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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Leviaethan celebra 35 anos tocando junto com Orquestra de Sopros de NH no Metal Sul Festival

Crédito: Cerise Gomes

A banda Leviaethan é um clássico do metal gaúcho. E para reforçar esse título e celebrar seus 35 anos de atividade vai subir ao palco do Metal Sul Festival ao lado da Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo (OSNH). A apresentação, que ocorrerá em 06 de dezembro, em Caxias do Sul, contemplará no repertório cinco composições do grupo thrash de Porto Alegre. Em outro momento, o espetáculo terá músicas do Metal in Concert executado pela OSNH na primeira edição do festival. Essa parte do concerto contará com músicos convidados e temas de Slayer, Black Sabbath, Metallica e outros.

Primeiro Metal Sul - Crédito:  Rafael Petry

A ideia de unir o peso do trio formado por Flávio Soares (baixo e voz), Denis Black Stone (baixo) e Ricardo Ratão (bateria) com toques sinfônicos surgiu durante conversas entre o vocalista e a organizadora do evento, Cláudia Kunst. Assim como a orquestra, o Leviaethan também marcou presença na estreia do Metal Sul Festival, em 2017. De acordo com a produtora, a ideia é destacar a importância dos thrashers sulistas autores dos petardos Smile! (1990) e Disturbed Mind (1992).

— Será uma grande homenagem não só para a banda, por sua história trilhada nesses  35 anos, mas também uma forma de representar os 20 anos desde minha primeira produção no heavy metal, que foi o The Best of Metal, em 1999 — ressalta Cláudia.

Flávio Soares se diz honrado em poder celebrar as mais de três décadas do Leviaethan em um projeto como esse.

— Acho que sempre tivemos um caráter desbravador. Ter nossas músicas tocadas por uma orquestra de sopros é inédito e algo que nunca imaginamos. Tem tudo para ser um marco no metal gaúcho e para despertar a curiosidade de quem curte som pesado — afirma o cantor.

 Cláudia lembra que idealizar um concerto com instrumentos além de bateria, guitarra e baixo foi um desafio.

— Fazer arranjos para sopros de músicas heavy metal não é fácil. Mas fizemos algo inédito até onde sabemos. Concertos para cordas existem, mas para sopros, realmente não temos notícias. 

A mistura pode soar estranha a ouvidos ortodoxos, mas a música de concerto e o heavy metal compartilham similaridades, como aponta o arranjador Gilberto Salvagni.

— São estilos que trabalham com concepção fechada, no detalhe. A performance respeita ideias concebidas pelos compositores. Também são gêneros de ambiente underground, não são músicas do senso comum. Além disso,  quem gosta, aprecia intensamente, pesquisa, quer saber história de vida de quem escreveu as obras. E também tem a questão do reconhecimento, pelo público e pelos colegas, quando um músico é tecnicamente virtuoso — pontua Gilberto.

Segundo ele, os arranjos para complementar os temas da Leviaethan estão sendo pensados.  A ideia é que a orquestra agregue seu trabalho sem interferir nas versões originais. Para isso, um grupo de 35 músicos está envolvido. Os instrumentos que serão usados por eles são contrabaixo acústico, saxofone, clarinetes, flautas, oboé, trompas, trompetes, trombones, bombardino, tuba e percussão sinfônica.

Conforme Flávio, ele e os comparsas de palco estão ansiosos para começar os ensaios.  O músico pontua ainda que a escolha das faixas —  ‘Arauto Das Trevas’,  ‘Echoes From The Past’, ‘Time For Lies’, ‘Disturbed Mind’ e ‘Hell Is Here’ — ocorreu naturalmente.

— São músicas que repassam a carreira do Leviaethan. Elas mostram como era a banda no início, cantando em português, e dão uma passada pelos nossos dois discos. Tem ainda um som inédito, que vai entrar em um próximo álbum — explica Flávio.

Em sua segunda edição, o Metal Sul Festival retorna a Bento Gonçalves e Caxias. As  atividades em cada município ocorrem, respectivamente, em 1º e 2 de novembro, no complexo da Fundação Casa das Artes, e nos dias 6 e 7 de dezembro, no Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho. 

 Ajude o Metal Sul Festival!

Assim como artistas da música pesada underground gaúcha — que são o foco do festival  — precisam de apoio, o Metal Sul também necessita da sua ajuda este ano. Por isso, colocou no ar uma campanha de financiamento coletivo que pode ser acessada neste link.

 São diversas modalidades de colaboração e brindes dos mais variados à disposição. Estão entre as recompensas: CDs, camisetas, canecas, kits de cerveja, livros e até uma tatuagem do artista Rafael Giovanoli, no valor de R$ 800.00.

Acompanhe o Metal Sul nas redes sociais e saiba em primeira mão sobre as novidades: 


quarta-feira, 27 de março de 2019

Biba Meira: lançamento do primeiro disco solo no "Ocidente Acústico"

 “Suave Coisa nenhuma”, primeiro disco solo de Biba Meira, ganha show de lançamento dia 04 de abril no Ocidente Bar


Crédito: Fernanda Chemale

Produzido por ela, Edu K e Flávio Santos (Flu), o disco já pode ser ouvido nas plataformas digitais. A baterista foi indicada ao Prêmio Açorianos na categoria Melhor Instrumentista/ Instrumental

Espaço cultural dos mais antigos e queridos da cidade, que abrigou toda a carreira de Biba como baterista de inúmeros projetos, o Ocidente será o palco para mais este grande lançamento da artista: ‘Suave Coisa nenhuma’, seu primeiro disco solo, gravado nos estúdios Audio Porto e finalizado no estúdio de Edo Portugal, em Porto Alegre.

Antes mesmo de ser lançado oficialmente, o disco de Biba Meira já está causando e recebendo elogios de artistas, jornalistas e críticos. Isso porque traz a personalidade marcante da artista, uma das mais renomadas bateristas brasileiras, que botou pra quebrar em ritmos malucos, criados com muitos tambores que caracterizam sua bateria, além de compassos inusitados, polirritmias e polimetrias. Acrescente-se a essa fórmula algumas de suas criações rítmicas preferidas do tempo do Defalla e o resultado são diversos ritmos, harmonias e fraseados com os instrumentos de percussão, que incluem sucatas (baldes, galões, chocalhos artesanais, etc.). O disco se completa com baixo, guitarra, violino, teclados, sopros e sintetizadores, que dão uma sonoridade sensacional pra este álbum instrumental.

Biba Meira é uma das criadoras da orquestra feminina de bateria e percussão ‘As Batucas’, grupo que reúne mais de 70 mulheres. Para o seu trabalho solo escalou somente mulheres para executar as instrumentações, incluindo uma grande parte do time das Batucas.

Para o show de lançamento que acontece dentro do projeto "Ocidente Acústico", acompanharão Biba Meira no palco algumas das instrumentistas que participaram das gravações do disco: Júlia Pianta (percussão), Dejeane Arrué (trombone), Kiti Santos (sax), Clarissa Ferreira (violino), Natália Damiani (teclados) e Raquel Pianta (guitarra).

Serviço:
"Ocidente Acústico" - Edição  959 apresenta:
Show com: Biba Meira - Lançando o álbum "Suave Coisa Nenhuma"
Local:  Ocidente – João Telles esq. Osvaldo Aranha
Data: 04 de abril (quinta-feira)
Horário: 23 horas (a casa abre às 21 horas)
Ingressos antecipados: R$30,00
Ingressos no local: R$40,00
Pontos de venda:
Back In Black  (Shopping Total -  2119 - fone: 3018 - 7619)
Sirius  (República, 304 - fone: 3225 - 1694)
Informações: (51) 3012 2675
Produção Executiva:  F Cunha Consultoria e Produção Cultural
Realização: Rei Magro Produções / 51 991421589

Enviado por Márcio Ventura
Rei Magro Produções











sábado, 21 de janeiro de 2017

Júpiter Apple (Tributo): dessa vez transformando o Opinião no "Lugar do Caralho"


Flávio Basso, o Júpiter Maça, também conhecido como Júpiter Apple, em agosto de 1996 entrou nos estúdios da gravadora ACIT, em Porto Alegre, para registrar seu primeiro álbum de estúdio da carreira solo. Álbum lançado no final do mesmo ano pela gravadora Antídoto e posteriormente distribuído pela PolyGram.

Passados 20 anos do lançamento de "A Sétima Efervescência", e com o recente falecimento de Flávio Basso, em dezembro de 2015, um grupo de músicos diretamente ligados à trajetória do artista decidiu preparar um show relendo, na íntegra, todas as faixas desse grande disco.

O tributo ao compositor, vocalista e cineasta gaúcho, falecido aos 47 anos, no dia 21 de dezembro de 2015, realizado no último dia 09 de janeiro lotou as dependências do andar térreo do Opinião Bar.

No palco da icônica casa de espetáculos da capital gaúcha apresentou-se um dream team de artistas; músicos de bandas atuantes no cenário nacional e que fizeram parte de diversas formações que acompanharam esse músico único em vários momentos de sua carreira. Músico este que transitou entre o rock, pop, psicodelia, bossa nova e tropicalismo com total maestria.

Tatá Aeroplano (voz e efeitos), Ray-Z (guitarras e voz), Dustan Gallas (guitarras e voz), Julio Cascaes (baixo e voz), Clayton Martin (bateria) e Astronauta Pinguim (Moog, orgão e theremin). O show contou com a presença de convidados, entre eles o produtor do álbum, Egisto Dal Santo.


Músicos que releram na íntegra esse grande álbum que em 2007 foi eleito o melhor álbum do rock gaúcho, e que também entrou para a lista dos 100 Maiores Discos da Música Brasileira da Rolling Stone Brasil.

Para encerrar mais um grande show em memória a um dos maiores músicos brasileiros, que nos deixou tão precocemente, mas que deixou seu legado cultural eternizado, Egisto Dal Santo, compositor, guitarrista, cantor, escritor e produtor musical responsável pelo "Sétima Efervescência" convocou a todos os presentes, que assim quisessem, subir ao palco. Cena que o grande Júpiter, com certeza, onde quer que se encontre, deve ter curtido muito de ter visto... O palco do Opinião sendo invadido. Mais uma vez vimos diante de nós o "Lugar do Caralho" se materializando...

Com certeza, sempre que a obra dessa lenda for tocada, cantada, veremos cenas como esta.

Obrigada, Júpiter!!





A Sétima Efervescência

"Um Lugar do Caralho"  
"As Tortas e as Cucas"  
"Querida Superhist x Mr. Frog"  
"Pictures and Paintings"  
"Eu e minha Ex"  
"Walter Victor"  
"As Outras que me Querem"  
"Sociedades Humanóides Fantásticas"  
"O Novo Namorado"  
"Miss Lexotan 6mg Garota"  
"The Freaking Alice (Hippie under groove)"  
"Essência Interior"  
"Canção para Domir (Fantasmas!!!)" (Júpiter Maçã, with a little help from Egisto2)
"A Sétima Efervescência Intergaláctica"


Parabéns a Rei Magro Produções pela produção do evento.

Fotos: Sônia Butelli

Veja mais fotos aqui.

O Evento fez parte da Segunda Maluca, que a partir desse ano terá uma frequência bimestral.















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