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terça-feira, 30 de junho de 2020

Alex Sant’Anna: lança live session de ‘Algo Novo’ do álbum recém-lançado

O cantor e compositor Alex Sant’Anna mostra como o recém-lançado terceiro disco Baião Amargo é plural tanto na estética sonora como nas formas como é divulgado. Após o videoclipe da expressiva faixa de abertura ‘Por Um Clique’, o músico de Sergipe lança uma live session de ‘Algo Novo’, produzida durante o isolamento social na quarentena.
Crédito: reprodução

'Algo Novo (Quarentena Sessions)' pode ser assistida aqui: https://youtu.be/FmNjQK8XVmY e conta com participações especiais de Rafael Ramos (teclado), da The Baggios, e Leo Airplane (órgão). O vídeo foi originalmente produzido para o festival online UP.
Com frases inteligentes e dinâmicas – aliás, uma constante de Baião Amargo –, a música fala de desejos, angústias e vontades.
'Algo Novo' também tem videoclipe, lançado no ano passado - https://youtu.be/PpO8yZSbJ7o, uma das primeiras composições de ‘Baião Amargo’, que tem a participação do paulista Marco Vilane, que assim como Sant’Anna, faz parte de um prolífero grupo de novos artistas que aproximam brasilidades a sonoridades globalizadas.
“Essa música nasceu como uma marchinha, mas ganhou ares mais modernos na fase de produção. Queria o Vilane cantando qualquer música do Baião Amargo e ele adorou exatamente essa”, conta Sant’Anna.
A maturidade permeia ‘Baião Amargo’, elaborado por meio de conceitos bem amarrados do afrofuturismo, da pluralidade das influências (da brasilidade à música globalizada, de Tom Zé à Radiohead) e de participações de peso. Ouça Baião Amargo aquihttps://tratore.ffm.to/baiaoamargo.
BA capa
Aqui, o baião aparece com arranjos cristalinos conduzindo as canções e amparado pelas percussões, que se apresentam como uma constante no álbum. A ruptura se dá pela incursão de guitarras limpas, baixos distorcidos em nuances ora progressivas, ora psicodélicas.
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Alex Sant Anna - Divulgacao - Foto Duane Carvalho 2
Crédito: Duane Carvalho


sexta-feira, 20 de março de 2020

ZéVitor: lança novo single nas redes sociais, hoje

A carreira do carioca ZéVitor segue a todo vapor. Do álbum Cronológico, de 2018, ao EP Crônicas de Um Amor, do início deste ano, passando por uma dezena de singles lançados nesse intervalo, o jovem cantor tem demonstrado versatilidade e muita proficiência.
Agora, em seu mais novo trabalho, fica clara a maturidade – um tanto precoce – do artista. Sobre o violão e a viola nordestina impecáveis do produtor Mayam Rodilhano, a voz de ZéVitor oscila, ironicamente, entre forte e doce na faixa Café Amargo, de sua autoria. A canção, que narra os "ecos de relações passadas", faz jus ao título do EP Amor e Minimalismo, que será lançado em breve, e é uma boa amostra do que vem por aí.

Em comum com seus trabalhos anteriores de pegada mais pop, apenas o aspecto romântico: o amor é, afinal, uma constante na obra de ZéVitor. Mas se antes seu olhar se voltava para a divisão do amor ou para a natureza humana, aqui ele anuncia, não sem dor, o fim de um ciclo: "Amor, você que sabe/Eu juro que tentei/Mas não vi mais você/Então me afastei."
Já as referências místicas de seu último single Bruxa, por exemplo, seguem presentes no atual momento do compositor em versos como "Porque o peito em ruínas desaba a cada instante/O sexto arcano, enamorados, o amor e o amante.”
Essa dualidade do artista contemporâneo, mas atento à tradição da nossa música popular, com um discurso direto, embora recheado de simbolismos, suave e ao mesmo tempo rascante, ilustra não só esta canção, como todos os passos de ZéVitor nesses primeiros anos de sua trajetória, ainda incipiente, mas já tão densa.
Café Amargo é, enfim, daquelas músicas de se ouvir em plena fossa ou já devidamente recuperado. Não à toa seu último verso, já despido de roupas sujas, mal lavadas, é um convite a seguir em frente, sem maiores ressentimentos: “Você foi, e eu lembrarei do nosso grande amor.”
Disponível em todas as plataformas digitais.
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