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sexta-feira, 1 de maio de 2020

Daniel disponibiliza mais três álbuns, a partir de hoje, nas plataformas digitais

O volume III de Meu Reino Encantado, do cantor Daniel, ganha as plataformas digitais a partir do dia 01/05, hoje

Os dois primeiros volumes, I e II, já estão disponíveis nas plataformas de streaming. Nesse terceiro lançamento, entre as faixas musicais, estarão sucessos como MerceditaDesatino, Sertanejo de Coração e Pescador e Catireiro em parcerias celebradas com Perla, Rionegro & Solimões, Bruno & Marrone e Abel e Caim. “Esse projeto é muito particular porque eu idealizava fazer com o saudoso João Paulo. Sempre cantarolávamos esse tipo de música, pois são influências, desde infância, adolescência ouvindo em casa. Nos bastidores, em quarto de hotel, nós sempre catávamos uma viola para ensaiar essas músicas”, relembra Daniel.

O início de Meu Reino Encantado ocorreu em 2000, com o primeiro volume contando com 16 canções, com sucessos como Tocando em Frente, Avenida BoiadeiraCuitelinho, em parcerias com Almir Sater, Rick e Renner e Pena Branca, além da faixa que dá nome ao álbum, que Daniel divide com o pai, José Camillo. “Tive a ideia de dar início ao projeto e convidar alguns cantores, pessoas que eu admirava muito. A primeira pessoa que queria que estivesse em meu projeto era o meu pai, que tanto pra mim quanto para o João Paulo, era nosso professor. Quando pedi que ele escolhesse uma canção, a escolha foi Meu Reino Encantado. O produtor na época, Manoel Nenzinho Pinto, sugeriu que o nome do álbum fosse esse também”, esclarece o cantor.


Reprodução Facebook
Na sequência, em 2003, o volume II foi uma homenagem a Tião Carreiro & Pardinho, em releituras de grandes sucessos gravados pela dupla. O resultado foi a sinergia já característica com o pai e também nomes como Gino e Geno (Paixão Dupla), João Mulato & Douradinho (Moradia), Rolando Boldrin (cobra venenosa), entre outras parcerias. Em 2005, o terceiro e último álbum é lançado com nomes como Abel e Caim, Bruno & Marrone e Moacyr Franco.

Motivo de orgulho e carinho, o cantor celebra o repertório dos álbuns, que contempla modas de viola ao estilo do campo e músicos que foram e são ídolos tanto no período da dupla quanto para Daniel. “Fui um dos últimos a gravar com Pardinho [da dupla Tião Carreiro & Pardinho], gravei também com Pena Branca [da dupla Pena Branca & Xavantinho]. Não imaginava que teria o prazer de fazer três projetos dessa forma, dividindo a parceria com todos eles, satisfazendo um desejo pessoal e comemorando.  A música raiz me fascina, porque tem uma veracidade muito grande e é atual em todos os aspectos”, emociona-se.

O primeiro volume de Meu Reino Encantado foi lançado após os dois primeiros álbuns da carreira solo de Daniel, que foram Adoro Amar Você (1998) e Vou Levando a Vida (1999)

No próximo dia 10 de maio o cantor homenagerá as Mães. Veja o recado de Daniel a seguir.







sexta-feira, 20 de março de 2020

ZéVitor: lança novo single nas redes sociais, hoje

A carreira do carioca ZéVitor segue a todo vapor. Do álbum Cronológico, de 2018, ao EP Crônicas de Um Amor, do início deste ano, passando por uma dezena de singles lançados nesse intervalo, o jovem cantor tem demonstrado versatilidade e muita proficiência.
Agora, em seu mais novo trabalho, fica clara a maturidade – um tanto precoce – do artista. Sobre o violão e a viola nordestina impecáveis do produtor Mayam Rodilhano, a voz de ZéVitor oscila, ironicamente, entre forte e doce na faixa Café Amargo, de sua autoria. A canção, que narra os "ecos de relações passadas", faz jus ao título do EP Amor e Minimalismo, que será lançado em breve, e é uma boa amostra do que vem por aí.

Em comum com seus trabalhos anteriores de pegada mais pop, apenas o aspecto romântico: o amor é, afinal, uma constante na obra de ZéVitor. Mas se antes seu olhar se voltava para a divisão do amor ou para a natureza humana, aqui ele anuncia, não sem dor, o fim de um ciclo: "Amor, você que sabe/Eu juro que tentei/Mas não vi mais você/Então me afastei."
Já as referências místicas de seu último single Bruxa, por exemplo, seguem presentes no atual momento do compositor em versos como "Porque o peito em ruínas desaba a cada instante/O sexto arcano, enamorados, o amor e o amante.”
Essa dualidade do artista contemporâneo, mas atento à tradição da nossa música popular, com um discurso direto, embora recheado de simbolismos, suave e ao mesmo tempo rascante, ilustra não só esta canção, como todos os passos de ZéVitor nesses primeiros anos de sua trajetória, ainda incipiente, mas já tão densa.
Café Amargo é, enfim, daquelas músicas de se ouvir em plena fossa ou já devidamente recuperado. Não à toa seu último verso, já despido de roupas sujas, mal lavadas, é um convite a seguir em frente, sem maiores ressentimentos: “Você foi, e eu lembrarei do nosso grande amor.”
Disponível em todas as plataformas digitais.
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