www.instagram.com/artbattlesul
www.instagram.com/artbattlebr
www.instagram.com/fabricasaogeraldo
www.facebook.com/artbattlebr
www.facebook.com/fabricasaogeraldo
bit.ly/videosartbattlebr:
https://youtu.be/oaoMmaC4xc0





Enviado por Ana Paula Silveira
Assessoria de Imprensa


terça-feira, 25 de junho de 2019

Distrito Jazz: três dias e noites de imersão na música instrumental a partir desta quinta-feira em POA

Em sua primeira edição, o Distrito Jazz movimentará a capital nesta semana, promovendo encontros e shows no Quarto Distrito entre quinta-feira e sábado. À noite, as atividades acontecerão no Agulha, com apresentações de expoentes artistas locais, nacionais e internacionais que vão adentrar a madrugada com jam sessions afiadas. No line up estão a cantora e compositora francesa Camille Bertault, acompanhada do pianista paraibano Salomão Soares, o trio paulista Årvoll e os gaúchos KiaiKulaMarmotaKarmãTrabalhos Espaciais ManuaisJulio Herrlein, além de convidados especiais.


Crédito: Paul Rousteau


Durante o dia, os participantes terão um QG no Pâtissier, restaurante do apaixonado por jazz e chef de mão cheia, Marcelo Gonçalves. Além de aproveitarem as iguarias e trilha sonora especial em frente às inúmeras lareiras da casa, os músicos poderão ensaiar, criar e experimentar no local, enquanto o público poderá participar de masterclasses e bate-papos sobre o mercado do jazz. Entre os destaques das atividades, estão debates com a curadora musical Luiza Morandini e a cantora Dani Gurgel - que acabam de retornar do maior evento de mercado do jazz, que acontece em Bremen (Alemanha), o JazzAhead. O palestrante francês Jacques Figueras também participará, trazendo dicas e informações sobre carreira profissional na música.

Com curadoria de Bruno Melo, produtor cultural e jazzlover de carteirinha, o Distrito Jazz pretende oferecer ao público e aos artistas três dias de imersão na música instrumental em ambientes propícios à inventividade e criatividade dentro e nos arredores do Quarto Distrito de Porto Alegre. "O festival chega com a vontade de expandir a relação dos músicos da cena local com o que está acontecendo no mundo, propiciando assim momentos de imersão e co-criação, levando ao público todas essas fusões. Acima de tudo, queremos criar um território afetivo, para que músicos possam se encontrar, ensaiar e interagir", explica Melo.

Os ingressos para o festival estão à venda em www.sympla.com.br. O passaporte para os três dias, que inclui todas as atividades e shows, custa R$ 140. O público que quiser conferir os shows também pode comprar ingressos individuais para cada uma das datas.

SAIBA MAIS SOBRE OS PARTICIPANTES

LINE UP

Camille Bertault Quartet (França)

A cantora e compositora francesa Camille Bertault está em turnê para o lançamento mundial do disco "Pas de géant" pela Sony França, através do selo de Nova York especializado em jazz OKeh Records. O título do disco é uma homenagem ao clássico “Giant Steps” de John Coltrane. Camille foi inicialmente descoberta nas redes sociais (mais de 800 mil visualizações e 30 mil seguidores no Facebook), onde ela canta solos dos maiores mestres do jazz. Sua interpretação de Giants Steps de John Coltrane causou furor. Nesse álbum, que tem produção musical do arranjador e trompetista Michael Leonhart, ela interpreta Maurice Ravel, Serge Gainsbourg, Françoise Hardy, além de composições próprias que versam sobre questões existenciais, sobre falha, sobre o ser humano, suas provações e tribulações. No álbum, a artista busca revelar seus caminhos musicais, passando pelo piano clássico, Chanson francesa, Gainsbourg, sem esquecer o teatro, os musicais, Michel Legrand, Jacques Demy e é claro, jazz e música brasileira, ambos influências muito fortes em suas composições.

Årvoll (São Paulo/Noruega)

Årvoll foi formado no final de 2014 com o intuito de misturar o orgânico com o eletrônico. Combine Medeski, Martin & Wood com Radiohead na receita para uma trilha sonora de Wes Anderson: está aí o barulho da Årvoll. Radicado em São Paulo, o trio traz a tona suas próprias músicas capaz de agradar gostos musicais ecléticos, criando uma atmosfera muito além do que a pequena quantidade de integrantes. O grupo é formado por Alexandre Vianna (piano, rhodes, synth bass e moog), Ricardo Martelli (sax tenor, soprano, barítono e flauta) e Stian Olsen (bateria e percussão).

Kula

Formado por Franco Salvadoretti (flauta transversal), Ronaldo Pereira (sax tenor), Rodrigo Arnold (contrabaixo), Michel Dorfman (piano) e Martin Estevez (bateria), o quinteto tem a premissa de popularizar este gênero secular e de extrema importância na história do desenvolvimento musical popular, o jazz e a música instrumental. Com o lançamento recente de seu primeiro álbum, intitulado "Kula", que concorreu em cinco categorias no Prêmio Açorianos de Música 2016, o grupo tem como foco principal o trabalho autoral, fazendo também releituras dos mestres do jazz, como Parker, Coltrane, Miles, dentre outros. O que chama a atenção nas interpretações e performances ao vivo é a entrega emocional da banda, muito comum nas raízes africanas e no spiritual jazz. Durante o Distrito Jazz, será possível acompanhar de perto toda fé e energia que o Kula entrega, pois o significado deste nome, se resumido em duas palavras, seria "reciprocidade espiritual".

Júlio Herrlein Quarteto

No evento Distrito Jazz, o Julio Herrlein Quarteto fará o show de abertura para a cantora francesa Camille Bertault. O quarteto, composto por Julio “Chumbinho” Herrlein (guitarra, composições e arranjos), Diego Ferreira (saxofonista brasileiro radicado nos EUA), Marquinhos Fê (bateria) e Edu Saffi (contrabaixo acústico), apresentará um repertório autoral que revisita os mais de 20 anos de carreira de Julio Herrlein, em composições e arranjos originais, juntamente com músicas inéditas. O quarteto dialoga com a música instrumental voltada à improvisação, fundindo elementos do jazz e da música brasileira. A apresentação também contará com as participações especiais de Rafael Müller (bateria) e Felipe Schütz (contrabaixo) que, juntamente com Herrlein, formam o grupo Triálogo.

Kiai Grupo

Ki (気) + Ai (合) significa, segundo a filosofia oriental, "concentração de energia". A exteriorização da energia corporal concentrada é expressa em um grito: KIAI.  Composto por Marcelo Vaz (teclado/piano), Lucas Fê (bateria), Dionisio Souza (baixo elétrico) e, na sua primeira formação, também por Zazá Soares (guitarra), o Kiai Grupo nasceu do desejo de pesquisar ritmos e experimentar possibilidades sonoras.

Karmã

A linha de Karman, invenção do científico Theodore von Karman, é uma convenção usada para definir o limite entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior. Em prática, é o lugar onde a aurora boreal se manifesta, expressão visual da costura tênue que nos une ao cosmos. Nessa mesma busca de conexão universal que se unem Yvan Etienne (saxofone tenor e sampler), Felipe Schütz (contrabaixo acústico), Eduardo Moro (guitarra) e Rafa Müller (bateria), formando o quarteto franco-brasileiro de música instrumental Karmã. O grupo explora nas suas composições diversas vertentes do jazz, da música brasileira e música eletrônica, criando sonoridades singulares que transitam entre o etéreo e o dinâmico.

Marmota

A Marmota é uma banda em constante metamorfose. Fundada em 2011, adequa seu trabalho aos mais diversos ambientes. Além de dois álbuns autorais com um estilo bastante próprio, realizou shows nas casas mais conhecidas de Porto Alegre; turnês pelo Brasil e Europa; além de direção musical, criação de trilhas sonoras e execução destas em diversos contextos. "A Margem" (2017), seu mais recente álbum, não segue tendências: antes constitui, com suas influências, caminhos a serem margeados. A Marmota é formada pelos músicos André Mendonça (baixo acústico), Bruno Braga (bateria), Leonardo Bittencourt (piano) e Pedro Moser (guitarra).

Trabalhos Espaciais Manuais

Trabalhos Espaciais Manuais (TEM) é uma pequena orquestra de música popular que surgiu em Porto Alegre e está em atuação desde 2013. A banda desenvolveu sua sonoridade através do formato Baile-Show, onde estilos como o samba, o funk, jazz e o rock são misturados em uma atmosfera dançante. Em 2017, com a faixa “Farofa de Banana”, que integra seu primeiro EP, a banda foi selecionada para participar da coletânea “John Armstrong presents AfroBeat Brasil”, lançada mundialmente através do selo londrino BBE. Em março de 2018, lançou seu primeiro álbum, produzido por Marcelo Fruet. Nesse mesmo ano, a TEM abriu o show do Bixiga 70 na cidade de Porto Alegre e se mostrou revelação no festival MECA Maquiné. Em 2019, apresentou-se no Festival Psicodália, sendo muito bem recebida pelo público.

TALKS

Jacques Figueras


Produtor cultural e músico, o francês Jacques Figueras, que reside no Brasil há mais de dez anos, assina trabalhos com importantes nomes como Madeleine Peyroux, Mike Stern, Sumi Jo, Paris Jazz Big Band, Gregory Porter, entre muitos outros. Produziu “Song for Maura”, álbum que promoveu o encontro do renomado saxofonista e clarinetista Paquito D’Rivera com o Trio Corrente, vencedor do Grammy Award em 2013 e Latin Grammy em 2014, ambos na categoria “melhor álbum de jazz latino”.  Jacques fundou também o site e blog "O Assunto é Produção", referência para a nova geração de músicos e produtores, em que estimula interessados em produção e gestão de carreira.

Dani Gurgel

Nascida em São Paulo em 1985, Gurgel iniciou seus estudos musicais aos três anos, no programa de musicalização do Clam, escola de música gerida pelo Zimbo Trio, estrela da bossa nova. Durante os 15 anos em que lá estudou, mais tarde como monitora e acompanhante dos alunos mais novos, Dani se imergiu na música instrumental através do piano, flauta, saxofone e baixo elétrico. Como saxofonista tenor e barítono, também foi membro de duas big bands, Domus e ULM, a segunda comandada pelo saxofonista Roberto Sion. Aos 18 anos, Dani começou a compor suas próprias canções, o que a inspirou a se aventurar em um novo instrumento: sua voz. Seus discos são lançados no Brasil pela Da Pá Virada, seu próprio selo e produtora na qual atua junto à pianista Debora Gurgel e ao baterista e produtor musical Thiago Rabello. Os títulos têm lançamento Europeu através do selo alemão Berthold Records, e no Japão pela gravadora Rambling Records. Dani Gurgel já levou sua música ao Tokyo Jazz Festival, Festival Jazz a la Calle (Uruguay), Festival de Jazz del CCPA (Paraguay), Festival Brasilicata (Italia), Fiesta del Libro y la Cultura (Colombia), Blue Note Tokyo, Blue Note Beijing, Billboard Live Osaka, Cotton Club, Bogui Jazz (Madrid), Café Vinilo (Buenos Aires).

Luiza Morandini

Luiza é curadora musical, formada em comunicação e enveredou para o caminho da produção cultural e, como se o fluxo natural a empurrasse, sua carreira desembocou na música: trabalhou com Jorge Mautner, com o pianista, produtor e curador, Benjamim Taubkin, co-produziu shows, festivais, séries musicais e mais uma pilha de projetos relacionados a encontrar e valorizar o fazer sonoro. Ainda que rejeite o rótulo, Luiza encontrou, enfim, um para chamar de seu: é curadora musical. “Ainda resisto a este nome porque acredito que é um longo aprendizado e ainda estou no caminho. Por outro lado, ‘produtora’ não é o suficiente. Estou em eterna construção”, conta. Hoje, além de integrar o time do Mercado Manual e fazer, ao lado da Floristas, shows incríveis acontecerem, Luiza cuida da programação e curadoria das respeitadas JazzNosFundos e JazzB ao lado de Maximo Levy, o fundador das casas. “São cerca de 60 shows por mês, com foco principal no jazz e na música instrumental, mas com espaço para a canção, os cantautores, para a música do mundo, eletroacústica, etc.”, enumera. A dupla ainda faz a curadoria de projetos como o FAM Festival (Scheeeins!), o Pátio Jazz Sessions (Shopping Pátio Higienópolis), entre outros. “É um trabalho intenso e muito prazeroso”, resume.


PROGRAMAÇÃO COMPLETA

DIA 27, QUINTA-FEIRA
Pâtissier

17h - Talk de abertura do Distrito Jazz e roda de conversa com músicos, produtores, curadores e donos de bar. O bate-papo tem mediação do curador do festival Bruno Melo e participação do jornalista Paulo Moreira, o professor e pesquisador Francisco Marshall, a produtora Alice Castiel, a jornalista e idealizadora da revista Clandestina Amanda Zulke, além dos programadores de bar Toni Missel (London Pub) e Isadora Pisoni (512).
18h - Workshop sobre improviso com Lucas Fê
19h - Palestra com Jacques Figueras sobre Music Branding (streaming)

Agulha

21h - Marmota
22h - Kiai
23h - Trabalhos Espaciais Manuais
00h  - Jam session



DIA 28, SEXTA-FEIRA
Pâtissier

18h - Talk sobre o mercado do jazz - Do Rio Grande do Sul para o mundo, com  Stian Olsen (Noruega) e Leonardo Bittencourt (RS)
19h30 - Talk com Dani Gurgel (SP) - Impressões sobre o Jazzahead 2019 (streaming)


Agulha

21h - Karmã
22h - Årvoll
23h - Kula Jazz
00:00 - Jam session


DIA 29, SÁBADO
Pâtissier

18:00  - Masterclass com Julio Herrlein
19:00 - Talk com Luiza Morandini apresentando o CCMI (streaming)


Agulha

21:00 - Julio Herrlein
22:00 - Camille Bertault + Salomão Soares
23:00 - Jam session


SERVIÇO
DISTRITO JAZZ
Dias 27, 28 e 29 de junho
Pâtissier (Rua Marquês do Pombal, 128 - Moinhos de Vento)
Agulha (Rua Conselheiro Camargo, 300 - São Geraldo)


INGRESSOS
www.sympla.com.br

Combo limitado para os três dias, incluindo shows e atividades
Preço único: R$ 140

Shows de quinta-feira, dia 27 de junho
Lote Promocional: R$ 40 | Meia-entrada:  R$ 50 | Solidário: R$ 50 | Inteiro: R$ 100

Shows de sexta-feira, dia 28 de junho
Lote Promocional: R$ 40 | Meia-entrada:  R$ 50 | Solidário: R$ 50 | Inteiro: R$ 100

Shows de sábado, dia 29 de junho
Lote Promocional: R$ 60 | Meia-entrada:  R$ 70 | Solidário: R$ 70 | Inteiro: R$ 140

Descontos:
- Meia-entrada: Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.
-  Solidário: Valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não-perecível ou itens de higiene pessoal, disponível para qualquer pessoa. As doações deverão ser entregues no Agulha, no momento da entrada no evento. É imprescindível entregar a doação para fazer uso do benefício do desconto, caso contrário será cobrada a diferença do valor do ingresso na bilheteria.

FICHA TÉCNICA
Realização: Agulha e Jazz ao Sul
Curadoria: Bruno Melo
Produção: Guilherme Netto, Larissa Ely, Cris Brum, Yan Loureiro
Técnico de som: Olimpio Machado
Técnico de luz: Kevin Brezolin
Identidade visual: Afonso de Lima
Assessoria de Imprensa: Jéssica Barcellos Comunicação
Locais: Agulha, Pâtissier
Apoio: Pâtissier, Person Pianos, MS Produções, Brizza, Cervejaria FIL
Plataforma de ingresso: Sympla

Enviado por Jéssica Barcellos Comunicação



quarta-feira, 5 de junho de 2019

Festival Distrito Jazz: shows e Jams Sessions de 27 a 29 de junho em POA

Com apresentações da francesa Camille Bertault, do trio paulista Årvoll e de grandes nomes da cena local, o projeto oferece três dias e noites de imersão na música instrumental com atividades no Quarto Distrito

Crédito: Paul Rousteau

Porto Alegre acaba de ganhar um novo festival de música instrumental: o Distrito Jazz. Em sua primeira edição, o evento acontece nos dias 27, 28 e 29 de junho promovendo encontros e shows no Quarto Distrito. À noite, as atividades acontecerão no Agulha, com apresentações de expoentes artistas locais, nacionais e internacionais que vão adentrar a madrugada com jam sessions afiadas. No line up estão a cantora e compositora francesa Camille Bertault, acompanhada do pianista paraibano Salomão Soares, o trio paulista Årvoll e os gaúchos Kiai, Kula, Marmota, Karmã, Trabalhos Espaciais Manuais, Julio Herrlein, além de convidados especiais.

Durante o dia, os participantes terão um QG no Pâtissier, restaurante do apaixonado por jazz e chef de mão cheia, Marcelo Gonçalves. Além de aproveitarem as iguarias e trilha sonora especial em frente às inúmeras lareiras da casa, os músicos poderão ensaiar, criar e experimentar no local, enquanto o público poderá participar de masterclasses e bate-papos sobre o mercado do jazz. Entre os destaques das atividades, estão debates com a curadora musical Luiza Morandini e a saxofonista, tenor e barítono Dani Gurgel, que acabam de retornar do maior evento de mercado do jazz, que acontece em Bremen, o JazzAhead. O palestrante francês Jacques Figueras também participará, trazendo dicas e informações sobre carreira profissional na música.

Com curadoria de Bruno Melo, produtor cultural e jazzlover de carteirinha, o Distrito Jazz pretende oferecer ao público e aos artistas três dias de imersão na música instrumental em ambientes propícios à inventividade e criatividade dentro e nos arredores do Quarto Distrito de Porto Alegre. "O festival chega com a vontade de expandir a relação dos músicos da cena local com o que está acontecendo no mundo, propiciando assim momentos de imersão e co-criação, levando ao público todas essas fusões. Acima de tudo, queremos criar um território afetivo, para que músicos possam se encontrar, ensaiar e interagir", explica Melo.

Os ingressos para o festival já estão à venda em www.sympla.com.br. O passaporte para os três dias, que inclui todas as atividades e shows, custa R$ 140. O público que quiser conferir os shows também pode comprar ingressos individuais para cada uma das datas.

SAIBA MAIS SOBRE OS PARTICIPANTES

Camille Bertault Quartet (França)


Credito: Vitoria Proenca.

A cantora e compositora francesa Camille Bertault está em turnê para o lançamento mundial do disco "Pas de géant" pela Sony França, através do selo de Nova York especializado em jazz OKeh Records. O título do disco é uma homenagem ao clássico “Giant Steps” de John Coltrane. Camille foi inicialmente descoberta nas redes sociais (mais de 800 mil visualizações e 30 mil seguidores no Facebook), onde ela canta solos dos maiores mestres do jazz. Sua interpretação de Giants Steps de John Coltrane causou furor. Nesse álbum, que tem produção musical do arranjador e trompetista Michael Leonhart, ela interpreta Maurice Ravel, Serge Gainsbourg, Françoise Hardy, além de composições próprias que versam sobre questões existenciais, sobre falha, sobre o ser humano, suas provações e tribulações. No álbum, a artista busca revelar seus caminhos musicais, passando pelo piano clássico, Chanson francesa, Gainsbourg, sem esquecer o teatro, os musicais, Michel Legrand, Jacques Demy e é claro, jazz e música brasileira, ambos influências muito fortes em suas composições.

Årvoll (São Paulo/Noruega)


 Credito Anthony Huus

Årvoll foi formado no final de 2014 com o intuito de misturar o orgânico com o eletrônico. Combine Medeski, Martin & Wood com Radiohead na receita para uma trilha sonora de Wes Anderson: está aí o barulho da Årvoll. Radicado em São Paulo, o trio traz a tona suas próprias músicas capaz de agradar gostos musicais ecléticos, criando uma atmosfera muito além do que a pequena quantidade de integrantes. O grupo é formado por Alexandre Vianna (piano, rhodes, synth bass e moog), Ricardo Martelli (sax tenor, soprano, barítono e flauta) e Stian Olsen (bateria e percussão).

Kula
Formado por Franco Salvadoretti (flauta transversal), Ronaldo Pereira (sax tenor), Rodrigo Arnold (contrabaixo), Michel Dorfman (piano) e Martin Estevez (bateria), o quinteto tem a premissa de popularizar este gênero secular e de extrema importância na história do desenvolvimento musical popular, o jazz e a música instrumental. Com o lançamento recente de seu primeiro álbum, intitulado "Kula", que concorreu em cinco categorias no Prêmio Açorianos de Música 2016, o grupo tem como foco principal o trabalho autoral, fazendo também releituras dos mestres do jazz, como Parker, Coltrane, Miles, dentre outros. O que chama a atenção nas interpretações e performances ao vivo é a entrega emocional da banda, muito comum nas raízes africanas e no spiritual jazz. Durante o Distrito Jazz, será possível acompanhar de perto toda fé e energia que o Kula entrega, pois o significado deste nome, se resumido em duas palavras, seria "reciprocidade espiritual".

Júlio Herrlein Quarteto
No evento Distrito Jazz, o Julio Herrlein Quarteto fará o show de abertura para a cantora francesa Camille Bertault. O quarteto, composto por Julio “Chumbinho” Herrlein (guitarra, composições e arranjos), Diego Ferreira (saxofonista brasileiro radicado nos EUA), Marquinhos Fê (bateria) e Edu Saffi (contrabaixo acústico), apresentará um repertório autoral que revisita os mais de 20 anos de carreira de Julio Herrlein, em composições e arranjos originais, juntamente com músicas inéditas. O quarteto dialoga com a música instrumental voltada à improvisação, fundindo elementos do jazz e da música brasileira. A apresentação também contará com as participações especiais de Rafael Müller (bateria) e Felipe Schütz (contrabaixo) que, juntamente com Herrlein, formam o grupo Triálogo.

Kiai Grupo



Credito: Maria Mariana Borges

Ki () + Ai () significa, segundo a filosofia oriental, "concentração de energia". A exteriorização da energia corporal concentrada é expressa em um grito: KIAI.  Composto por Marcelo Vaz (teclado/piano), Lucas Fê (bateria), Dionisio Souza (baixo elétrico) e, na sua primeira formação, também por Zazá Soares (guitarra), o Kiai Grupo nasceu do desejo de pesquisar ritmos e experimentar possibilidades sonoras. 

Karmã
A linha de Karman, invenção do científico Theodore von Karman, é uma convenção usada para definir o limite entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior. Em prática, é o lugar onde a aurora boreal se manifesta, expressão visual da costura tênue que nos une ao cosmos. Nessa mesma busca de conexão universal que se unem Yvan Etienne (saxofone tenor e sampler), Felipe Schütz (contrabaixo acústico), Eduardo Moro (guitarra) e Rafa Müller (bateria), formando o quarteto franco-brasileiro de música instrumental Karmã. O grupo explora nas suas composições diversas vertentes do jazz, da música brasileira e música eletrônica, criando sonoridades singulares que transitam entre o etéreo e o dinâmico. 

Marmota


Credito: Fernando Ricardo 

A Marmota é uma banda em constante metamorfose. Fundada em 2011, adequa seu trabalho aos mais diversos ambientes. Além de dois álbuns autorais com um estilo bastante próprio, realizou shows nas casas mais conhecidas de Porto Alegre; turnês pelo Brasil e Europa; além de direção musical, criação de trilhas sonoras e execução destas em diversos contextos. "A Margem" (2017), seu mais recente álbum, não segue tendências: antes constitui, com suas influências, caminhos a serem margeados. A Marmota é formada pelos músicos André Mendonça (baixo acústico), Bruno Braga (bateria), Leonardo Bittencourt (piano) e Pedro Moser (guitarra).

Trabalhos Espaciais Manuais


 Credito: Vitoria Proenca.

Trabalhos Espaciais Manuais (TEM) é uma pequena orquestra de música popular que surgiu em Porto Alegre e está em atuação desde 2013. A banda desenvolveu sua sonoridade através do formato Baile-Show, onde estilos como o samba, o funk, jazz e o rock são misturados em uma atmosfera dançante. Em 2017, com a faixa “Farofa de Banana”, que integra seu primeiro EP, a banda foi selecionada para participar da coletânea “John Armstrong presents AfroBeat Brasil”, lançada mundialmente através do selo londrino BBE. Em março de 2018, lançou seu primeiro álbum, produzido por Marcelo Fruet. Nesse mesmo ano, a TEM abriu o show do Bixiga 70 na cidade de Porto Alegre e se mostrou revelação no festival MECA Maquiné. Em 2019, apresentou-se no Festival Psicodália, sendo muito bem recebida pelo público.

TALKS
Jacques Figueras
Produtor cultural e músico, o francês Jacques Figueras, que reside no Brasil há mais de dez anos, assina trabalhos com importantes nomes como Madeleine Peyroux, Mike Stern, Sumi Jo, Paris Jazz Big Band, Gregory Porter, entre muitos outros. Produziu “Song for Maura”, álbum que promoveu o encontro do renomado saxofonista e clarinetista Paquito D’Rivera com o Trio Corrente, vencedor do Grammy Award em 2013 e Latin Grammy em 2014, ambos na categoria “melhor álbum de jazz latino”.  Jacques fundou também o site e blog "O Assunto é Produção", referência para a nova geração de músicos e produtores, em que estimula interessados em produção e gestão de carreira.

Dani Gurgel
Nascida em São Paulo em 1985, Gurgel iniciou seus estudos musicais aos três anos, no programa de musicalização do Clam, escola de música gerida pelo Zimbo Trio, estrela da bossa nova. Durante os 15 anos em que lá estudou, mais tarde como monitora e acompanhante dos alunos mais novos, Dani se imergiu na música instrumental através do piano, flauta, saxofone e baixo elétrico. Como saxofonista tenor e barítono, também foi membro de duas big bands, Domus e ULM, a segunda comandada pelo saxofonista Roberto Sion. Aos 18 anos, Dani começou a compor suas próprias canções, o que a inspirou a se aventurar em um novo instrumento: sua voz. Seus discos são lançados no Brasil pela Da Pá Virada, seu próprio selo e produtora na qual atua junto à pianista Debora Gurgel e ao baterista e produtor musical Thiago Rabello. Os títulos têm lançamento Europeu através do selo alemão Berthold Records, e no Japão pela gravadora Rambling Records. Dani Gurgel já levou sua música ao Tokyo Jazz Festival, Festival Jazz a la Calle (Uruguay), Festival de Jazz del CCPA (Paraguay), Festival Brasilicata (Italia), Fiesta del Libro y la Cultura (Colombia), Blue Note Tokyo, Blue Note Beijing, Billboard Live Osaka, Cotton Club, Bogui Jazz (Madrid), Café Vinilo (Buenos Aires).

Luiza Morandini
Luiza é curadora musical, formada em comunicação e enveredou para o caminho da produção cultural e, como se o fluxo natural a empurrasse, sua carreira desembocou na música: trabalhou com Jorge Mautner, com o pianista, produtor e curador, Benjamim Taubkin, co-produziu shows, festivais, séries musicais e mais uma pilha de projetos relacionados a encontrar e valorizar o fazer sonoro. Ainda que rejeite o rótulo, Luiza encontrou, enfim, um para chamar de seu: é curadora musical. “Ainda resisto a este nome porque acredito que é um longo aprendizado e ainda estou no caminho. Por outro lado, ‘produtora’ não é o suficiente. Estou em eterna construção”, conta. Hoje, além de integrar o time do Mercado Manual e fazer, ao lado da Floristas, shows incríveis acontecerem, Luiza cuida da programação e curadoria das respeitadas JazzNosFundos e JazzB ao lado de Maximo Levy, o fundador das casas. “São cerca de 60 shows por mês, com foco principal no jazz e na música instrumental, mas com espaço para a canção, os cantautores, para a música do mundo, eletroacústica, etc.”, enumera. A dupla ainda faz a curadoria de projetos como o FAM Festival (Scheeeins!), o Pátio Jazz Sessions (Shopping Pátio Higienópolis), entre outros. “É um trabalho intenso e muito prazeroso”, resume.


PROGRAMAÇÃO COMPLETA

DIA 27, QUINTA-FEIRA

Pâtissier 
17h - Talk de abertura do Distrito Jazz e roda de conversa com músicos, produtores, curadores e donos de bar
18h - Workshop sobre improviso com Lucas Fê
19h - Palestra com Jacques Figueras sobre Music Branding (streaming)

Agulha
21h - Marmota
22h - Kiai
23h - Trabalhos Espaciais Manuais
00h  - Jam session


DIA 28, SEXTA-FEIRA

Pâtissier
18h - Talk sobre o mercado do jazz - Do Rio Grande do Sul para o mundo, com  Stian Olsen (Noruega) e Leonardo Bittencourt (RS)
19h30 - Talk com Dani Gurgel (SP) - Impressões sobre o Jazzahead 2019 (streaming)

Agulha
21h - Karmã
22h - Årvoll
23h - Kula Jazz
00:00 - Jam session

DIA 29, SÁBADO

Pâtissier
18:00  - Masterclass com Julio Herrlein
19:00 - Talk com Luiza Morandini apresentando o CCMI (streaming)

Agulha
21:00 - Julio Herrlein
22:00 - Camille Bertault + Salomão Soares 
23:00 - Jam session


Serviço:
DISTRITO JAZZ
Dias 27, 28 e 29 de junho
Pâtissier (Rua Marquês do Pombal, 128 - Moinhos de Vento)
Agulha (Rua Conselheiro Camargo, 300 - São Geraldo)

INGRESSOS

Combo limitado para os três dias, incluindo shows e atividades

Preço único: R$ 140

Shows de quinta-feira, dia 27 de junho

Lote Promocional: R$ 40 | Meia-entrada:  R$ 50 | Solidário: R$ 50 | Inteiro: R$ 100

Shows de sexta-feira, dia 28 de junho

Lote Promocional: R$ 40 | Meia-entrada:  R$ 50 | Solidário: R$ 50 | Inteiro: R$ 100

Shows de sábado, dia 29 de junho
Lote Promocional: R$ 60 | Meia-entrada:  R$ 70 | Solidário: R$ 70 | Inteiro: R$ 140

Descontos:

- Meia-entrada: Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.
-  Solidário: Valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não-perecível ou itens de higiene pessoal, disponível para qualquer pessoa. As doações deverão ser entregues no Agulha, no momento da entrada no evento. É imprescindível entregar a doação para fazer uso do benefício do desconto, caso cICHontrário será cobrada a diferença do valor do ingresso na bilheteria.

Ficha Técnica:

Realização: Agulha e Jazz ao Sul
Curadoria: Bruno Melo
Produção: Guilherme Netto, Larissa Ely, Cris Brum, Yan Loureiro
Técnico de som: Olimpio Machado
Técnico de luz: Kevin Brezolin
Identidade visual: Afonso de Lima
Assessoria de Imprensa: Jéssica Barcellos
Locais: Agulha, Pâtissier
Apoio: Pâtissier, Person Pianos, MS Produções, Brizza, Cervejaria FIL
Plataforma de ingresso: Sympla