Homenageando um dos discos mais importantes da história da indústria fonográfica nacional, Paulo Ricardo vai se apresentar no Auditório Araújo Vianna, no dia 30 de maio, para comemorar novamente os 35 anos do clássico “Rádio Pirata Ao Vivo”. O álbum, que bateu todos os recordes ao atingir a marca de três milhões de cópias vendidas, vai ser trazido pela segunda vez a Porto Alegre, depois de uma estreia praticamente sold out no Opinião no final do ano passado, por um dos seus principais criadores. Os sucessos “Revoluções por Minuto” , “Alvorada Voraz” , “A Cruz a Espada”, “Olhar 43” e “Rádio Pirata”, que ajudaram a fazer do RPM um fenômeno do rock brasileiro, com shows em estádios lotados e uma verdadeira legião de admiradores, irão aparecer ao longo da noite, ao mesmo tempo que a plateia vai relembrar as versões de “Flores Astrais” e “London, London” , que chegaram ao topo das paradas da época. Celebrando o legado deixado pelo disco e reproduzindo os mesmos efeitos de palco daquela turnê, incluindo aí os famosos canhões de raio laser, Paulo Ricardo levará o público a uma viagem pelos anos 80, através de canções que ultrapassaram a barreira do tempo e que até hoje embalam antigas e novas gerações.
RÁDIO PIRATA (POR PAULO RICARDO)
A ideia da canção “Rádio Pirata” surgiu num momento em que havia uma proliferação de rádios “ilegais” em São Paulo. Com o fotógrafo Rui Mendes, um dos meus colegas de jornalismo na Escola de Comunicações e Artes da USP, eu planejava montar uma emissora pirata no seu apartamento, localizado no 13º andar de um prédio na Avenida Francisco Matarazzo. Mas as coisas estavam acontecendo rápido demais para todos nós, naquele mágico ano de 1984, e acabamos desistindo da ideia. No entanto, aquilo ficou na minha cabeça.
Tudo o que a gente queria na época era tocar no rádio. A metáfora era perfeita: piratas pirados, garotos que exigiam não só eleições diretas já, mas diversão e arte, o rádio e a televisão. A geração Coca-Cola queria tomar o poder! Pirataria nas ondas do rádio! A composição, um poderoso rock’n’roll de três acordes, foi o veículo ideal para o grito de revolução e acabou batizando a turnê, produzida por Manoel Poladian e dirigida por Ney Matogrosso. Em nossa rádio, tocava de tudo, de Caetano a The Doors, e quando o meu querido Ney me pediu uma canção mais tranquila para o show, eu sugeri “London, London”, faixa de abertura do K7 que me acompanhou em meu período como correspondente em Londres.
Ninguém podia imaginar o que aconteceria a partir dali. Estreamos o show “Rádio Pirata Ao Vivo” em São Paulo, um dia após ao meu aniversário de 24 anos, comemorado em 23 de setembro de 1985. Tivemos a presença e a benção de Chacrinha, nosso padrinho, e o impacto foi imediato. As pessoas enlouqueceram com os lasers e com a direção precisa e sofisticada de Ney. Na semana seguinte, participamos de um festival no Gigantinho, em Porto Alegre. A rede Transamérica transmitia o evento e, logo depois, incluiu uma versão – notem a ironia – “pirata” de “London, London” na sua programação. Em poucos meses, ela atingiu o primeiro lugar nas paradas de todo o Brasil, pasmem, sem que houvesse sido lançada em um disco. Uma loucura total!
Era preciso registrar o momento e, no fim de semana de 26 e 27 de maio de 1986, o (primeiro CD do Brasil) “Rádio Pirata Ao Vivo” foi gravado no Anhembi, em São Paulo. Com a produção de Marco Mazzola e mixado em Los Angeles, o álbum permanece até hoje como o mais vendido da nossa história, assim como a turnê, que quebrou todos os recordes por onde passou. Foram 250 shows em 15 meses, para mais de 2,5 milhões de pessoas. Três décadas depois, o rock brasileiro dos anos 80 continua mais forte do que nunca e, atendendo a pedidos de fãs de todas as idades, está sendo o foco da turnê “Rádio Pirata 35 Anos”.
Não é saudosismo, é atemporal. É o grito de “revolução!” engasgado na garganta das novas gerações. Sim, é exatamente o mesmo show que as pessoas viram em 1985, com os canhões de raio laser. A mesma apresentação que está eternizada no DVD homônimo, de 2008. O mesmo show que moveu multidões e que mudou a cara do show business da época. Se você esteve lá, vai se arrepiar. Se não esteve, bem-vindo a bordo e ao som de “Rádio Pirata”, “Revoluções por Minuto”, “Alvorada Voraz”, “A Cruz e a Espada”, “Naja”, “Olhar 43”, “Estação no Inferno”, “London, London”, “Flores Astrais” e muito rock’n’roll!
Enviado por Paulo Finatto Jr.
Opinião Produtora – Assessoria de Imprensa
Crédito: divulgação |
RÁDIO PIRATA (POR PAULO RICARDO)
A ideia da canção “Rádio Pirata” surgiu num momento em que havia uma proliferação de rádios “ilegais” em São Paulo. Com o fotógrafo Rui Mendes, um dos meus colegas de jornalismo na Escola de Comunicações e Artes da USP, eu planejava montar uma emissora pirata no seu apartamento, localizado no 13º andar de um prédio na Avenida Francisco Matarazzo. Mas as coisas estavam acontecendo rápido demais para todos nós, naquele mágico ano de 1984, e acabamos desistindo da ideia. No entanto, aquilo ficou na minha cabeça.
Tudo o que a gente queria na época era tocar no rádio. A metáfora era perfeita: piratas pirados, garotos que exigiam não só eleições diretas já, mas diversão e arte, o rádio e a televisão. A geração Coca-Cola queria tomar o poder! Pirataria nas ondas do rádio! A composição, um poderoso rock’n’roll de três acordes, foi o veículo ideal para o grito de revolução e acabou batizando a turnê, produzida por Manoel Poladian e dirigida por Ney Matogrosso. Em nossa rádio, tocava de tudo, de Caetano a The Doors, e quando o meu querido Ney me pediu uma canção mais tranquila para o show, eu sugeri “London, London”, faixa de abertura do K7 que me acompanhou em meu período como correspondente em Londres.
Ninguém podia imaginar o que aconteceria a partir dali. Estreamos o show “Rádio Pirata Ao Vivo” em São Paulo, um dia após ao meu aniversário de 24 anos, comemorado em 23 de setembro de 1985. Tivemos a presença e a benção de Chacrinha, nosso padrinho, e o impacto foi imediato. As pessoas enlouqueceram com os lasers e com a direção precisa e sofisticada de Ney. Na semana seguinte, participamos de um festival no Gigantinho, em Porto Alegre. A rede Transamérica transmitia o evento e, logo depois, incluiu uma versão – notem a ironia – “pirata” de “London, London” na sua programação. Em poucos meses, ela atingiu o primeiro lugar nas paradas de todo o Brasil, pasmem, sem que houvesse sido lançada em um disco. Uma loucura total!
Era preciso registrar o momento e, no fim de semana de 26 e 27 de maio de 1986, o (primeiro CD do Brasil) “Rádio Pirata Ao Vivo” foi gravado no Anhembi, em São Paulo. Com a produção de Marco Mazzola e mixado em Los Angeles, o álbum permanece até hoje como o mais vendido da nossa história, assim como a turnê, que quebrou todos os recordes por onde passou. Foram 250 shows em 15 meses, para mais de 2,5 milhões de pessoas. Três décadas depois, o rock brasileiro dos anos 80 continua mais forte do que nunca e, atendendo a pedidos de fãs de todas as idades, está sendo o foco da turnê “Rádio Pirata 35 Anos”.
Não é saudosismo, é atemporal. É o grito de “revolução!” engasgado na garganta das novas gerações. Sim, é exatamente o mesmo show que as pessoas viram em 1985, com os canhões de raio laser. A mesma apresentação que está eternizada no DVD homônimo, de 2008. O mesmo show que moveu multidões e que mudou a cara do show business da época. Se você esteve lá, vai se arrepiar. Se não esteve, bem-vindo a bordo e ao som de “Rádio Pirata”, “Revoluções por Minuto”, “Alvorada Voraz”, “A Cruz e a Espada”, “Naja”, “Olhar 43”, “Estação no Inferno”, “London, London”, “Flores Astrais” e muito rock’n’roll!
PAULO RICARDO – RÁDIO PIRATA 35 ANOS AO VIVO Onde: Auditório Araújo Vianna (Avenida Osvaldo Aranha, 685) Quando: 30 de maio, sábado, às 21h Abertura da casa: 19h Classificação: 14 anos Ingressos: Lote 1: Plateia Alta Lateral: Solidário (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 70 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 60 Inteira: R$ 120 Plateia Alta Central: Solidário (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 100 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 90 Inteira: R$ 180 Plateia Baixa Lateral: Solidário (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 110 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 100 Inteira: R$ 200 Plateia Baixa Central: Solidário (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 130 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 120 Inteira: R$ 240 Plateia Gold: Solidário (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 160 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 150 Inteira: R$ 300 Lote 2: Plateia Alta Lateral: Solidário (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 100 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 90 Inteira: R$ 180 Plateia Alta Central: Solidário (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 120 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 110 Inteira: R$ 220 Plateia Baixa Lateral: Solidário (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 130 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 120 Inteira: R$ 240 Plateia Baixa Central: Solidário (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 150 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 140 Inteira: R$ 280 Plateia Gold: Solidário (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 180 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 170 Inteira: R$ 340 * Os alimentos deverão ser entregues no Auditório Araújo Vianna, no momento da entrada ao evento. ** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13. Demais descontos: * 50% para idosos: Lei Federal 10.741/03 – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto. * 50% para jovens pertencentes a famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem e de documento oficial com foto. * 50% para pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Pontos de venda: Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro): Loja Verse Shopping Lindoia Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de taxa de conveniência de R$ 8 – somente em dinheiro): Loja Verse Andradas 1444 – Galeria Chaves Lojas Planeta Surf – Shopping Iguatemi, Praia de Belas, Bourbon Wallig, Barra Shopping Sul e Bourbon Ipiranga Online: www.sympla.com.br Informações: www.opiniao.com.br www.facebook.com/opiniao. www.twitter.com/opiniao (51) 3211-2838 |
Enviado por Paulo Finatto Jr.
Opinião Produtora – Assessoria de Imprensa