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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Fredi “Chernobyl” Endres (Comunidade Nin-Jitsu) e a experiência com Jimi Hendrix (Entrevista)


O guitarrista Fredi “Chernobyl” Endres (Comunidade Nin-Jitsu), um dos idealizadores do projeto Endres Experience, que revisita a obra do ídolo Jimi Hendrix foi entrevistado pelo jornalista Homero Pivotto Jr.

O grupo formado por Fredi, pelo irmão Nando (baixo, também da Comunidade) e pelo filho Erick (guitarra) — além do baterista Gabriel Boizinho (Cachorro Grande) — faz show no Sub Club Cultural (Rua Joaquim Nabuco, 288 - Cidade Baixa em Porto Alegre) no dia 9 de agosto.

Crédito: facebook 

Para quem gosta de música, algumas experiências com discos, artistas ou shows são inspiradoras. Do tipo que se leva para a vida. Foi o que rolou com o guitarrista Fredi “Chernobyl” Endres (Comunidade Nin-Jitsu) ao ouvir Jimi Hendrix. A admiração pelo incendiário mestre, na real, é compartilhada por mais gente da família: o irmão Nando (baixista da Comunidade e quem ensinou Fredi a tocar guitarra) e o filho Erick (um prodígio das seis cordas) também são devotos do estadunidense nascido James Marshall.

Para homenagear o ídolo e a energia eletrizante que ele mostrou ser capaz de produzir com seu equipamento, o clã resolveu experimentar em um tributo apropriadamente nomeado como Endres Experience. Além dos Endres, o projeto conta ainda com Gabriel Boizinho (Cachorro Grande) na bateria.

Trocamos uma ideia com Fredi Chernobyl sobre Hendrix e seu legado.

De onde veio essa genética musical da família Endres. Começou com vocês (Fredi e Nando) ou vem de alguma geração anterior?

Fredi Chernobyl — Nosso avô, bisavô do Erick, meu filho, tocava contrabaixo em uma pequena orquestra. Mas não tivemos muito contato com ele. Nossa mãe (avó do Erick) tinha violão em casa e isso fez com que tivéssemos contato com instrumentos. Acredito que os 15 vinis do Jimi Hendrix que meu pai tinha foram bem importantes também.

Falando em família: com a Endres Experience vocês dedicam o repertório ao cara que é um dos pais da guitarra elétrica. Qual a influência do Hendrix na musicalidade do trio Endres?

Fredi Chernobyl — Eu diria que é o cara que me fez despertar para a guitarra mesmo. Nos anos 80, estava na moda ser virtuoso e rápido, tocar como um branco sem groove nenhum e ser bom numa corrida de palhetadas, como um esporte de velocidade. Isso fazia com que eu me sentisse um péssimo aprendiz de guitarra aos 11 anos, em 1986.

O aprofundamento nos vinis do Hendrix que nosso pai tinha salvou minha vida — na real —, porque descobri que a gente pode valorizar o pouco que se sabe fazer e potencializar isso em vez de lamentar o que não se consegue. No caso, foi a mão direita (black hands com groove e pegada precisa) que me fez acreditar que poderia ser guitarrista. Ensinei isso ao Erick quando ele tinha quatro anos. Colocava ele no meu colo enquanto eu fazia a mão esquerda na digitação do braço e o guri aprendia, antes de mais nada, a mão direita rítmica.

E de onde veio a ideia para fazer essa experiência de juntar a parentada e tocar sons do lendário guitarrista?

Fredi Chernobyl — Surgiu como uma confraternização mesmo. Acredito que tocar para se divertir nos ensina muito depois de já viver da música há 20 anos e ter criado filhos executando acordes. O Endres Experience é o nosso bate-bola familiar. Tem gente que joga futebol com o filho no parque, a gente se junta para fazer som.

Hendrix é conhecido por ousar, experimentar. As releituras que vocês fazem dele também puxam para essa lado inventivo, talvez até meio instintivo na hora de tocar?

Fredi Chernobyl — A gente toca as músicas do Jimi Hendrix, não somos uma banda cover ou cópia. É uma linha tênue, mas é assim que rola. Respeitamos as criações e as estruturas, mas como copiar um solo de guitarra igual ao de um cara que nunca copiou a si mesmo, pois em shows fazia completamente diferente dos discos?

Imitar milimetricamente Jimi Hendrix seria assinar o atestado de que não se entendeu nada do que ele nos ensinou. O cara jamais copiaria alguém. Ele interpretaria com admiração a obra de outro. A sonzeira rola com respeito ao mestre, mas com a nossa pegada.

E como rolou de o Boizinho (Cachorro Grande) assumir as baquetas desse projeto?

Fredi Chernobyl — O Boizinho na batera veio ao natural, pois é um amigo que bebe das mesmas fontes musicais. A gente estava direto no estúdio dele, o finado Gorila, quando decidimos ensaiar para rolar o Endres Experience. O convite surgiu numa bobeira entre ensaios.



Escrito por Homero Pivotto Jr.
Jornalista e Assessor de Imprensa



quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Fredi Chernobyl (Comunidade Nin-Jitsu): entrevistado no "O Ben para todo mal"



O guitarrista da Comunidade Nin-Jitsu e DJ Fredi Chernobyl é o entrevistado no mais recente episódio do projeto "O Ben para todo Mal" — série de entrevistas sobre maternidade/paternidade com rockeiros doidos e gente fora do padrão.

Pai do também músico Erick Endres e do Arthur, o gaúcho fala sobre algumas broncas legais (no sentido de bacanas) que a paternidade traz. Entre elas, como fazer um som aproximou ele ainda mais do primogênito, da vez que o mais velho encarnou Jimi Hendrix num restaurante de beira de estrada e sobre a importância de ser amigo da prole.


Mais informações sobre "O Ben para todo Mal" em www.facebook.com/ obenparatodomal

Enviado por Homero Pivotto Jr.
    Jornalista e assessor de Imprensa 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ultramen com Jorjão e Fredi: na Segunda Maluca


                    Ultramen com Jorjão no vocal e Fredi Chernobyl na guitarra


Há algum tempo existia a idéia de reunir integrantes da Ultramen “disponíveis no momento” de uma forma não-descaracterizada para ensaiar e fazer alguns shows, tocando com prazer e mais despretensiosamente as músicas que compuseram.

A vontade dos fãs e dos próprios músicos de ver a banda na ativa era muito grande. Essa oportunidade se revelou com o convite feito por Pedro Porto, Zé Darcy, Leonardo Boff, DJ Anderson, Malásia e Marcito e aceito por dois músicos excepcionais, que já participaram de gravações e shows da Ultra e que são a cara da banda: Jorjão Santos (Black Master, Tributo Tim Maia) e Fredi “Chernobyl” Endres (Comunidade Nin-Jitsu).
Qualidade, versatilidade principalmente, a personalidade dessas duas “figuras” vem agora somar-se aos 16 anos de boa música da banda para presentear os fãs habituais e quem sabe arrebatar outros tantos pelo caminho. Fiquem ligados, ULTRAMEN com JORJÃO e FREDI estão chegando na cidade!!!

No show, músicas de toda a trajetória da banda.

Confira alguns vídeos dos ensaios:







Serviço:
Segunda Maluca
Show com Ultramen com Jorjão e Fredi
Discotecagem: DJ Jamaica e Rafa DJ

Dia:11 de julho de 2011 (Segunda - feira)
Horário: a partir das 21 horas
Local: Opinião Bar
Endereço: Rua José do Patrocínio 834 – Cidade Baixa – Porto Alegre/RS 
Ingressos: R$20,00 até o dia 30 de junho / Depois: R$25,00 / Na Hora: R$30,00
Pontos de Venda: Lancheria do Parque (Av. Osvaldo Aranha,1086 – Fone 3311.8321)
Informações: www.reimagroproducoes.com / www.opiniao.com.br

Cerveja em dobro até 23h

Fonte: Rei Magro Produções