Em razão do coronavírus, informamos que o show de Paulo Ricardo, marcado para ocorrer dia 30 de maio no Auditório Araújo Vianna, foi adiado para o dia 3 de outubro.
Da mesma forma, a apresentação do Natiruts, que iria ser dia 25 de abril no mesmo local, foi transferida para o dia 28 de novembro.
Todas as entradas adquiridas antecipadamente continuarão valendo para as nova datas, sem a necessidade de qualquer troca. Mais informações sobre os adiamentos causados pelo coronavírus pelo e-mail opiniao@opiniao.com.br.
Homenageando um dos discos mais importantes da história da indústria fonográfica nacional, Paulo Ricardo estará de volta ao Opinião, no dia 15 de novembro, para comemorar os 35 anos do clássico “Rádio Pirata Ao Vivo”. O álbum, que bateu todos os recordes ao atingir a marca de três milhões de cópias vendidas, vai ser trazido ao nosso palco, por um dos seus principais criadores, com aquela áurea típica dos anos 80. Os sucessos “Revoluções por Minuto” , “Alvorada Voraz” , “A Cruz a Espada”, “Olhar 43” e “Rádio Pirata” , que ajudaram a fazer do RPM um fenômeno do rock brasileiro, com shows em estádios lotados e uma verdadeira legião de admiradores, irão aparecer ao longo da noite, ao mesmo tempo que a plateia vai relembrar as versões de “Flores Astrais” e “London, London” , que chegaram ao topo das paradas da época. Celebrando o legado deixado pelo disco e reproduzindo os mesmos efeitos de palco da turnê, incluindo aí os famosos canhões de raio laser, Paulo Ricardo levará o público a uma viagem pelo passado, através de canções que ultrapassaram a barreira do tempo e que até hoje embalam antigas e novas gerações. RÁDIO PIRATA (POR PAULO RICARDO)
A ideia da canção “Rádio Pirata” surgiu num momento em que havia uma proliferação de rádios “ilegais” em São Paulo. Com o fotógrafo Riu Mendes, um dos meus colegas de jornalismo na Escola de Comunicações e Artes da USP, eu planejava montar uma emissora pirata no seu apartamento, localizado no 13º andar de um prédio na Avenida Francisco Matarazzo. Mas as coisas estavam acontecendo rápido demais para todos nós, naquele mágico ano de 1984, e acabamos desistindo da ideia. No entanto, aquilo ficou na minha cabeça.
Tudo o que a gente queria na época era tocar no rádio. A metáfora era perfeita: piratas pirados, garotos que exigiam não só eleições diretas já, mas diversão e arte, o rádio e a televisão. A geração Coca-Cola queria tomar o poder! Pirataria nas ondas do rádio! A composição, um poderoso rock’n’roll de três acordes, foi o veículo ideal para o grito de revolução e acabou batizando a turnê, produzida por Manoel Poladian e dirigida por Ney Matogrosso. Em nossa rádio, tocava de tudo, de Caetano a The Doors, e quando o meu querido Ney me pediu uma canção mais tranquila para o show, eu sugeri “London, London”, faixa de abertura do K7 que me acompanhou em meu período como correspondente em Londres.
Ninguém podia imaginar o que aconteceria a partir dali. Estreamos o show “Rádio Pirata Ao Vivo” em São Paulo, um dia após ao meu aniversário de 24 anos, comemorado em 23 de setembro de 1985. Tivemos a presença e a benção de Chacrinha, nosso padrinho, e o impacto foi imediato. As pessoas enlouqueceram com os lasers e com a direção precisa e sofisticada de Ney. Na semana seguinte, participamos de um festival no Gigantinho, em Porto Alegre. A rede Transamérica transmitia o evento e, logo depois, incluiu uma versão – notem a ironia - “pirata” de “London, London” na sua programação. Em poucos meses, ela atingiu o primeiro lugar nas paradas de todo o Brasil, pasmem, sem que houvesse sido lançada em um disco. Uma loucura total!
Era preciso registrar o momento e, no fim de semana de 26 e 27 de maio de 1986, o (primeiro CD do Brasil) “Rádio Pirata Ao Vivo” foi gravado no Anhembi, em São Paulo. Com a produção de Marco Mazzola e mixado em Los Angeles, o álbum permanece até hoje como o mais vendido da nossa história, assim como a turnê, que quebrou todos os recordes por onde passou. Foram 250 shows em 15 meses, para mais de 2,5 milhões de pessoas. Mais de três décadas depois, o rock brasileiro dos anos 80 continua mais forte do que nunca e, atendendo a pedidos de fãs de todas as idades, vaiser o foco da turnê “Rádio Pirata 35 Anos”.
Não é saudosismo, é atemporal. É o grito de “revolução!” engasgado na garganta das novas gerações. Sim, é exatamente o mesmo show que as pessoas viram em 1985, com os canhões de raio laser. A mesma apresentação que está eternizada no DVD homônimo, de 2008. O mesmo show que moveu multidões e que mudou a cara do show business da época. Se você esteve lá, vai se arrepiar. Se não esteve, bem-vindo a bordo e ao som de “Rádio Pirata”, “Revoluções por Minuto”, “Alvorada Voraz”, “A Cruz e a Espada”, “Naja”, “Olhar 43”, “Estação no Inferno”, “London, London”, “Flores Astrais” e muito rock’n’roll!
Serviço: Paulo Ricardo - 35 Anos do Rádio Pirata Local: Opinião (Rua José do Patrocínio, 834) Data: 15 de novembro (sexta-feira) Horário: a partir das 20h Abertura da casa: 18h30 Classificação: 14 anos
Ingressos:
Lote 1: Solidário (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 65 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 60 Inteira: R$ 120
Lote 2: Solidário (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 75 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 70 Inteira: R$ 140
Lote 3: Solidário (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 85 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 80 Inteira: R$ 160
Lote 4: Solidário (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 95 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 90 Inteira: R$ 180
Lote 5: Solidário (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 105 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 100 Inteira: R$ 200
* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.
** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.
Demais descontos:
* 50% para idosos: Lei Federal 10.741/03 – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto.
* 50% para jovens pertencentes a famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem e de documento oficial com foto.
* 50% para pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Pontos de venda:
Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro): Multisom Iguatemi
Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de taxa de conveniência de R$ 8 – somente em dinheiro): Multisom Andradas 1001, Multisom Praia de Belas e Multisom Barra Shopping Sul Lojas Verse Andradas 1444 e Shopping Lindoia
A lendária banda SAXON, um dos nomes mais cultuados da NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal), reservou, finalmente, uma data na agenda para Porto Alegre.
O tão aguardado show aconteceu no cultuado Bar Opinião - o templo do rock no Rio Grande do Sul na última quarta-feira, dia 13 de março de 2019.
Para sua primeira apresentação em solo gaúcho o movimento começou cedo em torno do bar e o público presente de todas as idades. Já demonstrando que a noite seria histórica, memorável.
A banda vinha divulgando em entrevistas que o repertório da turnê estava espetacular e que os músicos todos estavam muito ansiosos para retornar ao Brasil. Ainda mais num lugar novo, como foi o caso de Porto Alegre.
O SAXON está em tour de divulgação do seu mais recente trabalho “Thunderbolt” de 2018. Trabalho este onde, novamente, manteve a parceria de sucesso com o renomado produtor Andy Sneap que já trabalhou com outros grandes nomes como MEGADETH, EXODUS e TESTAMENT, entre outros.
Com pontualidade britânica e sem mais delongas às 21h toca a introdução “Olympus Rising” e toda a banda sobe ao palco ainda escuro e já tocando a música que intitula o novo álbum “Thunderbolt”. Música que foi bem recepcionada pelo público presente. Uma destruição sonora com os fãs já headbangeando.
Biff Byford mostrando uma excelente voz e batendo cabeça em seus 68 anos de idade, indo de um lado para outro, cantando com pedestal e dando aula de "como se faz" para muito vocalista. Mostrou que foi um excelente professor para muitos e que continua sendo. Esbanjou simpatia o tempo todo, vigor, técnica e muita presença de palco.
Em “Wheels Of Steel” de álbum de mesmo nome de 1980 o público vibrou mais ainda.
A noite foi recheada de clássicos que passearam por toda a vasta discografia da banda inglesa que já contabiliza mais de 40 anos de existência. Uma tarefa difícil conseguir esse feito, mas os dinossauros conseguiram com louvor.
Paul Quinn e Doug Scarratt nas guitarras mantêm um maravilhoso entrosamento, riffs perfeitos, técnica e velocidade. Mostrando para os mais jovens como fazer um Heavy Metal “Old School”. Não posso deixar de citar Nibbs Carter que é um show a parte no baixo. Batendo a cabeça a performance inteira, e também com grande presença de palco. Nigel Glockler mostra é um monstro nas baquetas e mostrou a todos uma técnica impecável.
Escutar o SAXON em sua discografia é uma coisa enlouquecedora, mas os assistir ao vivo é indescritível, é mil vezes melhor. A banda ao vivo é um monstro, monstruosa.
Nesta hora que os músicos mostram para seus fãs o motivo de estarem há mais de 40 anos em atividade. E ainda é uma das bandas mais solicitadas em festivais por todo o mundo.
Com uma iluminação incrível, afinação e um palco lindo e perfeito. Mostraram o heavy metal “old school’ para a nova geração.
A banda transitou em toda a sua discografia na apresentação que contou com um set de 22 músicas, que deu oportunidade para a maioria dos clássicos e apenas duas músicas do álbum mais recente “Thunderbolt”, foi tocada. Foi um presente para os fãs. Uma sucessão de hits, hit atrás de hit e o público ficou de alma lavada.
Demorou a espera, mas o público que compareceu ao show foi contemplado com uma excelente apresentação, irretocável.
Mesmo estando no início do ano de 2019, ouso dizer que esta performance fará parte dos melhores shows que vão ocorrer no corrente ano; uma das mais lindas apresentações que já presenciei. Que vai ser lembrada por cada headbanger que estava presente no Bar Opinião.
Vida longa ao Saxon! E que possa ainda vir mais vezes ao Brasil, e a Porto Alegre,é claro.
Saxon é
Biff Byford – Vocalista Doug Scarratt – Guitarra Paul Quinn – Guitarra Nibbs Carter – Baixo Nigel Glockler – Bateria
Setlist :
Intro: Olympus Rising Thunderbolt Sacrifice Wheels Of Steel Strong Arm Of The Law Denim And Leather Battering Ram Frozen Rainbow Backs To The Wall They Played Rock and Roll Power And The Glory Ride Like The Wind (Christopher Cross Cover) Broken Heroes Motorcycle Man 747 (Strangers In The Night) And The Bands Played On LionHeart To Hell And Back Again Dallas 1 PM Crusader
Bis Heavy Metal Thunder Never Surrender Princess Of The Night Kingdom Of The Cross
Na Quinta-feira, 21 de Junho, 23 horas (víntrêis e quinze, quando muito), quem estiver na esquina da João Telles com a Osvaldo Aranha, mesmo que inocentemente, tipo passando ali, depois de um pastel na lanchéra, inevitavelmente notará. “Opa, tá rolando altos festerê!”, talvez comente. “É a festa dos 11 anos de Império da Lã, rolando ali dentro do Bar Ocidente.”, responderá um taxista ou alguém da carrocinha que vende cachorro quente ali na frente, “Eles gostam muito de comemorar os seus aniversários de banda, justamente por ser uma banda tão incomum.”, talvez complemente. “Como assim?”, a pessoa pode perguntar, e ouviria algo tipo “Ah, porque eles não tem formação, nem estilo, nem telefone fixo e tal, saca?!”. ”Não? Como assim?”, “Já passaram mais de 123 pessoas pela banda, e quase todos os shows foram diferentes uns dos outros.”, “Sério? E quem vai tocar hoje?”, “Não sei, não tava na descrição do evento.”, “Mas vão tocar o que? Carnaval? Novelas? Discos?”, “Também não dizia direito. Mas acho que vão tocar as músicas próprias e misturar com umas balbúrdias.”, “Ah, eles tem músicas próprias?”, “Sim, lançaram o EP ‘Saudades de Beber’ em 2014 e o disco ‘Só no Pallets!’ em 2017, e agora estão se preparando para lançar algo novo – por isso que eu acho que vão tocar mais os lances autorais.”. E, talvez, a pinta resolva entrar. “Vou ver qualé.”. No palco, Cavaleiros e Amazonas Imperiais ensandecidos pela alegria da efeméride, num saracoteio que se alastra, tomando a platéia e atingindo em cheio o passante desapercebido, ao celebrarem musicalmente banhos de cerveja, bolsos cheios de coisas ou gritarem uma vontade louca de ir pra praia ou de sair dançando na hora dum atraque, vão deixar claro o porquê de se celebrar os 11 anos de Império, e fazê-lo pensar, “Tomara que cheguem logo os 12 anos!” – o que talvez seja retrucado por um outro pensamento, tipo, “Melhor, vou entrar no facebook do Império e acompanhar a agenda deles e ir em todos os shows.”, mas isso é outro papo.
Serviço:
Império da Lã - Comemorando 11 Anos - "Ocidente Acústico" 20 Anos - Edição 924 Local:Ocidente – João Telles esq. Osvaldo Aranha Data: 21 de junho (quinta-feira) Horário: 23 horas (a casa abre às 21 horas) Ingressos: R$30,00 Informações: (51) 3012 2675 Realização: Rei Magro Produções (51) 99142 - 1589
Recém-saído da cidade psicótica em meio ao inverno longo e gelado, esse novo programa foi feito especialmente para quem cansou de dançar disfarçado, mas ainda é muito rápido para o amor. Apresentado por quatro garotos de couro com seus brinquedos eletrônicos e uma garota em férias permanente, com verdadeiro apetite por destruição, o Up All Night – The Patifaria Show é pura carne e sangue. Ninguém, nem mesmo você, pode parar o Rock 'n' Roll e eles sabem disso. E se você não entendeu esse parágrafo, bem, screw it!
Agora, se você foi fisgado de cara, se prepare para curtir com esses cinco insanos vestidos para matar em posse de microfones abertos para falar insanidades. Não, o Up All Night – The Patifaria Show não é um programa sério. Mas também não é um humorístico. Para os apresentadores Fábio Hoffmann, Andy Sun, Ricardo Batalha, Leo Steinmann e a cereja da torta, Leila Kris, a regra é não ter regra. Ou melhor, a regra é o Hard Rock, estilo que aproxima estas personalidades distintas, que deixam a espontaneidade em primeiro plano. "Nosso Hard Rock é aquele que chamam de Glam Metal, Hair Metal, poser, farofa… Mas também tem Sleaze, AOR e Melodic Rock", explica Batalha, redator-chefe da revista Roadie Crew. "Nós não estamos com roteiro nas mãos mas, apesar da espontaneidade e das patifarias, passamos informações pertinentes", acrescenta Hoffmann, guitarrista da banda Hård:On e proprietário do Rocks Studio, onde o programa é gravado.
No programa há espaço para bandas nacionais do estilo no quadro "Welcome To The Jungle", além da participação direta de artistas, músicos e personalidades no 'Rock You!". "Nós pegamos o nome 'Rock You!' de uma música muito conhecida do Helix e foi muito legal ter o próprio vocalista desta veterana banda canadense, Brian Vollmer, participando da estreia do quadro", observa Hoffmann.
Já o quadro "TeleHard", que começou por acaso, se tornou um disputado sorteio para definir quais apresentadores irão escolher sua música para apresentar. "Tudo que acontece dentro do estúdio é verdade e vai para o ar! O 'TeleHard' sempre rende patifarias e boa música", afirma Leila Kris.
O Up All Night – The Patifaria Show, que estreou no último dia 12 de junho, vai ao ar às sextas-feiras, às 22h, através da Stay Rock Brazil (www.stayrockbrazil.com.br). "Não tem reprise, mas pode ser ouvido em qualquer lugar do mundo e também pelos dispositivos iOS no seu i-phone, i-pad e android", explica Steinmann, o "nerd" do Up All Night. "É, meu amigo… Hard Rock é festa e nada melhor que você se preparar para a balada ouvindo o programa. Siga os mandamentos do Patifarianismo e seja feliz", conclui Andy, guitarrista da banda Tales From The Porn.