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terça-feira, 28 de março de 2017

Fred Zero Quatro: show com uma das cabeças do movimento Mangue Beat em POA


Crédito: Marcelo Lelys

Fred Zero Quatro, nasceu em Jaboatão dos Guararapes, em 1965. Largou a carreira de jornalista de televisão para se juntar a uma turma da periferia do Recife e fazer uma revolução estética na música brasileira. Foi ele quem escreveu o manifesto Caranguejos com Cérebro, que lançou o movimento mangue beat.


Mostrando um lado mais intimista e “desplugado” do movimento mangue beat, o projeto intitulado “Liquid Rock (around the clock)” promete composições inéditas e releituras de algumas de suas principais referências musicais, como Nelson Cavaquinho, Nação Zumbi, Jorge Ben...

Com estilo peculiar e à fr
ente do Mundo Livre S/A – é o vocalista e principal compositor do grupo pernambucano, o artista criou um personagem complementar ao de Chico Science. Sempre produtivo, lançou discos pela internet, transformou as inovações tecnológicas em estética nos seus trabalhos e inovou ao propor uma nova narrativa lírica para a música popular, que o mantêm na vanguarda artística do país até hoje.

Serviço:
Fred Zero Quatro
Data: Dia 04 de abril (terça-feira) 
Horário: 22 horas - a casa abre às 19 horas.
Ingressos: R$30,00 
Informações:(51) 3212-0229 

sábado, 21 de janeiro de 2017

Júpiter Apple (Tributo): dessa vez transformando o Opinião no "Lugar do Caralho"


Flávio Basso, o Júpiter Maça, também conhecido como Júpiter Apple, em agosto de 1996 entrou nos estúdios da gravadora ACIT, em Porto Alegre, para registrar seu primeiro álbum de estúdio da carreira solo. Álbum lançado no final do mesmo ano pela gravadora Antídoto e posteriormente distribuído pela PolyGram.

Passados 20 anos do lançamento de "A Sétima Efervescência", e com o recente falecimento de Flávio Basso, em dezembro de 2015, um grupo de músicos diretamente ligados à trajetória do artista decidiu preparar um show relendo, na íntegra, todas as faixas desse grande disco.

O tributo ao compositor, vocalista e cineasta gaúcho, falecido aos 47 anos, no dia 21 de dezembro de 2015, realizado no último dia 09 de janeiro lotou as dependências do andar térreo do Opinião Bar.

No palco da icônica casa de espetáculos da capital gaúcha apresentou-se um dream team de artistas; músicos de bandas atuantes no cenário nacional e que fizeram parte de diversas formações que acompanharam esse músico único em vários momentos de sua carreira. Músico este que transitou entre o rock, pop, psicodelia, bossa nova e tropicalismo com total maestria.

Tatá Aeroplano (voz e efeitos), Ray-Z (guitarras e voz), Dustan Gallas (guitarras e voz), Julio Cascaes (baixo e voz), Clayton Martin (bateria) e Astronauta Pinguim (Moog, orgão e theremin). O show contou com a presença de convidados, entre eles o produtor do álbum, Egisto Dal Santo.


Músicos que releram na íntegra esse grande álbum que em 2007 foi eleito o melhor álbum do rock gaúcho, e que também entrou para a lista dos 100 Maiores Discos da Música Brasileira da Rolling Stone Brasil.

Para encerrar mais um grande show em memória a um dos maiores músicos brasileiros, que nos deixou tão precocemente, mas que deixou seu legado cultural eternizado, Egisto Dal Santo, compositor, guitarrista, cantor, escritor e produtor musical responsável pelo "Sétima Efervescência" convocou a todos os presentes, que assim quisessem, subir ao palco. Cena que o grande Júpiter, com certeza, onde quer que se encontre, deve ter curtido muito de ter visto... O palco do Opinião sendo invadido. Mais uma vez vimos diante de nós o "Lugar do Caralho" se materializando...

Com certeza, sempre que a obra dessa lenda for tocada, cantada, veremos cenas como esta.

Obrigada, Júpiter!!





A Sétima Efervescência

"Um Lugar do Caralho"  
"As Tortas e as Cucas"  
"Querida Superhist x Mr. Frog"  
"Pictures and Paintings"  
"Eu e minha Ex"  
"Walter Victor"  
"As Outras que me Querem"  
"Sociedades Humanóides Fantásticas"  
"O Novo Namorado"  
"Miss Lexotan 6mg Garota"  
"The Freaking Alice (Hippie under groove)"  
"Essência Interior"  
"Canção para Domir (Fantasmas!!!)" (Júpiter Maçã, with a little help from Egisto2)
"A Sétima Efervescência Intergaláctica"


Parabéns a Rei Magro Produções pela produção do evento.

Fotos: Sônia Butelli

Veja mais fotos aqui.

O Evento fez parte da Segunda Maluca, que a partir desse ano terá uma frequência bimestral.















Leia matéria no Whiplash.Net.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Fernando Noronha e Black Soul: dia 09 de junho no "Ocidente Acústico" em POA


 Rei Magro Produções e Worldhaus Music apresentam:

Crédito: Celso Wolfe

Fernando Noronha e Black Soul: Luciano Leães, Edu Meirelles e Ronie Martinez tocam dia 9 de junho de 2016 na quinta de "Ocidente Acústico". Esse show especial representa de 20 anos da banda e Noronha criando músicas autorais. A noite vai ser uma jornada por todos os 8 discos lançados.

álbum novo de treze faixas, “Time Keeps Rolling”, foi lançado no dia 23 de abril de 2015 no Sargent Peppers em Porto Alegre e representou os 20 anos de carreira de Noronha em parceria com sua nova gravadora internacional, Worldhaus Music de Austin, Texas, EUA. O disco tem o grande diferencial da letra sincera da canção "My Own Way”, se mistura com um explosivo som de guitarra elétrica que se entrelaça com os gritos melodiosos do Hammond B-3 de Luciano Leães no som "Invitation to Ron Wood". Viaja por New Orleans com o voodoo místico e dançante "Down on the Ground", que recebe na bateria de Ronie Martinez a chance de incorporar naturalmente ritmos tipicamente brasileiros como o maracatu. O baixo de Edu Meirelles reproduz o groove dos mestres do funk setentista na canção "Time Keeps Rolling". Finalizando entra a participação do também guitarrista e co-autor Gabriel Guedes na canção "Time for a Change”, a última música do disco. Recentemente a banda lançou um novo video clipe, “My Own Way” em parceria com Dedstudio Arqdesign.

Fernando Noronha é um ícone, um dos maiores guitarristas de blues do Brasil. Ao longo de sua trajetória musical, Noronha se destacou na cena mundial do blues, realizou diversas turnês pela América Latina, dez turnês européias e duas nos EUA e Canadá. Desde 1995, Fernando Noronha & Black Soul tem viajado por todos os maiores festivais de Blues e Jazz pelo mundo, como o Montreal Jazz Festival no Canadá, Augusti Blues Festival na Estônia e Santiago International Jazz Festival no Chile.

Serviço:
Fernando Noronha e Black Soul
Data: 9 de junho (quinta)
23 horas - a casa abre às 21 horas
Ingressos: R$ 30,00 
Informações: (51) 3012 2675 –  www.barocidente.com.br 
Realização: Rei Magro produções (51) 9142 - 1589

terça-feira, 5 de abril de 2016

Mustache & os Apaches: mostra seu lado pulsante e amplia horizontes em “Time is Monkey”


O grupo, a partir de seu segundo trabalho, prova que não se enquadra mais no rótulo de banda “de rua”. “Queremos ter a liberdade de tocar em qualquer lugar, para qualquer público”. Esse é o desejo que eletrizou o washboard, banjo e bandolim da banda “Mustache & os Apaches” composta por Pedro Pastoriz (voz, violão e banjo), Tomas Oliveira (voz e contrabaixo). Axel Flag (voz, viola e percussão), Jack Rubens (voz, guitarra e bandolim) e Lumineiro (voz, washboard e bateria). O  resultado é o álbum “Time is Monkey” que prova que a sonoridade da banda não está restrita às ruas. As doze faixas revelam um aumento de pressão sonora, camadas e ruídos, se contrapondo com o primeiro trabalho da banda que era focado em elementos e recursos acústicos. As letras de “Time is Monkey” contam histórias e percepções através de composições em português que abordam pontos controversos da nossa sociedade, como o individualismo, consumismo e o deslumbre do showbizz, mas sempre com uma linguagem divertida e a ironia característica. Com ares tropicais e influências da psicodelia e muito rock’n’roll, temperado com vaudeville, música latina e africana, “Time is Monkey” foi gravado no Estúdio Canoa por Guilherme Jesus Toledo do selo Risco, no qual a banda integra o cast e foi realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo | Secretaria de Estado da Cultura | Programa de Ação Cultural 2014 (PROAC).

A banda Mustache & Os Apaches reúne cinco músicos inspirados pelas jug bands norte americanas. Eles iniciaram seu projeto apresentando-se nas ruas de São Paulo e logo se destacaram por serem capazes de transformar qualquer lugar da cidade em um espaço para shows. Hoje, com instrumentos elétricos, o Mustache & os Apaches deixaram as ruas da capital paulista para tocar em teatros e festivais por todo o Brasil. Com apenas quatro anos de estrada e dois discos e um compacto lançados, a banda percorreu teatros do sul, sudeste e centro-oeste, realizou 20 shows na Europa, participou de projetos com nomes importantes, como o cineasta Beto Brant, e de programas da TV Globo, como Altas Horas, Programa do Jô, novelas Cheias de Charme, Meu Pedacinho de Chão e Em Família. “Twang” e “Le Bateau”, do primeiro disco, foram escolhidos para compor as trilhas dos filmes “O Concurso” e “Meu Passado me Condena II”, respectivamente. A banda também foi responsável pela trilha da série exibida pela GNT, “Lili, a Ex”. Recentemente foram indicados na categoria de “melhor grupo popular” do 26º Prêmio da Música Brasileira.

Foto: Jonas Tucci


Serviço:
Mustache e os Apaches (Lançamento do álbum "Time is Monkey")
Abertura: Maestro Sujo e o Sanatório Gotham
Data: 11 de abril (Segunda-Feira)
Horário: a partir das 22 horas 
Ingressos:
Lote Promocional*: R$ 30,00 ( até às 21 horas da noite do show)
Este é um valor reduzido, por meio de promoção. Disponível por tempo limitado. Este ingresso pode ser utilizado por qualquer pessoa.
Inteira: R$ 40,00
Meia entrada: R$ 20,00 
*Para o benefício da meia-entrada, é necessária a apresentação da carteira de estudante na entrada do show.
Cerveja em dobro até 23 horas
Discotecagem: Claudio Cunha
Realização: Rei Magro produções




quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Jéf: no "Ocidente Acústico" em Porto Alegre






"Jéf foi selecionado pro Festival SXSW, em Austin, Texas pra março. Mas antes ele se apresenta pela primeira vez no bar Ocidente. O Big Bang é essa explosão da qual cientistas e entusiastas tanto falam há décadas. Toda a matéria contida no Universo, as estrelas, planetas, eu e você, espremidos em uma bolinha microscópica de pressão infinita até que ‘bum’: tudo começa a tomar seu devido lugar no Espaço. E essa expansão não aconteceria sem uma boa dose de catarse. Estrelas e galáxias inteiras precisaram entrar em total colapso para a criação de outras e, possivelmente, a nossa Via Láctea é filha de uma dessas histórias tristes. 
Quando conheci o Jéf e sua música, deparei-me com um Big Bang em vias de acontecer. Todos os ingredientes para uma carreira de sucesso que atinge os corações de milhares de pessoas com a intensidade de uma explosão cósmica já estavam lá, prontos para entrarem em ignição, contidos no peito de um então desconhecido artista do interior do Rio Grande do Sul. E a chama que desencadeou essa reação foi o Breakout Brasil, um reality show do Canal Sony onde, através de diversas atividades, um grupo de jurados (do qual eu fiz parte) escolheria um artista autoral para lançar um disco pela Sony Music Brasil. Jéf ganhava vernizes de favorito etapa após etapa, não pelo virtuosismo de suas composições, ou pela competência de sua - ótima - banda, mas sim pelo completo oposto disso: suas canções são tão singelas, de modo que seu recado poderia ser dado apenas com voz e violão. E é em torno de sua voz que ‘Interior’, seu segundo álbum, agora pela Sony, foi construído. 

As guitarras, pianos e percussões que adereçam as composições trazem o ouvinte em uma visita guiada pelo coração de Jéf, com seus medos, vontades e aspirações. Arrepios são comuns ao longo da experiência, que tem na faixa ‘Quando Você Voltar’ um de seus pontos altos: uma nada óbvia e edificante abordagem do som folk que muitos tentam fazer, mas poucos o conseguem com personalidade e verdade. Um álbum que poderia soar contemplativo demais é malandramente permeado por faixas que elevam o astral do ouvinte e, sem pestanejar, o fazem um convite à dança, com faixas como ‘Por Aí’ (que não precisa de mais de um compasso para te fazer bater palmilhas e começar a mexer as pernas de maneira inquietante) e ‘Faz’ (que fecha o disco com tintas beatlemaníacas e uma vontade incontrolável de apertar o ‘repeat).’ Pra Colar’ já nasceu com cara de hit e seu refrão ‘auto-colante’ é irresistível. É uma faixa em que pode-se perceber o competente trabalho de timbragem de guitarra e a maneira com o elétrico e o acústico se costuram, misturam e se confundem nesse disco, também evidente na bela e agitada ‘Tão Pra Lá’.O ‘Interior’ de Jéf já está exposto e expandido nas dez faixas cheias de sinceridade que tive a honra de produzir em meu estúdio. Ainda pude dividir com Jéf a composição e interpretação de ‘Rema e Acredita’, canção que representa em iguais doses o que se passa em ambas as nossas vidas: essa necessidade de se ter fé no ofício e remar rumo ao destino que nos espera, mas que jamais vai caminhar em nossa direção. Mais do que outras faixas do álbum, é justamente essa que melhor resume o ‘Interior’: somos todos uma amálgama de vivências, sentimentos e sonhos, e tudo que a gente precisa é se deixar explodir em arte, criar o nosso próprio Universo".

Por Lucas Silveira - Vocalista Banda Fresno


Foto: Otavio Souza

Serviço:
Ocidente Acústico edição  816
Show com Jéf
Data: 03 de  março  (quinta)
Local: Ocidente BarJoão Telles esq. Osvaldo Aranha
Horário: 23 horas  (a casa abre às 21 horas
Ingressos: R$ 25,00
Informações:  (51) 3012 2675 
Realização: Rei Magro produções (51) 3508 - 1490 (51) 9142 - 1589

Enviado por Rei Magro Produções