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domingo, 26 de novembro de 2017

Paralamas do Sucesso: como foi a estreia da nova tour em Porto Alegre



Herbert Vianna (voz e guitarra), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) se apresentaram na última sexta-feira, dia 24 de novembro, no Auditório Araújo Vianna em Porto Alegre.

Os Paralamas do Sucesso trouxeram à capital gaúcha sua nova tour que divulga seu mais novo trabalho, o disco “Sinais do Sim”,  primeiro álbum de inéditas depois de oito anos; 13º álbum de estúdio do trio.

Nesse hiato, entre aspas, a banda estava mais na ativa do que nunca. Realizando tours pelo Brasil, preparando o novo material com calma, eles podem se dar esse luxo. Mas isso foi conquistado com muito trabalho, iniciado lá nos anos 80, quando na época eram garotos que faziam rock, e que agora tem seus nomes gravados perenemente na música brasileira.

Mas voltando ao show.
A banda contou, no palco, com o reforço de João Fera (teclados), Bidu Cordeiro (trombone) e Monteiro Jr. (sax).

O setlist muito bem montado trouxe músicas do novo álbum, lançado em agosto do corrente ano, alternadas com hits da duradoura carreira da banda; uma das bandas mais antigas em atividade no país.


O power trio, que contabiliza 35 anos de estrada, mostrou no show que teve a duração de quase duas horas, para um público que lotou as dependências do Auditório Araújo Vianna, que sua veia roqueira continua forte e pulsante.  E, principalmente, que tem ainda muito chão pela frente.
E esse fato deve-se, obviamente, ao talento inquestionável dos seus integrantes, todos exímios músicos e também pela alegria que os mesmos sentem em estar num palco, visível.

Além da música, na apresentação dirigida por José Fortes, as imagens projetadas em telões de Batman Zavarese e a iluminação de Marcos Olivo foram um "show" à parte.
Num telão foram mostradas imagens que ilustram as músicas e mostram diversas fases da trajetória desses dinossauros do rock brasileiro e a isso soma-se uma iluminação de tirar o fôlego; poucas vezes vista na capital gaúcha.


Setlist:
Sinais do Sim
Itaquaquecetuba
Meu Erro
Lourinha Bombril
Capitão de Indústria
Uns dias
A Outra Rota
Soldado da Paz
Viernes 3 AM
O Calibre
Selvagem
O Beco
Medo do Medo
Saber Amar
Busca Vida
Aonde Quer Que Eu Vá
O Amor Não Sabe Esperar
Sempre Assim
Lanterna dos Afogados
Caleidoscópio
A Lhe Esperar
Olha a Gente Aí
Uma Brasileira
Ska
Vital e Sua Moto

Bis
Alagados
Bundalelê
Teu Olhar
Cuide Bem do Seu Amor
Óculos



Agradecimentos à Opus Promoções e Agência Cigana.

Fotos: Sônia Butelli
https://www.flickr.com/photos/141777721@N07/albums/72157663009362968

Leia também no Whiplash.Net (com mais fotos)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

The Police (Tour inédita em homenagem a banda inglesa): reúne seu eterno guitarrista Andy Summers, Rodrigo Santos e João Barone em POA



Andy Summers (The Police), Rodrigo Santos (Barão Vermelho) e João Barone (Paralamas do Sucesso) se reuniram para reverenciar nos palcos uma das maiores bandas da história do rock, o The Police. O trio já tem passagem garantida por Porto Alegre neste ano com a turnê inédita Call The Police. Realizado pela Opus Promoções e pela Branco Produções, o show acontecerá no Auditório Araújo Vianna dia 8 de abril, às 21hOs ingressos já estão à venda. Confira o serviço completo.

Em 2007, depois de quase 30 anos ausentes dos palcos, o The Police realizou uma das mais bem sucedidas turnês de rock pelo mundo. O grupo, liderado por Sting, Stewart Copeland e Andy Summers, vendeu mais de 100 milhões de cópias e ganhou vários Grammys. Agora, Andy, Barone e Rodrigo se unem para tocar os grandes sucessos da banda inglesa, como Message In A BottleEvery Breath You TakeSo LonelyWalking On The MoonDriven to Tears e Synchronicity.

Andy Summers, para os críticos, mudou a história da guitarra. Com seu som sofisticado e inconfundível, ele deixou a sua marca e foi eleito pela revista Rolling Stone como 85º maior guitarrista de todos os tempos.

Rodrigo Santos, além de ser baixista do Barão Vermelho, tem uma carreira solo muito bem sucedida com 6 CDs e 3 DVDs já lançados ao longo de 10 anos. Ele e Andy já fizeram duas turnês juntos com grande sucesso entre 2012 e 2013.

João Barone, considerado por muitos o maior baterista do rock nacional, decidiu tocar para valer quando viu os primeiros vídeos do The Police na televisão, em 1978. Ele é integrante dos Paralamas do Sucesso há mais de 30 anos. Ao lado de Herbert Viana e Be Ribeiro, conquistou o Brasil e América Latina. Como produtor, também foi responsável pala banda Conexão Japeri, com Ed Mota e Los Djangos.


SERVIÇO
CALL THE POLICE
Com Andy Summers, João Barone e Rodrigo Santos
Dia 8 de abril
Sábado, às 21h
Auditório Araújo Vianna (Av. Osvaldo Aranha, 685)

Abertura da casa: 18h
18h - 20h - DJ: Atração a confirmar
20h - Show de abertura: Atração a confirmar

INGRESSOS:

Lote Único
SetorValor
Opus Experience*R$100,00

1º Lote (900 ingressos)
Setor Valor
Ingresso Único**R$80,00

2º Lote (2.000 ingressos)
Setor Valor
Ingresso Único**R$120,00

3º Lote (100 ingressos)
Setor Valor
Ingresso Único**R$140,00

*Ingresso Opus Experience: Inclui passagem de som (O horário será divulgado no site da Opus e do Auditório Araújo Vianna). Sem lugares marcados, por ordem de chegada e sem incidência de descontos - Limitado a 100 ingressos;

**Ingresso Único: Sem lugares marcados, por ordem de chegada.

- 50% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS – limitado a 100 ingressos;
- 10% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS nos demais ingressos;
- 5% de desconto para titulares dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card.

* Opus Experience – Disponível ao público em geral, válido para compras na bilheteria do teatro e site Ingresso Rápido;

** Crianças até 24 meses que fiquem sentadas no colo dos pais não pagam

***Descontos não cumulativos a demais promoções e/ ou descontos;

**** Pontos de vendas sujeito à taxa de conveniência;

***** Política de venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos canais de vendas oficiais físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário. Nas compras realizadas pelo site e/ou call center, a comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso na bilheteria e no acesso ao auditório;

***** A lei da meia-entrada mudou: agora o benefício é destinado a 40% dos ingressos disponíveis para venda por apresentação. Veja abaixo quem têm direito a meia-entrada e os tipos de comprovações oficiais no Rio Grande do Sul:

- IDOSOS (com idade igual ou superior a 60 anos) mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- ESTUDANTES mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) nacionalmente padronizada, em modelo único, emitida pela ANPG, UNE, UBES, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos. Mais informações: www.documentodoestudante.com.br

- PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTES mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (com idades entre 15 e 29 anos) mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS COM ATÉ 15 ANOS mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- APOSENTADOS E/OU PENSIONISTAS DO INSS (que recebem até três salários mínimos) mediante apresentação de documento fornecido pela Federação dos Aposentados e Pensionistas do RS ou outras Associações de Classe devidamente registradas ou filiadas. Válido somente para espetáculos no Teatro do Bourbon Country e Auditório Araújo Vianna.

- DOADORES REGULARES DE SANGUE mediante apresentação de documento oficial válido, expedido pelos hemocentros e bancos de sangue. São considerados doadores regulares a mulher que se submete à coleta pelo menos duas vezes ao ano, e o homem que se submete à coleta três vezes ao ano.

******Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no momento da compra e retirada dos ingressos ou acesso ao teatro, será exigido o pagamento do complemento do valor do ingresso.

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sujeito à taxa de conveniência):


Call Center: 4003-1212 (de segunda a sábado, das 9h às 22h, e domingos, das 12h às 18h)

Agência Brocker Turismo: Av. das Hortênsias, 1845 – Gramado (de segunda a sábado, das 9h às 18h30min, e feriados das 10h às 15h)

Rua Coberta, Câmpus II, Universidade Feevale: em Novo Hamburgo
(de segunda a sexta, das 13h às 21h, e sábado, das 9h às 14h). Mais informações pelo telefone 3271-1208

Bourbon Shopping Novo Hamburgo: Av. Nações Unidas, 2001 – 2º Piso / Centro de Novo Hamburgo (de segunda a sábado, das 13h às 20h).

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sem taxa de conveniência):

Bilheteria do Teatro do Bourbon Country: Av. Túlio de Rose, nº 80 / 2º andar (de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingo e feriado, das 14h às 20h)

No local: somente na data da apresentação, a partir das 14h.

Formas de Pagamento: dinheiro, cartões de crédito em uma parcela, débito e vale-cultura.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

OS PARALAMAS DO SUCESSO – PARALAMAS TRIO: amanhã no Opinião



Depois de viajar o Brasil inteiro com o CD e DVD “Multishow Ao Vivo – 30 Anos”, que comemorou as suas três décadas de estrada, os Paralamas do Sucesso irão voltar ao Opinião, amanhã, dia 1º de outubro, com um show que há muito tempo habita o imaginário dos seus fãs mais antigos. Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone, que desde 1986 não se apresentam apenas como um trio, vão subir ao nosso palco exatamente nesse formato, sem a presença de nenhum outro músico de apoio, para uma performance recheada de sucessos, lados B de toda a sua carreira e com canções que influenciaram o grupo desde os primórdios, em 1983. Os hits “Óculos”, “Meu Erro”, “Alagados” e “Romance Ideal”, por exemplo, dividirão espaço no set-list com homenagens aos argentinos Charly García, Gustavo Cerati e Fito Paez e com covers que podem variar entre “Little Wing”, de Jimi Hendrix; “Sunshine of Your Love”, do Cream; “See Me, Feel Me” do The Who; e “Life During Wartime”, do Talking Heads. O resultado dessa apresentação, que ainda reserva muitas outras surpresas e até mesmo a faixa inédita “Sinais do Sim”, tem tudo para ser histórico e imperdível.

OS PARALAMAS DO SUCESSO           

A história de uma grande banda costuma ter o espírito da sua época. Ao mesmo tempo em que conta algo que só estava no ar, ajuda a ter mais clareza do escondido nas entrelinhas do cotidiano. Se uns meninos que começaram a fazer rock no Brasil na década de 80 entraram na música brasileira pra sempre, os Paralamas do Sucesso estão entre os culpados. E estão soltos por aí pra contar a história.

Em entrevistas, em covers ao vivo ou em qualquer oportunidade que houvesse lá no começo, os Paralamas falavam dos amigos de Brasília e dos moleques que também tinham banda pelo Brasil. Da primeira entrevista na Rádio Fluminense até o palco do Rock in Rio, eles passaram de anônimos a promessa. “Vital e Sua Moto” se transformou em um dos primeiros hits daquela geração e rendeu um convite para gravar um disco. E a turma foi junto, afinal estava lá uma música de Renato Russo.

Havia um novo país nascendo dos escombros da ditadura, que queria a própria trilha sonora. Depois do bom lançamento de “Cinema Mudo”, da série de hits e sucessos que vieram a reboque de “O Passo do Lui” e da apresentação histórica no Rock In Rio, veio “Selvagem?”. E aí, o patamar subiu sério. É ou não é pioneirismo lançar um álbum brasileiro pop em plenos anos 80 com sonoridades brasileiras e caribenhas? Ali, os Paralamas colocavam os primeiros tijolos do que ainda demoraria uma década para ser completamente analisado e entendido. Mas pode chamar de “entrar para a história”.

E, na sequência, veio “Bora-Bora”, “Big Bang”, “Os Grãos” e “Severino”, todos marcados por experimentalismos e também por uma tendência ao rock cru. Para quem ainda não tinha percebido uma virada, a confirmação chegou com “9 Luas” e “Hey Na Na”, discos tão brasileiros quanto “Selvagem?”, de dez e doze anos antes, só que mais maturados, menos atrevidos.

Depois disso tudo, foi um longo caminho até a volta ao estúdio em 2002. A perda de Lucy, do movimento das pernas e de parte da memória, obrigou Herbert e todos ao redor a redimensionar gestos que, antes, pareciam banais. As histórias de como a amizade de Bi e Barone e dos estímulos à memória pela música e pelo afeto foram fundamentais à recuperação são emocionantes. O acidente de ultraleve em fevereiro de 2001 fez banda, músicos de apoio, amigos e fãs refletirem. Até a esperarem pelo pior. E aprender que a arte de viver da fé, quando se sabe a fé em quê, salva. Outro nome para isso seria amor. O amor salvou Herbert e os Paralamas.

“Longo Caminho”, o primeiro álbum pós-acidente, mostrou onde a banda estava antes da pausa. Uma turnê visceral cortou o país para celebrar a vida. Cercados de amigos, no palco e na plateia, lançaram o CD e DVD “Uns Dias”. Disco de estúdio, disco ao vivo e DVD – tudo junto e muito intenso. Viraria rotina, a partir daí.

Sem parar, emendaram com o álbum “Hoje”, que comprovou que a capacidade criativa dos três permanecia intacta e pulsante. O que não faltava eram guitarras distorcidas. Em seguida, a celebração de 25 anos de carreira, o disco “Brasil Afora” e mais um especial, para comemorar a data de redonda de 30 anos de estrada.  “Multishow Ao Vivo – 30 Anos”, show e documentário que saíram em DVD e ainda viraram um programa de TV, é o último registro do grupo, que ainda reeditou todos os seus discos, em uma caixa especial.

O que os Paralamas estão preparando pra gente nessa nova turnê? Qual é o Brasil que eles vão explicar do jeito deles, só com Herbert, Bi e Barone no palco? A gente está louco pra descobrir.


OS PARALAMAS DO SUCESSO – PARALAMAS TRIO

Onde:
Quando:
1º de outubro, sábado, às 20h
Abertura da casa:
18h30
Classificação:
14 anos

Ingressos:

Lote 1 [ESGOTADO]:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 60
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 55
Inteira: R$ 110

Lote 2 [ESGOTADO]:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 70
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 65
Inteira: R$ 130

Lote 3 [ESGOTADO]:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 80
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 75
Inteira: R$ 150

Lote 4:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 90
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 85
Inteira: R$ 170

* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da carteira de estudante na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados no artigo 4º da Lei Estadual 14.612/14.

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência):
Youcom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência):
Youcom Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Bourbon Novo Hamburgo e Canoas Shopping
Multisom Andradas 1001 e Bourbon São Leopoldo


Informações:




sábado, 21 de maio de 2016

Os Paralamas do Sucesso: voltam ao Opinião em POA, no dia 1º de outubro



Depois de viajar o Brasil inteiro com o CD e DVD “Multishow Ao Vivo – 30 Anos”, que comemorou as suas três décadas de estrada, os Paralamas do Sucesso irão voltar ao Opinião, no dia 1º de outubro, com um show que há muito tempo habita o imaginário dos seus fãs mais antigos. Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone, que desde 1986 não se apresentam apenas como um trio, vão subir ao nosso palco exatamente nesse formato, sem a presença de nenhum outro músico de apoio, para uma performance recheada de sucessos, lados B de toda a sua carreira e de canções que influenciaram o grupo desde a sua formação, em 1983. Os hits “Óculos”, “Meu Erro”, “Alagados” e “Romance Ideal”, por exemplo, dividirão espaço no set-list com homenagens aos argentinos Charly Garcia, Gustavo Cerati e Fito Paez e com covers que podem variar entre “Little Wing”, do Jimi Hendrix, “Sunshine of Your Love”, do Cream, “See Me, Feel Me”, do The Who, e “Life During Wartime”, do Talking Heads. O resultado dessa apresentação, que ainda reserva muitas outras surpresas, momentos memoráveis e até mesmo a faixa inédita “Sinais do Sim”, tem tudo para ser histórico e imperdível.

         


A história de uma grande banda costuma ter o espírito da sua época. Ao mesmo tempo em que conta algo que só estava no ar, ajuda a ter mais clareza do escondido nas entrelinhas do cotidiano. Se uns meninos que começaram a fazer rock no Brasil na década de 80 entraram na música brasileira pra sempre, os Paralamas do Sucesso estão entre os culpados. E estão soltos por aí pra contar a história.

Em entrevistas, em covers ao vivo ou em qualquer oportunidade que houvesse lá no começo, os Paralamas falavam dos amigos de Brasília e dos moleques que também tinham banda pelo Brasil. Da primeira entrevista na Rádio Fluminense até o palco do Rock in Rio, eles passaram de anônimos a promessa. “Vital e Sua Moto” se transformou em um dos primeiros hits daquela geração e lhes rendeu o convite para gravar um disco. E a turma foi junto, afinal estava lá uma música de Renato Russo.

Havia um novo país nascendo dos escombros da ditadura, que queria a própria trilha sonora. Depois do bom lançamento de “Cinema Mudo”, da série de hits e sucessos que vieram a reboque de “O Passo do Lui” e da apresentação histórica no Rock In Rio, veio “Selvagem?”. E aí, o patamar subiu sério. É ou não é pioneirismo lançar um álbum brasileiro pop em plenos anos 80 com sonoridades brasileiras e caribenhas? Ali, os Paralamas colocavam os primeiros tijolos do que ainda demoraria uma década para ser completamente analisado e entendido. Mas pode chamar de “entrar para a história”.

E, na sequência, veio “Bora-Bora”, “Big Bang”, “Os Grãos”, e “Severino”, todos marcados por experimentalismos e também por uma tendência ao rock cru. Para quem ainda não tinha percebido uma virada, a confirmação chegou com “9 Luas” e “Hey Na Na”, discos tão brasileiros quanto “Selvagem?”, de dez e doze anos antes, só que mais maturados, menos atrevidos.

Depois disso tudo, foi um longo caminho até a volta ao estúdio em 2002. A perda de Lucy, do movimento das pernas e de parte da memória, obrigou Herbert e todos ao redor a redimensionar gestos que, antes, pareciam banais. As histórias de como a amizade de Bi e Barone e dos estímulos à memória pela música e pelo afeto foram fundamentais à recuperação são emocionantes. O acidente de ultraleve em fevereiro de 2001 fez banda, músicos de apoio, amigos e fãs refletirem. Até a esperarem pelo pior. E aprender que a arte de viver da fé, quando se sabe a fé em quê, salva. Outro nome para isso seria amor. O amor salvou Herbert e os Paralamas.

“Longo Caminho”, o primeiro álbum pós-acidente, mostrou onde a banda estava antes da pausa. Uma turnê visceral cortou o país para celebrar a vida. Cercados de amigos, no palco e na plateia, lançaram o CD e DVD “Uns Dias”. Disco de estúdio, disco ao vivo e DVD – tudo junto e muito intenso. Viraria rotina, a partir daí.

Sem parar, emendaram com o álbum “Hoje”, que comprovou que a capacidade criativa dos três permanecia intacta e pulsante. O que não faltava eram guitarras distorcidas. Em seguida, a celebração de 25 anos de carreira, o disco “Brasil Afora” e mais um especial, para comemorar a data de redonda de 30 anos de estrada.  “Multishow Ao Vivo – 30 Anos”, show e documentário que saíram em DVD e ainda viraram um programa de TV, é o último registro do grupo, que ainda reeditou todos os seus discos, em uma caixa especial.

O que os Paralamas estão preparando pra gente nessa nova turnê? Qual é o Brasil que eles vão explicar do jeito deles, só com Herbert, Bi e Barone no palco? A gente está louco pra descobrir.

OS PARALAMAS DO SUCESSO

Onde:
Quando:
1º de outubro, sábado, às 20h
Abertura da casa:
18h30
Classificação:
14 anos

Ingressos:

Lote 1:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 60
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 55
Inteira: R$ 110

Lote 2:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 70
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 65
Inteira: R$ 130

Lote 3:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 80
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 75
Inteira: R$ 150

Lote 4:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 90
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 85
Inteira: R$ 170

* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da carteira de estudante na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados no artigo 4º da Lei Estadual 14.612/14.

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência):
Youcom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência):
Youcom Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Bourbon Novo Hamburgo e Canoas Shopping
Multisom Andradas 1001 e Bourbon São Leopoldo


Informações:

Fotos: Mauricio Valladares

terça-feira, 5 de abril de 2016

Nando Reis, Paula Toller, Paralamas: levam 110 mil pessoas à estreia do Nivea Viva Rock Brasil


O homenageado da quinta edição do projeto Nivea Viva é o Rock, ou melhor, as seis décadas de rock no Brasil. E novamente Porto Alegre foi a primeira capital a receber o evento que em 2012 homenageou Elis Regina, Tom Jobim em 2013, o Samba em 2014 e Tim Maia em 2015.

E a cidade fez juz à fama de capital roqueira.
110 mil pessoas presenciaram a estreia do Nivea Viva Rock Brasil na tarde do último domingo, dia 3 de abril, no Anfiteatro Pôr do Sol.  O mega evento, que reuniu pela primeira vez Paralamas do Sucesso, Nando Reis e Paula Toller encerrou as comemorações dos 244 anos da cidade.


O show que reuniu pessoas das mais variadas faixas etárias e que celebrou os 60 anos de rock no país, tem direção geral de Monique Gardenberg e direção musical de Liminha, que agrega a função de baixista da super banda de apoio formada por Dado Villa-Lobos (Legião Urbana), Maurício Barros (Barão Vermelho), Rodrigo Suricato (Suricato), Milton Guedes (Lulu Santos) e João Barone (Paralamas do Sucesso).

"Apesar das nuvens, que tarde linda, Porto Alegre! Muito obrigado por essa atmosfera, por essa onda do bem!" Assim agradeceu Hebert Vianna a recepção calorosa com que o público o recebeu, quando subiu ao palco juntamente com João Barone e Bi Ribeiro.

Essa fala do lider dos Paralamas do Sucesso descreve perfeitamente como estava o clima da festa. O anfiteatro Pôr do Sol tomado por uma multidão celebrando a música, o rock. Pessoas dançando e cantando as músicas que fizeram e fazem parte da sua vida.


Chamou atenção a quimica entre Paula Toller e Nando Reis no palco. Retifico, todos os músicos demonstraram uma coesão impar. Totalmente entrosados. Pensando ainda que os ensaios que foram feitos de antemão contaram com a presença de Pitty e de uma hora para outra os músicos tiveram que reorganizar-se sem a presença da cantora... Mais um motivo para parabenizar todos os envolvidos com o evento.

Excepcionalmente a estreia do projeto não contou com a participação de Pitty, que por recomendação médica, precisou ficar de repouso. Apesar do ocorrido o espetáculo não sofreu nenhum prejuizo, fato que não causou nenhum espanto, devido ao dream team de músicos reunidos no evento.


Foi algo surreal ver  um dos fundadores do Legião Urbana, Dado Villa-Boas, cantando hits da icônica banda. Emocionante! E não só ele. Estávamos vendo num mesmo palco, numa reunião inédita músicos cantando e tocando com quem interpreta, com quem compôs, com quem produziu, com quem fez e faz o rock brasileiro.


Rodrigo Suricato no palco representava a nova geração, o rock da década atual. Recentemente, devido a sua participação no Programa Superstar da Rede Globo o músico ficou conhecido nacionalmente. Confesso que foi uma grata surpresa. Sua performance não deixou nada a desejar em relação aos "Dinossauros" que dividiam o palco com o músico carioca.


Para homenagear Porto Alegre foi incluída no setlist do show a música "Você não sabe o que perdeu" da Cachorro Grande, que foi divinamente interpretada por Nando Reis. Como mencionei anteriormente - Imagino que possam ter pessoas criticando. Só uma música? Tentem imaginar a dificuldade para a escolher o  setlist  desse show, um setlist com tamanha abrangência. Some-se a isso escolher uma banda entre as muitas bandas de qualidade e que representam o rock que temos aqui no RS e mais a escolha dos próprios integrantes do show. A produção do evento está de parabéns, pelas escolhas que fez e que tão bem representam esse estilo tão enraizado no nosso país.

O show teve a duração de 2h30. Nesse periodo de tempo o público presente foi agraciado com um setlist que passeou por diversas fases do rock nacional.

Setlist do show:

Banho de lua (Franco Migliacci e Bruno de Filippi, 1959, em versão em português de Fred Jorge, 1960)
É proibido fumar (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1964)
Pode vir quente que eu estou fervendo (Eduardo Araújo e Carlos Imperial, 1967)
Quero que vá tudo pro inferno (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1965)
Panis et circenses (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1968)
Ando meio desligado (Arnaldo Baptista, Sérgio Dias e Rita Lee, 1969)
Agora só falta você (Rita Lee e Luiz Carlini, 1975)
Ovelha negra (Rita Lee, 1975)
Gita (Raul Seixas e Paulo Coelho, 1974)
Sonífera ilha, (Branco Mello, Marcelo Fromer, Tony Bellotto, Carlos Barmack e Ciro Pessoa, 1984)
Marvin (Patches) (Ronald Dumbar e General Johnson, 1970, em versão em português de Sergio Britto e Nando Reis, 1984)
Óculos (Herbert Vianna, 1984)
Meu erro (Herbert Vianna, 1984)
Tempo perdido (Renato Russo, 1986)
Será (Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Russo, 1985)
Até quando esperar? (Philipe Seabra, André X e Gutje, 1986)
Como eu quero (Paula Toller e Leoni, 1984)
Nada sei (Apnéia) (Paula Toller e George Israel, 2002)
A dois passos do paraíso (Evandro Mesquita e Ricardo Barreto, 1983)
Ciúme (Roger Moreira, 1985)
Olhar 43 (Luiz Schiavon e Paulo Ricardo, 1985)
Fullgás (Marina Lima e Antonio Cícero, 1984)
Me adora (Pitty, 2009)
O segundo sol (Nando Reis, 1999)
Vou deixar (Samuel Rosa e Chico Amaral, 2003)
Anna Julia (Marcelo Camelo, 1999)
Primeiros erros (Chove) (Kiko Zambianchi, 1985)
Talvez (Rodrigo Suricato, 2011)
A praieira (Chico Science, 1994)
Proibida pra mim (Chorão, Marcão, Champignon, Pelado e Thiago, 1997)
Você não sabe o que perdeu (Beto Bruno, 2005)
Mulher de fases (Rodolfo Abrantes e Digão, 1999)
Monte castelo (Renato Russo, 1989)
O último romântico (Lulu Santos, Antônio Cícero e Sérgio Souza, 1984)
Pro dia nascer feliz (Cazuza e Frejat, 1983)
Do seu lado (Nando Reis, 2003)
É preciso saber viver (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1968)
Agora só falta você (Rita Lee e Luiz Carlini, 1975)


O show mostrou que funciona muito bem para grandes multidões; a pré-estreia no Rio de Janeiro contou com convidados. Então a prova de fogo foi aqui em Porto Alegre.
E o que se viu na tarde de domingo na capital gaucha falou por si.
Uma multidão ovacionando seus idolos, cantando e dançando full-time.
Com certeza, mais um show que entra para a história dos grandes shows ocorridos aqui.

Após o show só consigo pensar numa coisa...
O Rock N Roll continua mais vivo do que nunca, ao contrário do que alguns dizem.

Parabéns à Nivea pelo projeto!

Parabéns à gauchada que compareceu ao evento e fez bonito!

Os shows passam por mais seis capitais: Rio de Janeiro (10/04), Recife (30/04), Fortaleza (15/05), Salvador (22/05), Brasília (05/06) e São Paulo (26/06), sendo que o último show terá transmissão ao vivo.












Veja mais fotos do show AQUI.

Agradecimentos à Agência Cigana pelo credenciamento.










Fonte Videos: Divulgação Nivea Viva Rock Brasil

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