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sexta-feira, 19 de abril de 2019

Rei Magro Produções: comemorando 25 anos com Festa-Show


O ano era 1993. Três dos quatro integrantes da banda "Nada Público!, inquietos, resolveram montar a "3 Reis Magros Produções". No ano posterior, dois deles seguiram outros caminhos e o terceiro deu início, então, à "Rei Magro Produções", produzindo o "Hermético Programa de Garagem", um programa de auditório no bar Garagem Hermética.

Os anos foram passando, mas a inquietude não. A RM Produções, por sorte ou destino, desembarcou, há 21 anos, no Ocidente e criou o projeto "Ocidente Acústico"; no ano seguinte, o projeto 2ª Maluca (ano XX). Estes são os "filhos" da produtora, mas que também atua realizando "shows avulsos".
Ninguém disse que seria fácil, mas o mais importante é ainda estar firme e forte. Vivos!!!

Apesar dos tempos duros e, concordando com Belchior em sua canção "Conheço o Meu Lugar" ("Não há motivo para festa: Ora esta! Eu não sei rir à toa..."), vamos celebrar sim!!! Quase um encontro entre amigos, mas todos são convidados, em um bar acolhedor e querido.

Crédito: Bruno Klein

Jimi Joe com seu violão e sua canções, Carlos Gerbase e King Jim  com o  show "Destrua Você Mesmo", são as atrações da noite que ainda contará com DJ Fantasma, botando a "pistinha" do Carmelita para sacudir.

Celebraremos a vida, a arte, amizade...

"A arte existe porque a vida não basta”
Ferreira Gullar

Serviço:
Rei Magro comemorando 25 anos 
Show de Jimi Joe + Carlos Gerbase e  King Jim
Discotecagem: DJ Fantasma
Local: Carmelita 
End:Travessa do Carmo, 54
Data: 04 de maio (quinta-feira)
Horário: 20 horas 
Ingressos: R$25,00
Informações: (51) 3225-7735

Enviado por Marcio Ventura
Rei Magro Produções


quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Fredi “Chernobyl” Endres (Comunidade Nin-Jitsu) e a experiência com Jimi Hendrix (Entrevista)


O guitarrista Fredi “Chernobyl” Endres (Comunidade Nin-Jitsu), um dos idealizadores do projeto Endres Experience, que revisita a obra do ídolo Jimi Hendrix foi entrevistado pelo jornalista Homero Pivotto Jr.

O grupo formado por Fredi, pelo irmão Nando (baixo, também da Comunidade) e pelo filho Erick (guitarra) — além do baterista Gabriel Boizinho (Cachorro Grande) — faz show no Sub Club Cultural (Rua Joaquim Nabuco, 288 - Cidade Baixa em Porto Alegre) no dia 9 de agosto.

Crédito: facebook 

Para quem gosta de música, algumas experiências com discos, artistas ou shows são inspiradoras. Do tipo que se leva para a vida. Foi o que rolou com o guitarrista Fredi “Chernobyl” Endres (Comunidade Nin-Jitsu) ao ouvir Jimi Hendrix. A admiração pelo incendiário mestre, na real, é compartilhada por mais gente da família: o irmão Nando (baixista da Comunidade e quem ensinou Fredi a tocar guitarra) e o filho Erick (um prodígio das seis cordas) também são devotos do estadunidense nascido James Marshall.

Para homenagear o ídolo e a energia eletrizante que ele mostrou ser capaz de produzir com seu equipamento, o clã resolveu experimentar em um tributo apropriadamente nomeado como Endres Experience. Além dos Endres, o projeto conta ainda com Gabriel Boizinho (Cachorro Grande) na bateria.

Trocamos uma ideia com Fredi Chernobyl sobre Hendrix e seu legado.

De onde veio essa genética musical da família Endres. Começou com vocês (Fredi e Nando) ou vem de alguma geração anterior?

Fredi Chernobyl — Nosso avô, bisavô do Erick, meu filho, tocava contrabaixo em uma pequena orquestra. Mas não tivemos muito contato com ele. Nossa mãe (avó do Erick) tinha violão em casa e isso fez com que tivéssemos contato com instrumentos. Acredito que os 15 vinis do Jimi Hendrix que meu pai tinha foram bem importantes também.

Falando em família: com a Endres Experience vocês dedicam o repertório ao cara que é um dos pais da guitarra elétrica. Qual a influência do Hendrix na musicalidade do trio Endres?

Fredi Chernobyl — Eu diria que é o cara que me fez despertar para a guitarra mesmo. Nos anos 80, estava na moda ser virtuoso e rápido, tocar como um branco sem groove nenhum e ser bom numa corrida de palhetadas, como um esporte de velocidade. Isso fazia com que eu me sentisse um péssimo aprendiz de guitarra aos 11 anos, em 1986.

O aprofundamento nos vinis do Hendrix que nosso pai tinha salvou minha vida — na real —, porque descobri que a gente pode valorizar o pouco que se sabe fazer e potencializar isso em vez de lamentar o que não se consegue. No caso, foi a mão direita (black hands com groove e pegada precisa) que me fez acreditar que poderia ser guitarrista. Ensinei isso ao Erick quando ele tinha quatro anos. Colocava ele no meu colo enquanto eu fazia a mão esquerda na digitação do braço e o guri aprendia, antes de mais nada, a mão direita rítmica.

E de onde veio a ideia para fazer essa experiência de juntar a parentada e tocar sons do lendário guitarrista?

Fredi Chernobyl — Surgiu como uma confraternização mesmo. Acredito que tocar para se divertir nos ensina muito depois de já viver da música há 20 anos e ter criado filhos executando acordes. O Endres Experience é o nosso bate-bola familiar. Tem gente que joga futebol com o filho no parque, a gente se junta para fazer som.

Hendrix é conhecido por ousar, experimentar. As releituras que vocês fazem dele também puxam para essa lado inventivo, talvez até meio instintivo na hora de tocar?

Fredi Chernobyl — A gente toca as músicas do Jimi Hendrix, não somos uma banda cover ou cópia. É uma linha tênue, mas é assim que rola. Respeitamos as criações e as estruturas, mas como copiar um solo de guitarra igual ao de um cara que nunca copiou a si mesmo, pois em shows fazia completamente diferente dos discos?

Imitar milimetricamente Jimi Hendrix seria assinar o atestado de que não se entendeu nada do que ele nos ensinou. O cara jamais copiaria alguém. Ele interpretaria com admiração a obra de outro. A sonzeira rola com respeito ao mestre, mas com a nossa pegada.

E como rolou de o Boizinho (Cachorro Grande) assumir as baquetas desse projeto?

Fredi Chernobyl — O Boizinho na batera veio ao natural, pois é um amigo que bebe das mesmas fontes musicais. A gente estava direto no estúdio dele, o finado Gorila, quando decidimos ensaiar para rolar o Endres Experience. O convite surgiu numa bobeira entre ensaios.



Escrito por Homero Pivotto Jr.
Jornalista e Assessor de Imprensa



sexta-feira, 30 de junho de 2017

Projeto Happening: Jimi Joe é o convidado da primeira edição

A partir de julho, o novo projeto da Rei Magro Produções acontecerá às sextas-feiras, uma vez por mês, no Solar Coruja. Localizado em um casarão de 1906 no Centro Histórico, no “coração” da cidade, dispõe das melhores cervejas do RS e de deliciosos petiscos. Sua estrutura, tombada e restaurada, consiste em um charmoso e aconchegante espaço. 

O projeto “Happening” (do inglês, “acontecimento”), inspirado na expressão das artes, se propõe a incorporar o inusitado, o espontâneo, o imprevisível, por meio de um show solo, uma banda, um sarau e outros tantos encontros possíveis. 

No mês de agosto, dia 11, a apresentação será de Jacques Maciel (Rosa Tattooada); já no dia 1º de setembro, Carlos Gerbase fará o show "Destrua você Mesmo".


Jimi Joe é o convidado da primeira edição
Foto: Fernanda Chemale

Mais de 40 anos de música e jornalismo misturados numa trajetória na qual as duas atividades caminham juntas e sem conflitos, muito pelo contrário, se complementam. Assim Jimi Joe chega ao Solar Coruja no dia 14 de julho, às 20h30, para a primeira edição de mais um projeto da Rei Magro Produções, exército libertário de um homem só, o guerrilheiro cultural Marcio Ventura, responsável por outros projetos longevos e vitoriosos como o Ocidente Acústico e a Segunda Maluca. 

Jimi Joe está na estrada da música desde 1975 quando fez sua estreia nos palcos tocando nas antológicas Rodas de Som do Teatro de Arena criadas por Carlinhos Hartlieb. Daí pra frente envolveu-se em diversas trabalhos com os mais variados parceiros, do anárquico e caótico grupo universitário O Grito Paira Sobre Nossas Cabeças, nos tempos de estudante de jornalismo na Famecos-PUC, passando pelo espetáculo Quem Tem Q.I. Vai, seguindo com a formação de Atahualpa Y Us Panquis e a gravação de Sandina pelos Replicantes, a incorporação à Expresso Oriente comandada por Julio Reny. Uma temporada de quatro anos como editor de música do Caderno 2 do Estadão, em São Paulo, foi um hiato na porção musical retomada no retorno a Porto Alegre com novos projetos musicais como Os Daltons, Justine, Les Johnson, Wander Wildner y Sus Comancheros e Os The Darma Lóvers.

Em 2005, com produção de Astronauta Pinguim, lançou seu primeiro disco solo, Saudade do Futuro, registrando várias de suas canções produzidas ao longo dos até então 30 anos de carreira. No show de estreia do projeto Happening, no Solar Coruja, nesse 14 de julho, Jimi Joe não vai exatamente celebrar a queda da Bastilha mas aproveita a ocasião para mostrar algumas canções de seu novo trabalho solo, Nenhum Dano Mental Grave Constatado, gravado no Estúdio Dreher com produção de Thomas Dreher.   

Serviço:
Jimi Joe
Local: Solar Coruja (Rua Riachuelo, 525 - Centro) 
Data: 14 de julho (sexta-feira)
Horário: 20h30 (a casa abre às 17 horas)
Ingressos: R$25,00 ( pagamento só em dinheiro)
Informações: (51) 3095-0525 
Realização: Rei Magro Produções / (51) 991421589