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sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Fubango: projeto do músico Marcelo Guimarães, terá lançamento no Ocidente Acústico

Marcelo Guimarães tem uma sólida e criativa carreira. Inquieto, o artista está sempre mirando em frente e por isso sua trajetória chama a atenção na diversidade de bandas que criou e nas músicas que compõe. O lançamento do novo trabalho da Fubango, com uma banda respeitável formada por Gabriel Guedes (guitarra), Sting (Baixo), Thiago Henrich (acordeão, violão, guitarra, teclados), Piquet Coelho (bateria) e o próprio Marcelo na guitarra e vocais, promete uma noite e tanto no velho casarão da Osvaldo Aranha. E mais: já tem algumas participações especiais confirmadas, entre elas, Marcelo 4Nazzo, Edinho Espindola, Luciano Granja, Regis Sam e Thomas Dreher.

Crédito: Marcelo Nunes

A apresentação integra o longevo projeto Ocidente Acústico, da Rei Magro Produções e o show será dia 24 de outubro, às 23h. A casa abre às 21h30. Confira o texto de Paulo Scott sobre este novo trabalho de Marcelo Guimarães.

FUBANGO por Paulo Scott

Fubango é o novo projeto/banda do compositor e vocalista Marcelo Guimarães. Depois de bandas como A Sacanagem Explícita, Fu Wang Foo, Bixo da Seda, Robô Gigante - lá se vão praticamente 30 anos -, Marcelo parte pra mais essa empreitada. Muito difícil desvincular a letra de uma canção da própria canção. Músicas têm sempre uma narrativa a mostrar, a letra é parte essencial do jogo de entreter, de contar, de formular empatias, às vezes imediata, às vezes nem tanto. Tenho admiração enorme pela gente da música, pelos compositores, mas, como escritor, tenho admiração redobrada pelos bons letristas. O Rio Grande do Sul, não importa o gênero musical, sempre foi lugar de bons letristas.

Não tenho dúvida ao afirmar que entre os melhores, compositores, letristas, da música brasileira contemporânea está o Marcelo Guimarães. Acompanho seu trabalho desde o primeiro disco da sua banda Fu Wang Foo, isso lá da virada de século, depois na Robô Gigante (um verdadeiro time dos sonhos do rock feito no sul) e no Bixo da Seda (banda emblemática do rock gaúcho, banda da qual faz parte desde dois mil e seis e que volta e meia ainda se reúne pra shows), a vivacidade dos versos, das estrofes, dos refrãos que compõe e, como não dizer, a marca inconfundível de suas interpretações, alinhando-se à melhor tradição da música popular brasileira e ocidental, às dicções e legados de um Lupicínio Rodrigues, de um Nei Lisboa, de um Júpiter Maça, misturando elementos inusitados, reforçando, de um modo cru, mas ao mesmo tempo estranhamente singular e bem elaborado, a busca a partir do que realmente interessa quando o propósito é afetar, empolgar, emocionar.

Neste trabalho, Marcelo, que já teve composições gravadas por gente como Wander Wildner e Dado Villa-Lobos (Legião Urbana), confirma sua vocação autoral, sua capacidade de se cercar dos músicos mais talentosos – com ele estão lendas da cena roqueira sulista como Fughetti Luz, Edinho Espíndola, Marcos e Mimi Lessa, Biba Meira, Marcelo Truda, Flavio Flu Santos, Gabriel Guedes, Gustavo Telles, Marcelo 4Nazzo, Milton Sting, Regis Sam, Luciano Granja, Thomas Dreher (que assina a produção do disco junto com Marcelo) –, vale destacar a lúdica participação do seu filhote Bento Guimarães, mas, mais do que tudo, se afirma como hábil mestre da mistura (da costura) de sentimentos e sensações.

Os mais atentos perceberão, logo na primeira audição deste “Fubango” – não sei se capto a intenção do nome desse projeto, porque o termo é regionalista e varia, significando muitas coisas, quase todas relacionadas à ideia de uma pessoa, de uma personalidade, torta, desviada, desajustada, desencontrada, capaz de estragar situações favoráveis, capaz de desgraçar e se desgraçar –, que nele há certa pegada dramatúrgica, certa conexão operística saliente, e uma coerência, uma forte ligação, entre as músicas, não tanto pela disposição, mas pelo acomodamento temático, de narrativas que se agregam sob um olhar que, ao mesmo contemplativo e inquieto, registra densidades, intensidades, bonanças, desafogos, alívios, amizades, amores, urgências, reencontros, ganas, renovações, intimidades que sempre carregam um tanto de céu e outro tanto de inferno, alegria de quem passou por momentos extremos e sabe que no olho do furacão se esconde a calmaria.

A primeira faixa, “Mantenha as Coisas Simples” é um hino ao afeto sincero, à simplicidade, ao bom grado, às pouquíssimas coisas que de fato importam na existência. “Outros Canais” – e o seu testemunho da solidão e das formas como escolhemos atravessá-la – é crônica dos momentos e fases que nos jogam na cara o quanto frágeis e humanos somos e continuamos sendo, não importa o quanto estejamos cercados de bens e tecnologias, do quanto precisamos mesmo é ficarmos tranquilos.

A cumplicidade entre as vozes de Marcelo Guimarães e Fughetti Luz em “Assim Definha a Humanidade” soam carregadas de uma acidez irônica e áspera em relação aos novos tempos.

“Contar Vantagem”, com a guitarra inconfundível de Marcelo 4Nazzo e a bateria mais do que segura do Gustavo Telles, é a velha e boa grande história de amor que em algum momento chega ao fim, é daquelas faixas que se fica escutando e a cada vez tocada se descobre um elemento novo, um detalhe a mais – essa é, a propósito, uma característica não apenas desta faixa, mas do disco inteiro, o que confirma a força das composições.

“Pode Ser Bem Mais” expõe a perda do irmão mais novo (não consigo imaginar o impacto de uma ausência dessas), um comovente acerto de contas com a finitude e sua irmã gêmea a infinitude; com uma execução primorosa do guitarrista Gabriel Guedes, uma das minhas preferidas. Impossível não se enternecer.

“O Velho”, rock do bom, enfrentando o tema do deus tempo (preste atenção na versão bônus dessa música, faixa dançante com a trinca original de Bixos da Seda Marcos Lessa, Mimi Lessa e Edinho Espíndola quebrando tudo); na mesma linha e na mesma pegada de “Ir Além”, na qual a dupla da cozinha Flavio Flu Santos e Biba Meira, juntos a guitarra certeira de Marcelo Truda, brilha demais.

Não tem como não destacar a belíssima “Depois da Tempestade”, um super hit trabalhado na tênue linha da dubiedade, explorando a mitologia da morte, relacionando- a com a força, com o enigma, do feminino, mostrando que a fé é apenas um fator preso a um cenário muito maior em que somos desafiados a ficar de pé.

Um disco notável, um disco que não hesito em recomendar.

Crédito: Marcelo Nunes

Ficha técnica do Disco :

Mantenha As Coisas Simples
Intervenções vocais: Bento Guimarães
Vocal e violão: Marcelo Guimarães
Violão e Guitarra: Gabriel Guedes
Bateria: Thomas Dreher
Baixo: Milton Sting

Outros Canais
Bateria: Thomas Dreher
Baixo: Marcos Lessa
Violão e Guitarra: Gabriel Guedes
Vocal e Violão: Marcelo Guimarães

Saiba Se Perder
Baixo: Marcos Lessa
Dobro: Luciano Granja
Acordeon: Daniel Castilhos
Vocal, Violão, Guitarra e Percussão: Marcelo Guimarães
Shake: Thomas Dreher

Contar Vantagem
Guitarra: Marcelo 4Nazzo
Baixo: Regis Sam
Bateria e Shake: Gustavo Telles
Vocal: Marcelo Guimarães
Violão e Guitarra Base: Gabriel Guedes

Um Ou Dois Acasos
Baixo: Milton Sting
Guitarra: Gabriel Guedes
Bateria: Thomas Dreher
Vocal e Violão: Marcelo Guimarães

Assim Definha A Humanidade
Vocais: Fughetti Luz e Marcelo Guimarães
Baixo, Guitarra e Violão: Gabriel Guedes
Bateria: Edinho Espíndola

Pode Ser Bem Mais
Baixo: Marcos Lessa
Bateria: Edinho Espíndola
Guitarra: Gabriel Guedes
Vocal e Violão: Marcelo Guimarães

O Que Te Faz Ser Melhor
Vocal e Violão: Marcelo Guimarães
Bateria: Edinho Espíndola

O Velho
Baixo e Guitarra: Gabriel Guedes
Bateria: Edinho Espíndola
Vocal, Violão e Guitarra: Marcelo Guimarães
Shake: Thomas Dreher

Ir Além
Bateria: Biba Meira
Baixo: Flu
Guitarra: Marcelo Truda
Vocal: Marcelo Guimarães

Depois da Tempestade
Bateria: Edinho Espíndola
Baixo: Marcos Lessa
Vocal: Marcelo Guimarães
Guitarra, Baixo (introdução), Violão e Órgão: Gabriel Guedes

Ver O Sol
Dobro: Luciano Granja
Bateria e Cordas de Piano: Thomas Dreher
Acordeon: Daniel Castilhos
Baixo: Claudio Knorr
Vocal e Violão: Marcelo Guimarães

O Velho (versão Bixo da Seda)
Guitarra: Mimi Lessa
Baixo: Marcos Lessa
Bateria: Edinho Espíndola
Vocal: Marcelo Guimarães

FUBANGO e Banda
Dia 24 de outubro, 23h (a casa abre às 21h30)
Bar Ocidente – Avenida Osvaldo Aranha 960
Ingressos: R$ 30,00 (no local, na hora do show)




quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Nenung: em dose dupla na próxima semana na CCMQ em POA

Em um show com o repertório de canções que escreveu para os Darma Lóvers e dividindo o palco seus parceiros Irinia (co-fundadora da banda), Marcello 4Nazzo (guitarra) e Th Heirich (baixo) , junto com Maurício Chaise (guitarra) e o baterista Rafa Bohrer, Nenung abre os trabalhos da próxima semana, na terça, dia 24. Juntos, reinventam alguns dos clássicos da banda como Peixes, Senhor da Dança, Bróder Anjo, Canção para Minha Morte.

Crédito: Fabio Nagel

Já no dia 25, quarta, é a vez de Nenung trazer a poesia suavemente áspera rock/blues de seus dois álbuns solo: Serenoato (Projeto Dragão) e do recém lançado Incendeia Tua Aldeia (livro/disco) com músicas que falam de amor, liberdade e também resistência à tiranias . No repertório estão Meu Amor se Mudou Pra Lua, Quem Serve a Quem, Pergunta Urgente (que está sendo gravada para Frejat), Homofobiens. No palco estarão os companheiros dragônicos Maurício Chaise, Th Heinrich, Rafa Bohrer e participações de Julio Caescaes na guitarra.

Ambas as apresentações acontecem no Teatro Carvalho da Casa de Cultura Mario Quintana e tem ingressos antecipados com desconto no Sympla:  https://bit.ly/2k3SYOK


Nos anos 80 Nenung era o nome à frente da Barata Oriental, uma das principais bandas do underground do Sul. Uma década depois mudou de sintonia e influenciado pelas descobertas budistas montou Os The Darma Lóvers, banda que tocou muito na lendária rádio Ipanema FM. Com a grande maioria das músicas compostas p/ Nenung, os Darma Lóvers  gravaram seis álbuns, dois deles lançados na Europa. Resgatando sua veia rock’n blues, em 2014 lançou (através de financiamento colaborativo) o álbum Serenoato /Nenung Projeto Dragão. 

O jornalista Arthur Dapieve escreveu: “a principal semelhança entre o Projeto Dragão e Os The Darma Lóvers está, naturalmente, na alta qualidade das letras de Nenung perpassadas pelos ensinamentos do budismo. 

Num panorama onde a regra é ser tatibitate, ele tem o que dizer e sabe como dizê-lo, seja com indignação seja com poesia”. Em 2016 lançou seu primeiro livro DesCabimentos e agora, 2019, veio Incendeia Tua Aldeia, livro/disco, ambos também viabilizados através de crowdfunding.

Nenung tem diversas parcerias musicais. Dado Villa Lobos é o nome mais constante. Em O Passo do Colapso, Dado já havia gravado várias músicas de Nenung. Agora tem outro tanto no álbum EXIT. Paula Toller gravou Transbordada, música feita em parceria com Nenung e que está registrada no disco que leva mesmo nome música. Em 2007 ela já havia gravado Meu Amor Se Mudou Pra Lua, letra e música de Nenung que foi o principal sucesso do álbum Só Nós, o 1º solo de Paula. 

Frejat, Ronaldo Bastos, Wander Wildner, EduK (DeFalla), Mariana Aydar são alguns dos nomes que também integram a lista de parceiros de Nenung.


Serviço:
Casa de Cultura Mário Quintana – Teatro Carlos Carvalho
Dias 24 e 25 de setembro, às 20h30
Dia 24 com Os The Darma Lóvers
Dia 25 com os convidados Maurício Chaise, Th Heinrich, Rafa Bohrer e Julio Caescaes
Ingressos: R$ 35,00
*meia-entrada p/ estudantes e idosos no local mediante apresentação de identificação
Antecipados com desconto – Sympla -  https://bit.ly/2k3SYOK
Site – http://nenung.com
Blog – http://nenung.blogspot.com


Enviado por Bebê Baumgarten Comunicação

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Céu completa 3 Anos com show de "Gabriel O Pensador" no Pepsi On Stage

Céu completa três anos e celebra com show de Gabriel o Pensador o sucesso de seus espaços culturais
Céu já não é mais apenas um espaço com cultura, bar e gastronomia. Agora são vários projetos, cada um com suas histórias e especificidades, mas com uma identidade em comum: aliar a cultura, os shows e atrações culturais com muita qualidade, um atendimento de primeira, comidas e bebidas feitas no capricho para o seu público. E é por isso que o Céu tem motivos de sobra pra celebrar com o público e promove um baita show de Gabriel O Pensador em uma grande festa no Pepsi on Stage, dia 13 de setembro, a partir das 22h.

Créditos: Georgia Amorim - Glow Produções

Pioneiro do movimento hip hop no Brasil, o artista mostra neste show que celebra seus 25 anos de carreira que é muito mais do que rapper. É compositor, músico, contador de histórias e, acima de tudo, um comunicador. No repertório está o novo sucesso "Tô feliz (matei o presidente 2)" e clássicos como “Retrato de um Playboy” (1993), “2345meia78” e “Cachimbo da paz” (1997), “Astronauta” (1999) e “Até Quando” (2001); além de canções de seu ultimo trabalho “Sem Crise” , como ”Surfista Solitário”, versão para o sucesso de Jorge Ben Jor 1980, e “Linhas tortas”, música que conta sua trajetória, das redações que escrevia nos tempos de escolar até se tornar “O Pensador”.

E tem muito mais pra curtir nessa grande celebração que o Céu propõe: tem apresentação de Duda Garbi e ainda os Djs Nego Minas, Nitro Di e Joelma Terto, que vão botar a galera pra dançar nos mais variados ritmos!!!!
Lá em 2016, com o sonho de juntar todos os mundos - conectar arte, tattoo, música, bar, gastronomia e diversão levada a sério, os irmãos e sócios proprietários do Céu deram a largada nesse projeto que hoje tem dois espaços físicos (Céu Bar + Arte" e Céu Lado B) e projetos como o Céu de Verão, que atua no litoral norte do Estado durante essa estação. Muitos projetos bacanas, shows, Karaokês, iniciativas diferentonas – com ter um estúdio de tatuagem dentro de seu espaço, como o Céu Lado B e muita criatividade e qualidade na programação e na gastronomia, fazem dessas casas lugares especiais para se frequentar.

Serviço:
CÉU 3 ANOS - Show de "Gabriel O Pensador"
Com: Dj Nego Minas / Dj Duda Garbi / Dj Nitro Di / Dj Joelma Terto
Dia 13 de setembro, a partir das 22 horas

Ingressos:
Lote 1:
Solidário (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 30
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 20  / Inteira: R$ 40

Lote 2:
Solidário: R$ 40
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 25 / Inteira: R$ 50

Lote 3:
Solidário: R$ 50
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 30 / Inteira: R$ 60

Lote 4:
Solidário: R$ 60
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 40 / Inteira: R$ 80

Lote 5:
Solidário: R$ 70
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 50 / Inteira: R$ 100

* Os alimentos deverão ser entregues no Pepsi on Stage, no momento da entrada ao evento.
** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.

Pontos de venda:
Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Multisom Iguatemi, Céu Bar + Arte (Lima e Silva 1487),  Céu Lado B (Lima e Silva 867)

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de taxa de conveniência de R$ 8 – somente em dinheiro):
Multisom da Andradas 1001, Praia de Belas e Barra Shopping Sul
Lojas Verse da Andradas 1444 e Shopping Lindoia

online: http://bit.ly/ceu3anos
Classificação: 18 anos

Realização: Céu Bar + Arte e Opinião Produtora

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Dona Conceição: lança seu novo clipe e apresenta show no Teatro do SESC


Dona Conceição traz em sua música e em sua poesia a força e a determinação do jovem negro de periferia. Com muita sensibilidade e os pés fincados em suas raízes, já mostrou em seu primeiro disco ‘Asè de Fala’, toda a potência e a verdade de seu trabalho.

Agora lança seu novo clipe, ‘Dabudé’, dedicado ao seu pai Carlos Moacir Dornelles Conceição, falecido há poucos anos.

O clipe retrata momentos felizes com seu pai e também revela os importantes ensinamentos acerca das privações, da postura, dos subterfúgios e da persistência que o povo negro de periferia precisa ter e adotar para sobreviver. Dabudé aborda de forma sensível o luto, a tristeza e também a alegria, porque não? Gravado no Teatro Sesc, com a participação de pessoas que perderam alguém querido e importante para elas, o clipe traz essa narrativa. São histórias de vida, de superação, de memórias fundamentais que nos movem, da presença constante e permanente das lembranças de pessoas importantes que viveram conosco em um tempo de nossas vidas.


Crédito: Luis Ferreira

Para este clipe, que ganha lançamento dia 30 de agosto no Teatro do SESC, Dona Conceição entrevistou essas pessoas e as entrevistas estão sendo lançadas individualmente a cada semana em seu canal de youtube, para quem quiser conferir mais profundamente essa narrativa. O roteiro do clipe é do próprio artista, a direção é de Luiz Ferreira, da NúcleOne e a produção executiva é de Josi Arruda. Participaram das gravações (e farão participação especial também no show) Paola Kirst, Rafael Rodrigues e integrantes da bateria da Academia de Samba Puro, escola de samba da comunidade Maria da Conceição, no bairro Partenon.



Além do lançamento do clipe o show passeia pelo trabalho Asè de Fala, que tem como base a percussão, originalmente usada em ritos de religiões de matriz africana, estabelecendo um diálogo, propondo uma maneira de contar a história do povo negro gaúcho em uma linguagem musical contemporânea. No palco, instrumentos como baixo, guitarra e pedais, teclado, saxofone, rabeca, cavaquinho e violão, estabelecem uma ligação entre a tradição e o moderno, que passa por ritmos afro-brasileiros como maracatu, jongo, ijexá, xote, baião e coco, e pela música popular brasileira em sua diversidade do norte ao sul do país unindo o samba, o forró e o axé com rock, jazz, afrobeat e o soul.

A música de Dona Conceição reúne a força do batuque do Rio Grande do Sul aliada aos timbres da contemporaneidade musical e elementos da cosmovisão africana. Músico, compositor e poeta gaúcho, foi um dos quatro selecionados do Som no Salão 2018, projeto que fomenta a cena musical autoral, lançando seu álbum no dia 07 de novembro daquele ano, no Salão de Atos da UFRGS, com casa cheia! Fruto de um trabalho de dois anos de concepção e produção, ‘Asè de Fala’ é o primeiro disco do artista. Natural de Alvorada (RS), o também ator, performer e diretor de cena, reuniu um grande grupo – 32 pessoas - em diferentes localidades para o registro. Gravado entre as cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador no Brasil, e Amiens, na França, o disco teve no Estúdio da Pedra Redonda, em Porto Alegre, a sua base. O músico e produtor Wagner Lagemann dividiu com Dona Conceição a produção do trabalho que conta com a coprodução do músico Pedro Dom.

Dona Conceição fala sobre seu processo de criação como uma narrativa que resulta em composições que são um mapa de volta para casa, uma volta às Áfricas, onde cada música desse disco é um recorte de sua história e vivências. Para Conceição, escrever do seu lugar social é necessário, como negro, jovem, da periferia gaúcha, sentiu a necessidade que o mundo escutasse seu grito em forma de música. O álbum e o espetáculo Asè de Fala são mais do que uma manifestação musical, pois contam a história de uma perspectiva que é constantemente invisibilizada: a do povo negro. Ele estabelece uma conexão entre vários temas que não são falados comumente em uma única obra e as nove faixas que compõem o álbum falam de racismo, de religiosidade, de morte, de resistência, de força, de saudade, de desejo, de fome, sobre sexo, sobre amor, sobre Exú, sobre transformação. Asé de Fala é disco de beleza e fúria de um batuqueiro negro do sul do Brasil e já disponível em todas as plataformas de streaming.

Dona Conceição é um artista que resiste e denuncia o racismo e o genocídio da juventude negra através da arte. É cantor, percussionista, compositor, poeta, cineasta, ator e performer. Suas múltiplas facetas são atreladas ao fato de que jovens e negros no Brasil ainda precisam mostrar do que são capazes. E não é nada fácil para um jovem periférico sobreviver e ainda conseguir realizar seus sonhos. Com apenas 15 anos, Dona Conceição idealizou e coordenou o projeto de inclusão social Nação Periférica, que ensinava percussão aos jovens da periferia de Alvorada. Na contramão das estatísticas contabiliza em seu passaporte carimbos da Europa e da América Central e, em sua casa, prêmios como o Troféu João Cândido - SEPPIR/PR (2013),Iº Prêmio da Diversidade Cultural do RS – SEDAC/RS (2014) e o Prêmio Carolina Maria de Jesus, promovido pela FLUP 2018 - Festa Literária das Periferias – RJ. Porém, acredita que essa narrativa de exceção não deve ser regra, por isso luta para que mais pessoas como ele, estejam cada vez mais em espaços de poder e façam as transformações necessárias nessa sociedade adoecida. Em 2018, fez sua estreia como diretor e roteirista de cinema, ao lançar na edição de 11 anos do Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul – Brasil, África e Caribe, seu primeiro filme curta metragem “A máquina de moer pretos”. Finalizado em 2018, o filme reúne uma coletânea de imagens de uma performance que circulou três países, Brasil, França e Alemanha, abordando os linchamentos que ocorrem em decorrência da desumanização do corpo negro e do racismo. Em 2019, Dona Conceição ficou em 6º lugar na lista dos 100 melhores discos lançados em 2018, promovida pelo site Embrulhador, foi indicado ao prêmio Açorianos de música, o mais importante do Rio Grande do Sul, na categoria melhor espetáculo do ano e é finalista nas categorias cantor e autor no Prêmio Profissionais da Música 2019 que acontece nos dias 01, 02 e 03 de novembro em Brasília – DF.

Percussionista, cantora, compositora, arte educadora e agente cultural, Andressa Ferreira é brasiliense, filha de piauienses e cresceu vivenciando em casa, nas festas de família e nas visitas ao Piauí, a música nordestina. Trabalha acompanhando mestres e mestras de diversas tradições desde 2007. Bacharela em Música Popular / UFRGS, é a primeira mulher negra e indígena, e primeira mulher percussionista a entrar no curso. É idealizadora e coordenadora do projeto Ngoma - Núcleo de Vivência e Estudos de Percussão e Cultura Popular no Instituto Sociocultural Afro-Sul Odomodê, arte educadora através da extensão do NGOMA na ONG Afaso com crianças do bairro Bom Jesus, e professora do projeto Música no IA. Integra os grupos: Três Marias, Sankofa, Íbejí, Ò̩s̩é̩è̩túrá (Africa'njazz), projeto Alujá, Dona Conceição, e compõe a banda do compositor Thiago Ramil.

Rabequeira, cantora, percussionista, compositora, arte educadora e antropóloga, Gutcha Ramil é natural de Pelotas-RS e cresceu numa família de músicos. Capturada pelo encanto e a força da cultura popular, aos poucos o violino foi abrindo espaço para a rabeca e as cantigas tomando conta da sua voz. Desde 2009, trabalha acompanhando mestres e mestras, como Mestre Zé do Pife, Chico Simões, Tião Carvalho, Martinha do Coco, Paraquedas, Dona Cô. Mestre em antropologia pela UFRGS, realiza um trabalho de pesquisa e valorização de musicalidades da cultura popular por meio do  grupo Três Marias e do NGOMA - Núcleo de Vivência e Estudos em Percussão e Cultura Popular no Instituto Sociocultural Afro-Sul Odomodê, e como arte educadora por meio da extensão do NGOMA na ONG Afaso, com crianças do bairro Bom Jesus. Integrante do grupo Três Marias, também participa dos projetos Sankofa, Íbejí, Alujá, Casa Ramil, Dona Conceição, e compõe a banda do compositor Thiago Ramil.

Músico e produtor musical, João Pedro Cé trabalha em projetos de diferentes abordagens como o que mantém com o grupo Trabalhos Espaciais Manuais. Como produtor executivo, coordena o Festival Porto Alegrense de Bandas Instrumentais. No Teatro, trabalhou com diversas peças, dentre elas o espetáculo ‘Impressões’, de Raquel Leão e o espetáculo ‘Qual a Diferença Entre o Charme e o Funk?’ vencedor do Prêmio Açorianos de teatro 2015 de melhor trilha sonora, e ‘AFROME’, indicado para melhor trilha, no mesmo prêmio em 2016.

Bruno Vargas é baixista dos grupos Quarto Sensorial, Arthur de Faria & Orkestra do Kaos, Bibiana Petek e Desandance e Dona Conceição. Em junho de 2015 foi destaque da Revista Bass Player Brasil em entrevista referente ao disco Halteroniilismo (Quarto Sensorial, 2014).  Participou de gravações e apresentações de diversos artistas da cena rio-grandense como Carmen Correa, Marietti Fialho, Chama Violeta, Ricardo Lunkes e Os Daltons.

O mais jovem integrante da banda, James Oliveira foi aluno de Dona Conceição nos anos 2012 e 2013 em um projeto social chamado Latitude, que ensinava percussão para jovens na periferia de Porto Alegre – RS. Hoje é percussionista na banda Dona Conceição, ritmista na banda Saldanha (POA-RS) e diretor de bateria na Academia de Samba Puro, escola de samba de Porto Alegre – RS.

Crédito: Luis Ferreira

Ficha técnica:
Dona Conceição (voz) / Gutcha Ramil (voz, alfaia e rabeca) / Andressa Ferreira (voz, Ilú, zabumba)
João Pedro Cé (guitarra) / Bruno Vargas (contrabaixo) / James Oliveira (caixa, ilú, pandeiro) /
Direção musical e arranjos: Dona Conceição / Produção executiva: Josi Arruda/ Duração: 1h20min /
Classificação etária: Livre

Serviço: 
Dona Conceição
Dia 30 de agosto
Horário: 20h
Local: Teatro do Sesc – Alberto Bins, 665 - Centro, POA
Ingressos:
R$ 20,00 inteira / meia-entrada pa-=ra comerciários, idosos, estudantes e pessoas com necessidades especiais

Redes Sociais:
Facebook: @dnaconceicao
Instagram: @donaconceição

Asè de Fala / disco: https://www.onerpm.com/al/8233267527

Videoclipes:


terça-feira, 20 de agosto de 2019

Calote: lança álbum "Contando Histórias" no Teatro Renascença

No novo trabalho ‘sem cortes’ o botão play é um portal que se abre e propõe um mergulho na sonoridade da banda

Crédito: Nicholas Galvão

"Contando Histórias" é o nome do primeiro álbum da banda Calote. O disco que flerta com ritmos brasileiros é uma porta aberta para a nova fase que o grupo vive: um passeio legítimo pela música brasileira contemplando samba, jazz, ijexá, xote e maracatu. Uma grande história contada com começo, meio e fim em um show que contempla diversas linguagens artísticas como música, teatro, dança e tecnologia. O álbum que vem ao mundo “sem cortes” se projeta com um lançamento interativo e dinâmico. O formato proporciona uma experiência peculiar: na audição, o botão play é um portal que se abre repleto de histórias. Na prática, ao abrir das cortinas, o espectador entra no universo artístico da banda e se sente parte do todo. Esse processo de condução é feito por meio de vinhetas, intervenções artísticas, trocas de palco e um cenário inteligente. Esse trabalho terá lançamento dia 22 de agosto no Teatro Renascença, no Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues.

A cena deve ser composta por diversos elementos, como alguns televisores antigos que estarão espalhados rodando notícias/histórias pelo espaço cênico. Ali as histórias serão projetadas e ganharão vida, compondo com outros objetos cenográficos, como o canto do vinil, a literatura de cordel, o ambiente da poesia. Tudo gira em torno de histórias que se traduzem em momentos. A banda vai reproduzir o disco na íntegra, utilizando de vinhetas e texturas sonoras e visuais como forma de conduzir a plateia, assim como no disco.

O novo álbum teve seu processo de produção em uma imersão musical em março de 2018, na cidade de Barão do Triunfo, interior do RS. De lá pra cá, muitas horas de estudo, produção, arranjos, e estúdio. As canções que compõe o trabalho vêm sendo lançadas desde janeiro em "double singles" mensais. O que difere o álbum dos singles é o formato sem cortes, que proporciona uma experiência diferente ao ouvinte.

Calote é expressão ‘brasuca’, cozinha na mesma panela os ritmos brasileiros, a essência da cultura verde e amarela dividida em cordas, ritmo e sopro.  Uma mescla de elegância, modernidade e um tempero bem brasileiro das antigas. O grupo defende seu trabalho autoral desde 2008 transitando entre casas noturnas, bares e  teatros com forte referência na música brasileira. A irreverência e a simpatia se cruzam entre samba, jazz, ijexá, xote, e o bom balanço tupiniquim. Um show de música brasileira pra ninguém botar defeito.


O Teatro Renascença já faz parte da trajetória da banda, pois foi o palco de comemoração do aniversário de cinco anos e lançamento do primeiro EP, em 2013, com as presenças de Luis Vagner “Guitarreiro”, Tonho Crocco, Alexandre Rodrigues (Grupo Pau Brasil) e Batucada Coletiva Independente Turucutá. No mesmo ano, a Calote foi vencedora do Festival Palco PUCRS, premiação que garantiu um espetáculo junto da Orquestra Filarmônica da PUCRS no palco do Araújo Vianna.

Em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, apresentou na Fan Fest o espetáculo “Aqui é o país do futebol”, criado e produzido pela banda e apresentado no circuito SESC de São Paulo. Ainda no mesmo ano, a banda Calote obteve o terceiro lugar no 4° Festival de Música da Juventude de Porto Alegre. Em 2016 o grupo lançou seu segundo EP autoral chamado “à Brasileira”. O trabalho ficou conhecido pela mistura de expressões artísticas, onde cada composição ganhou o olhar de um diretor de cinema, lançadas uma por uma, num formato que foi denominado Vídeo EP. Após período de lançamento individual de cada música, a banda realizou show de lançamento no Salão de Atos na UFRGS.

Sobre os músicos:

Músico, cantor e compositor, Brunno Bonelli traz consigo um referencial artístico baseado na música popular brasileira. Estudante do curso de música popular na UFRGS, atuou e dividiu palco com grandes nomes da MPB como Luis Vagner Guitarreiro, Marco Mattoli, Gabriel Moura, Adriano Trindade e Tonho Crocco. Fundador e vocalista da Banda Calote, Bonelli tem ainda seu trabalho solo chamado "Um samba por dia", um disco que assinou e gravou em casa de forma independente com canções feitas durante suas férias em fevereiro de 2015, uma canção para cada dia. Jornalista formado pela PUCRS, também atua como professor de música e nas áreas de produção cultural, musical, trilhas sonoras e audiovisual.

Crédito: Nicolas Galvão

Renato Dall Ago começou seus estudos musicais aos 10 anos na Banda Marcial do Colégio São João, da qual desde 2012 assina a regência. Teve aulas de solfejo e trompete com o maestro Manoel Luis Mota Dias (Maestro Mota). Atualmente integra as bandas Calote, Di Light & Banda, e Edu Conte e a Banda de Apartamento, além de fazer shows eventuais com outros grupos da cidade, como Papas da Língua e Dingo Bells. Em 2015 formou-­se no curso de Música da UFRGS, bacharelado em composição, obtendo a láurea acadêmica. Em 2017, foi vencedor do I Concurso Itamaraty de Composição Musical, na categoria ‘dobrado’.

Formado em licenciatura em Música no IPA, Leonardo Marchetto Baptista cursa pós-graduação em Educação Musical pela UERGS. Começou o estudo da música aos oito anos e hoje toca violão, baixo e trompete. Atualmente estuda baixo com Matheus Pasquali, toca trompete e baixo elétrico na orquestra de metais do Colégio São João. Participou de muitas oficinas e workshops, dentre elas, oficinas de choro com o trompetista Aquiles Moraes e workshop com o baixista Marcelo Mariano (Djavan). É professor de música em um projeto social da Prefeitura de Porto Alegre,  o Projovem Adolescente.


Banda Calote:
Brunno Bonelli – Voz
Handyer Borba - Teclado
Leonardo Baptista – Contrabaixo
Renato Dall Ago – Trompete

Músicos convidados:
Chico Paixão – Violão/Guitarra
Bruno Coelho - Percussão
Gustavo Muller – Saxofone
Huberto Martins – Trombone
Mano Gomes – Bateria


Participações especiais
Eduardo Pitta - Voz
Fifo Santos – Zabumba
Ismael da Silva – Maracatu Truvão
Leonardo Boff – Teclado
Mateus Mapa – Flauta
Stefania Johnson – Flauta


Produção - Léo Muller
Direção de palco - Anderson Chachá
Engenheiro de som - Clauber Scholes
Luz - Maurício Rosa
Projeto gráfico - Kelvin Koubik
Produção e Direção Musical - Brunno Bonelli e Renato Dall Ago


Links vídeos:

Redes sociais:

Serviço:
Contando Histórias – Lançamento do álbum da Banda Calote
Local: Teatro Renascença – Av. Erico Verissimo, 307
Dia 22 de agosto (quinta-feira,)
Horário: 20h
Ingressos
R$ 30,00 / meia-entrada para estudantes e pessoas com mais de 60 anos
Ponto de venda antecipado:
Brizza Forneria (Rua 24 de Outubro, 1409 / das 11h30 às 14h30 e das 18h às 22h30)
Ou na hora na bilheteria do Teatro Renascença
Apoio: Kino23, Odara Alfajores, Q Café Bom, Cervejaria Oito, Brizza Forneria.


Enviado por Bebê Baumgarten Comunicação

Gabriela Lery lança “Coleção”, seu primeiro EP, no Teatro de Arena


O mercado é delas!!!!
As mulheres estão produzindo, e muito. Quem parou pra contar quantas novas compositoras, cantoras, autoras, poetas e musicistas veem aparecendo nas nossas vidas, nas casas de show e em nossas redes sociais, com certeza se surpreendeu. Festivais inteiros dedicados a elas, projetos, editais e shows apresentando toda uma nova geração de artistas que estão aí pra ficar. 

Crédito: Vitória Proença

E é nesse espírito que, no dia 23 de agosto, a cantautora Gabriela Lery celebra o lançamento de seu primeiro EP, Coleção. O álbum de quatro faixas, produzido em parceria com Carlos Ferreira (Quarto Sensorial) e Valmor José Pedretti Jr. (Fu_k The Zeitgeist), foi gravado entre janeiro e maio de 2019, no Coletivo 4'33". Acompanhada por Bel_Medula (sintetizadores/programações), Bruno Vargas (contrabaixo/voz) e Julia Pianta (bateria/percussão), Gabriela (voz e guitarra) apresentará suas canções de trabalho e algumas composições inéditas em data única no tradicional e importante Teatro de Arena.

Coleção marca uma nova fase na carreira de Gabriela, que abandona o folk de violão para assumir a guitarra e se aventurar em gêneros como dream pop e post-rock. Em sua concepção, Coleção é um álbum para ser ouvido do início ao fim, como se cada faixa fosse o movimento de uma suíte. Para este lançamento, Gabriela também sai da zona de conforto dos shows solo, levando sua banda completa para o palco.

Cantautora e instrumentista de Porto Alegre/RS, Gabriela vem apresentando seu projeto autoral em bares e espaços culturais da cidade.  Além de seu projeto autoral, a artista também integra o grupo vocal feminino As Batucas (professora/regente) e a banda de surf music instrumental As Aventuras (contrabaixista). Bacharela em Música pela UFRGS e pós-graduanda em Produção Musical pela PUCRS. Durante sua graduação, foi contemplada com uma bolsa de mobilidade acadêmica para estudar na University of Malta (Msida, Malta), através do projeto Euro-Brazilian Windows Plus do Erasmus Mundus. Participou dos festivais Vênus em Fúria (Ocidente, 2018), Sonora (La Photo, 2017 e Agulha, 2018) e Casa Plural (Teatro do SESC, 2019). Recentemente, participou do 18º Primeiro Campeonato Mineiro de Surfe, em Belo Horizonte, com As Aventuras.


Sobre os músicos:

Bel_Medula é compositora, performer e musicóloga. Tem Doutorado em Musicologia pela Universidade Autônoma de Madri e Bacharelado em Piano pela Universidade Federal de Pelotas. Atualmente, é professora titular do departamento de música da UFRGS, onde coordena o grupo de estudos em gênero, corpo e música. É orientadora da residência artística do Projeto Concha e participa do coletivo Medula e da trilha de dança do coletivo Moebius.
Bruno Vargas é baixista e professor de baixo. É integrante do grupo instrumental Quarto Sensorial desde sua fundação. Também faz parte de outros trabalhos musicais com Bibiana Petek, Arthur de Faria, Dona Conceição e Rafuagi.
Julia Pianta é baterista, percussionista, professora de música e regente da Orquestra Feminina de Bateria e Percussão As Batucas. Participa das bandas Enxame e Guará como baterista e percussionista, respectivamente.


Ficha técnica
Voz e guitarra: Gabriela Lery
Baixo e voz: Bruno Vargas
Sintetizadores e programações: Bel_Medula
Bateria e percussão: Julia Pianta
Iluminação: Carol Zimmer
Som: Clauber Scholles
Produção: Flávia Cunha
Direção de palco: Piquet Coelho
Fotografia: Vitória Proença
Transporte: Rasta - Transporte de Bandas
Assessoria de Imprensa: Bebê Baumgarten

COLEÇÃO – lançamento do EP de Gabriela Lery
Dia 23 de agosto, às 20h
Teatro de Arena - Av. Borges de Medeiros, 835/ Altos do viaduto Otávio Rocha

Ingressos:
Lote 1 - R$ 50 inteira / R$ 25 meia;
Lote 2 - R$ 60 inteira / R$ 30 meia

Descontos: meia-entrada (estudantes e idosos); ingresso solidário (alimentos não perecíveis e produtos de limpeza destinados à Casa de Referência Mulheres Mirabal)

Pontos de venda:
Online: Sympla
ou na hora (mediante disponibilidade)

Apoios: FCunha Produtora, Central da Técnica by Piquet Coelho, Mondo Cane - O bar do Fantaspoa, Cervejaria Macuco, Rasta - Transporte de Bandas, Teatro de Arena, SEDAC, Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Enviado por Bebê Baumgarten

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Hermanos Láser: banda uruguaia retorna a POA

Sábado é dia de rock!
Comemorando o mês do rock Sesc Centro recebe a Banda uruguaia Hermanos Láser com o show de lançamento do CD "El Problema de La Forma".

A banda Hermanos Láser, formada por Martin Cáceres (violão e voz), Sebastian Cáceres (violão, harmônica, percussão e voz), Gastón Solari (baixo e voz), Ignácio Vecino (guitarra e voz) e Flavio Galmarini (bateria), um dos destaques da cena indie do rock uruguaio, retorna a Porto Alegre.

Desta vez para o show de lançamento do disco "El Problema de la Forma", distribuído no Brasil pelo selo Ímã Records. É o segundo álbum da banda, produzido pelo "Bajofondo" Gabriel Casacuberta, muito bem recebido pelas rádios de programação alternativa no Brasil. E, para a abertura do show, Arthur Pares, guitarrista e cantor, grande novidade do universo pop gaúcho, iniciando sua carreira profissional com repertório autoral.



Serviço:
Hermanos Láser
Local: Teatro do Sesc Centro 

End: Av. Alberto Bins, 665
Data: 27 de julho (Sábado)
Horário: 20h

Ingressos:
R$ 40,00 (Público Geral)
R$ 20,00 (Comerciário cartão Sesc/Senac) e Meia-entrada.
Venda: SAC das unidades Sesc
Venda online

Enviado por Cultura Sesc Centro

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Fantaspoa Revisitado: de 25 a 31 de julho na Sala Eduardo Hirtz na CCMQ


O XV Fantaspoa teve sua edição de maior sucesso da história do festival, com a presença massiva de público - totalizando mais de 10.000 participantes - e um grande alcance de mídia. O evento, que programou mais de 100 filmes, contou com a participação de aproximadamente 100 convidados de diversos países, reunindo alguns dos mais talentosos artistas da indústria cinematográfica.

Entre os dias 25 e 31 de julho deste ano, 18 títulos da programação do XV Fantaspoa terão nova exibição, incluindo uma sessão comentada pelo diretor Felipe M. Guerra. É a última chance de apreciar o melhor do cinema fantástico mundial, marcando o retorno do evento à Cinemateca Paulo Amorim, na recém-reformada Sala Eduardo Hirtz (térreo da Casa de Cultura Mario Quintana - Rua dos Andradas, 736). Os ingressos da mostra custam o valor regular da sala.


Programação:

25 de julho (quinta-feira)

16h15   Cada Vez Que Eu Morro
18h15   Você Não Sabe Com Quem Está Falando
20h   Sou Tóxico


26 de julho  (sexta-feira)

16h15   É Você, Papai?
18h15   Vivos
20h   Ponto Morto


27 de julho (sábado)

16h15   Deodato Holocaust – Sessão Comentada pelo Diretor Felipe M. Guerra
18h15   Mutant Blast
20h  Matem Ben Lyk

       
28 de julho (domingo)

16h15   O Portal
18h15   Por Que Você Não Morre?
20h   Seder-Masochism

       
30 de julho (terça-feira)

16h15   A Voz de Seu Mestre
18h15   The Mongolian Connection 
20h Casa Decorada

       
31 de julho (quarta-feira)

16h15   True Fiction
18h15   Novo Fim
20h   O Caçador de Cabeças


Sinopses:

Cada Vez Que Eu Morro (Estados Unidos, Robi Michael, 98 min, Classificação: 16 anos)

Quando Sam é assassinado em um lago remoto por um amigo, sua consciência começa a viajar através dos corpos de seus amigos em um esforço para protegê-los de seu conhecido homicida. Esta passagem o leva a uma verdadeira jornada, em que ele descobrirá a sua verdadeira identidade.


Você Não Sabe  Com Quem Está Falando (Argentina, Demián Rugna, 95 min, Classificação: 14 anos)

Juan tem 26 anos e trabalha distribuindo panfletos de uma oficina de origem duvidosa. Um dia, quando está se livrando do material num aparente terreno baldio, Juan conhece Romano, e ambos começam a bolar um plano para matar um chefe da máfia a fim de tomar seu dinheiro.


Sou Tóxico (Argentina, Pablo Parés, 81 min, Classificação: 16 anos)

O ano é 2101, e o hemisfério sul do planeta se transformou no depósito de lixo do mundo. Nesse enorme cemitério internacional, um homem desperta em meio aos mortos sem recordar de nada de seu passado. Desesperado, ele buscará respostas a uma situação que não entende - e que o aterroriza.

         
É Você, Papai? (Cuba, Reino Unido, Rudy Riverón Sánchez, 107 min, Classificação: 18 anos)

Lili vive com sua família, compartilhando com sua mãe uma atmosfera de controle e terror gerada por seu pai, Eduardo. Um dia, ele desaparece e seu sumiço leva Lili ao desespero, resultado de anos de dependência. Ela realiza um ritual de magia negra para trazê-lo de volta, gerando consequências desastrosas.


Vivos (Canadá, Rob Grant, 91 min, Classificação: 18 Anos)

Um homem e uma mulher gravemente feridos despertam num local abandonado que parece um hospital, sem memória de suas identidades e de como chegaram ali. Outro homem, que parece ser médico, ajuda-os em sua recuperação. Até que todos são confrontados com suas verdadeiras identidades.


Ponto Morto (Argentina, Daniel de la Vega, 77 min, Classificação: 14 anos)



Luis Penafiel escreveu um bem-sucedido romance sobre um crime perfeito. Na vida real, um crime ocorreu, seguindo o mesmo padrão descrito no livro. Por isso, Luis acaba sendo  acusado de ter sido o autor do delito. Para provar sua inocência, deverá encontrar o real assassino. E, nessa busca, descobrirá que nada é tão confuso quanto um fato óbvio.

         
Deodato Holocaust (Brasil, Felipe M. Guerra, 80 min, Classificação: 18 anos)


Alguns diretores são exigentes, outros são difíceis. Mas somente um foi acusado de matar seus atores. "Deodato Holocaust" conta a história do cineasta italiano que, sem querer, virou um mestre do horror ao fazer um filme tão real que parecia criminoso.


Mutant Blast (Portugal, EUA, Fernando Alle, 85 min, Classificação: 16 anos)


Maria, uma soldado destemida, e TS-347, um homem com força sobrehumana, estão sendo perseguidos por um grupo militar responsável por experiências que resultaram num apocalipse zumbi. Junto a Pedro, um homem sem ambição e com muita ressaca, eles tentarão escapar com vida.


Matem Ben Lyk (Reino Unido, França, Erwan Marinopoulos, 88 min, Classificação: 16 anos)

Em poucas horas, três indivíduos foram assassinados em Londres, todos chamados Ben Lyk. A Scotland Yard decide reunir e manter todos os Ben Lyks localizados em Londres para protegê-los; até descobrir quem está cometendo os homicídios, e qual a motivação.


O Portal (Ucrânia, Volodymyr Tykhyy, 107 min, Classificação: 16 anos)


Na zona de exclusão de Chernobyl, vovó Prisa segue uma dieta repleta de cogumelos alucinógenos e afirma ter esfaqueado 12 soldados da SS até a morte durante a Segunda Guerra Mundial. Morando com sua filha enferma Slava e o neto Vova, sua vida muda de rumo quando recebe uma advertência mística sobre uma catástrofe iminente.


Por Que Você Não Morre? (Rússia, Kirill Sokolov, 95 min, Classificação: 18 anos)

Andrei, um detetive corrupto e pai desprezível, acaba reunindo em seu apartamento sua ressentida filha atriz; um bandido assassino; e seu melhor amigo. Cada um deles tem uma razão para querer se vingar de Andrei.


Seder-Masochism (Estados Unidos, Nina Paley, 78 min, Classificação: 14 anos)

Seguindo levemente um tradicional Sêder de Pessach, os eventos do Livro de Êxodo são recontados por Moisés, Arão, o Anjo da Morte, Jesus e o próprio pai da diretora. Mas há um outro lado da história: das deusas, as divindades mais antigas da humanidade. A Grande Mãe ressuscita numa trágica luta contra as forças do patriarcado.

         

A Voz de Seu Mestre (Canadá, Hungria, França, Suécia, EUA,  György Pálfi, 108 min, Classificação: 16 anos)

Um jornalista húngaro inicia uma jornada rumo ao Estados Unidos na esperança de encontrar seu pai, um cientista que desapareceu na década de 1970, enquanto trabalhava num projeto militar ultra-secreto que examinava "vozes" vindas do espaço sideral.


The Mongolian Connection (Mongólia, Drew Thomas, 90 min, Classificação: 14 anos)



Trabalhando infiltrado no mercado de tráfico humano, o agente do FBI Wade Dalton captura Serick Ibrayev, um sujeito misterioso atuante no submundo da Mongólia. Wade se une ao policial Ganzorig para acompanhar Serick de volta à Mongólia a fim de testemunhar contra criminosos que farão de tudo para impedi-los.


Casa Decorada (Estados Unidos, Patrick Cunningham, 82 min, Classificação: 16 anos)

A jovem Camila é selecionada para viver um experimento: a de morar numa casa decorada. É a chance dela e seu filho Jaime viverem numa casa luxuosa, sem ter que pagar aluguel. Sua única obrigação é decorar a casa e mantê-la sempre disponível para visitas de possíveis compradores. No entanto, não tarda para esse sonho virar um grande pesadelo.

         
True Fiction (Canadá, Braden Croft, 100 min, Classificação: 18 anos)

Avery Malone, uma aspirante a escritora, tem a grande oportunidade de sua vida quando é selecionada para ser assistente de Caleb Conrad, seu escritor favorito. Na remota casa de Caleb, a Avery é dada apenas uma incumbência: participar de um experimento psicológico relacionado ao medo - cujo resultado servirá de base para o próximo romance do autor.


Novo Fim (Alemanha, Leonel Dietsche, 90 min, Classificação: 16 anos)


Num mundo distópico em que praticamente todas as mulheres foram eliminadas devido a um vírus, impera uma dezena de implacáveis homens. Nesta terra em que a lei do mais forte é a regra, um anão ameaça esse regime construído à base de sangue e medo.


O Caçador de Cabeças (Portugal, EUA, Jordan Downey, 72 min, Classificação: 16 anos)

Um silencioso e feroz guerreiro medieval protege o reino dos monstros e do oculto. De sua horrorizante coleção de cabeças, falta apenas uma: a do monstro que matou sua filha. Impulsionado por uma sede de vingança, ele viaja grandes extensões a cavalo. Quando sua segunda chance chega, é muito mais horripilante do que ele jamais imaginou.


Serviço:
Fantaspoa Revisitado
De 25 a 31 de julho
Local: Sala Eduardo Hirtz – Casa de Cultura Mário Quintana
Rua dos Andradas, 736 – Bairro Centro Histórico
Ingressos: De terça a quinta-feira: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia)
De sexta a domingo: R$ 14,00 (inteira) e R$ 7,00 (meia)
Vendas na bilheteria da Cinemateca Paulo Amorim

O XV Fantaspoa contou com:
Apresentação: Ministério da Cultura
Patrocínio: BRDE e Banrisul
Curadoria: João Pedro Fleck e Nicolas Tonsho
Realização: Fantaspoa Produções


Enviado por Bebê Baumgarten Comunicação