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sexta-feira, 13 de agosto de 2021

ZÉVITOR e ZÉLIA DUNCAN juntos no single "BANCO DE AREIA" I Lançamento hoje

Se até o século XIX o blues esteve restrito a ex-escravos do sul dos EUA, no século XX ele cairia no gosto de toda a sociedade yankee e, através do rock, sua mais visível derivação, ganharia adeptos em todo o mundo, principalmente a partir dos anos 60.

 Crédito Foto: Gabriel Garcia

Por aqui, pode-se encontrar um arremedo do estilo já na Jovem Guarda em suas versões para rocks dos anos 50 que seguiam a forma de 12 compassos, bem como seu fraseado e riff’s com a mistura de escalas pentatônicas menores e maiores.

Nos anos 70 o blues ganhou fôlego em discos de Raul Seixas, Made In Brazil, Rita Lee & Tutti Frutti. E se ainda assim não se pode dizer que esteja no mainstream da nossa cultura pop, não há quem discorde de sua força musical, presente vez ou outra em artistas dos mais variados segmentos, de Barão Vermelho a Zeca Baleiro.

Pois ZéVitor também não passaria impune a essa envolvente levada. Embora flertar com ritmos distintos seja a marca do cantor, o primoroso arranjo de seu novo singleBanco de Areia, pode causar num desavisado a impressão de estar diante de um autêntico representante do gênero norte-americano.

Uma das melhores produções de Mayam, cuja gravação de violão é uma obra-prima, a faixa composta inteiramente por Zé, tem um contrabaixo acústico (Edu Martins) e um Fender Rhodes (João Mello) impecavelmente executados. Tudo isso sobre um vocal imponente e uma letra típica dos lamentos do blues, transposta, é claro, para a devida realidade praieira do jovem artista carioca:

Nade para fora desse banco

De areia raso, venha, vamos para o fundo

Largue tuas boias e o seu medo de tudo,

medo de mergulhar em mim.

 

chave de ouro fica por conta da participação de Zélia Duncan. Ao mesmo tempo doce e rascante, a voz da cantora comporta ainda outra característica típica de um bom vinho: o tempo. Pertencente a uma das melhores safras da nossa música, Zélia empresta maturidade e excelência à canção, que tem lançamento previsto para 13 de agosto.

 

Lançamento Banco de Areia ZéVitor ft. Zélia Duncan

Quando: sexta, dia 13 de agosto, às 16h, no YouTube https://youtu.be/K3VSfYKdZ2A


Capa Banco de Areia_Ilustra Luca Paixao.jpg

Ilustração: Lucas Paixão

 

 


Banco de Areia (ZéVitor)

  

Nade para fora desse banco

de areia raso, venha vamos para o fundo

Largue tuas boias, e o teu medo de tudo,

medo de mergulhar em mim

 

Não dá pra medir amor

Reagir…

Se depender de mim, sou só eu e você

Pra não sobrar a dor

que sempre vem com o fim

Se depender de mim, sou só eu e você

  

Mas você não pensa assim agora.

Tanto amor por outro outrora,

que desperdiçou o teu amor e jogou fora

Peço que não demore pra se despir

 

Das coisas da cabeça que nos apavoram

E eu não vejo a hora de te ver sair

Desse balde de água fria e relação morna

Eu te acolho, se você me permitir,

mas peço que

 

Nade para fora desse banco

De areia raso, venha, vamos para o fundo

Largue tuas boias e o teu medo de tudo,

medo de mergulhar em mim.

 

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Enviado por Ana Paula Silveira

Assessoria de Comunicação

sexta-feira, 20 de março de 2020

ZéVitor: lança novo single nas redes sociais, hoje

A carreira do carioca ZéVitor segue a todo vapor. Do álbum Cronológico, de 2018, ao EP Crônicas de Um Amor, do início deste ano, passando por uma dezena de singles lançados nesse intervalo, o jovem cantor tem demonstrado versatilidade e muita proficiência.
Agora, em seu mais novo trabalho, fica clara a maturidade – um tanto precoce – do artista. Sobre o violão e a viola nordestina impecáveis do produtor Mayam Rodilhano, a voz de ZéVitor oscila, ironicamente, entre forte e doce na faixa Café Amargo, de sua autoria. A canção, que narra os "ecos de relações passadas", faz jus ao título do EP Amor e Minimalismo, que será lançado em breve, e é uma boa amostra do que vem por aí.

Em comum com seus trabalhos anteriores de pegada mais pop, apenas o aspecto romântico: o amor é, afinal, uma constante na obra de ZéVitor. Mas se antes seu olhar se voltava para a divisão do amor ou para a natureza humana, aqui ele anuncia, não sem dor, o fim de um ciclo: "Amor, você que sabe/Eu juro que tentei/Mas não vi mais você/Então me afastei."
Já as referências místicas de seu último single Bruxa, por exemplo, seguem presentes no atual momento do compositor em versos como "Porque o peito em ruínas desaba a cada instante/O sexto arcano, enamorados, o amor e o amante.”
Essa dualidade do artista contemporâneo, mas atento à tradição da nossa música popular, com um discurso direto, embora recheado de simbolismos, suave e ao mesmo tempo rascante, ilustra não só esta canção, como todos os passos de ZéVitor nesses primeiros anos de sua trajetória, ainda incipiente, mas já tão densa.
Café Amargo é, enfim, daquelas músicas de se ouvir em plena fossa ou já devidamente recuperado. Não à toa seu último verso, já despido de roupas sujas, mal lavadas, é um convite a seguir em frente, sem maiores ressentimentos: “Você foi, e eu lembrarei do nosso grande amor.”
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