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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Os Paralamas do Sucesso: show em POA nesta sexta-feira no Auditório Araújo Vianna



Com realização da Opus Promoções, Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone interpretam no palco do Auditório Araújo Vianna as canções do primeiro disco de inéditas depois de oito anos de hiato, além de grandes sucessos

Crédito: Mauricio Valladares

Com mais de 35 anos de estrada, Os Paralamas do Sucesso acabam de lançar seu 13o disco, Sinais do Sim, o primeiro de inéditas depois de oito anos. A banda vem a Porto Alegre nesta sexta-feiradia 24 de novembro, às 21h, para interpretar ao vivo, no palco do Auditório Araújo Vianna, as faixas que integram o novo álbum e clássicos que têm embalado gerações. Ainda há ingressos à venda em todos os setores. Confira o serviço completo abaixo.

Além da voz e a guitarra de Herbert Vianna, o baixo de Bi Ribeiro e a bateria de João Barone, o show ainda terá participação de João Fera nos teclados, Bidu Cordeiro no trombone e Monteiro Jr. no sax. Na apresentação dirigida por José Fortes, com imagens e conteúdo de Batman Zavarese e iluminação de Marcos Olivo, o  grupo mostrará na cidade toda a sua pegada rock’n’roll, falando de temas recorrentes no novo trabalho, como amor, otimismo e a situação atual do país.

ESPERANÇA E EXPERIÊNCIA
Por Fred Coelho, professor de Literatura e pesquisador da PUC-RIO

Após centenas de capitais e cidades ao redor do mundo, Sinais do Sim é lançado para confirmar o que todos sempre souberam: Herbert Vianna, Bi Ribeiro, João Barone e seus parceiros de banda e de vida são infinitos. Tal longevidade em um país como o nosso – e de uma banda, inteira, não apenas de um nome sobrevivente – é uma conquista rara. Com este novo trabalho, a fidelidade ao rock brasileiro e universal que eles inventaram permanece impecável. Os três, do começo ao fim.

Essa permanência abriu caminhos para que seus músicos não cessassem de expandir a criatividade. Aliás, com o tempo, tornaram-se cada vez melhores. Em Sinais do Sim essa expansão chega a um patamar renovador com a presença de Mario Caldato Jr. na produção do disco. Sua experiência e qualidade atestada em dezenas de trabalhos ao longo de mais de três décadas ao redor do mundo, com os mais diversos gêneros, faz dele o parceiro perfeito para uma banda que sabe exatamente o que quer e, principalmente, que sempre arrisca um passo além.

Trabalhar entre a experiência do tempo e o frisson do risco é uma das marcas do disco. Em muitas das faixas, as letras e a pressão do som – pressão, aliás, é uma palavra fundamental ao se ouvir Sinais do Sim – sinalizam uma abertura madura para o novo enquanto horizonte de vida. São 11 canções que nos dão a justa medida entre a experiência da dor e a renovação da esperança. Somos convocados a entender que o sonho é uma saída potente em tempos de medo. O novo, nesse caso, é seguir em frente, fazendo da fragilidade de cada um de nós a força para insistir. Já na capa, a escultura de Barrão nos mostra o quanto de força e leveza se exige para atravessarmos nossas longas estradas.

Na primeira música, Sinais do Sim, somos contagiados por essa positividade realista. “Se deixe levar por mim”, convoca Herbert, constatando algo que, se pode soar óbvio, ainda é fundamental lembrar: já chegamos até aqui. E se tem uma banda que pode dizer com afeto e certeza algo assim, são Os Paralamas. Esta é a única música em que apenas os três tocam. Uma abertura que confirma o compromisso de amigos com os sins maduros da vida.

A faixa seguinte, Itaquaquecetuba, traz a formação que se tornou a marca da banda nos anos 1990 e deu identidade única ao seu som. Com os metais de Bidu Cordeiro (trombone) e Monteiro Jr. (saxofone) e os teclados de João Fera temos o time completo que faz a letra de Herbert saltar do jogo de sílabas peculiares de cidades brasileiras para um swing irresistível e pulsante no ir e vir das métricas e divisões.

Medo do Medo, por sua vez, já surge como um hino contemporâneo. Profecia transatlântica – a música de 2007 é da rapper portuguesa Capicua – temos um diagnóstico afiado do tempo em que Os Paralamas vivem e cantam. Mais uma vez, em meio à escuridão do futuro, a banda cria uma faixa poderosa para acender a luz no fim do túnel. Sua longa lista de medos ancestrais e mundiais ganha intensidade com a escalada de volume dos instrumentos. Os efeitos de Kassin dão a atmosfera claustrofóbica de uma canção que nos faz respirar fundo para mergulhar em uma necessária potência propulsora. Para perdermos nossos medos, precisamos conhecer cada um deles.

A partir de Não posso mais, música de Nando Reis, a abertura intensa com sonhos, mapas e medos dá lugar ao amor em suas múltiplas dinâmicas que a banda sempre soube explorar. Ainda assim, estamos em um disco que não deixa o ouvinte piscar. Sinais do Sim é um trabalho que nos prende do começo ao fim em seu fio de experiências, relatos, vidas.

Teu olhar e Contraste, quinta e sexta faixas do disco respectivamente, seguem o fluxo romântico da canção anterior, porém, como diz uma das letras, “longe dos clichês”. São bem diferentes em suas propostas, mas apontam as desmedidas da paixão – uma outra forma de sonharmos futuros? A primeira, é marcada pela presença dos violoncelos de Duo Santoro (Paulo e Ricardo) em diálogo com os teclados de João Fera. Já na segunda, temos a percussão de Pupillo, baterista da Nação Zumbi. A faixa mostra com maestria como Os Paralamas permanecem contemporâneos. Sua qualidade pop é imediata e em poucas audições já é preciso cantá-la com eles.

Cuando passe el temblor, de Gustavo Cerrati, reforça o longo laço dos Paralamas com o rock latino-americano e, particularmente, com a banda-irmã Soda Stereo. Já Corredor, com seu clima de blues em beira de estrada (os teclados de Maurício Barros e a guitarra de Herbert confirmam a atmosfera de bar), e Blow the Wind, são duas músicas que seguem a linha ascendente do disco em suas sonoridades redondas. São músicos que exploram suas melhores habilidades e tornam palpável o prazer que sentimos ali, em qualquer língua.

Olha a gente aí, décima música, aponta a reta final em celebração. A faixa nos joga pra cima desde o primeiro acorde. Novamente, temos os sonhos, a vontade de respirar e a busca da renovação, temas sugeridos por citações do poema Ó sino da Minha Aldeia, escrito por Fernando Pessoa em 1913. Herbert consegue articular os versos do poeta com os seus, criando uma rara presença da tradição moderna em meio à divisão do rock.

Para encerrar esse disco conciso, certeiro e potente, Sempre assim oferece o relaxamento jamaicano (uma das marcas da banda) para o descanso do ouvinte após a travessia de guitarras, efeitos e acordes firmes de rock setentista. Ainda aqui, na décima-primeira faixa, eles permanecem pregando o sonho. Um sinal que deve ser valorizado em um período com poucas aberturas para isso. O jogo entre esperança e resignação, renovação e maturidade, faz com que terminemos o disco convencidos de que, 35 anos depois, Os Paralamas emitem os fundamentais sinais do sim para o Brasil e o mundo. Um disco que, em muitos aspectos, é a síntese de todos os seus trabalhos anteriores. Mais uma vez, eles mostram o que pouquíssimas bandas podem dizer em alto e bom som: olha a gente aí!


Clique na imagem abaixo para ver o clipe de Sinais do Sim:
clipe sinais do sim


SERVIÇO
OS PARALAMAS DO SUCESSO COM O SHOW SINAIS DO SIM
Dia 24 de novembro
Sexta-feira, às 21h
Auditório Araújo Vianna (Av. Osvaldo Aranha, 685)

INGRESSOS:
Setor
Inteira
Meia-Entrada
Plateia Alta LateralR$ 80,00R$ 40,00
Plateia Baixa LateralR$ 100,00R$ 50,00
Plateia Alta CentralR$ 140,00R$ 70,00
Plateia Baixa CentralR$ 160,00R$ 80,00
Plateia GOLDR$ 200,00R$ 100,00

- 10% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS.


* Crianças até 24 meses que fiquem sentadas no colo dos pais não pagam

**Descontos não cumulativos a demais promoções e/ ou descontos;

*** Pontos de vendas sujeito à taxa de conveniência;

**** Política de venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos canais de vendas oficiais físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário. Nas compras realizadas pelo site e/ou call center, a comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso na bilheteria e no acesso ao auditório;

***** A lei da meia-entrada mudou: agora o benefício é destinado a 40% dos ingressos disponíveis para venda por apresentação. Veja abaixo quem têm direito a meia-entrada e os tipos de comprovações oficiais no Rio Grande do Sul:

- IDOSOS (com idade igual ou superior a 60 anos) mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- ESTUDANTES mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) nacionalmente padronizada, em modelo único, emitida pela ANPG, UNE, UBES, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos. Mais informações: www.documentodoestudante.com.br  

- PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTES mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (com idades entre 15 e 29 anos) mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS COM ATÉ 15 ANOS mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- APOSENTADOS E/OU PENSIONISTAS DO INSS (que recebem até três salários mínimos) mediante apresentação de documento fornecido pela Federação dos Aposentados e Pensionistas do RS ou outras Associações de Classe devidamente registradas ou filiadas. Válido somente para espetáculos no Teatro do Bourbon Country e Auditório Araújo Vianna.

- DOADORES REGULARES DE SANGUE mediante apresentação de documento oficial válido, expedido pelos hemocentros e bancos de sangue. São considerados doadores regulares a mulher que se submete à coleta pelo menos duas vezes ao ano, e o homem que se submete à coleta três vezes ao ano.

******Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no momento da compra e retirada dos ingressos ou acesso ao teatro, será exigido o pagamento do complemento do valor do ingresso.

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sujeito à taxa de conveniência):
Ingresso Rápido
Horário: De segunda a sábado, das 11h às 19h; feriados, das 12h às 18h.
Informações: sac@ingressorapido.com.br

Bilheteria do Teatro do Bourbon Country
Local: Avenida Túlio de Rose, 80 / 301 - Porto Alegre, RS.
Horário: De segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.

Hugo Barber Club
De segunda a sábado, das 10h às 18h. 
*Pagamento apenas com cartão

Bilheteria do Teatro Feevale
Local: ERS-239, 2.755, Novo Hamburgo, RS.
Horário: De segunda a sexta-feira, das 9h às 21h; sábados, das 9h às 13h
Informações: (51) 3271-1200

Bourbon Shopping Novo Hamburgo - Quiosque Teatro Feevale
Local: Avenida das Nações Unidas, 2001 / Piso 2 - Novo Hamburgo, RS.
Horário: De segunda a sábado, das 13h às 20h.
*Pagamento apenas com cartão

Agencia Brocker Turismo
Horário: De segunda a sábado, das 9h às 18h30min; feriados das 10h às 15h.
Informações: (54) 3286-5405

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sem taxa de conveniência):
No local: somente na data da apresentação, a partir das 16h.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Os Paralamas do Sucesso: show em POA do recém-lançado "Sinais do Sim"



Com realização da Opus Promoções, Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone mostrarão no palco do Auditório Araújo Vianna, em novembro, o primeiro disco de inéditas depois de oito anos de hiato

Crédito: Mauricio Valladares


Com mais de 35 anos de estrada, Os Paralamas do Sucesso acabam de lançar seu 13o disco, Sinais do Sim, o primeiro de inéditas depois de oito anos. A banda vem a Porto Alegre dia 24 de novembro para interpretar ao vivo, no palco do Auditório Araújo Vianna, faixas que integram o novo álbum, além dos clássicos que têm embalado gerações. Os ingressos já estão à venda. Confira o serviço completo abaixo.

Além da voz e a guitarra de Herbert Vianna, o baixo de Bi Ribeiro e a bateria de João Barone, o show ainda terá participação de João Fera nos teclados, Bidu Cordeiro no trombone e Monteiro Jr. no sax. Na apresentação dirigida por José Fortes, com imagens e conteúdo de Batman Zavarese e iluminação de Marcos Olivo, o  grupo mostrará na cidade toda a sua pegada rock’n’roll, falando de temas recorrentes no novo trabalho, como amor, otimismo e a situação atual do país.

ESPERANÇA E EXPERIÊNCIA
Por Fred Coelho, professor de Literatura e pesquisador da PUC-RIO

Após centenas de capitais e cidades ao redor do mundo, Sinais do Sim é lançado para confirmar o que todos sempre souberam: Herbert Vianna, Bi Ribeiro, João Barone e seus parceiros de banda e de vida são infinitos. Tal longevidade em um país como o nosso – e de uma banda, inteira, não apenas de um nome sobrevivente – é uma conquista rara. Com este novo trabalho, a fidelidade ao rock brasileiro e universal que eles inventaram permanece impecável. Os três, do começo ao fim.

Essa permanência abriu caminhos para que seus músicos não cessassem de expandir a criatividade. Aliás, com o tempo, tornaram-se cada vez melhores. Em Sinais do Sim essa expansão chega a um patamar renovador com a presença de Mario Caldato Jr. na produção do disco. Sua experiência e qualidade atestada em dezenas de trabalhos ao longo de mais de três décadas ao redor do mundo, com os mais diversos gêneros, faz dele o parceiro perfeito para uma banda que sabe exatamente o que quer e, principalmente, que sempre arrisca um passo além.

Trabalhar entre a experiência do tempo e o frisson do risco é uma das marcas do disco. Em muitas das faixas, as letras e a pressão do som – pressão, aliás, é uma palavra fundamental ao se ouvir Sinais do Sim – sinalizam uma abertura madura para o novo enquanto horizonte de vida. São 11 canções que nos dão a justa medida entre a experiência da dor e a renovação da esperança. Somos convocados a entender que o sonho é uma saída potente em tempos de medo. O novo, nesse caso, é seguir em frente, fazendo da fragilidade de cada um de nós a força para insistir. Já na capa, a escultura de Barrão nos mostra o quanto de força e leveza se exige para atravessarmos nossas longas estradas.

Na primeira música, Sinais do Sim, somos contagiados por essa positividade realista. “Se deixe levar por mim”, convoca Herbert, constatando algo que, se pode soar óbvio, ainda é fundamental lembrar: já chegamos até aqui. E se tem uma banda que pode dizer com afeto e certeza algo assim, são Os Paralamas. Esta é a única música em que apenas os três tocam. Uma abertura que confirma o compromisso de amigos com os sins maduros da vida.

A faixa seguinte, Itaquaquecetuba, traz a formação que se tornou a marca da banda nos anos 1990 e deu identidade única ao seu som. Com os metais de Bidu Cordeiro (trombone) e Monteiro Jr. (saxofone) e os teclados de João Fera temos o time completo que faz a letra de Herbert saltar do jogo de sílabas peculiares de cidades brasileiras para um swing irresistível e pulsante no ir e vir das métricas e divisões.

Medo do Medo, por sua vez, já surge como um hino contemporâneo. Profecia transatlântica – a música de 2007 é da rapper portuguesa Capicua – temos um diagnóstico afiado do tempo em que Os Paralamas vivem e cantam. Mais uma vez, em meio à escuridão do futuro, a banda cria uma faixa poderosa para acender a luz no fim do túnel. Sua longa lista de medos ancestrais e mundiais ganha intensidade com a escalada de volume dos instrumentos. Os efeitos de Kassin dão a atmosfera claustrofóbica de uma canção que nos faz respirar fundo para mergulhar em uma necessária potência propulsora. Para perdermos nossos medos, precisamos conhecer cada um deles.

A partir de Não posso mais, música de Nando Reis, a abertura intensa com sonhos, mapas e medos dá lugar ao amor em suas múltiplas dinâmicas que a banda sempre soube explorar. Ainda assim, estamos em um disco que não deixa o ouvinte piscar. Sinais do Sim é um trabalho que nos prende do começo ao fim em seu fio de experiências, relatos, vidas.

Teu olhar e Contraste, quinta e sexta faixas do disco respectivamente, seguem o fluxo romântico da canção anterior, porém, como diz uma das letras, “longe dos clichês”. São bem diferentes em suas propostas, mas apontam as desmedidas da paixão – uma outra forma de sonharmos futuros? A primeira, é marcada pela presença dos violoncelos de Duo Santoro (Paulo e Ricardo) em diálogo com os teclados de João Fera. Já na segunda, temos a percussão de Pupillo, baterista da Nação Zumbi. A faixa mostra com maestria como Os Paralamas permanecem contemporâneos. Sua qualidade pop é imediata e em poucas audições já é preciso cantá-la com eles.

Cuando passe el temblor, de Gustavo Cerrati, reforça o longo laço dos Paralamas com o rock latino-americano e, particularmente, com a banda-irmã Soda Stereo. Já Corredor, com seu clima de blues em beira de estrada (os teclados de Maurício Barros e a guitarra de Herbert confirmam a atmosfera de bar), e Blow the Wind, são duas músicas que seguem a linha ascendente do disco em suas sonoridades redondas. São músicos que exploram suas melhores habilidades e tornam palpável o prazer que sentimos ali, em qualquer língua.

Olha a gente aí, décima música, aponta a reta final em celebração. A faixa nos joga pra cima desde o primeiro acorde. Novamente, temos os sonhos, a vontade de respirar e a busca da renovação, temas sugeridos por citações do poema Ó sino da Minha Aldeia, escrito por Fernando Pessoa em 1913. Herbert consegue articular os versos do poeta com os seus, criando uma rara presença da tradição moderna em meio à divisão do rock.

Para encerrar esse disco conciso, certeiro e potente, Sempre assim oferece o relaxamento jamaicano (uma das marcas da banda) para o descanso do ouvinte após a travessia de guitarras, efeitos e acordes firmes de rock setentista. Ainda aqui, na décima-primeira faixa, eles permanecem pregando o sonho. Um sinal que deve ser valorizado em um período com poucas aberturas para isso. O jogo entre esperança e resignação, renovação e maturidade, faz com que terminemos o disco convencidos de que, 35 anos depois, Os Paralamas emitem os fundamentais sinais do sim para o Brasil e o mundo. Um disco que, em muitos aspectos, é a síntese de todos os seus trabalhos anteriores. Mais uma vez, eles mostram o que pouquíssimas bandas podem dizer em alto e bom som: olha a gente aí!

                                                            Crédito: Mauricio Valladares


Serviço:
Os Paralamas do Sucesso 
Dia 24 de novembro (sexta-feira)
Horário: 21h


Ingressos:
Setor
Inteira
Meia-Entrada
Plateia Alta LateralR$ 80,00R$ 40,00
Plateia Baixa LateralR$ 100,00R$ 50,00
Plateia Alta CentralR$ 140,00R$ 70,00
Plateia Baixa CentralR$ 160,00R$ 80,00
Plateia GOLDR$ 200,00R$ 100,00

- 50% de desconto para titulares dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card na compra de até dois ingressos – Limitado a 100 ingressos;
- 50% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS – limitado a 100 ingressos;
- 10% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS nos demais ingressos.
* Crianças até 24 meses que fiquem sentadas no colo dos pais não pagam
**Descontos não cumulativos a demais promoções e/ ou descontos;
*** Pontos de vendas sujeito à taxa de conveniência;
**** Política de venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos canais de vendas oficiais físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário. Nas compras realizadas pelo site e/ou call center, a comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso na bilheteria e no acesso ao auditório;
***** A lei da meia-entrada mudou: agora o benefício é destinado a 40% dos ingressos disponíveis para venda por apresentação. Veja abaixo quem têm direito a meia-entrada e os tipos de comprovações oficiais no Rio Grande do Sul:

- IDOSOS (com idade igual ou superior a 60 anos) mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- ESTUDANTES mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) nacionalmente padronizada, em modelo único, emitida pela ANPG, UNE, UBES, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos. Mais informações: www.documentodoestudante.com.br

- PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTES mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (com idades entre 15 e 29 anos) mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS COM ATÉ 15 ANOS mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- APOSENTADOS E/OU PENSIONISTAS DO INSS (que recebem até três salários mínimos) mediante apresentação de documento fornecido pela Federação dos Aposentados e Pensionistas do RS ou outras Associações de Classe devidamente registradas ou filiadas. Válido somente para espetáculos no Teatro do Bourbon Country e Auditório Araújo Vianna.

- DOADORES REGULARES DE SANGUE mediante apresentação de documento oficial válido, expedido pelos hemocentros e bancos de sangue. São considerados doadores regulares a mulher que se submete à coleta pelo menos duas vezes ao ano, e o homem que se submete à coleta três vezes ao ano.
******Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no momento da compra e retirada dos ingressos ou acesso ao teatro, será exigido o pagamento do complemento do valor do ingresso.

Canais de Vendas Oficiais (sujeito à taxa de conveniência):

Ingresso Rápido
Horário: De segunda a sábado, das 11h às 19h; feriados, das 12h às 18h.
Informações: sac@ingressorapido.com.br

Bilheteria do Teatro do Bourbon Country
Local: Avenida Túlio de Rose, 80 / 301 - Porto Alegre, RS.
Horário: De segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.

Hugo Barber Club
De segunda a sábado, das 10h às 18h. 
*Pagamento apenas com cartão

Bilheteria do Teatro Feevale
Local: ERS-239, 2.755, Novo Hamburgo, RS.
Horário: De segunda a sexta-feira, das 9h às 21h; sábados, das 9h às 13h
Informações: (51) 3271-1200

Bourbon Shopping Novo Hamburgo - Quiosque Teatro Feevale
Local: Avenida das Nações Unidas, 2001 / Piso 2 - Novo Hamburgo, RS.
Horário: De segunda a sábado, das 13h às 20h.
*Pagamento apenas com cartão

Agencia Brocker Turismo
Horário: De segunda a sábado, das 9h às 18h30min; feriados das 10h às 15h.
Informações: (54) 3286-5405

Canais de Vendas Oficiais (sem taxa de conveniência):
No local: somente na data da apresentação, a partir das 16h.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Os Paralamas do Sucesso: show em POA no terceiro lote

Crédito: Maurício Valladares

Depois de viajar o Brasil inteiro com o CD e DVD “Multishow Ao Vivo – 30 Anos”, que comemorou as suas três décadas de estrada, os Paralamas do Sucesso irão voltar ao Opinião, no dia 1º de outubro, com um show que há muito tempo habita o imaginário dos seus fãs mais antigos. Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone, que desde 1986 não se apresentam apenas como um trio, vão subir ao nosso palco exatamente nesse formato, sem a presença de nenhum outro músico de apoio, para uma performance recheada de sucessos, lados B e homenagens aos grupos que influenciaram a sua carreira. Os ingresso para o espetáculo, que tem tudo para ser um dos melhores do segundo semestre desse ano, acabaram de passar para o terceiro lote e seguem à venda, agora com um novo valor, nas lojas Youcom, Multisom e pela página www.minhaentrada.com.br/opiniao (ver serviço abaixo). No repertório, os hits “Óculos”, “Meu Erro”, “Alagados” e “Romance Ideal” dividirão espaço com releituras dos argentinos Charly García, Gustavo Cerati e Fito Paez e com covers de Jimi Hendrix, do The Who, e do Talking Heads.
          

A história de uma grande banda costuma ter o espírito da sua época. Ao mesmo tempo em que conta algo que só estava no ar, ajuda a ter mais clareza do escondido nas entrelinhas do cotidiano. Se uns meninos que começaram a fazer rock no Brasil na década de 80 entraram na música brasileira pra sempre, os Paralamas do Sucesso estão entre os culpados. E estão soltos por aí pra contar a história.

Em entrevistas, em covers ao vivo ou em qualquer oportunidade que houvesse lá no começo, os Paralamas falavam dos amigos de Brasília e dos moleques que também tinham banda pelo Brasil. Da primeira entrevista na Rádio Fluminense até o palco do Rock in Rio, eles passaram de anônimos a promessa. “Vital e Sua Moto” se transformou em um dos primeiros hits daquela geração e lhes rendeu o convite para gravar um disco. E a turma foi junto, afinal estava lá uma música de Renato Russo.

Havia um novo país nascendo dos escombros da ditadura, que queria a própria trilha sonora. Depois do bom lançamento de “Cinema Mudo”, da série de hits e sucessos que vieram a reboque de “O Passo do Lui” e da apresentação histórica no Rock In Rio, veio “Selvagem?”. E aí, o patamar subiu sério. É ou não é pioneirismo lançar um álbum brasileiro pop em plenos anos 80 com sonoridades brasileiras e caribenhas? Ali, os Paralamas colocavam os primeiros tijolos do que ainda demoraria uma década para ser completamente analisado e entendido. Mas pode chamar de “entrar para a história”.

E, na sequência, veio “Bora-Bora”, “Big Bang”, “Os Grãos”, e “Severino”, todos marcados por experimentalismos e também por uma tendência ao rock cru. Para quem ainda não tinha percebido uma virada, a confirmação chegou com “9 Luas” e “Hey Na Na”, discos tão brasileiros quanto “Selvagem?”, de dez e doze anos antes, só que mais maturados, menos atrevidos.

Depois disso tudo, foi um longo caminho até a volta ao estúdio em 2002. A perda de Lucy, do movimento das pernas e de parte da memória, obrigou Herbert e todos ao redor a redimensionar gestos que, antes, pareciam banais. As histórias de como a amizade de Bi e Barone e dos estímulos à memória pela música e pelo afeto foram fundamentais à recuperação são emocionantes. O acidente de ultraleve em fevereiro de 2001 fez banda, músicos de apoio, amigos e fãs refletirem. Até a esperarem pelo pior. E aprender que a arte de viver da fé, quando se sabe a fé em quê, salva. Outro nome para isso seria amor. O amor salvou Herbert e os Paralamas.

“Longo Caminho”, o primeiro álbum pós-acidente, mostrou onde a banda estava antes da pausa. Uma turnê visceral cortou o país para celebrar a vida. Cercados de amigos, no palco e na plateia, lançaram o CD e DVD “Uns Dias”. Disco de estúdio, disco ao vivo e DVD – tudo junto e muito intenso. Viraria rotina, a partir daí.

Sem parar, emendaram com o álbum “Hoje”, que comprovou que a capacidade criativa dos três permanecia intacta e pulsante. O que não faltava eram guitarras distorcidas. Em seguida, a celebração de 25 anos de carreira, o disco “Brasil Afora” e mais um especial, para comemorar a data de redonda de 30 anos de estrada.  “Multishow Ao Vivo – 30 Anos”, show e documentário que saíram em DVD e ainda viraram um programa de TV, é o último registro do grupo, que ainda reeditou todos os seus discos, em uma caixa especial.

O que os Paralamas estão preparando pra gente nessa nova turnê? Qual é o Brasil que eles vão explicar do jeito deles, só com Herbert, Bi e Barone no palco? A gente está louco pra descobrir.


OS PARALAMAS DO SUCESSO – PARALAMAS TRIO

Onde:
Opinião (Rua José do Patrocínio, 834 - Cidade Baixa - Porto Alegre)
Quando:
1º de outubro, sábado, às 20h
Abertura da casa:
18h30
Classificação:
14 anos

Ingressos:

Lote 1 [ESGOTADO]:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível ou agasalho, disponível para qualquer pessoa): R$ 60
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 55
Inteira: R$ 110

Lote 2 [ESGOTADO]:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível ou agasalho, disponível para qualquer pessoa): R$ 70
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 65
Inteira: R$ 130

Lote 3:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível ou agasalho, disponível para qualquer pessoa): R$ 80
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 75
Inteira: R$ 150

Lote 4:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível ou agasalho, disponível para qualquer pessoa): R$ 90
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 85
Inteira: R$ 170

Lote 5:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível ou agasalho, disponível para qualquer pessoa): R$ 100
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 95
Inteira: R$ 190

* Os alimentos e os agasalhos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da carteira de estudante na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados no artigo 4º da Lei Estadual 14.612/14.

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência):
Youcom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência):
Youcom Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Bourbon Novo Hamburgo e Canoas Shopping
Multisom Andradas 1001 e Bourbon São Leopoldo


Informações:



terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

NIVEA VIVA CELEBRA EM 2016 SEIS DÉCADAS DE ROCK NO BRASIL



Nando Reis, Os Paralamas do Sucesso, Paula Toller e Pitty fazem antologia do gênero que há 60 anos une gerações. Show inédito tem pré-estreia no Rio e depois percorre sete capitais do país, sempre ao ar livre e com entrada franca. Turnê começa em Porto Alegre dia 3 de abril


niveaviva
 Crédito: Leo Aversa


Dando continuidade ao projeto de celebrar e revitalizar o rico universo da música brasileira, a NIVEA vai dançar em 2016 ao som desse tal de rock’n’roll. O quinto show da plataforma NIVEA VIVA homenageia o rock nacional, gênero que há seis décadas conquista o Brasil. Sob a direção artística de Liminha e Monique Gardenberg, quatro grandes nomes do rock brasileiro – o cantor paulistano Nando Reis, o trio Os Paralamas do Sucesso, a cantora carioca Paula Toller e a artista baiana Pitty – vão apresentar uma antologia do gênero em espetáculo inédito e exclusivo. A pré-estreia, apenas para convidados, acontece no dia 15 de março na casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ). Na sequência, entre abril e junho, o show cumpre turnê por sete capitais do país – Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Recife(PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Brasília (DF) e São Paulo (SP) – em apresentações gratuitas, ao ar livre, para todas as famílias e gerações amantes do Rock.

“A Plataforma NIVEA VIVA é genuína em sua proposta ao levar ao público, de forma democrática e contemporânea, grandes homenagens à música brasileira em shows gratuitos. A ideia surgiu para conectar o público por meio da emoção. A NIVEA é uma empresa especialista em cuidados com a pele e gostaríamos de oferecer aos nossos consumidores além de produtos, emoção. E através de NIVEA VIVA oferecemos música para sentir na pele” afirma Tatiana Ponce, diretora de Marketing da NIVEA Brasil. “Ao completarmos cinco anos de projeto vamos apresentar um tributo a um gênero enraizado na cultura do país. O rock brasileiro é único e autêntico, capaz de transitar facilmente entre diferentes gerações” completa Tatiana.

Um dos principais produtores da história do rock brasileiro, responsável por grande parte dos discos lançados pelos grupos e cantores da geração revelada ao longo da década de 1980, Liminha vai ser o diretor musical do show NIVEA VIVA ROCK BRASIL. O músico – cabe lembrar – foi baixista de uma das formações do grupo Os Mutantes, banda formada há exatos 50 anos, em 1966, e que começou a dar uma cara brasileira ao rock, na sequência do estouro de Roberto Carlos com o sucesso Quero que vá tudo pro inferno, em 1965, ano da criação e da explosão da Jovem Guarda, o primeiro movimento do universo pop no país.

O show dirigido por Monique Gardenberg vai abordar todas as fases e faces do rock brasileiro, com ênfase no caráter genuinamente nacional adquirido ao longo desses 60 anos, sobretudo a partir do surgimento dos Mutantes na década de 1960 e da consolidação das trajetórias individuais dos cantores Raul Seixas (1945–1989) e Rita Lee ao longo da década de 1970, em movimento pioneiro que alicerçou o gênero no país. Desbravado por eles, o rock brasileiro alcançou ápice de popularidade e auge artístico nos anos 1980, mais precisamente a partir do  verão de 1982, quando o estouro da banda carioca Blitz abriu definitivamente as portas da indústria da música para o rock produzido no Brasil com identidade nacional.

“Vamos apresentar uma antologia do rock brasileiro, dos primórdios até hoje. O roteiro do show  emociona, porque nos remete a diversas épocas e movimentos musicais, além de ser um hit parade delicioso”, conceitua Monique Gardenberg. Quando se refere aos primórdios, a diretora alude à pré-história do gênero, na segunda metade dos anos 1950. Embora a semente do rock’n’roll viesse dando frutos desde a primeira metade da década de 1950, foi em 1956 que conquistou os Estados Unidos – e, na sequência, o Brasil e o resto do  mundo – com a explosão planetária do cantor norte-americano Elvis Presley (1935–1977). Foi em 1956 que, contratado pela gravadora multinacional RCAElvis pôs no topo das paradas os singles das músicas Heartbreak hotel e Hound dog. Naquele mesmo ano de 1956, estreou o filme Rock around the clock, com Bill Halley (1925–1981). O tema-título do filme foi ouvido no Brasil naquele ano de 1956 na grave voz de contralto de uma cantora até então associada ao samba-canção das esfumaçadas boates da época, Nora Ney(1922–2003). Gravada e lançada por Nora no fim de 1955, tornou-se a primeira gravação de rock do Brasil. E apesar do título em português, Ronda das horas era a mesmíssima versão, em inglês, de Rock around the clock, que consagrara Bill Halley em 1954 e batizara o filme de 1956.

Apesar do pioneirismo acidental de Nora, o roteiro criado por Hugo Sukman para o show NIVEA VIVA ROCK BRASIL tem início no fim da década de 50, culminando com representantes da produção contemporânea no país. “Aquela eterna ameaça de que o rock vai acabar nunca soou tão infundada.  Sua renovação é até mais vigorosa do que a de outros gêneros musicais.  Talvez  porque comece nas garagens, sua força explodindo com a adolescência de milhões de jovens, e cruze o planeta através da web.   Então, ele sai fortalecido. O rock continua se reproduzindo e se reproduzindo muito bem”, pontua Monique.

O quarteto escalado para o elenco principal do show tem história. Projetado como cantor, compositor e músico do grupo paulistano Titãs no início da década de 1980, José Fernando Gomes dos Reis – ou Nando Reis – é um dos artistas mais populares do Brasil na atualidade. Iniciou carreira solo em 1994, sete anos antes de sair da banda, em 2001. Sua discografia individual já totaliza 12 títulos, entre álbuns de estúdio e gravações ao vivo de shows. “Nando Reis é um nome importante no rock do Brasil, não somente como representante da formação clássica dos Titãs, mas por ter se reinventado em carreira solo e feito conexões com Cássia Eller e Samuel Rosa, do SkankNando tem uma cabeça criativa e uma atitude rock’n’roll na alma”, ressalta Monique.

Uma das bandas mais importantes e populares dentre as projetadas ao longo da década de 1980, o trio Os Paralamas do Sucesso já contabiliza 34 anos na formação clássica e definitiva que se estabeleceu em 1982 com a união de Herbert Vianna (voz e guitarra), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria). Com 19 álbuns, o grupo foi pioneiro no Brasil ao cruzar o universo do rock com a levada do reggae e ao fazer conexões com a música brasileira a partir de 1986, ano em que lançou o icônico álbum Selvagem?, gravado com participação e parceria do cantor e compositor baiano Gilberto Gil, um dos principais arquitetos da Tropicália, movimento de 1967/1968 que ajudou a consolidar a identidade brasileira da música pop e do rock produzidos no Brasil. “O Herbert é uma das vozes mais relevantes do rock brasileiro e o rock do Paralamas está entre os grandes acontecimentos do gênero no Brasil.  Ele precisa ser celebrado, por sua importância histórica, permanência e resistência” , contextualiza a diretora.

Carioca que desafia o tempo com sua beleza, jovialidade e a perenidade das canções de seu repertório pop, Paula Toller está em cena há 35 anos. Embora desenvolva atualmente bem-sucedida carreira solo, já tendo lançado quatro álbuns entre 1998 e 2014, ela foi e sempre será também a voz doce e afinada do Kid Abelha, grupo carioca formado em fins de 1981. Para Monique, ”Paula é a figura cooldo rock; é ilustre representante da corrente mais pop do rock, uma vertente sólida dentro da linha evolutiva do gênero”.

Por sua vez, a cantora e compositora Pitty representa no show NIVEA VIVA ROCK BRASIL uma geração que surgiu e se consolidou nacionalmente nos anos 2000, embora sua história no rock tenha começado bem antes. Integrante de bandas da vigorosa cenaunderground baiana, como InkomaPitty já lançou seis álbuns individuais e tem um disco gravado com o guitarrista Martin Mendonça, com quem formou o duo de folk Agridoce, projeto paralelo de carreira solo onde a artista também toca piano, e que continua a todo vapor com os recentes disco e show intitulados SETEVIDAS. “Pitty tem uma característica bastante única. Ela descende da linhagem nobre de Baby do Brasil, não só pela presença mas pela atitude na vida e no palco. Pitty é visceral. Tem uma atitude rock que é natural dela”, elogia Monique.

Com estes quatro grandes nomes do rock brasileiro, o produtor Liminha vai respeitar a estrutura original das músicas a serem escolhidas sem abrir mão da liberdade para fazer algumas releituras ou citações. “O show vai ser feito com a pegada do rock’n’roll, mas com a criatividade do Liminha. Ele está criando sem descaracterizar as músicas”, explica Monique, que vai lançar mão de imagens – a serem projetadas em painéis de LED – que a ajudarão a contar, de forma visual, a história destes 60 anos de rock no Brasil.

Em sua primeira edição, o projeto NIVEA VIVA reverenciou, em 2012, a MPB da cantora Elis Regina (1945–1982) na voz de sua filha Maria Rita. No ano seguinte, foi a vez de relembrar a bossa sempre nova de Antonio Carlos Jobim (1927–1994) através do canto moderno de Vanessa da Mata. Já a terceira edição abriu, em 2014, as comemorações pelo centenário do samba reunindo AlcioneDiogo NogueiraMartinho da Vila e Roberta Sá. A quarta e última edição celebrou, em 2015, o universo do soul e funk nacional com homenagem ao carioca Tim Maia (1942–1998) prestada pelos cantores Criolo e Ivete Sangalo. Ao lembrar o rock brasileiro em sua quinta edição, a NIVEA reafirma o compromisso nacional de revitalizar o rico legado da música produzida no Brasil com um show que vai mostrar que, há 60 anos, ninguém fica imune ao gênero musical mais popular no mundo.

Agenda NIVEA VIVA Rock Brasil 
15/03 - Avant Première – Rio de Janeiro
03/04 - Porto Alegre
10/04 - Rio de Janeiro
30/04 - Recife
15/05 - Fortaleza
22/05 - Salvador
05/06 - Brasília
26/06 - São Paulo

Sobre a NIVEA Brasil
Marca global pioneira em cuidados com a pele, a NIVEA começou sua história de sucesso em 1911, quando lançou no mercado o primeiro hidratante do mundo, desenvolvido a partir da emulsão estável de óleo em água, o Eucerit. Esta mistura deu origem ao Creme NIVEA, que ficou conhecido como o icônico creme da latinha azul. Hoje presente em cerca de 160 países, no Brasil a marca tem uma trajetória  que remonta a 1914, quando ocorreu a primeira importação de produtos NIVEA no país, processo que ganhou força na década de 1930. Porém, foi em 1975 que a empresa instalou-se efetivamente por aqui, com a abertura de seu escritório em São Paulo. Em 2003, inaugurou sua fábrica no município de Itatiba (SP), decisão motivada pela expressiva expansão do segmento de cosméticos, produzindo localmente loções hidratantes para o corpo, protetores solares, sabonetes líquidos e desodorantes em formato roll-on. Em seu portfólio, a NIVEA conta com aproximadamente 1.600 itens. No Brasil, a marca oferece produtos em oito categorias – protetores solares e labiais, hidratantes corporais e faciais, itens para cuidados masculinos, para banho e desodorantes. A NIVEA pertence ao grupo alemão Beiersdorf, com sede em Hamburgo, que detém várias marcas, entre elas EucerinLa Prairie e Labello.