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domingo, 18 de novembro de 2018

"Samsung E-Festival Instrumental": Orquestra Juvenil Heliópolis, Mazin Silva e Frejat em POA

No dia 10 de novembro aconteceu o primeiro show do encerramento do "Samsung E- Festival Instrumental 2018" na capital gaùcha.


O "Samsung E-Festival Instrumental" é um concurso nacional que tem como objetivo incentivar a atividade musical por meio da descoberta, premiação e mostra de novos talentos e compositores de gêneros instrumentais da música brasileira.

O evento gratuito reuniu milhares de pessoas no Anfiteatro Pôr do Sol em Porto Alegre.


O vencedor do concurso, Mazin Silva ( guitarra e viola de 10 cordas), iniciou a sua apresentação às 19h30 acompanhado por Helio Reichert ( sax e flauta), Caio Fernando ( baixo elétrico), Wiliam Goe ( bateria) e Rafa Girardi ( teclado). O músico catarinense apresentou um pequeno set que contou com três músicas autorais, entre elas, a belíssima "Pau de Fita", música vencedora do festival. Mazin foi escolhido por votação popular após ter sido indicado entre dez finalistas por um júri especializado.

A Orquestra Juvenil Heliópolis, criada pelo maestro Silvio Baccarelli e liderada pelo maestro titular Edilson Ventureli, subiu ao palco, logo após, com 60 instrumentistas com idades entre 14 e 25 anos e apresentou um repertório voltado para a temática rock. O evento contou com um setlist repleto de sucessos do gênero. Hits do Barão Vermelho, Titãs, Cazuza, Rita Lee, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Cláudio Zoli receberam novos arranjos instrumentais. Veja setlist completo abaixo.


Às 21 horas o eterno Barão Vermelho, Frejat, subiu ao palco. O cantor, compositor e guitarrista brasileiro fechou o evento com chave de ouro, inclusive, cantando "Blues da Piedade" música mais do que atual de sua autoria e de seu grande parceiro musical, Cazuza.

Encerrando o show, Mazin Silva e banda, são chamados novamente ao palco para juntamente a Frejat e à Orquestra Juvenil Heliópolis interpretarem "Pro Dia Nascer Feliz".

Quebrando o protocolo, devido a pedidos, o músico carioca retornou ao palco para uma reprise não programada da música "Amor Pra Recomeçar".

O show teve a duração de quase duas horas e mostrou a fusão do clássico com o contemporâneo, a mescla de orquestra e rock.

Abre aspas, uma orquestra não deve se limitar a apresentar somente à música clássica - a música brasileira é riquíssima e deve ser melhor aproveitada, independente de estilos, gêneros.
Como bem citou, Ventureli, esses rótulos são totalmente descartáveis. O que se viu no último sábado foi um espetáculo que emocionou o público, ao apresentar música de boa qualidade, retifico, de ótima qualidade. E é só esses dois tipos de música que existem - a música boa e a música ruim.


Falando em público, esse, foi agente ativo no espetáculo. Cantou todas as músicas apresentadas junto com a orquestra em uníssono. Fez o vocal das músicas instrumentais apresentadas.

Patrocinado pela Samsung, líder mundial em tecnologia, e realizado por meio do Ministério da Cultura e pela Dançar Marketing, o Samsung E-Festival Instrumental é a mais moderna plataforma para revelar talentos, valorizar a cultura e estimular a música independente. O projeto dá continuidade ao seu pioneirismo como concurso musical criado para a internet. Desde 2014, contabiliza mais de 3 mil artistas inscritos e mais de 80 mil internautas conectados para votar nos seus candidatos favoritos, além da presença de milhares de pessoas nos shows com os vencedores e astros da música brasileira.

Parabéns a todos os envolvidos na produção do evento.

Em tempo: Como bem lembrou, Frejat, espetáculos como este, ainda mais com entrada franca, não existiriam se não fosse a Lei Rouanet. A Lei de incentivo à cultura tem sido atacada, nos últimos meses, errôneamente.


Agora é só aguardar a nova edição do exitoso festival no ano vindouro.
O segundo show de encerramento do festival acontece no próximo dia 25 de novembro ocorre no Auditório Ibirapuera em São Paulo.

Setlist:
Andrew (Mazin Silva)
Mike (Mazin Silva)
Pau de Fita (Mazin Silva)
Esse Tal de Rock n'Roll
Homem Primata
Beth Balanço
Óculos
Amor Meu Grande Amor
Noite do Prazer
Faz Parte do Meu Show
O Tempo Não Pára
Policia
Que País é Esse
Maior Abandonado
Amor Pra Recomeçar
Blues da Piedade
Pro Dia Nascer Feliz
Amor Pra Recomeçar (reprise)




Agradecimentos à Dançar Marketing e Jéssica Barcelos (Assessoria de Imprensa)

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Humberto Gessinger & Paralamas do Sucesso: um encontro inédito em POA

Texto escrito por Marcele Lobo Nadalon


O palco do Pepsi On Stage recebeu um encontro inédito aqui em Porto Alegre. No dia 09 de junho, o Paralamas do Sucesso e Humberto Gessinger, dois dos maiores ícones do rock nacional, aqueceram a noite fria, com clássicos dos anos 80 e 90 do pop rock nacional e canções de suas novas turnês.

O Paralamas do Sucesso, trio formado por Herbert Vianna (guitarra e vocal), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) subiram ao palco às 21h14. Esse pequeno atraso passou despercebido pelo público que encheu as dependências da tradicional casa de shows.



Abriram seu setlist com “Sinais do Sim” que dá nome ao seu mais recente álbum, lançado em  2017. Na segunda música apresentada intitulada “Itaquaquecetuba”, sobem ao palco os músicos de apoio: João Fera (teclado, percurssão e backing vocals), Monteiro Jr.(saxofone) e Bidu Cordeiro (trombone).

O público vibrou aos primeiros acordes de “Meu erro”, clássico que foi lançado em 1984.

Herbert logo no início do show agradeceu o apoio que a banda recebe há tanto tempo, e manifestou a alegria de estar dividindo a noite com esse público que sempre os apoiou.

Durante a performance perguntou se estavam ouvindo a banda com clareza e pediu para darem uma salva de palmas para equipe técnica que monta e opera os equipamentos, que aliás fez um bom trabalho; som e iluminação estavam impecáveis.

Na sequência disse: “Vamos ver se alguém conhece algo... iniciando “Aonde quer que eu vá”, hit carregado de sentimentos e que o público cantou em uníssono com o músico, emocionando-o.

Após agradeceu por fazerem eles se sentirem em casa e por estarem tão alegres com o reencontro com cada um deles, fãs.

Na canção “Alagados”, fez uma homenagem aos uruguaios que estavam presentes, cantando em espanhol. Abre aspas, O Paralamas tem um enorme fã clube na Argentina e Uruguai, pois no final dos anos 80, início dos anos 90, quando fizeram uma turnê lá, foram adotados como uma banda argentina que canta em perfeito português.

Herbert encerrou a performance falando:
“Porto Alegre, em cima dessas rodas também bate um coração.”
O público o ovacionou.

Aqueles jovens, que começaram a fazer rock no Brasil lá na década de 80, e que entraram para a história da música brasileira, mostraram o porquê estão na ativa até os dias de hoje, mais de três décadas perpetuando a boa música e que por isso mesmo tem uma legião de fãs das mais variadas idades. E era o que se viu no Pepsi on Stage.



Setlist:

Sinais do Sim
Itaquaquecetuba
Meu erro
Lourinha Bombril
Capitão da indústria
Uns dias
A outra rota
O calibre
Selvagem / Beco
Aonde quer que eu vá
Saber amar
Busca Vida
Sempre assim
O amor não sabe esperar
Olha a gente aí
Lanterna dos afogados
Cuide bem do seu amor
Caleidoscópio
Uma brasileira
Ska
Vital
Alagados
Bundalelê
Óculos


Às 23h24 abrem-se as cortinas e lá estão - o vocalista e multi- instrumentista, Humberto Gessinger, de pala, o baterista Rafa Bisogno, de chiripá e lenço vermelho no pescoço, como quem diz "Ah! Eu Sou Gaúcho!", e completando o power trio, o também  gaúcho, baixista, Felipe Rotta.

Apresentando sua nova turnê “Ao vivo pra caramba” e em comemoração aos 30 anos do álbum “Revolta dos Dândis”, os músicos fizeram releituras da carreira solo de Humberto Gessinger, assim como do Engenheiros do Hawaii. Integrando violão, viola caipira e bombo leguero, adicionando assim novos timbres aos seus clássicos.

O público presente vibrou e cantou junto desde o primeiro hit apresentado. Veja o setlist abaixo.

Humberto, logo de início, interagiu com os fãs. Desejou boa noite a Porto Alegre e apresentou a banda. Cantando: “Nós não viemos até aqui pra desistir agora...”e continua cantando “Até o fim”.
Após “Surfando Karmas e DNA”, Humberto comentou:

“Meus jovens, a parada é a seguinte... A gente tá na tour do meu mais recente trabalho, que é uma maneira dos supersticiosos falarem: ‘último trabalho’, que traz na integra “A Revolta dos Dândis’, segundo álbum de uma banda que gosto muito chamada Engenheiros do Hawaii. Não entendo muitas vezes o que aquele alemãozinho está cantando, mas adoro tocar as canções dele. Além desse disco, na íntegra, conto com esse trabalho chamado “Ao vivo pra caramba”, que também tem algumas coisas inéditas e a gente vai tocar grande parte desse DVD aqui. 

Espero que vocês gostem da seleção que a gente preparou e tenham uma ótima noite. Primeira vez que toquei nessa cidade, que por acaso é a minha cidade, faz mais de 30 anos e é sempre perigoso e emocionante.”

E tem como não gostar? Foi uma sucessão de hits.
E iniciam “Desde aquele dia”. Logo depois tocam o “Banco”, mesclado com o refrão de “I can't get no” dos Rolling Stones.

No fim da “A Revolta dos Dândis II”, Humberto agradeceu a presença de todos. O público ficou se olhando e se perguntando: “Acabou? Como assim?”

Foi quando Humberto disse: “Sigamos viagem!”
Para nossa felicidade, tinha muito ainda pra vir.

Antes de dar início a próxima canção, Humberto comentou: “Esta canção eu fiz com Tiago Iorc e fala sobre o aquecimento global e outro dia, acho uma coisa tão obvia, apresentei a canção e uma menina gritou: ‘É mentira!’ Eu não sei se é mentira que tá rolando o aquecimento global ou que eu fiz essa canção com o Tiago Iorc. Vai saber. De qualquer maneira, ela se chama Alexandria e a gente vai tocar pra vocês.”

No final de 3x4, Rafa Bisogno tocou brilhantemente seu bombo leguero e o público respondeu à altura da apresentação,  ovacionando-o.

Humberto se despediu dizendo: “Foi uma honra passar essa noite com vocês!” No telão estava estampado “Engenheiros do Hawaii” e encerram a noite tocando mais alguns clássicos.

O messias Humberto Gessinger mostrou o porquê onde se apresenta leva multidões, mostrou o por quê ainda se mantém relevante nos dias de hoje. O que é bom, retifico, o que é ótimo, não tem prazo de validade.


Setlist:

Revolta dos Dândis I
Infinita Highway / Até o fim
Bora
Surfando Karmas e DNA
Desde aquele dia
Sua Graça
Vozes/Terra de Gigantes
Cadê?
O preço / Banco
Dom Quixote
Saudade Zero
Refrão de Bolero /  Piano Bar
Faz parte / Vida Real
Revolta dos Dândis II
Seguir viagem
Eu que não amo você
Alexandria
De Fé
Pose (Anos 90)
Das tripas coração
Somos quem podemos ser
Pra Caramba
3X4
Perfeita Simetria
Pra ser sincero
Exército pirata
Toda forma de garoto

Foi uma noite memorável.

Os presentes, os fãs, entre eles me incluo, ficarão dias recebendo flashes dos momentos vividos e sentindo na garganta a vontade de cantar junto e vibrar, novamente, lembrando os momentos vividos  nesse show histórico.

O público presente era formado por pessoas das mais variadas faixas etárias. Fato que alegra, a nós amantes do bom e velho rock n' roll, contrariando a premissa de que o rock está morrendo. Nunca vai morrer graças a esses fãs que continuam enchendo casa de shows para assistir duas atrações nacionais como se viu no Pepsi on Stage.

Vida longa ao rock gaúcho!
Vida longa ao rock nacional!
Vida longa aos mestres - Paralamas e a Humberto Gessinger!

Agradecimentos à Opinião Produtora pelo credenciamento.

Fotos: Marcelo Schmidt

Veja mais fotos no link a seguir:
https://www.facebook.com/Rocksblog/media_set?set=a.10204458734903735.1073741903.1692692131&type=3

Veja a resenha no Whiplash.Net

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Os Paralamas do Sucesso & Humberto Gessinger juntos no Pepsi On Stage em POA


O Pepsi on Stage vai receber, no dia 9 de junho, um encontro totalmente inédito por aqui. Os Paralamas do Sucesso e Humberto Gessinger, dois dos maiores ícones do rock nacional, irão se reunir para fazer duas apresentações completas na mesma noite. 

O grupo carioca, que no ano passado lançou o álbum “Sinais do Sim” após um hiato de quase uma década, estará de volta à capital gaúcha com mais um show da sua nova turnê, que mistura canções recentes, como a faixa-título e primeiro single da obra , e vários outros sucessos de toda a sua carreira, em especial do álbum “Nove Luas”, lançado em 1996, dono dos hits “Lourinha Bombril” e “La Bella Luna” “La Bella Luna” e que acabou de ganhar uma edição especial em vinil, pelo Noize Record Club. Já Humberto Gessinger, que esteve há pouco no Pepsi on Stage gravando um novo DVD, retornará ao mesmo palco com a tour “Ao Vivo pra Caramba”, que compila algumas canções recém-saídas do forno, como “Pra Caramba” e “Cadê?” , vários outros sucessos da sua extensa trajetória, inclusive dos Engenheiros do Hawaii, e boa parte do repertório do clássico “A Revolta dos Dândis”, que comemorou 30 anos de vida no ano passado e foi a grande atração do show que está virando o audiovisual “Desde Aquele Dia – A Revolta dos Dândis”, programado para chegar em breve às lojas de todo o Brasil.

Crédito: Maurício Valladares

Tudo iniciou quando Herbert e Bi Ribeiro se conheceram. Herbert convenceu Bi a comprar um baixo e eles então começaram a ensaiar na casa de Ondina, avó do Bi, já falecida. Após um tempo, eles conheceram Vital, o primeiro baterista, e passaram a tocar na Universidade Rural, onde estudavam.

João Barone entrou na história quando assistiu e gostou muito de uma apresentação. E, graças a uma falta de Vital a um show de um Festival Universitário em setembro de 1981, Barone assumiu a batera dos Paralamas. Essa ausência, até hoje, não possui uma explicação. O responsável pela aproximação de Barone aos Paralamas foi Super, amigo comum dele e de Bi Ribeiro.

O entrosamento foi instantâneo e logo os três largaram suas carreiras universitárias para se dedicarem à música. Herbert cursava arquitetura, Bi zootecnia e Barone biologia. Começaram a tocar em bares undergrounds do Rio.

Na primeira vez que se apresentaram em uma estação de, na Fluminense FM, os Paralamas tocaram “Encruzilhada Agrícola Industrial”, “Patrulha Noturna” e “Vital e sua Moto”. Na época, a banda ainda tinha outras músicas, como: “Reis do 49”, “Pinguins”, “Mandingas de Amor” e “Rodei de Novo”. Posteriormente, houve um show no Circo Voador. Eles abriram para o amigo Lulu Santos. Então, em 1983, a banda assinou com a EMI e lançou o seu primeiro disco,  chamado “Cinema Mudo”.

Um dos grande marcos na carreira da banda ocorreu em 1985, com o álbum  “Selvagem?”. O disco marcou a fusão do rock com a MPB e com o “tropicalismo africano” de Gilberto Gil. O grupo recebeu duras críticas da imprensa e até mesmo de outras bandas. Mesmo assim, não se intimidou e vendeu quase 700 mil cópias.

Os Paralamas sempre se caracterizaram por serem uma banda de atitude e personalidade. Não se intimidam com críticas, evitam ao máximo atitudes comerciais, respeitam os seus fãs. Talvez essa seja a explicação e a fórmula para o sucesso do grupo. Vida longa aos Paralamas!


Crédito: Eduardo Carneiro

Do primeiro show no terraço da Arquitetura da UFRGS, em 1985, a 21 CD’s, oito DVD’s, oito Discos de Ouro, um Disco de Platina e milhares de fãs apaixonados por sua música. Humberto Gessinger nasceu em 24 de dezembro de 1963, em Porto Alegre. Nos anos 80, com os colegas de curso, montou a banda Engenheiros do Hawaii. O nome fazia uma brincadeira com estudantes e surfistas que frequentavam o bar da faculdade. Apesar de se considerar um compositor, Humberto é um músico autodidata e, nas várias fases de sua carreira, tocou diversos instrumentos, como baixo, guitarra, teclado, bandolim, harmônica e acordeom.

Ao final da turnê do disco “Novos Horizontes”, em 2008, foi anunciada uma pausa por tempo indeterminando na carreira dos Engenheiros do Hawaii e Humberto foi para a estrada com o projeto Pouca Vogal, um power duo em parceria com Duca Leindecker. Em quatro anos, a dupla fez mais de 220 shows, em 150 cidades, e lançou um CD e DVD ao vivo.

Em 2013, o multi-instrumentista lançou o seu 20º álbum, chamado “inSULar”, e também aquele que é considerado o seu primeiro disco solo. No ano seguinte, chegou às lojas o CD e DVD “inSULar ao vivo”, que recebeu a certificação de DVD de Ouro, em apenas dois meses de venda, e ainda foi indicado ao prêmio Grammy Latino de melhor álbum de rock. Com shows sempre lotados e com sucesso absoluto de público, a turnê inSULar passou por 98 cidades

Paralelamente ao seu trabalho como músico, Humberto Gessinger lançou cinco livros. São eles: “Meu Pequeno Gremista”, que fala de sua paixão pelo Grêmio; “Pra Ser Sincero”, que reúne autobiografia e 123 letras comentadas; “Mapas do Acaso”, que traz mais 45 letras comentadas ao lado de memórias e reflexões; “Nas Entrelinhas do Horizonte”, que teve origem nos textos postados semanalmente no seu blog; e “Seis Segundos de Atenção”, lançado em 2013.

OS PARALAMAS DO SUCESSO & HUMBERTO GESSINGER

Onde:
Quando:
9 de junho, sábado, a partir das 21h
Abertura da casa:
19h
Classificação:
16 anos

Ingressos:

Pista Premium:

Lote 1:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 155
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 150
Inteira: R$ 300

Lote 2:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 175
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 170
Inteira: R$ 340

Lote 3:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 195
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 190
Inteira: R$ 380

Pista:

Lote 1:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 85
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 80
Inteira: R$ 160

Lote 2:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 105
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 100
Inteira: R$ 200

Lote 3:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 125
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 120
Inteira: R$ 240

Mezanino:

Lote 1:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 105
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 100
Inteira: R$ 200

Lote 2:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 125
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 120
Inteira: R$ 240

* Os alimentos deverão ser entregues no Pepsi on Stage, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da carteira de estudante na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados no artigo 4º da Lei Estadual 14.612/14.

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Youcom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Youcom: Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Shopping Total, Bourbon São Leopoldo, Bourbon Novo Hamburgo, Park Shopping Canoas e Canoas Shopping
Multisom: Andradas 1001 (Centro de Porto Alegre) e Bourbon São Leopoldo


Informações:


domingo, 26 de novembro de 2017

Paralamas do Sucesso: como foi a estreia da nova tour em Porto Alegre



Herbert Vianna (voz e guitarra), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) se apresentaram na última sexta-feira, dia 24 de novembro, no Auditório Araújo Vianna em Porto Alegre.

Os Paralamas do Sucesso trouxeram à capital gaúcha sua nova tour que divulga seu mais novo trabalho, o disco “Sinais do Sim”,  primeiro álbum de inéditas depois de oito anos; 13º álbum de estúdio do trio.

Nesse hiato, entre aspas, a banda estava mais na ativa do que nunca. Realizando tours pelo Brasil, preparando o novo material com calma, eles podem se dar esse luxo. Mas isso foi conquistado com muito trabalho, iniciado lá nos anos 80, quando na época eram garotos que faziam rock, e que agora tem seus nomes gravados perenemente na música brasileira.

Mas voltando ao show.
A banda contou, no palco, com o reforço de João Fera (teclados), Bidu Cordeiro (trombone) e Monteiro Jr. (sax).

O setlist muito bem montado trouxe músicas do novo álbum, lançado em agosto do corrente ano, alternadas com hits da duradoura carreira da banda; uma das bandas mais antigas em atividade no país.


O power trio, que contabiliza 35 anos de estrada, mostrou no show que teve a duração de quase duas horas, para um público que lotou as dependências do Auditório Araújo Vianna, que sua veia roqueira continua forte e pulsante.  E, principalmente, que tem ainda muito chão pela frente.
E esse fato deve-se, obviamente, ao talento inquestionável dos seus integrantes, todos exímios músicos e também pela alegria que os mesmos sentem em estar num palco, visível.

Além da música, na apresentação dirigida por José Fortes, as imagens projetadas em telões de Batman Zavarese e a iluminação de Marcos Olivo foram um "show" à parte.
Num telão foram mostradas imagens que ilustram as músicas e mostram diversas fases da trajetória desses dinossauros do rock brasileiro e a isso soma-se uma iluminação de tirar o fôlego; poucas vezes vista na capital gaúcha.


Setlist:
Sinais do Sim
Itaquaquecetuba
Meu Erro
Lourinha Bombril
Capitão de Indústria
Uns dias
A Outra Rota
Soldado da Paz
Viernes 3 AM
O Calibre
Selvagem
O Beco
Medo do Medo
Saber Amar
Busca Vida
Aonde Quer Que Eu Vá
O Amor Não Sabe Esperar
Sempre Assim
Lanterna dos Afogados
Caleidoscópio
A Lhe Esperar
Olha a Gente Aí
Uma Brasileira
Ska
Vital e Sua Moto

Bis
Alagados
Bundalelê
Teu Olhar
Cuide Bem do Seu Amor
Óculos



Agradecimentos à Opus Promoções e Agência Cigana.

Fotos: Sônia Butelli
https://www.flickr.com/photos/141777721@N07/albums/72157663009362968

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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Os Paralamas do Sucesso: show em POA do recém-lançado "Sinais do Sim"



Com realização da Opus Promoções, Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone mostrarão no palco do Auditório Araújo Vianna, em novembro, o primeiro disco de inéditas depois de oito anos de hiato

Crédito: Mauricio Valladares


Com mais de 35 anos de estrada, Os Paralamas do Sucesso acabam de lançar seu 13o disco, Sinais do Sim, o primeiro de inéditas depois de oito anos. A banda vem a Porto Alegre dia 24 de novembro para interpretar ao vivo, no palco do Auditório Araújo Vianna, faixas que integram o novo álbum, além dos clássicos que têm embalado gerações. Os ingressos já estão à venda. Confira o serviço completo abaixo.

Além da voz e a guitarra de Herbert Vianna, o baixo de Bi Ribeiro e a bateria de João Barone, o show ainda terá participação de João Fera nos teclados, Bidu Cordeiro no trombone e Monteiro Jr. no sax. Na apresentação dirigida por José Fortes, com imagens e conteúdo de Batman Zavarese e iluminação de Marcos Olivo, o  grupo mostrará na cidade toda a sua pegada rock’n’roll, falando de temas recorrentes no novo trabalho, como amor, otimismo e a situação atual do país.

ESPERANÇA E EXPERIÊNCIA
Por Fred Coelho, professor de Literatura e pesquisador da PUC-RIO

Após centenas de capitais e cidades ao redor do mundo, Sinais do Sim é lançado para confirmar o que todos sempre souberam: Herbert Vianna, Bi Ribeiro, João Barone e seus parceiros de banda e de vida são infinitos. Tal longevidade em um país como o nosso – e de uma banda, inteira, não apenas de um nome sobrevivente – é uma conquista rara. Com este novo trabalho, a fidelidade ao rock brasileiro e universal que eles inventaram permanece impecável. Os três, do começo ao fim.

Essa permanência abriu caminhos para que seus músicos não cessassem de expandir a criatividade. Aliás, com o tempo, tornaram-se cada vez melhores. Em Sinais do Sim essa expansão chega a um patamar renovador com a presença de Mario Caldato Jr. na produção do disco. Sua experiência e qualidade atestada em dezenas de trabalhos ao longo de mais de três décadas ao redor do mundo, com os mais diversos gêneros, faz dele o parceiro perfeito para uma banda que sabe exatamente o que quer e, principalmente, que sempre arrisca um passo além.

Trabalhar entre a experiência do tempo e o frisson do risco é uma das marcas do disco. Em muitas das faixas, as letras e a pressão do som – pressão, aliás, é uma palavra fundamental ao se ouvir Sinais do Sim – sinalizam uma abertura madura para o novo enquanto horizonte de vida. São 11 canções que nos dão a justa medida entre a experiência da dor e a renovação da esperança. Somos convocados a entender que o sonho é uma saída potente em tempos de medo. O novo, nesse caso, é seguir em frente, fazendo da fragilidade de cada um de nós a força para insistir. Já na capa, a escultura de Barrão nos mostra o quanto de força e leveza se exige para atravessarmos nossas longas estradas.

Na primeira música, Sinais do Sim, somos contagiados por essa positividade realista. “Se deixe levar por mim”, convoca Herbert, constatando algo que, se pode soar óbvio, ainda é fundamental lembrar: já chegamos até aqui. E se tem uma banda que pode dizer com afeto e certeza algo assim, são Os Paralamas. Esta é a única música em que apenas os três tocam. Uma abertura que confirma o compromisso de amigos com os sins maduros da vida.

A faixa seguinte, Itaquaquecetuba, traz a formação que se tornou a marca da banda nos anos 1990 e deu identidade única ao seu som. Com os metais de Bidu Cordeiro (trombone) e Monteiro Jr. (saxofone) e os teclados de João Fera temos o time completo que faz a letra de Herbert saltar do jogo de sílabas peculiares de cidades brasileiras para um swing irresistível e pulsante no ir e vir das métricas e divisões.

Medo do Medo, por sua vez, já surge como um hino contemporâneo. Profecia transatlântica – a música de 2007 é da rapper portuguesa Capicua – temos um diagnóstico afiado do tempo em que Os Paralamas vivem e cantam. Mais uma vez, em meio à escuridão do futuro, a banda cria uma faixa poderosa para acender a luz no fim do túnel. Sua longa lista de medos ancestrais e mundiais ganha intensidade com a escalada de volume dos instrumentos. Os efeitos de Kassin dão a atmosfera claustrofóbica de uma canção que nos faz respirar fundo para mergulhar em uma necessária potência propulsora. Para perdermos nossos medos, precisamos conhecer cada um deles.

A partir de Não posso mais, música de Nando Reis, a abertura intensa com sonhos, mapas e medos dá lugar ao amor em suas múltiplas dinâmicas que a banda sempre soube explorar. Ainda assim, estamos em um disco que não deixa o ouvinte piscar. Sinais do Sim é um trabalho que nos prende do começo ao fim em seu fio de experiências, relatos, vidas.

Teu olhar e Contraste, quinta e sexta faixas do disco respectivamente, seguem o fluxo romântico da canção anterior, porém, como diz uma das letras, “longe dos clichês”. São bem diferentes em suas propostas, mas apontam as desmedidas da paixão – uma outra forma de sonharmos futuros? A primeira, é marcada pela presença dos violoncelos de Duo Santoro (Paulo e Ricardo) em diálogo com os teclados de João Fera. Já na segunda, temos a percussão de Pupillo, baterista da Nação Zumbi. A faixa mostra com maestria como Os Paralamas permanecem contemporâneos. Sua qualidade pop é imediata e em poucas audições já é preciso cantá-la com eles.

Cuando passe el temblor, de Gustavo Cerrati, reforça o longo laço dos Paralamas com o rock latino-americano e, particularmente, com a banda-irmã Soda Stereo. Já Corredor, com seu clima de blues em beira de estrada (os teclados de Maurício Barros e a guitarra de Herbert confirmam a atmosfera de bar), e Blow the Wind, são duas músicas que seguem a linha ascendente do disco em suas sonoridades redondas. São músicos que exploram suas melhores habilidades e tornam palpável o prazer que sentimos ali, em qualquer língua.

Olha a gente aí, décima música, aponta a reta final em celebração. A faixa nos joga pra cima desde o primeiro acorde. Novamente, temos os sonhos, a vontade de respirar e a busca da renovação, temas sugeridos por citações do poema Ó sino da Minha Aldeia, escrito por Fernando Pessoa em 1913. Herbert consegue articular os versos do poeta com os seus, criando uma rara presença da tradição moderna em meio à divisão do rock.

Para encerrar esse disco conciso, certeiro e potente, Sempre assim oferece o relaxamento jamaicano (uma das marcas da banda) para o descanso do ouvinte após a travessia de guitarras, efeitos e acordes firmes de rock setentista. Ainda aqui, na décima-primeira faixa, eles permanecem pregando o sonho. Um sinal que deve ser valorizado em um período com poucas aberturas para isso. O jogo entre esperança e resignação, renovação e maturidade, faz com que terminemos o disco convencidos de que, 35 anos depois, Os Paralamas emitem os fundamentais sinais do sim para o Brasil e o mundo. Um disco que, em muitos aspectos, é a síntese de todos os seus trabalhos anteriores. Mais uma vez, eles mostram o que pouquíssimas bandas podem dizer em alto e bom som: olha a gente aí!

                                                            Crédito: Mauricio Valladares


Serviço:
Os Paralamas do Sucesso 
Dia 24 de novembro (sexta-feira)
Horário: 21h


Ingressos:
Setor
Inteira
Meia-Entrada
Plateia Alta LateralR$ 80,00R$ 40,00
Plateia Baixa LateralR$ 100,00R$ 50,00
Plateia Alta CentralR$ 140,00R$ 70,00
Plateia Baixa CentralR$ 160,00R$ 80,00
Plateia GOLDR$ 200,00R$ 100,00

- 50% de desconto para titulares dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card na compra de até dois ingressos – Limitado a 100 ingressos;
- 50% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS – limitado a 100 ingressos;
- 10% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS nos demais ingressos.
* Crianças até 24 meses que fiquem sentadas no colo dos pais não pagam
**Descontos não cumulativos a demais promoções e/ ou descontos;
*** Pontos de vendas sujeito à taxa de conveniência;
**** Política de venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos canais de vendas oficiais físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário. Nas compras realizadas pelo site e/ou call center, a comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso na bilheteria e no acesso ao auditório;
***** A lei da meia-entrada mudou: agora o benefício é destinado a 40% dos ingressos disponíveis para venda por apresentação. Veja abaixo quem têm direito a meia-entrada e os tipos de comprovações oficiais no Rio Grande do Sul:

- IDOSOS (com idade igual ou superior a 60 anos) mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- ESTUDANTES mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) nacionalmente padronizada, em modelo único, emitida pela ANPG, UNE, UBES, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos. Mais informações: www.documentodoestudante.com.br

- PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTES mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (com idades entre 15 e 29 anos) mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS COM ATÉ 15 ANOS mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- APOSENTADOS E/OU PENSIONISTAS DO INSS (que recebem até três salários mínimos) mediante apresentação de documento fornecido pela Federação dos Aposentados e Pensionistas do RS ou outras Associações de Classe devidamente registradas ou filiadas. Válido somente para espetáculos no Teatro do Bourbon Country e Auditório Araújo Vianna.

- DOADORES REGULARES DE SANGUE mediante apresentação de documento oficial válido, expedido pelos hemocentros e bancos de sangue. São considerados doadores regulares a mulher que se submete à coleta pelo menos duas vezes ao ano, e o homem que se submete à coleta três vezes ao ano.
******Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no momento da compra e retirada dos ingressos ou acesso ao teatro, será exigido o pagamento do complemento do valor do ingresso.

Canais de Vendas Oficiais (sujeito à taxa de conveniência):

Ingresso Rápido
Horário: De segunda a sábado, das 11h às 19h; feriados, das 12h às 18h.
Informações: sac@ingressorapido.com.br

Bilheteria do Teatro do Bourbon Country
Local: Avenida Túlio de Rose, 80 / 301 - Porto Alegre, RS.
Horário: De segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.

Hugo Barber Club
De segunda a sábado, das 10h às 18h. 
*Pagamento apenas com cartão

Bilheteria do Teatro Feevale
Local: ERS-239, 2.755, Novo Hamburgo, RS.
Horário: De segunda a sexta-feira, das 9h às 21h; sábados, das 9h às 13h
Informações: (51) 3271-1200

Bourbon Shopping Novo Hamburgo - Quiosque Teatro Feevale
Local: Avenida das Nações Unidas, 2001 / Piso 2 - Novo Hamburgo, RS.
Horário: De segunda a sábado, das 13h às 20h.
*Pagamento apenas com cartão

Agencia Brocker Turismo
Horário: De segunda a sábado, das 9h às 18h30min; feriados das 10h às 15h.
Informações: (54) 3286-5405

Canais de Vendas Oficiais (sem taxa de conveniência):
No local: somente na data da apresentação, a partir das 16h.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

OS PARALAMAS DO SUCESSO – PARALAMAS TRIO: amanhã no Opinião



Depois de viajar o Brasil inteiro com o CD e DVD “Multishow Ao Vivo – 30 Anos”, que comemorou as suas três décadas de estrada, os Paralamas do Sucesso irão voltar ao Opinião, amanhã, dia 1º de outubro, com um show que há muito tempo habita o imaginário dos seus fãs mais antigos. Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone, que desde 1986 não se apresentam apenas como um trio, vão subir ao nosso palco exatamente nesse formato, sem a presença de nenhum outro músico de apoio, para uma performance recheada de sucessos, lados B de toda a sua carreira e com canções que influenciaram o grupo desde os primórdios, em 1983. Os hits “Óculos”, “Meu Erro”, “Alagados” e “Romance Ideal”, por exemplo, dividirão espaço no set-list com homenagens aos argentinos Charly García, Gustavo Cerati e Fito Paez e com covers que podem variar entre “Little Wing”, de Jimi Hendrix; “Sunshine of Your Love”, do Cream; “See Me, Feel Me” do The Who; e “Life During Wartime”, do Talking Heads. O resultado dessa apresentação, que ainda reserva muitas outras surpresas e até mesmo a faixa inédita “Sinais do Sim”, tem tudo para ser histórico e imperdível.

OS PARALAMAS DO SUCESSO           

A história de uma grande banda costuma ter o espírito da sua época. Ao mesmo tempo em que conta algo que só estava no ar, ajuda a ter mais clareza do escondido nas entrelinhas do cotidiano. Se uns meninos que começaram a fazer rock no Brasil na década de 80 entraram na música brasileira pra sempre, os Paralamas do Sucesso estão entre os culpados. E estão soltos por aí pra contar a história.

Em entrevistas, em covers ao vivo ou em qualquer oportunidade que houvesse lá no começo, os Paralamas falavam dos amigos de Brasília e dos moleques que também tinham banda pelo Brasil. Da primeira entrevista na Rádio Fluminense até o palco do Rock in Rio, eles passaram de anônimos a promessa. “Vital e Sua Moto” se transformou em um dos primeiros hits daquela geração e rendeu um convite para gravar um disco. E a turma foi junto, afinal estava lá uma música de Renato Russo.

Havia um novo país nascendo dos escombros da ditadura, que queria a própria trilha sonora. Depois do bom lançamento de “Cinema Mudo”, da série de hits e sucessos que vieram a reboque de “O Passo do Lui” e da apresentação histórica no Rock In Rio, veio “Selvagem?”. E aí, o patamar subiu sério. É ou não é pioneirismo lançar um álbum brasileiro pop em plenos anos 80 com sonoridades brasileiras e caribenhas? Ali, os Paralamas colocavam os primeiros tijolos do que ainda demoraria uma década para ser completamente analisado e entendido. Mas pode chamar de “entrar para a história”.

E, na sequência, veio “Bora-Bora”, “Big Bang”, “Os Grãos” e “Severino”, todos marcados por experimentalismos e também por uma tendência ao rock cru. Para quem ainda não tinha percebido uma virada, a confirmação chegou com “9 Luas” e “Hey Na Na”, discos tão brasileiros quanto “Selvagem?”, de dez e doze anos antes, só que mais maturados, menos atrevidos.

Depois disso tudo, foi um longo caminho até a volta ao estúdio em 2002. A perda de Lucy, do movimento das pernas e de parte da memória, obrigou Herbert e todos ao redor a redimensionar gestos que, antes, pareciam banais. As histórias de como a amizade de Bi e Barone e dos estímulos à memória pela música e pelo afeto foram fundamentais à recuperação são emocionantes. O acidente de ultraleve em fevereiro de 2001 fez banda, músicos de apoio, amigos e fãs refletirem. Até a esperarem pelo pior. E aprender que a arte de viver da fé, quando se sabe a fé em quê, salva. Outro nome para isso seria amor. O amor salvou Herbert e os Paralamas.

“Longo Caminho”, o primeiro álbum pós-acidente, mostrou onde a banda estava antes da pausa. Uma turnê visceral cortou o país para celebrar a vida. Cercados de amigos, no palco e na plateia, lançaram o CD e DVD “Uns Dias”. Disco de estúdio, disco ao vivo e DVD – tudo junto e muito intenso. Viraria rotina, a partir daí.

Sem parar, emendaram com o álbum “Hoje”, que comprovou que a capacidade criativa dos três permanecia intacta e pulsante. O que não faltava eram guitarras distorcidas. Em seguida, a celebração de 25 anos de carreira, o disco “Brasil Afora” e mais um especial, para comemorar a data de redonda de 30 anos de estrada.  “Multishow Ao Vivo – 30 Anos”, show e documentário que saíram em DVD e ainda viraram um programa de TV, é o último registro do grupo, que ainda reeditou todos os seus discos, em uma caixa especial.

O que os Paralamas estão preparando pra gente nessa nova turnê? Qual é o Brasil que eles vão explicar do jeito deles, só com Herbert, Bi e Barone no palco? A gente está louco pra descobrir.


OS PARALAMAS DO SUCESSO – PARALAMAS TRIO

Onde:
Quando:
1º de outubro, sábado, às 20h
Abertura da casa:
18h30
Classificação:
14 anos

Ingressos:

Lote 1 [ESGOTADO]:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 60
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 55
Inteira: R$ 110

Lote 2 [ESGOTADO]:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 70
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 65
Inteira: R$ 130

Lote 3 [ESGOTADO]:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 80
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 75
Inteira: R$ 150

Lote 4:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 90
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 85
Inteira: R$ 170

* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da carteira de estudante na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados no artigo 4º da Lei Estadual 14.612/14.

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência):
Youcom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência):
Youcom Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Bourbon Novo Hamburgo e Canoas Shopping
Multisom Andradas 1001 e Bourbon São Leopoldo


Informações: