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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Be Livin: lança seu primeiro videoclipe


A Be Livin, banda formada por Eduardo Freda (voz), Guilherme Rocha (teclado), Diego Pereira (teclado), Rogers Lemes (guitarra), Ed Brum (baixo), e Pedro Moraes (bateria), lançou o seu primeiro videoclipe oficial. A faixa "A Cura" integra o álbum debut da banda pelotense,"Evolução pela Palavra", lançado em 2015. Assista:



O trabalho, todo feito em animação, foi realizado de forma independente e produzido ao longo do último ano na cidade de Pelotas/RS, em parceria com Cartunagem.

Ficha Técnica:
Direção/Arte: Lucas Melo Aguiar
Desenhos: Lucas Melo, Jefferson Dias
Edição de vídeo: Augusto Santos
Curta: Cartunagem
Apoio: L3 Produções

O grupo possui 12 anos de existência e já realizou diversas apresentações ao longo da sua trajetória. Em 2009 na praia da Joaquina-SC, dividiu o palco com Dezarie, grande diva do reggae mundial. Três anos depois, dividiu o palco com as bandas Papas da Língua e Comunidade Nin-Jitsu, no evento dos 200 anos da cidade de Pelotas. No ano de 2015, também na Joaquina-SC dividiu o palco com Calton Coffie, ex-vocalista da renomada banda jamaicana Inner Circle. No mês de maio de 2017 acompanhou O Rappa na sua tour pelo sul do pais, realizando os shows de abertura em Pelotas e Porto Alegre. 
      
A Be Livin está em fase de gravação do seu segundo trabalho que contará com a mixagem, produção e direção musical de Ricardo Vidal, grande nome do áudio do Brasil, que trabalha há mais de 20 anos com a renomada banda brasileira O Rappa. 

Este novo trabalho está sendo gravado por Chicão Waskow no Estúdio  A Casa da Jade em Camaquã-RS, e contará com a masterização de Ricardo Garcia do estúdio Magic Master-RJ. Roberto Carlos, Maria Rita, Caetano Veloso, Mutantes, Titas, são alguns dos grandes nomes da musica brasileira que possuem a assinatura deste profissional.
          
Links relacionados: 

Agenda da banda: 
Dia 27/06 - SESC Camaquã - RS
Dia 12/08 - Pelotas - RS 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

O Rappa: como foi o último show em POA antes de pausa da banda


A Be Livin, banda que já contabiliza 12 anos de estrada, aqueceu o público durante 40 minutos com suas músicas autorais que seguem a vertente do reggae roots.

Abre aspas, muitas vezes, se vai a um show e mal reparamos na banda de abertura; mas não foi o que aconteceu na noite do último sábado. O sexteto formado por Eduardo Freda (voz), Guilherme Rocha (teclado), Diego Pereira (teclado), Rogers Lemes (guitarra), Ed Brum (baixo), e Pedro Moraes (bateria) prendeu a minha atenção, e posso afirmar que isso aconteceu com grande parte do público presente. Que sonzeira! Deu vontade de sair de lá e procurar o material dessa galera. Recomendo.

A banda de Reggae pelotense acabou a sua performance quase no horário que era previsto para O Rappa iniciar a sua. Obviamente, era público e notório, que o show principal iria ter algum atraso para subir ao palco, mas 60 minutos de atraso, foi um pouco cansativo. Mas para minha surpresa o público não esfriou com a gigantesca espera.


Quase 1 hora da manhã de domingo a banda carioca, com mais de vinte anos de atividade, começa o show da turnê "Acústico Oficina Francisco Brennand", tão aguardado. Ainda mais depois do anúncio oficial feito na última quarta-feira, dia 03 de maio, de uma pausa na carreira "sem previsão de volta".

O show tem o mesmo formato do DVD homônimo lançado no ano passado, mas não perdeu a sua essência. É bem diferente de tudo que o quarteto já fez, mas com a mesma energia de sempre . Instrumentos diferentes também ganharam presença no palco. Foi bem como o líder da banda havia comentado, foi um acústico para cima.

Tanto que  Falcão iniciou o show sentado num banquinho, bem ao estilo "acústico" mas isso durou apenas alguns minutos. Logo o músico levantou-se e não ficou parado até o final do show, assim como o público que o assistia.

O público que lotou as dependências da tradicional casa de shows se despediu de Marcelo Falcão (vocais), Marcelo Lobato (bateria), Xandão (guitarra) e Lauro Farias (baixo) à altura. Desde a primeira música executada, até a última os fãs acompanharam a banda seja dançando, pulando, cantando.

Durante mais de duas horas de show a banda brasileira que não tem um estilo definido (e precisa?), que mistura inúmeros estilos como rock, rap, MPB, reggae, hip hop, apresentou um apanhado dos seus maiores sucessos como "O Que Sobrou do Céu", "Rodo Cotidiano", "Hóstia","Anjos", "Lado B Lado A", "Pescador de Ilusões", "Monstro Invisível", "Minha Alma", entre outras, e quatro músicas inéditas: "Vários Holofotes", "Na Horda", "Intervalo Entre Carros" e "Sentimento".

A surpresa do set foi "Hey Joe" que a banda não tocava ao vivo há muito tempo.



É muito difícil uma banda manter um ritmo de show assim como se viu  no Pepsi On Stage, e ainda por cima, em total sintonia com o público. Foi um acústico cheio de energia que fez todo mundo tirar o pé do chão. Demonstrando que a música da banda continua com a mesma força e vibração. Foi um show memorável.

Nada, absolutamente, contra as bandas estrangeiras, mas ver uma banda brasileira conseguindo esse feito é gratificante.

O Rappa fez e faz por merecer todo o sucesso de crítica e público que conseguiu ao longo de sua carreira.

Esperamos que esta despedida não seja um "Adeus" e sim um "Até Breve".

Agradecimentos a Opinião Produtora.

Fotos: Sônia Butelli