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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Filipe Riet: em março, no Opinião em POA


Filipe Ret, um dos maiores fenômenos do rap nacional e das redes sociais, irá se apresentar mais uma vez no Opinião, no dia 16 de março. O MC carioca, que soltou em 2018 o seu terceiro trabalho de estúdio, chamado “AUDAZ”, vai estar novamente em Porto Alegre para mostrar ao vivo o porquê das suas composições se tornarem hits instantâneos, tão logo são divulgadas na web. Além de “Louco Pra Voltar 2.0” , que estreou recentemente nas rádios FM’s de todo o país e atingiu o segundo lugar na lista das mais pedidas, especialmente nas emissoras do Rio Grande do Sul, Ret não deixará de fora do repertório a maioria dos seus singles mais antigos, que continuam bombando até hoje. As faixas “Vivendo Avançado” “Neurótico de Guerra”  e “Invicto” , que juntas somam mais de 150 milhões de plays no Youtube, certamente serão executadas ao longo da noite e terão a companhia das recentes “A Libertina”  e  “Santo Forte” , canções que aos poucos também vão conquistando o coração dos fãs. Ret, que foi uma das atrações mais aguardadas do Planeta Atlântida 2019, no último final de semana, tem a sua discografia disponível, na íntegra, na página da sua gravadora, a Tudubom Records .


foto: divulgação


Filipe Ret está entre os rappers cariocas de maior destaque do cenário nacional. Considerado um fenômeno nas redes sociais e nos palcos, o MC vem conquistando uma legião de jovens fãs no Brasil, com a sua levada sedutora e com as suas letras filosóficas, às vezes agressivas ou debochadas. Com uma estética original, difícil de ser rotulada, Ret tem influências que vão da MPB até o funk e o pagode, que embalou boa parte de sua juventude. Ele também não nega a sua admiração pelo rock brasileiro dos anos 80 e a sua profunda influência de nomes do rap nacional e internacional, que veio a ter contato ainda na adolescência.

Formado em Comunicação Social, por alguns anos teve que conciliar a música com o trabalho, mas essa relação ficava cada vez mais desgastada e, na Internet, Ret alternava a publicação de pensamentos em seu blog, chamado “Máximas Retianas”, com o lançamento de alguns singles. Nessa época, ele se apresentava de graça nas ruas da Lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro, e participava das tradicionais batalhas de MC’s.

Através da Internet, as suas canções correram o Brasil. Ret se juntou ao beatmaker Mãolee e lançou o projeto intitulado “Numa Margem Distante”, em 2009. As apresentações começaram a ganhar mais frequência no cenário underground, o rapper mais notoriedade, e a ideia de criarem um selo independente se fortaleceu. Em 2011, Filipe criou a Tudubom Records, a sua própria gravadora.

Em 2012, após alguns meses de trabalho em estúdio e muita determinação para levar as suas composições para todos os cantos do pais, Ret lançou o seu primeiro disco, chamado “VIVAZ”. O trabalho, com dez composições de sua autoria, reúne referências do jazz, do blues e do rap underground. O primeiro single do álbum, “Neurótico de Guerra”, teve o seu clipe lançado no Youtube na época e já soma mais de 66 milhões de execuções na plataforma. A faixa “D.U.T.U.M.O.B.” seguiu o mesmo caminho e, pouco menos de 24h depois de debutar na Internet, foi executado por mais de 160 mil pessoas.

Depois de dividir o palco com diversos expoentes da música brasileira, como Marcelo D2, Gabriel o Pensador, Racionais MC’s e MV Bill, Filipe voltou ao estúdio para soltar, em 2015, o seu segundo disco. “REVEL” manteve o nome do rapper em evidência em todo o país, muito por conta dos hits “Chefe do Crime Perfeito”, “Invicto”e  “Glória pra Nós”, que caíram imediatamente no gosto dos fãs e entraram na lista das mais pedidas, de diversas rádios FM’s do Brasil. O trabalho mais recente do rapper, chamado “AUDAZ” e lançado no ano passado, tem levado Filipe para se apresentar nos mais importantes festivais do país, como a Virada Cultural Paulista e o Planeta Atlântida.
 

FILIPE RET

Onde:
Opinião (Rua José do Patrocínio, 834)
Quando:
16 de março, sábado, a partir das 23h
Cronograma:
23h – abertura da casa e DJ’s convidados
2h – Filipe Ret
Classificação:
18 anos

Ingressos:

Lote 1:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 45
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 40
Inteira: R$ 80

Lote 2:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 55
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 50
Inteira: R$ 100

Lote 3:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 65
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 60
Inteira: R$ 120

Lote 4:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 75
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 70
Inteira: R$ 140

Lote 5:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 85
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 80
Inteira: R$ 160

* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.

Demais descontos:

* 50% para idosos: Lei Federal 10.741/03 – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto.

* 50% para jovens pertencentes a famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem e de documento oficial com foto.

* 50% para pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei   Federal 12.933/13  – obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro): 
Multisom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Multisom Porto Alegre: Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Shopping Total e Andradas 1001
Multisom Região Metropolitana: Bourbon São Leopoldo, Bourbon Novo Hamburgo, Park Shopping Canoas e Canoas Shopping

Online: www.blueticket.com.br/grupo/opiniao

Informações:
www.opiniao.com.br
www.facebook.com/opiniao.produtora
www.twitter.com/opiniao
(51) 3211-2838

Enviado por Paulo Finatto Jr.

Opinião Produtora – Assessoria de Imprensa

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

1kilo: coletivo de rap faz show em POA para lançar clipe com mais de 1 milhão de views


Depois de criar um canal e estourar com sucessos no YouTube, o coletivo 1Kilo — que se tornou uma gravadora independente — segue seus trabalhos e investe na parceria com diversos músicos, incluindo rappers de diferentes localidades do país. A intenção é colaborar na divulgação e oferecer um som de qualidade apresentando novos nomes para o público. Um dos mais recentes lançamentos foi realizado em parceria com MCs do Sul do Brasil, e o resultado é o clipe Ano da Cobrança, que está batendo 1 milhão de views. Dia 4 de agosto, rola a festa de lançamento do vídeo, no Sub Club Cultural, em Porto Alegre.



O evento é uma parceria com o projeto SubRap, coordenado por Nitro Di (Da Guedes). Estão garantidas as presenças de Pok Sombra, Cachola, Nitro Di, Kalango 1Kilo e Madona do grupo D´Lamotta, além de Djs convidados.

Sobre o videoclipe “Ano da cobrança”:

1Kilo voltou com a cypher (reunião de MCs) Ano Da Cobrança, agora com uma formação diferenciada. O trampo conta com a presença de Pablo Martins, Drow Mattos, Pok Sombra, Nitro Di, Cachola, Kalango e D’lamotta.

A produção é de Malive (1Kilo), mix e master de Dj Grego (1Kilo) e o videoclipe é de 1Kilo e Enjoy The Ride Filmes, com direção de Bruno Veronezzi e Vinícius de Barros Gonçalves.





Sobre a 1Kilo: (fonte: https://portalrapmais.com)

Começou há mais ou menos um ano e meio, quando Pablo Martins foi fazer um show em Florianópolis e levou DoisP e Dj Grego junto. Na Ilha da Magia, eles ficaram na casa do Rasta Beats. Durante a estadia, produziram uma série de faixas — cerca de 90 ou mais, segundo Pablo — em apenas dois meses.

Então, Pablo fez a proposta para Rasta morar no Rio de Janeiro junto com DoisP e Dj Grego. Juntos fundaram o coletivo que primeiramente foi sediado em Botafogo e, hoje, fica em Niterói.

“Temos uma receptividade boa do público, agradecemos isso. Trabalhamos muito em prol de um objetivo, e isso ajuda a gente. Apesar de não ter uma mídia forte nos apoiando, temos um ao outro dando força. Isso acaba gerando resultado”, diz Pablo sobre o sucesso que o coletivo vem tendo no Brasil.


Serviço:
Festa de lançamento do Clipe Ano da cobrança — Show coletivo
Atrações: de Pok Sombra, Cachola, Nitro Di, Kalango 1Kilo e Madona (D´Lamotta), mais Djs convidados.
Local: Sub Club Cultural (Joaquim Nabuco, 288 – Cidade Baixa - Porto Alegre)
Ingresso único: R$ 20,00 no local.
Apoio: 1Kilo | Enjoy The Ride Company | Menfis Estúdio | Massolo | PROGRAMA MIX TAPE
Informações:
https://www.subclubcultural.com/
facebook.com/subrap

Enviado por Homero Pivotto Jr.
Jornalista e assessor de Imprensa 

terça-feira, 10 de julho de 2018

Entrevista com Nitro Di do grupo "Da Guedes" que retoma formação original para show neste sábado em POA

Segue entrevista com o rapper e comunicador Nitro Di, do grupo gaúcho Da Guedes. O conjunto faz show neste sábado (14/7), às 23h, no Sub Club Cultural (Joaquim Nabuco, 288, em Porto Alegre). A apresentação é especial, pois reúne os outros dois membros originais do trio: Baze e DJ Deelay.

Por Homero Pivotto Jr.


|Crédito: Marcos Fucks
O tempo passa e o Da Guedes continua de boas com o Dr. Destino — entrevista com Nitro Di

Quando lançou o álbum O Rap É Compromisso, em 2000, o finado rapper Sabotage deu o recado: o estilo não é só música, mas sim uma manifestação na qual DJs e MCs podem projetar suas demandas — geralmente colocadas à margem da sociedade — para além do gueto. Mas antes mesmo de o paulista assassinado em 2003 disponibilizar essa obra para o mundo já havia gente comprometida com o gênero. Em Porto Alegre, o Da Guedes serve de exemplo. O grupo criado em 1993, no bairro Partenon, sempre soube da força que as rimas e as batidas têm como forma de expressão. E é por isso que eles continuam colocando em prática o trecho profético do hit ‘Não Para’. Aquele que diz: “Da Guedes tá aí e não para não’.

O conjunto deu uma parada em 2009, mas retomou as atividades em 2012. Nitro Di, um dos MC’s do trio — composto também por Baze e DJ Deelay —, ainda levou a militância em prol do rap até as ondas do dial. Ele assumiu um programa dedicado ao hip hop, o Mix Tape, na rede Atlântida (emissora de maior audiência no sul do país). Para completar, o cara também está como responsável pela agenda de rap no Sub Club Cultural.

Aproveitando o show que o Da Guedes com formação original faz na casa neste sábado (14/7), às 23h, trocamos uma ideia com o músico e comunicador. No papo, abordamos temas como a importância da geração nacional dos 1990 para o rap, a responsa que vem com a visibilidade de uma grande audiência no rádio e o que esperar dos eventos que devem ser promovidos no número 288 da Joaquim Nabuco.
        
O Da Guedes foi criado no começo dos 1990, quando também surgiram outros grupos expressivos do hip hop nacional, como o próprio Racionais MC’s. Qual acreditas ter sido o papel da tua geração para que o rap tenha se tornado tão forte atualmente?

Nitro Di — Creio que nosso legado foi abrir portas e colocar o rap onde ele não circulava. Fazíamos com amor no gueto, mas foram algumas parcerias que possibilitaram essa maior projeção. Passamos por gravadoras, trabalhamos com renomados produtores, tocamos em rádio e TV, vendemos CDs físicos, organizamos shows e criamos um mercado que não existia. O caminho seguinte foi nós mesmos montarmos nossos estúdios, selos e gravadoras. Acredito que isso tudo provou para as gerações seguintes que era possível sonhar. Ainda mais com a Internet, que abriu as fronteiras e rompeu limites.

O Da Guedes é o nome de maior visibilidade do rap gaúcho. Como foi essa conquista para a banda? Como assimilaram o lance de sair do gueto e rodar nas FMs mais populares do estado?
Nitro Di — Assimilamos aos poucos e fomos crescendo com isso. Nosso início não foi diferente do de outros artistas: acreditamos em um sonho e sempre focamos muito em nosso trabalho. As parcerias que fechamos foram cruciais para que tivéssemos essa ascensão. Além disso, conseguimos corresponder às expectativas de um público que ajudamos a formar. Ter um rap consciente tocando em FMs na época já demonstrava onde o gênero poderia chegar.

O trio original (Nitro Di, Baze e DJ Deeley) não tem se apresentando com tanta frequência. O que tem rolado mais seguido é o Família Da Guedes, contigo e o Deeley. Por que isso? E como rolou de juntar os três novamente para este show no Sub Club Cultural?
Nitro Di — O grupo foi fundado por nós três e passou por diversas formações ao longo dos anos. Foram vários colaboradores, sendo que cada um teve papel extremamente relevante. Em 2009, estávamos fora de atividade. Um convite do norte do Rio Grande do Sul, em 2012, nos fez voltar à essa formação original e encarar os palcos novamente. Desde esse retorno montamos algumas pequenas turnês pontuais todos os anos para celebrarmos com nosso público. E é por isso que dia 14/7 será um grande reencontro!

Não é sempre que conseguimos agenda para reunir todo o time. Eu e o Deeley, que estamos na estrada mais direto, montamos a Família Da Guedes para suprir uma demanda de shows que continua crescendo. Criamos esse projeto paralelo com o objetivo de manter o nome do grupo ativo e reunimos convidados em cada apresentação. É gente da nova e da velha escola. Apresentamos músicas do grupo e de nossos trabalhos solos, além recebermos a contribuição de artistas dos locais por onde passamos. É uma grande família e estamos visitando nossos parentes espalhados pelo mundão!

Tu vais ser o player de rap do Sub Club Cultural — o cara que agenda artistas do gênero no espaço. O que podemos esperar? Grandes nomes ou gente nova que vem mandando brasa?
Nitro Di — Primeiramente, apreciei muito o convite da casa e o tipo de parceria. Estava há um tempo querendo fazer um trabalho mais forte na Capital, colocando meu conhecimento desses anos de estrada em prática novamente.
Em relação ao que podemos esperar… As duas coisas! A parceria com o Sub Club Cultural vai permitir uma agenda que contemple novos artistas locais e faça a conexão com nomes consagrados, inclusive de outros Estados. Pretendo organizar essa demanda da melhor forma, proporcionando ao público um espetáculo de qualidade. A proposta e a estrutura do local já colaboram para que isso tudo aconteça.


O rap meio que faz o que o rock e o pop faziam no passado, que é se conectar e conversar com o público. O lance de gerar identificação forte por meio de uma sonoridade e o que está relacionado à ela. Porque achas que o gênero tem essa capacidade nos dias de hoje? E o que levou os estilos citados anteriormente a perderem audiência, na tua opinião?

Nitro Di — É complicado afirmar isso, pois todos os estilos musicais passam por altos e baixos. O que percebo é que o que mais atrai o jovem de hoje é o protagonismo: ele não quer só assistir, ele quer fazer. O rap é uma música que facilita esse caminho, basta um beat e uma rima. A produção musical do nosso gênero cresce de forma gigantesca e isso proporciona uma evolução monstruosa. Essa geração se sente representada pelo hip hop, seja cantando, dançando ou fazendo arte. É uma cultura de inclusão, talvez essa percepção tenha fidelizado o público.

Ter um programa como o Mix Tape, na Atlântida, rádio do segmento jovem de maior audiência no RS, talvez seja a prova do que foi dito na questão anterior. Como é lidar com a responsabilidade de ser o porta voz do rap para um público que, certas vezes, acaba até conhecendo mais sobre esse tipo de som depois de te escutar no dial?
Nitro Di — É uma grande responsabilidade! Meu programa atinge toda a rede, que contempla Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Desde que assumi, em 2007, sabia o tamanho do desafio. A preocupação de entregar um programa de rap que o público da rádio assimile e de agradar ao pessoal que já conhece o gênero requer um trabalho dedicado de pesquisa semanal, garimpando artistas locais, nacionais e estrangeiros. Cada domingo entrego uma "mixtape" inédita de duas horas, com lançamentos da semana e clássicos que não podem faltar.

O que não posso esquecer, além das minhas raízes, é que estou na maior rádio comercial do sul do Brasil. O que me mantém lá há mais de 10 anos, além do crédito que a emissora me dá, é o bom senso. Existem músicas que não são feitas para tocar no nesse tipo de FM, inclusive algumas das minhas. Acredito que o povo que me acompanha já se deu conta disso. Agradeço também aos nossos ouvintes e colaboradores!


Enviado por Homero Pivotto Jr. 
Jornalista e assessor de Imprensa

domingo, 15 de outubro de 2017

3030: veja como foi o segundo show do trio em POA

O feriado no meio da semana e a chuva não foram capazes de afastar o público de prestigiar a segunda apresentação do grupo de rap carioca 3030 em Porto Alegre, na última quinta-feira (12/10), no Bar Opinião. O show faz parte da turnê de divulgação do EP “A Iniciação do Alquimista”, lançado em maio deste ano.


O grupo, um dos mais geniais da nova geração do rap nacional, que é formado por Bruno Chelles, Rod e LK subiu ao palco exatamente às 23h45, abrindo a sua performance com “Ogum”, música do álbum “Entre a Carne e a Alma”, lançado em 2015. A apresentação seguiu com “O Outro Lado”, “Vai Lá” e “Leis Próprias”.

O público seguiu cantando em uníssono com o trio, e mostrou já saber até mesmo as novas músicas do EP, como foi em “Rascunho”. Composto por cinco faixas produzidas pelo LK, o EP é uma preparação e faz parte do seu próximo projeto, o disco “Alquimia”.


“Ainda Hoje” foi a sexta música apresentada. O single lançado no ano passado é uma participação do trio com o também grupo de rap Cacife Clandestino. O show seguiu com “Foda Que Ela É Linda”, uma de suas músicas mais conhecidas, fazendo o Opinião inteiro cantar. “Perder o Sono” também foi outra música do novo EP apresentada.

A segunda metade do show foi marcada por uma vibe mais tranquila. Com luzes mais baixas e explorando sua musicalidade, o 3030 trouxe ao palco uma apresentação acústica das músicas “Luz em Todo Morro” e “Homenagem à Vida”, ambas presentes no seu álbum “3030 Acústico”, lançado em 2016. “Deixa Levar”, seguiu a vibe acústica do show. A música foi lançada este ano e estará no novo álbum . “Preciso Saber” encerrou a serenidade do show, dando lugar para “Tudo o Que Ela Quer”.

Depois da apresentação da música, LK parou o show para fazer uma queixa em meio a tudo o que o país está vivendo. “Primeiramente, Fora Temer”, disse o músico recebendo uma salva de palmas dos presentes. “Não posso fazer um show sem dizer isso”, concluiu. Pedindo um ritual de energia positiva, em meio a um “Mundo de Ilusões”, o grupo trouxe esperança e alegria, fazendo todos os fãs que estavam ali presentes “morrerem de rir”, como diz na letra.


O show encerrou com “Bom Dia”, lançada no início da carreira do grupo.
Com um público bastante animado, cantando todas as músicas apresentadas, o 3030 trouxe originalidade musical ao palco da tradicional casa de shows gaúcha, pois, além do rap, contam também com elementos de MPB, samba e hip hop. Uma combinação sem erro, assim como foi todo o show.


Setlist:
1 Ogum
2 O Outro Lado
3 Vai Lá
4 Leis Próprias
5 Rascunho
6 Ainda Hoje
7 Foda Que Ela É Linda
8 Perder o Sono
9 Corpo Fechado Mente Aberta
10 Luz Em Todo Morro
11 Homenagem à Vida
12 Deixa Levar
13 Preciso Saber
14 Tudo O Que Ela Quer
15 Mundo de Ilusões
16 Bom Dia

Texto escrito por Gabriela Gil Silveira

Agradecimentos à Opinião Produtora.


Veja mais fotos AQUI.


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

3030: ingressos no segundo lote



3030, um dos grupos mais geniais da nova geração do rap nacional, vai subir ao palco do Opinião, no dia 12 de outubro, para fazer mais um show na capital gaúcha. A banda, que conquistou mais de 500 mil fãs somente no Facebook, estará em Porto Alegre para dar continuidade à turnê que divulga o seu mais recente trabalho de estúdio, o EP “A Iniciação do Alquimista”, com a promessa de casa cheia. Isso porque os ingressos, que começaram a ser vendidos  ainda no começo desse mês, já passaram para o segundo lote e continuam à disposição do público nas lojas Youcom, Multisom e pela página www.blueticket.com.br/grupo/opiniao, só que com um novo valor a partir de agora (ver serviço abaixo). Liderados pelos cariocas Bruno Chelles, Lk e Rod, o 3030 cravou o seu nome no concorrido cenário hip hop brasileiro ao incorporar elementos do samba e da música brasileira nas suas canções, com extrema originalidade e muita desenvoltura ao vivo. Além das suas faixas novas, como “Ainda Não Sei”  e “Perder o Sono”, o grupo também vai inserir no repertório os melhores momentos de todos os seus trabalhos anteriores, como "Foda Que Ela é Linda” , “Vai Lá” e “Tudo Que Ela Quer”, que juntos somam mais de 50 milhões de visualizações no Youtube.

     
Divulgação

Considerado um dos grupos mais promissores da nova geração do rap nacional, o 3030 surgiu entre o Rio de Janeiro e a Bahia e chamou a atenção, desde o começo, por utilizar elementos da música brasileira em suas composições. Formado por Bruno Chelles, Lk e Rod, o grupo despeja nas melodias, batidas e letras uma mescla poderosa de tudo que essas três mentes absorveram ao longo dos anos, através de uma sonoridade atual, madura e autêntica. Nas canções do 3030, há um pouco de Vinicius de Moraes, Doctor Dre, Jorge Ben Jor, Eminem, Tim Maia e MV Bill.

Acima de todas essas influências, há também uma visível busca pela originalidade – e isso faz toda a diferença. Após duas mixtapes, que saíram em 2010 e 2011 e circularam bastante por aí, o 3030 lançou o seu primeiro disco na sequência, intitulado “Quinta Dimensão”. O trabalho foi muito bem recebido pelo público e rendeu para a banda shows em todo o Brasil, mais algumas aparições em programas de rádio e de TV do Rio de Janeiro. O sucesso foi imediato e veio com o single “Tudo Que Ela Quer” , assistido mais de 30 milhões de vezes no Youtube; e com a faixa “O Berço”, que integrou a trilha sonora do filme britânico Trash, com Wagner Moura e Selton Mello no elenco.

Com o nome em evidência e mais uma porção de shows realizados semanalmente pelo país, o 3030 soltou em 2015 o seu segundo álbum, chamado “Entre a Carne e a Alma”. O trabalho, que foi objeto de uma grande expectativa por parte dos fãs, veio embalado pelo clipe de “Ogum” e por músicas que extrapolaram a abordagem habitual do rap, misturando temas ligados à política e à espiritualidade. Ainda na sua pré-venda, o disco chegou a primeiro lugar das paradas do iTunes na categoria de rap e foi eleito um dos melhores lançamentos do gênero naquele ano.

A banda voltou aos holofotes, em 2016, com o álbum “Acústico 3030”, que reuniu as suas principais composições em formato desplugado e algumas canções inéditas. O projeto, além de levar a banda novamente para uma grande excursão por diversas cidades do Brasil, também se tornou um dos maiores sucessos do Youtube da banda. As versões acústicas de “Mundo de Ilusões/Bom dia”  e “Foda que Ela é Linda” ), por exemplo, atingiram juntas a incrível marca de 40 milhões de views.

No palco, o 3030 tem se destacado por agregar diversos elementos ao rap. “A gente quer ser lembrado por fazer um som brasileiro, trazendo uma mensagem nova. Uma fórmula diferente de fazer hip hop”, afirma Lk. “Somos um grupo de rap com música brasileira e não estamos presos a nada. Se prestar atenção, dá para achar um pouco de samba, bossa nova e até de black music nas nossas faixas. Queremos ir além, englobando mais e taxando menos”, acrescenta Rod. O mais recente trabalho de estúdio do grupo, chamado “A Iniciação do Alquimista”, saiu no começo de 2017, com cinco músicas novas. Entre os principais destaques do EP, estão Perder o Sono” e “O Mundo e Ela” .

3030

Onde:
Quando:
12 de outubro, quinta-feira, a partir das 23h
Abertura da casa:
21h30
Classificação:
16 anos

Ingressos:

Lote 1 [ESGOTADO]:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 40
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 35
Inteira: R$ 70

Lote 2:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 45
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 40
Inteira: R$ 80

Lote 3:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 55
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 50
Inteira: R$ 100

Lote 4:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 65
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 60
Inteira: R$ 120

* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da carteira de estudante na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados no artigo 4º da Lei Estadual 14.612/14.

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Youcom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Youcom: Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Shopping Total, Bourbon Novo Hamburgo, Bourbon São Leopoldo e Canoas Shopping


Informações:


domingo, 20 de agosto de 2017

Gabriel, o Pensador: no Opinião em Dezembro


Crédito: Divulgação
         
 Conhecido por suas letras inteligentes, que abordam de maneira bastante crítica a realidade política e social do nosso país, Gabriel o Pensador vai se apresentar mais uma vez no Opinião, no dia 3 de dezembro. Dando continuidade à longa turnê do álbum “Sem Crise”, que chegou às lojas em 2012, o cantor estará em Porto Alegre para mostrar algumas das suas faixas mais recentes, como a autobiográfica “Linhas Tortas”  e a energizante “Fé na Luta”, e todos os grandes clássicos dos seus 25 anos de carreira. Pioneiro do movimento hip hop no Brasil, também com uma trajetória de sucesso no mundo da literatura e do ativismo social, Gabriel o Pensador ainda vai prestar uma homenagem a Jorge Ben Jor em cima do palco, com a sua versão de “Surfista Solitário”, e relembrar o público gaúcho daqueles hits que muito tocaram na rádio e viraram febre na programação da MTV, como “2345meia78, “Cachimbo da Paz” , “Astronauta” e “Até Quando”.




Gabriel o Pensador iniciou a sua trajetória musical em 1992, ao lançar uma fita K7 com a música “Tô Feliz (Matei o Presidente)”. Por causa do engajamento político e social dessa faixa, o cantor rapidamente se tornou um grande sucesso nas rádios de todo o Brasil, num momento em que o país passava pelo processo de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello. Já contratado pela gravadora Sony Music, o rapper lançou o seu primeiro álbum em 1993, que veio acompanhado pela conquista de um troféu no Prêmio da Música Brasileira daquele ano, na categoria Revelação Masculina de Pop Rock.

Ao longo dos últimos 25 anos, Gabriel o Pensador gravou outros sete discos e viu a sua música atingir uma infinidade de pessoas, em todo o mundo. Depois do autointitulado “Gabriel o Pensador”, o cantor colocou nas lojas o álbum “Ainda É só o Começo”, em 1995, e o clássico “Quebra-Cabeça”, em 1997. Os dois trabalhos, lançados simultaneamente em Portugal e também no mercado norte-americano, venderam mais de um milhão de cópias cada e deixaram o rapper ainda mais em evidência por aqui. O sucesso se manteve com “Nádegas a Declarar”, de 1999; “Seja Você Mesmo (Mas Não Seja Sempre o Mesmo)”, lançado em 2001; e com o seu último trabalho distribuído pela Sony, “Cavaleiro Andante”, de 2005.

Gabriel o Pensador não assume somente o papel de pioneiro do hip hop no Brasil. Mesmo que tenha lançado de forma totalmente independente o seu último trabalho de estúdio em 2012, intitulado “Sem Crise”, o cantor aproveitou todo esse tempo longe da música para se dedicar a outros projetos e para estrear no mundo da literatura. O livro autobiográfico “Diário Noturno” chegou às prateleiras em 2001 e a obra “Um Garoto Chamado Rorbeto” foi lançada em 2005, indo parar em diversas escolas do país como uma cartilha obrigatória anti-bullying para crianças. “Um Garoto Chamado Rorbeto” ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro infantil daquele ano.

Além dos livros e da música, Gabriel o Pensador também é reconhecidamente um ativista social, a frente de projetos como o Pensador Futebol, que investe em jovens jogadores que querem se tornar profissionais do esporte. Ao lado do ex-craque português Luís Figo e do técnico Luiz Felipe Scolari, o cantor comanda também o Dream Football, uma rede virtual que dá oportunidades para que talentos vindos da várzea e das periferias possam ganhar visibilidade para serem contratados por times do exterior. Já o projeto Pensando Junto, igualmente idealizado pelo rapper, atende crianças carentes da favela da Rocinha.

GABRIEL O PENSADOR

Onde:
Quando:
3 de dezembro, domingo às 21h
Abertura da casa:
19h30
Classificação:
14 anos

Ingressos:

Lote 1:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 55
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 50
Inteira: R$ 100

Lote 2:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 65
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 60
Inteira: R$ 120

Lote 3:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 75
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 70
Inteira: R$ 140

Lote 4:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 85
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 80
Inteira: R$ 160

* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da carteira de estudante na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados no artigo 4º da Lei Estadual 14.612/14.

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Youcom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Youcom: Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Shopping Total e Bourbon Novo Hamburgo
Multisom: Andradas 1001 (Centro de Porto Alegre) e Bourbon São Leopoldo


Informações:



segunda-feira, 8 de maio de 2017

O Rappa: como foi o último show em POA antes de pausa da banda


A Be Livin, banda que já contabiliza 12 anos de estrada, aqueceu o público durante 40 minutos com suas músicas autorais que seguem a vertente do reggae roots.

Abre aspas, muitas vezes, se vai a um show e mal reparamos na banda de abertura; mas não foi o que aconteceu na noite do último sábado. O sexteto formado por Eduardo Freda (voz), Guilherme Rocha (teclado), Diego Pereira (teclado), Rogers Lemes (guitarra), Ed Brum (baixo), e Pedro Moraes (bateria) prendeu a minha atenção, e posso afirmar que isso aconteceu com grande parte do público presente. Que sonzeira! Deu vontade de sair de lá e procurar o material dessa galera. Recomendo.

A banda de Reggae pelotense acabou a sua performance quase no horário que era previsto para O Rappa iniciar a sua. Obviamente, era público e notório, que o show principal iria ter algum atraso para subir ao palco, mas 60 minutos de atraso, foi um pouco cansativo. Mas para minha surpresa o público não esfriou com a gigantesca espera.


Quase 1 hora da manhã de domingo a banda carioca, com mais de vinte anos de atividade, começa o show da turnê "Acústico Oficina Francisco Brennand", tão aguardado. Ainda mais depois do anúncio oficial feito na última quarta-feira, dia 03 de maio, de uma pausa na carreira "sem previsão de volta".

O show tem o mesmo formato do DVD homônimo lançado no ano passado, mas não perdeu a sua essência. É bem diferente de tudo que o quarteto já fez, mas com a mesma energia de sempre . Instrumentos diferentes também ganharam presença no palco. Foi bem como o líder da banda havia comentado, foi um acústico para cima.

Tanto que  Falcão iniciou o show sentado num banquinho, bem ao estilo "acústico" mas isso durou apenas alguns minutos. Logo o músico levantou-se e não ficou parado até o final do show, assim como o público que o assistia.

O público que lotou as dependências da tradicional casa de shows se despediu de Marcelo Falcão (vocais), Marcelo Lobato (bateria), Xandão (guitarra) e Lauro Farias (baixo) à altura. Desde a primeira música executada, até a última os fãs acompanharam a banda seja dançando, pulando, cantando.

Durante mais de duas horas de show a banda brasileira que não tem um estilo definido (e precisa?), que mistura inúmeros estilos como rock, rap, MPB, reggae, hip hop, apresentou um apanhado dos seus maiores sucessos como "O Que Sobrou do Céu", "Rodo Cotidiano", "Hóstia","Anjos", "Lado B Lado A", "Pescador de Ilusões", "Monstro Invisível", "Minha Alma", entre outras, e quatro músicas inéditas: "Vários Holofotes", "Na Horda", "Intervalo Entre Carros" e "Sentimento".

A surpresa do set foi "Hey Joe" que a banda não tocava ao vivo há muito tempo.



É muito difícil uma banda manter um ritmo de show assim como se viu  no Pepsi On Stage, e ainda por cima, em total sintonia com o público. Foi um acústico cheio de energia que fez todo mundo tirar o pé do chão. Demonstrando que a música da banda continua com a mesma força e vibração. Foi um show memorável.

Nada, absolutamente, contra as bandas estrangeiras, mas ver uma banda brasileira conseguindo esse feito é gratificante.

O Rappa fez e faz por merecer todo o sucesso de crítica e público que conseguiu ao longo de sua carreira.

Esperamos que esta despedida não seja um "Adeus" e sim um "Até Breve".

Agradecimentos a Opinião Produtora.

Fotos: Sônia Butelli