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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Metal Sul Festival: Secretário de Cultura de Bento Gonçalves destaca seriedade do evento


Assim como riffs marcantes, o Metal Sul Festival também tem mostrado sua força. A percepção é reforçada pela declaração do secretário de Cultura de Bento Gonçalves, Evandro Soares.

— Receber o Metal Sul deveria ser um privilégio para qualquer cidade do Rio Grande do Sul. Até do Mercosul, pela seriedade, por ser democrático — como foi a escolha das bandas por meio de curadoria — e pelo engajamento, o que gera interesse público — enfatiza Evandro.

Em sua segunda edição, o evento retorna a Bento e Caxias do Sul. As atividades em cada município ocorrem, respectivamente, em 1º e 2 de novembro, no complexo da Fundação Casa das Artes, e nos dias 6 e 7 de dezembro, no Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho.

Para apresentar a mesma qualidade da primeira edição, em 2017, quando foi o contemplado com verba pública do Estado, o festival está com uma campanha de financiamento coletivo que pode ser acessada neste link. São diversas modalidades de colaboração e brindes dos mais variados à disposição. Estão entre as recompensas: CDs, camisetas, canecas, kits de cerveja, livros e até uma tatuagem do artista Rafael Giovanoli, no valor de R$ 800.

Até o momento, 11 bandas escolhidas pela curadoria foram anunciadas. São elas: Atropina (Teutônia), Bloody Violence (Porto Alegre), Burn the Mankind (Porto Alegre), Finita (Santa Maria), Hollow (Garibaldi), It´s All Red (Porto Alegre), OssoS (Caxias do Sul), Postmortem (Pelotas), Supersonic Brewer (Bento Gonçalves),  Torvo (Porto Alegre) e Southern (Caxias do Sul). Há, ainda, as convidadas Exterminate, Panic, Carcinosi e Sabbra Cadabra. Outra atração especial é a banda Leviaethan, que celebra seus 35 anos tocando junto com a Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo (OSNH)

 — Estamos organizando tudo para que seja novamente um sucesso, com grandes nomes do metal gaúcho. Além disso, o projeto continua com o objetivo de mostrar que o metal não é apenas um estilo musical, mas sim um estilo de vida — destaca a produtora, Cláudia Kunst, idealizadora do Metal Sul.

O entusiasmo da organizadora é respaldado pelas entidades que estão acolhendo a iniciativa.

— A boa receptividade do público, a qualidade das bandas e a diversidade de atividades paralelas garantiram a realização da segunda edição do Metal Sul Festival em Caxias do Sul — revela a diretora do Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho, Claudete Taiarol Travi.

O secretário Evandro Soares destaca ainda o profissionalismo da empreitada, pontuando que “a cena do metal precisa ter mais seriedade porque compete diretamente com estilos mais fáceis de se vender”:

— Para nós, de Bento Gonçalves, receber o primeiro Metal Sul foi uma experiência que trouxe uma proposta inovadora, não somente atendendo a música, mas toda uma cadeia criativa e econômica. A entrega de um evento que tem a tradição de ser underground mostrou que a cena pode ser profissional e acessível, já que o evento é gratuito.

A programação do Metal Sul Festival em 2019, tanto em Bento quanto em Caxias, inclui, além de shows, mostras de audiovisual, exposições de artes, rodas de bate-papo e outras ações. O cronograma de atividades será divulgado em breve.

Ouça no Spotify



Losna - Créditos: Audrey Produções

Orquestra de Sopros - Créditos: Audrey Produções



Enviado por Homero Pivotto Jr.
Jornalista e Assessor de Imprensa

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Leviaethan celebra 35 anos tocando junto com Orquestra de Sopros de NH no Metal Sul Festival

Crédito: Cerise Gomes

A banda Leviaethan é um clássico do metal gaúcho. E para reforçar esse título e celebrar seus 35 anos de atividade vai subir ao palco do Metal Sul Festival ao lado da Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo (OSNH). A apresentação, que ocorrerá em 06 de dezembro, em Caxias do Sul, contemplará no repertório cinco composições do grupo thrash de Porto Alegre. Em outro momento, o espetáculo terá músicas do Metal in Concert executado pela OSNH na primeira edição do festival. Essa parte do concerto contará com músicos convidados e temas de Slayer, Black Sabbath, Metallica e outros.

Primeiro Metal Sul - Crédito:  Rafael Petry

A ideia de unir o peso do trio formado por Flávio Soares (baixo e voz), Denis Black Stone (baixo) e Ricardo Ratão (bateria) com toques sinfônicos surgiu durante conversas entre o vocalista e a organizadora do evento, Cláudia Kunst. Assim como a orquestra, o Leviaethan também marcou presença na estreia do Metal Sul Festival, em 2017. De acordo com a produtora, a ideia é destacar a importância dos thrashers sulistas autores dos petardos Smile! (1990) e Disturbed Mind (1992).

— Será uma grande homenagem não só para a banda, por sua história trilhada nesses  35 anos, mas também uma forma de representar os 20 anos desde minha primeira produção no heavy metal, que foi o The Best of Metal, em 1999 — ressalta Cláudia.

Flávio Soares se diz honrado em poder celebrar as mais de três décadas do Leviaethan em um projeto como esse.

— Acho que sempre tivemos um caráter desbravador. Ter nossas músicas tocadas por uma orquestra de sopros é inédito e algo que nunca imaginamos. Tem tudo para ser um marco no metal gaúcho e para despertar a curiosidade de quem curte som pesado — afirma o cantor.

 Cláudia lembra que idealizar um concerto com instrumentos além de bateria, guitarra e baixo foi um desafio.

— Fazer arranjos para sopros de músicas heavy metal não é fácil. Mas fizemos algo inédito até onde sabemos. Concertos para cordas existem, mas para sopros, realmente não temos notícias. 

A mistura pode soar estranha a ouvidos ortodoxos, mas a música de concerto e o heavy metal compartilham similaridades, como aponta o arranjador Gilberto Salvagni.

— São estilos que trabalham com concepção fechada, no detalhe. A performance respeita ideias concebidas pelos compositores. Também são gêneros de ambiente underground, não são músicas do senso comum. Além disso,  quem gosta, aprecia intensamente, pesquisa, quer saber história de vida de quem escreveu as obras. E também tem a questão do reconhecimento, pelo público e pelos colegas, quando um músico é tecnicamente virtuoso — pontua Gilberto.

Segundo ele, os arranjos para complementar os temas da Leviaethan estão sendo pensados.  A ideia é que a orquestra agregue seu trabalho sem interferir nas versões originais. Para isso, um grupo de 35 músicos está envolvido. Os instrumentos que serão usados por eles são contrabaixo acústico, saxofone, clarinetes, flautas, oboé, trompas, trompetes, trombones, bombardino, tuba e percussão sinfônica.

Conforme Flávio, ele e os comparsas de palco estão ansiosos para começar os ensaios.  O músico pontua ainda que a escolha das faixas —  ‘Arauto Das Trevas’,  ‘Echoes From The Past’, ‘Time For Lies’, ‘Disturbed Mind’ e ‘Hell Is Here’ — ocorreu naturalmente.

— São músicas que repassam a carreira do Leviaethan. Elas mostram como era a banda no início, cantando em português, e dão uma passada pelos nossos dois discos. Tem ainda um som inédito, que vai entrar em um próximo álbum — explica Flávio.

Em sua segunda edição, o Metal Sul Festival retorna a Bento Gonçalves e Caxias. As  atividades em cada município ocorrem, respectivamente, em 1º e 2 de novembro, no complexo da Fundação Casa das Artes, e nos dias 6 e 7 de dezembro, no Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho. 

 Ajude o Metal Sul Festival!

Assim como artistas da música pesada underground gaúcha — que são o foco do festival  — precisam de apoio, o Metal Sul também necessita da sua ajuda este ano. Por isso, colocou no ar uma campanha de financiamento coletivo que pode ser acessada neste link.

 São diversas modalidades de colaboração e brindes dos mais variados à disposição. Estão entre as recompensas: CDs, camisetas, canecas, kits de cerveja, livros e até uma tatuagem do artista Rafael Giovanoli, no valor de R$ 800.00.

Acompanhe o Metal Sul nas redes sociais e saiba em primeira mão sobre as novidades: 


segunda-feira, 27 de novembro de 2017

PODREIRA RS METAL FEST: dias 1, 2 e 3 de Dezembro, em Viamão



O PODREIRA RS METAL FEST é festival open air que acontece neste fim de semana, nos dias 1, 2 e 3 de Dezembro, em Viamão (RS). A ideia é reunir as mais brutais tranqueiras do underground local e brasileiro durante os três dias do evento.




||| ○ HEADLINERS ○ |||
Climatic Terra (Death Metal - Argentina)
LEVIAETHAN (Thrash Metal - P. Alegre)
KHROPHUS (Death Metal - SC)

|||_Line Up_ |||
Armum (Death Metal - Goiânia)
Leech Eclipse (Death Grind - Goiânia)
CxFxCx (Crossover Thrash - Canoas)
Blackened (Thrash - Paraná)
Vomitfication (Death Grind - Paraná)
Cervical (Hardcore Crossover - Macaé/RJ)
Penitence - Black Metal Horde (Black Metal - Porto Alegre)
Initiate Decay (Death Metal - Esteio/Rs)
Carcinosi (Death Metal - Porto Alegre)
Blasting (Thrash Metal - Porto Alegre)
TROLL (Death/Grind/Crossover - Porto Alegre)
Os Thompsons (Punk Rock - Porto Alegre)
Horror Chamber (Death Metal - Canoas/Rs
Balde de Sangue (Country Death Ñ Roll - Viamão/Rs)
Boca Braba Hardcore (Hardcore - Viamão/Rs)
Roleta Russa HC (Hardcore - Alvorada/Rs)
ElDiablo DC (Death/Grind - Charqueadas/Rs)
OssoS (Crossover- Caxias do Sul/Rs )
Nonconformity (Thrash Metal - Montenegro/Rs)
Infected Sphere (Brutal Death Metal - Caxias do Sul/Rs)
Insurgent (Death Metal - Porto Alegre)
Diokane (Hardcore - Porto Alegre)
Hempadura (Hardcore - Porto Alegre)
CACIFE (Southern Thrash Metal - Eldorado-Cachoeirinha/Rs)
Kombativos Subversivos (Crust Punk - Canoas/Rs)
Dust Commandomando (Stoner Metal - Taquari/Rs)
Overflow (Thrash Death - Porto Alegre)
Methodos (Thrash Metal - Estância Velha/Rs)
Furia Rockpaulera (Thrash - SantaMaria/Rs)
Revolta Xxi - Oficial. (Thrash - Porto Alegre)
Paylester Skatepunk ( Skate Punk - Porto Alegre)
Outra Providência Hc (D-Beat Hardcore - Porto Alegre)

--------------------------------------------------------------------

||| ENTRADA |||
1 LOTE
$40,00 Passaporte 3 dias antecipado (Camping Incluso)
2 LOTE
$50,00 Passaporte 3 dias antecipado (Camping Incluso)
NA HORA
$60,00 Passaporte 3 dias (Camping Incluso)
Unitário
$30,00 Passaporte para 1 dia de festival
1 E 2 LOTE SOMENTE PELO SITE SYMPLA. https://www.sympla.com.br/thewarriorsprod

||| POSTOS DE VENDAS |||
Bilheteria no local do evento ou acesse http://www.sympla.com.br/thewarriorsprod

||| SERVIÇO |||
Local oferece estrutura com BAR, QUIOSQUES PARA ALIMENTAÇÃO (Lanches e refeições), cervejas artesanais e comidas veganas estarão disponíveis. ambiente com segurança, espaço para camping, churrasco e estacionamento.
Proibida a entrada de bebidas alcóolicas de fora do festival.

Censura: 18 Anos

||| Apoio |||
Cerise Gomes Fotografias
||| Cobertura |||

Realização: The Warriors Prod


Enviado por Homero Pivotto Jr
(Jornalista e assessor de Imprensa)



quinta-feira, 10 de julho de 2014

Leviaethan: bate-papo com Flávio Soares

Continuando a série de entrevistas com músicos gaúchos da velha e da nova geração, tive o prazer de entrevistar uma lenda do metal brasileiro, Flávio Soares, vocalista e baixista do Leviaethan.


Rocks: Quando você descobriu que queria ser músico?

Flávio Soares: Começou há muito tempo atrás...(Risos) Sou porto-alegrense mas vivia no interior do estado. Retornei para a capital um pouco antes de completar 12 anos de idade. Não conhecia ninguém. Tenho uma irmã mais velha quase cinco anos, que na época tinha 17 anos, e estava de cabeça nas coisas do rock. Comprava revistas, escutava a Rádio Continental, começava a querer ir a shows. Meu pai não deixava ela ir sozinha, então eu com 12/13 anos comecei a acompanhar ela. E foi assim que comecei a entrar nesse mundo. A gente pegava nossas mesadas e gastava em discos, revistas sobre rock e metal. A principal revista que tinha na época era a Pop.


Rocks: E a primeira banda como surgiu? 

Flávio Soares: Eu já tocava baixo, nos reuníamos na casa de um, na casa de outro amigo pra fazer um som. Quando eu estava no segundo grau e estudava no Colégio Champagnat, formamos uma banda para participar de um festival. Era uma banda de música autoral, se chamava Néctar, e ela foi o embrião de como comecei a tocar.  Nessa banda tinha um guitarrista que veio a ser do Valhala, banda que também gravou o "Rock Garagem" como o Leviaethan. Fazíamos shows em escolas, mas a banda não durou muito tempo.


Rocks: E o Leviaethan como surgiu?

Flávio Soares: A galera na época se reunia na Megaforce e lá conheci um cara que me apresentou para outro cara que queria montar uma banda. Ele procurava um baixista e esse cara que queria formar a banda se tornou o baterista da primeira formação do Leviaethan. Esses dois caras tinham o projeto de criar uma banda que viria a ser o Astaroth, mas eles se desentenderam com o Urso. Ou seja a primeira formação do Leviaethan surgiu do fato do Astaroth não ter saido com a formação digamos inicial. Ambas as bandas são contemporâneas,  partiram de um mesma idéia, embrião. Durante muito tempo tocávamos juntos, fazíamos shows juntos, do "Rock Garagem" as três bandas. Na verdade Leviaethan, Astaroth e Valhala eram as bandas mais heavy metal do "Rock Garagem"... O Leviaethan um pouco mais extremo, o Valhala mais rock 'n' roll e o Astaroth mais heavy metal tradicional. Viajávamos juntos, fazíamos festivais pelo interior.




Rocks: Por que o Leviaethan demorou tanto para lançar seu primeiro LP?


Flávio Soares: O Leviaethan foi formado em 1983 e o nosso primeiro LP foi lançado em 1990. Foram sete anos de mudança de formação, demos, gravações. Mesmo depois de assinarmos com a Rock Brigade Records, se não me engano fomos a primeira banda fora de São Paulo a assinar com a gravadora, sempre fizemos as coisas no nosso tempo, não tínhamos uma urgência, uma pressão, de ter que colocar um LP no mercado. Gravávamos demo para tocar na rádio, tocávamos muito na Rádio Ipanema FM na época. As bandas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro mal eram formadas e já lançavam LP, nós não.



Rocks: Qual a importância do "Rock Garagem"? 

Flávio Soares: O "Rock Garagem" foi um marco no rock gaúcho, lançou muita banda. Foi um mega projeto idealizado pelo Ricardo Barão, ninguém até então tinha pensado em reunir as bandas de rock do Rio Grande do Sul. O Barão tinha na época um programa na Rádio Ipanema e recebeu o apoio da gravadora ACIT de Caxias do Sul para que o "Rock Garagem" acontecesse. Pra nós ele abriu muitas portas, talvez até por isso tenhamos demorado para lançar nosso primeiro registro. Tocávamos muito nos três estados da região sul do país. Tocávamos muito mesmo... Não era uma coisa normal para uma banda de heavy metal na época, tínhamos shows todos os meses. Recebíamos cachê, ficávamos em hotel 5 estrelas...O Leviaethan ficou conhecido através do "Rock Garagem". O projeto alavancou muito a banda. Na época tocamos até num festival da Antena 1 em Santa Catarina que tinha Made in Brazil, Kiko Zambianchi, o RPM que estava começando a estourar. O "Rock Garagem" é reconhecido até hoje, está fazendo 30 anos esse ano, o Leviaethan é um pouco mais antigo completaremos 31 anos em 2014.


Rocks: Dessas bandas lançadas no "Rock Garagem", quais continuam na ativa?

Flávio Soares: Das bandas que participaram do "Rock Garagem" só o Leviaethan e Os Replicantes que continuam na ativa. O Miranda tem os projetos dele na TV, o Edu K está na ativa também, mas não mais com a banda que ele tinha na época do projeto, a Fluxo.


Rocks: E como você vê a cena? 


Flávio Soares: A cena é cíclica. Estou nesse meio há mais de 30 anos e já vi altos e baixos da cena. Agora podemos dizer que a cena está em alta em se falando de qualidade das bandas existentes, tem muita banda boa. Temos descoberto muitas bandas de qualidade com essa parceria com a gravadora.
Porto Alegre entrou definitivamente para a rota de shows de fora, gringos. Isso por um lado ajuda muito, mas ao mesmo tempo atrapalha muito. É complicado isso, chega a ser quase uma concorrência desleal, tu concorre com bandas que não aparecem toda hora por aqui. O pessoal indo com mais frequência aos shows de bandas gringas também atrapalha as bandas de músicas autorais. As bandas ficam sem espaço para tocar, ficam sem data para tocar, a proximidade dos shows gringos faz com que os shows locais fiquem mais vazios. O canal, como costumo dizer para o pessoal que trabalha comigo, é tocar em outro estado ou tocar no interior. O interior ainda tem essa necessidade. A cena local ainda tem essa necessidade, a opção que temos é focar nesses nichos. Esse problema acontece em todos os estados brasileiros, talvez no norte/ nordeste isso não ocorra tanto por que lá ainda não se tem a mesma frequência de shows de bandas gringas como nas outras regiões. Ao mesmo tempo a agilidade de informação que existe hoje em dia, ter os CDs nas mãos, a facilidade de baixar é um ponto positivo, faz com que o material produzido tenha mais qualidade. Por outro lado, a quantidade de bandas existentes também faz com que a cena fique saturada.



Rocks: Bandas Covers x Bandas Autorais?

Flávio Soares: Eu tenho projeto de banda cover do Motörhead, a Iron Fist RS.  Não sou daqueles que acha que a banda cover tire espaço das autorais totalmente. Em São Paulo, eu até concordo. Lá os donos de bar só estão abrindo para isso, para bandas covers. Aqui ainda não acontece isso, mas já existem locais que estão se fechando para bandas autorais. Essa convivência bandas covers e bandas autorais tem que existir, é uma realidade. A banda autoral tem que ser criativa. Talvez a saída seja mesclar os shows, bandas autorais e covers juntas num mesmo evento. Nos shows da Iron Fist RS temos uma regra, não tocamos nunca num evento só de bandas covers, tem que ter junto uma banda autoral.


Rocks: Novidades?


Flavio Soares: Um dos projetos que estou envolvido é uma parceria com uma gravadora inglesa, a SECRET SERVICE RECORDS que  vai lançar bandas brasileiras no exterior. O Leviaethan vai ser a primeira banda a ser lançada por essa gravadora. A True Metal Press Management está fluindo, até devido a essa parceira que citei com a gravadora inglesa. Vou distribuir o que a gravadora lançar no exterior aqui no país, via co-irmã True Metal Records. Com isso a assessoria está crescendo bastante; queremos ter uma banda em cada estado brasileiro. Claro que até pode acontecer de dentro do cast da gravadora, ter algum estado que venha a ter mais de uma banda. Estou trabalhando atualmente com a M19, uma bandas das "antigas" que voltou, a One of Them, Netherboundb, El Diablo, It's all Red, Matricidium de SC, Revengin do RJ, Sound n Rage de Brasilia e Thunder Spell do Pará, entre outras.


Rocks: Se não me engano o Leviaethan começou a gravar ano passado o novo álbum, correto?

Flávio Soares: Na verdade estamos gravando já faz bastante tempo o novo álbum. Aconteceram várias coisas que adiaram esse lançamento. Músicas que foram perdidas num incêndio no estúdio onde gravávamos, tivemos que regravar tudo novamente, entre outras coisas. Começamos o processo de gravação em 2005 e por "n" motivos até agora não o concluímos. Em 2007 eu me acidentei, rompi os ligamentos e teve uma hora que ficamos de saco cheio disso. Isso até fazia com que perdessemos o foco. Largamos o disco novo "quieto" um tempo. Em 2010 completamos 20 anos do lançamento do primeiro LP, ficamos praticamente 2 anos trabalhando encima dessa data, fazendo shows, tocando o álbum inteiro nos shows. Agora com essa parceria com a gravadora aceleramos o processo um pouco. Até setembro desse ano lançaremos o novo álbum, temos prazo com a gravadora.
O primeiro álbum do Leviaethan relançamos em CD em 2012, o original era em vinil e o segundo estamos relançando agora. Lá fora vai começar ao contrário vai ser relançado primeiro o segundo CD da banda em três formatos: CD normal, CD Digipack e em vinil.


Rocks: De onde veio a ideia de lançar a Cerveja do Leviaethan?

Flávio Soares: A ideia de lançar a cerveja Leviaethan surgiu há muito tempo. Um bom tempo depois de ter a ideia fui num show no Beco e vi uns amigos divulgando a cerveja que eles produziam. Coloquei a ideia pra eles, que toparam na hora.Quando lançamos a cerveja tinhamos a preocupação de que a mesma agradasse tanto um cervejeiro artesanal, que gosta de uma cerveja de qualidade mas ao mesmo tempo agradasse aquele que toma cerveja só pra matar a sua sede. Que está costumado a tomar a Brahma, sua Polar, a sua Skol... É uma cerveja artesanal, forte, tem todas as características de uma cerveja artesanal, mas é uma cerveja palatável. Ela é produzida pela Loeffler Cervejas Artesanais daqui de Porto Alegre. A cerveja do Leviaethan é uma cerveja vermelha, a nomenclatura correta seria uma Red Ale, mas nós resolvemos chamá-la de Blood Ale ( Risos). Voltando ao assunto do relançamento no exterior dos álbuns do Leviaethan. A edição digipack do nosso segundo álbum vai ter uma tiragem de 100 unidades  e vai vir com o CD e com a camiseta com o rótulo da cerveja, que ficou muito legal.


Rocks: E os festivais? O Carnametal?

Flávio Soares: O Carnametal eu idealizei há quatro anos atrás e acabei conseguindo viabilizar o evento no Eclipse Bar. Fazer um evento de 4/5 dias corridos dentro do Carnaval não é uma ideia original, porque já existe em outros lugares, mas aqui em Porto Alegre não tinha, tínhamos essa necessidade.
O pessoal do bar me dá a possibilidade de fazer qualquer loucura lá. (Risos)
O Carnametal  nasceu do True Metal Festival que eu iniciei fazendo num bar na João Pessoa, lá no Guanabara Bar em 2004/2005 e já estamos na décima terceira edição do festival, do True.



Rocks: E o programa "Mundo Metal"?

Flávio Soares: O Mundo Metal foi criado por Gustavo B. Rock, quando ele estava na Ipanema FM em setembro de 2010. Eu assumi o programa em dezembro de 2010. O programa é veiculado na rádio aos domingos à meia-noite e tem duas horas de duração com participação direta do publico através da page do facebook. Atualmente não temos mais como saber qual o publico que está ligado, mas quando tinha medição do IBOPE girava em torno de 8 a 10 mil por minuto. Também tenho um programa às quintas-feiras numa web radio, a Santa Radio (ex Radio Rocker).


Rocks: Agenda da banda?

Flávio Soares: No dia 02 e 03 de agosto iremos participar do "Agosto Negro" em Santa Catarina, daqui de Poa vai a Tequila Baby e a Distraught, além do Leviaethan se apresentar nesse evento. Temos um show em São Borja, não recordo a data agora. Apesar da gente ter que focar no álbum novo, cumprir prazos e tal a gente tem que tocar, mostrar trabalho.



Rocks: Conselho, recado para os leitores do blog , alguns deles querem entrar para o meio, criar sua banda...

Flávio Soares: Conselho pra fazer qualquer atividade : SEJA SEMPRE FIEL A SI MESMO, nunca seja influenciado por A ou por B, nem por grana. Faça aquilo que tu tem vontade, que tu acha que é o correto.


Rocks: Obrigada Flávio por esse bate-papo tão agradável.








segunda-feira, 23 de junho de 2014

Rock Garagem: 30 anos do lançamento do LP responsável pelo estouro do rock gaúcho nos anos 80

O disco coletivo apresentou ao público, no início dos anos 80, as bandas: Taranatiriça, Urubu Rei, Garotos da Rua, Fluxo, Moreirinha e Seus Suspiram Blues, Astaroth, Frutos da Crise, Valhala, Leviaethan e Os Replicantes.

Lançada e produzida por Ricardo Barão, a coletânea  foi responsável pelo estouro do rock gaúcho no cenário nacional. 



Setlist:
01. Taranatiriça – Rockinho
02. Urubu Rei – Nega
03. Garotos da Rua – Levaram Ele
04. Fluxo – Nosso Amor Dançou
05. Moreirinha e Seus Suspiram Blues – Expresso dos Blues
06. Astaroth – Deuses Vencidos
07. Frutos da Crise – Satânica Viagem
08. Valhala – Terra de Ninguém
09. Leviaethan – Guerreiros das Ruas
10. Os Replicantes – Principio do Nada

Completando 30 anos no corrente ano,  o show de apresentação do disco foi realizado no dia 14 de dezembro de 1984 e reuniu 4 mil pessoas no Auditório Araújo Vianna em Porto Alegre.

Os 30 anos de lançamento do LP recebeu menção especial na cerimônia de entrega do Prêmio Açorianos de Música realizado em abril desse ano.





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sábado, 16 de março de 2013

Sepultura e Xaparraw: dia 24/03 [Noite Senhor F]

O show do Sepultura, com abertura da Xaparraw e Armada S/A, continua confirmado, e os ingressos seguem à venda por R$70.  LEVIAETHAN não participará da próxima Noite Senhor F no dia 24 de março, como fora divulgado, devido ao acidente ocorrido com a banda no mês passado. 

Serviço:
Noite Senhor F – Sepultura, Xaparraw e Armada S/A
Data: Dia 24 de março [Domingo]
Local: Opinião
End: Rua José do Patrocínio, 834 - Cidade Baixa- Porto Alegre
Dia: 24 de março [Domingo]
Horário: 19 h
Classificação: 16 anos
Ingressos:
1º lote: R$ 70,00
Pontos de venda:
Zeppelin - Rua Mal Floriano Peixoto, 185 - Galeria Luza - Loja 209 - Centro - Porto Alegre/ RS  (51) 3224-0668
Multisom - Rua dos Andradas, Iguatemi, Shopping Total e Praia de Belas
APlace - Rua Voluntários da Pátria, 294 - Centro - Porto Alegre - RS
(51) 3213-8150

Siga a Noite Senhor F: http://twitter.com/noitesenhorf /
Curta a Noite Senhor F: http://www.facebook.com/noitesenhorfpoa


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Fonte:  Noite Senhor F

terça-feira, 5 de março de 2013

Sepultura, Leviaethan e Xaparraw: Noite Senhor F [Dia 24/03] em Poa

Primeira edição de 2013 da Noite Senhor F!

Atrações: 

SEPULTURA

LEVIAETHAN

XAPARRAW



Serviço:
Noite Senhor F – Sepultura, Leviaethan e Xaparraw
Data: Dia 24 de março [Domingo]
Local: Opinião
End: Rua José do Patrocínio, 834 - Cidade Baixa- Porto Alegre
Dia: 24 de março [Domingo]
Horário: a partir das 20h
Classificação: 16 anos
Ingressos:
1º lote: R$ 70,00
Pontos de venda:
Zeppelin - Rua Mal Floriano Peixoto, 185, Galeria Luza – Loja 209 - Centro,  Porto Alegre – RS
(51) 3224-0668
Multisom - Rua dos Andradas, Iguatemi, Shopping Total e Praia de Belas
APlace Rua Voluntários da Pátria, 294 – Centro, Porto Alegre – RS
(51) 3213-8150

Siga a Noite Senhor F: http://twitter.com/noitesenhorf /
Curta a Noite Senhor F: http://www.facebook.com/noitesenhorfpoa



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Fonte:  Noite Senhor F



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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

MATANZA FEST: pela 1ª vez em Porto Alegre

Pela 1ª vez na história do rock nacional

MATANZA FEST

"Não são apenas shows, e sim, uma festa".

Matanza  fazendo o show de lançamento do novo CD no Matanza Fest.

 
Matanza Fest reúne grandes bandas de rock em festival pelo Brasil

Com o intuito de fomentar ainda mais a cena roqueira nacional, o Matanza criou o Matanza Fest, que vai passar por várias capitais do Brasil levando algumas das grandes bandas de rock da geração. “Nossa ideia é presentear o público com uma ótima estrutura de show e as melhores bandas que pudermos oferecer. Queremos que seja mesmo como uma festa para nós e para o público, que é sempre o mais importante” – disse o vocalista Jimmy London.

O Matanza Fest estreia dia 2 de dezembro, em Porto Alegre, na ocasião, a banda carioca aproveita para lançar o novíssimo CD “Thunder Dope”, com raridades e músicas inéditas.
 
Shows:
Matanza (Rio de Janeiro) - Show de lançamento do novo disco "Thunder Dope"
Nervochaos (São Paulo)
Leviaethan (Porto Alegre) - Relançamento do disco "Disturbed Mind"
Cartel da Cevada (Porto Alegre)
Cronograma do evento:
19h      Abertura da porta
19h30  Leviaethan 
20h20  Nervochaos
21h10  Cartel da Cevada
22h      Matanza 
Serviço:
Matanza Fest 
Dia: 02 de Dezembro [Domingo]
Local: Opinião Bar
End: Rua José do Patrocínio, 834 - Cidade Baixa-  Porto Alegre/RS
DJ convidado: André Meyer (Distraught)
Ingressos:
1° Lote - R$ 20,00 – Esgotado
2° Lote - R$ 30,00
3° Lote - R$ 40,00
Na hora (local) – R$ 50,00
Vendas on Line: www.opiniaoingressos.com.br
Pontos de venda:
Lojas Multisom (Rua: Andradas 1001 - centro, Shopping Iguatemi, Barra Shopping Sul e Praia de Belas)
A Place: Rua Voluntários da Pátria, 294 - Loja 150 - Centro - Poa Fone: (51) 3213.8150
Zeppelin - Rua Marechal Floriano, 185 - Loja 209 - Galeria luza - Centro - Poa Fone: (51) 3224.0668

Página oficial do evento em Porto Alegre

Página oficial do evento no Brasil

Produção: Pisca Produtora e Opinião Produtora
Informações: (51) 9919.9040 – pisca@pisca.com.br


Fonte: Pisca Produtora