quarta-feira, 11 de julho de 2018

Sepultura & Project 46: em setembro no Opinião em POA

Crédito: Melissa Castro

O Sepultura, um dos nomes mais importantes do heavy metal nacional, irá voltar ao Opinião, com a turnê do seu álbum mais recente, que chegou às lojas e aos serviços de streaming no ano passado. O grupo mineiro, que vem excursionando pelo mundo inteiro com o aclamado “Machine Messiah”, considerado o melhor trabalho da banda desde a chegada do vocalista Derrick Green, subirá ao nosso palco, no dia 9 de setembro, para apresentar os melhores momentos do seu repertório mais atual e também as grandes composições que marcaram 30 anos de estrada. As rápidas “I am the Enemy”  e “Phantom Self” , escolhidas para serem os dois primeiros singles do disco, terão a companhia de outros tantos hinos do thrash metal, forjados com maestria pelo quarteto, como “Inner Self”, “Roots Bloody Roots”, “Refuse/Resist” e “Territory”. Já a abertura da noite ficará por conta do grupo paulista Project46, um dos grandes expoentes da nova geração do som pesado nacional. A banda, que passou por todos os principais festivais de metal realizados no país, vai estar em Porto Alegre para mostrar o som extremamente agressivo e moderno do seu trabalho de estúdio mais atual, chamado “TR3S” e que debutou nos serviços de streaming no final de 2017.  “Pânico” e “Corre”, duas porradas desse registro que já ganharam videoclipe, certamente serão os principais destaques da apresentação do Project46 na capital gaúcha.

SEPULTURA

Formado em Belo Horizonte, em 1984, o Sepultura não precisou de muito tempo para se tornar uma das principais figuras do cenário underground nacional. Com uma sonoridade inventiva, ao mesmo tempo crua e primitiva, a banda rompeu preconceitos ao fixar a América do Sul no mapa do som pesado, desde os seus primeiros álbuns, “Morbid Visions”, “Schizophrenia” e “Beneath the Remains”. Obstinados a viajar para qualquer parte, o grupo construiu uma das bases de fãs mais dedicada do planeta e, enquanto na década de 90 muitos tentavam se firmar comercialmente, os mineiros conseguiram isso com “Chaos AD”, em 1993; e com “Roots”, em 1996.

A saída de Max Cavalera, em 1997, poderia ter tirado o foco do grupo, mas mais tarde, naquele mesmo ano, a convocação do vocalista Derrick Green se provou um golpe de mestre. As duas últimas décadas assistiram o Sepultura evoluir, diversificar e prosperar com uma sucessão de registros devastadores, que adicionaram muita profundidade à ilustre biografia da banda. Da euforia causada pelo primeiro registro de Green com o Sepultura para o extremamente aclamado “The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart”, o progresso da banda tem sido perpetuado com a sua integridade artística impecável.

Cada vez mais reverenciada como uma banda ao vivo, destruidora e estimulante, o grupo atualmente formado por Derrick Green (vocal), Andreas Kisser (guitarra), Paulo Jr. (baixo) e Eloy Casagrande (bateria) celebrou recentemente 30 anos de existência. Avançando para 2017, a banda lançou um álbum que reafirma o seu status de porta-estandarte da música pesada brasileira. Com a gravação comandada por Jens Bogren, “Machine Messiah” não é apenas o 14º disco de estúdio do Sepultura, mas é também o mais completo e envolvente álbum que o grupo fez na era Derrick Green. Mesmo que esteja surgindo em um mundo conturbado, o álbum está garantido para levantar o espírito e a lealdade de qualquer metalhead, seja ele um fã das antigas ou não.

Crédito: Denis Ono
PROJECT46

Há décadas o Brasil não presenciava a ascensão de uma banda pesada – e os paulistanos do Project46 quebraram esse tabu. Os riffs modernos dos guitarristas Jean Patton e Vini Castellari, combinados aos vocais explosivos de Caio MacBeserra, arredondados pelas grossas linhas de baixo de Baffo Neto e somados ao estilo veloz do baterista Betto Cardoso, formam uma música extremamente pesada e de estética exuberante, que carrega mensagens claras sob uma dinâmica extremamente, com o passo da geração do século 21. 

Já experiente em grandes eventos, graças à dedicação e apoio viral de seus fãs, o Project46 foi o vencedor de uma enquete para se apresentar no Monsters of Rock Festival 2013, em São Paulo. Como banda de abertura do primeiro dia, eles desencadearam um set feroz de 50 minutos, vencendo a multidão de 40 mil metaleiros fanáticos que estavam lá para ver Gojira, Hatebreed, Slipknot, Limp Bizkit e Korn. No ano anterior, eles ainda compartilharam o palco com grandes nomes do metal mundial, como Slayer, Deftones e Cavalera Conspiracy.

Em 2017, após lançar dois álbuns extremamente bem-sucedidos, “Doa a Quem Doer” e Que Seja Feita Nossa Vontade”, a banda era um time energeticamente forte, criativo, focado e certeiro. O resultado dessa fase é seu novo e aguardado terceiro álbum, intitulado “TR3S”. O registro, uma obra vigorosa e diversificada, entrega em suas letras mensagens de força e superação sem deixar de lado a personalidade forte e altamente incisiva que caracterizou a banda ao longo dos últimos anos.

Com temas que abordam desafios humanos e nossos conflitos morais, éticos e religiosos, “TR3S” convida para a reflexão e para a ação, com consciência e coragem. É facilmente perceptível a ambição da banda ao compor esse disco que, com uma única audição, cativa fãs do estilo e posiciona o Project46 como um dos grupos mais promissores do país e os coroam como maior representante do metal moderno brasileiro. Tanto é que, em 2018, “TR3S” foi eleito melhor álbum de 2017 pelos leitores do maior veiculo da mídia especializada do país, a revista Roadie Crew.

SEPULTURA & PROJECT46

Onde:
Quando:
9 de setembro, domingo, a partir das 20h
Cronograma:
19h – abertura da casa
20h – Project46
21h – Sepultura
Classificação:
14 anos

Ingressos:

Lote 1:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 50
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 45
Inteira: R$ 90

Lote 2:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 60
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 55
Inteira: R$ 110

Lote 3:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 70
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 65
Inteira: R$ 130

Lote 4:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 80
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 75
Inteira: R$ 150

* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.

Demais descontos:

* 50% para idosos: Lei Federal 10.741/03 – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto.

* 50% para jovens pertencentes a famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem e de documento oficial com foto.

* 50% para pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei Federal 12.933/13  – obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Multisom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Multisom Porto Alegre: Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Shopping Total e Andradas 1001
Multisom Região Metropolitana: Bourbon São Leopoldo, Bourbon Novo Hamburgo, Park Shopping Canoas e Canoas Shopping


Realização: Pisca Produtora e Opinião Produtora

Informações:
(51) 3211-2838

Enviado por Paulo Finatto Jr.
Opinião Produtora – Assessoria de Imprensa

Maria Bethânia e Zeca Pagodinho: na tour "De Santo Amaro a Xerém" em POA

Crédito: Daryan Dornelles

Depois de cantarem juntos na gravação do CD/DVD "O Quintal do Pagodinho" em 2016, a parceria progrediu e, um ano depois, Maria Bethânia e Zeca Pagodinho dividiram o palco pela primeira vez numa turnê que teve lotação esgotada nas seis capitais por onde passou. A partir de novembro, os dois artistas retomam o espetáculo para marcar o lançamento do DVD, gravado em SP, e fizeram questão de colocar Porto Alegre no roteiro das cidades. Dia 28 de novembro eles vão estar no Auditório Araújo Vianna mostrando ao público do Sul a magia deste encontro. Vendas iniciam no próximo domingo (15/07), a partir das 23h59.

A primeira fase da turnê passou por Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. A volta, além de Porto Alegre, irá incluir Brasília (24/11), Rio de Janeiro (30/11 e 01/12), São Paulo (07 e 08/12) e Salvador (26/01).

O projeto, batizado de "De Santo Amaro a Xerém", é uma referência à cidade natal de Bethânia e ao município fluminense onde o sambista tem seu sítio. "Eu acho muito alegre, muito vivo, tanto Xerém como Santo Amaro, com suas dificuldades, muita pobreza, mas também com uma alegria sem fim – pelo menos na minha terra tem isto. É uma festa; todo dia em festa", observa Maria Bethânia. "Tem a relação do samba de roda de Santo Amaro com o samba do Rio de Janeiro, tem a Portela dele, a minha Mangueira, que é outro elo muito bonito: Santo Amaro, Xerém, Portela, Mangueira. O samba que une, a admiração mútua, cada um na sua linha - acho que isso é motivo pra se encontrar", completa.

"Um elo grande entre eu e Zeca, pelo menos para mim – além da admiração pelo cantor, pelo compositor, pelo estilo e pela maneira de ser, por tudo – é que ele prestou atenção nos anos 70, ao movimento meu de levar música para a sala de teatro. Ele conhece 'Drama', conhece 'Rosa dos Ventos', eu e Chico, conhece tudo, sabe textos... Isto é um elo que é difícil de encontrar entre pessoas com tão diferentes escolhas na carreira. Então, isso é muito bonito, muito rico", explica Bethânia.

"Onde me chamar para eu ir com Bethânia, eu vou!", brinca Zeca. Mas para ele este é um momento de muita responsabilidade. “Na juventude, ouvi todos os discos de Bethânia, tenho uma admiração enorme por ela. Naquela época, nunca pensei que fosse conhecê-la, que dirá dividir o palco, mas tenho certeza que faremos uma grande festa".

O repertório é assinado pelos dois artistas, que interpretarão alguns de seus grandes sucessos como "Negue" (Adelino Moreira), "Reconvexo" (Caetano Veloso), "Maneiras" (Sylvio da Silva) e "Verdade" (Nelson Rufino/Carlinhos Santana) e canções novas no repertório de cada um. Juntos vão cantar, por exemplo, "Deixa a Vida Me Levar" (Serginho Meriti/Eri do Cais) e "Sonho Meu" (Ivone Lara/Delcio Carvalho), que gravaram no DVD do Zeca, e também uma canção inédita de Caetano Veloso ("Amaro Xerém"). Outras canções inéditas estão no repertório de Bethânia: "Pertinho de Salvador" e "De Santo Amaro a Xerém", de Leandro Fregonesi, e "A Surdo 1", de Adriana Calcanhoto, feitas especialmente para celebrarem este encontro, assim como sambas em homenagem às suas escolas de coração, Mangueira e Portela.

A direção musical é de Jaime Alem (violão) e Paulão Sete Cordas (violão) e a banda é formada pelos dois, mais Rômulo Gomes (baixo), Paulo Dafilin (violão e viola), Marcelo Costa (bateria/percussão), Jaguara (percussão), Esguleba (percussão), Paulo Galeto (cavaquinho) e Vitor Mota (sax e flauta).

A luz é assinada por Maneco Quinderé e o figurino de Maria Bethânia por Gilda Midani e o de Zeca Pagodinho por Juliana Maia.

Descrição: Descrição: C:\Users\mauren.favero\Downloads\Cópia de marcapb-01.png
Classificação: 14 anos
Duração: aproximadamente 1h40

SERVIÇO:
Dia 28 de novembro
Quarta-feira, às 21h
Auditório Araújo Vianna 

Av. Osvaldo Aranha, 685


Vendas iniciam no próximo domingo (15/07), a partir das 23h59.

INGRESSOS:
Setor
Inteira
Meia-Entrada
Plateia Alta Lateral
R$ 240,00
R$ 120,00
Plateia Baixa Lateral
R$ 350,00
R$ 175,00
Plateia Alta Central
R$ 400,00
R$ 200,00
Plateia Baixa Central
R$ 450,00
R$ 225,00
Plateia GOLD
R$ 490,00
R$ 245,00

- 50% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS somente na estreia – limitado a 100 ingressos e vendas apenas na bilheteria;

- 50% de desconto para titulares dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card somente na estreia – limitado a 100 ingressos e vendas apenas na bilheteria;

- 10% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS nos demais ingressos;
* Crianças até 24 meses que fiquem sentadas no colo dos pais não pagam

**Descontos não cumulativos a demais promoções e/ ou descontos;

*** Pontos de vendas sujeito à taxa de conveniência;

**** Política de venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos canais de vendas oficiais físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário. Nas compras realizadas pelo site e/ou call center, a comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso na bilheteria e no acesso ao auditório;

***** A lei da meia-entrada mudou: agora o benefício é destinado a 40% dos ingressos disponíveis para venda por apresentação. Veja abaixo quem têm direito a meia-entrada e os tipos de comprovações oficiais no Rio Grande do Sul:

- IDOSOS (com idade igual ou superior a 60 anos) mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- ESTUDANTES mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) nacionalmente padronizada, em modelo único, emitida pela ANPG, UNE, UBES, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos. Mais informações: www.documentodoestudante.com.br  

- PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTES mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (com idades entre 15 e 29 anos) mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS COM ATÉ 15 ANOS mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- APOSENTADOS E/OU PENSIONISTAS DO INSS (que recebem até três salários mínimos) mediante apresentação de documento fornecido pela Federação dos Aposentados e Pensionistas do RS ou outras Associações de Classe devidamente registradas ou filiadas. Válido somente para espetáculos no Teatro do Bourbon Country e Auditório Araújo Vianna.

- DOADORES REGULARES DE SANGUE mediante apresentação de documento oficial válido, expedido pelos hemocentros e bancos de sangue. São considerados doadores regulares a mulher que se submete à coleta pelo menos duas vezes ao ano, e o homem que se submete à coleta três vezes ao ano.

******Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no momento da compra e retirada dos ingressos ou acesso ao teatro, será exigido o pagamento do complemento do valor do ingresso.

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sujeito à taxa de serviço):
Site: www.uhuu.com 
Atendimento: falecom@uhuu.com

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sem taxa de serviço):

Bilheteria do Teatro do Bourbon Country: 
Av. Túlio de Rose, nº 80 / 2º andar (de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingo e feriado, das 14h às 20h)

No local: somente na data da apresentação, a partir das 16h.

Formas de pagamento:
Internet: Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, American.
Bilheteria: Dinheiro, Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, American e Banricompras (débito). 



terça-feira, 10 de julho de 2018

Entrevista com Nitro Di do grupo "Da Guedes" que retoma formação original para show neste sábado em POA

Segue entrevista com o rapper e comunicador Nitro Di, do grupo gaúcho Da Guedes. O conjunto faz show neste sábado (14/7), às 23h, no Sub Club Cultural (Joaquim Nabuco, 288, em Porto Alegre). A apresentação é especial, pois reúne os outros dois membros originais do trio: Baze e DJ Deelay.

Por Homero Pivotto Jr.


|Crédito: Marcos Fucks
O tempo passa e o Da Guedes continua de boas com o Dr. Destino — entrevista com Nitro Di

Quando lançou o álbum O Rap É Compromisso, em 2000, o finado rapper Sabotage deu o recado: o estilo não é só música, mas sim uma manifestação na qual DJs e MCs podem projetar suas demandas — geralmente colocadas à margem da sociedade — para além do gueto. Mas antes mesmo de o paulista assassinado em 2003 disponibilizar essa obra para o mundo já havia gente comprometida com o gênero. Em Porto Alegre, o Da Guedes serve de exemplo. O grupo criado em 1993, no bairro Partenon, sempre soube da força que as rimas e as batidas têm como forma de expressão. E é por isso que eles continuam colocando em prática o trecho profético do hit ‘Não Para’. Aquele que diz: “Da Guedes tá aí e não para não’.

O conjunto deu uma parada em 2009, mas retomou as atividades em 2012. Nitro Di, um dos MC’s do trio — composto também por Baze e DJ Deelay —, ainda levou a militância em prol do rap até as ondas do dial. Ele assumiu um programa dedicado ao hip hop, o Mix Tape, na rede Atlântida (emissora de maior audiência no sul do país). Para completar, o cara também está como responsável pela agenda de rap no Sub Club Cultural.

Aproveitando o show que o Da Guedes com formação original faz na casa neste sábado (14/7), às 23h, trocamos uma ideia com o músico e comunicador. No papo, abordamos temas como a importância da geração nacional dos 1990 para o rap, a responsa que vem com a visibilidade de uma grande audiência no rádio e o que esperar dos eventos que devem ser promovidos no número 288 da Joaquim Nabuco.
        
O Da Guedes foi criado no começo dos 1990, quando também surgiram outros grupos expressivos do hip hop nacional, como o próprio Racionais MC’s. Qual acreditas ter sido o papel da tua geração para que o rap tenha se tornado tão forte atualmente?

Nitro Di — Creio que nosso legado foi abrir portas e colocar o rap onde ele não circulava. Fazíamos com amor no gueto, mas foram algumas parcerias que possibilitaram essa maior projeção. Passamos por gravadoras, trabalhamos com renomados produtores, tocamos em rádio e TV, vendemos CDs físicos, organizamos shows e criamos um mercado que não existia. O caminho seguinte foi nós mesmos montarmos nossos estúdios, selos e gravadoras. Acredito que isso tudo provou para as gerações seguintes que era possível sonhar. Ainda mais com a Internet, que abriu as fronteiras e rompeu limites.

O Da Guedes é o nome de maior visibilidade do rap gaúcho. Como foi essa conquista para a banda? Como assimilaram o lance de sair do gueto e rodar nas FMs mais populares do estado?
Nitro Di — Assimilamos aos poucos e fomos crescendo com isso. Nosso início não foi diferente do de outros artistas: acreditamos em um sonho e sempre focamos muito em nosso trabalho. As parcerias que fechamos foram cruciais para que tivéssemos essa ascensão. Além disso, conseguimos corresponder às expectativas de um público que ajudamos a formar. Ter um rap consciente tocando em FMs na época já demonstrava onde o gênero poderia chegar.

O trio original (Nitro Di, Baze e DJ Deeley) não tem se apresentando com tanta frequência. O que tem rolado mais seguido é o Família Da Guedes, contigo e o Deeley. Por que isso? E como rolou de juntar os três novamente para este show no Sub Club Cultural?
Nitro Di — O grupo foi fundado por nós três e passou por diversas formações ao longo dos anos. Foram vários colaboradores, sendo que cada um teve papel extremamente relevante. Em 2009, estávamos fora de atividade. Um convite do norte do Rio Grande do Sul, em 2012, nos fez voltar à essa formação original e encarar os palcos novamente. Desde esse retorno montamos algumas pequenas turnês pontuais todos os anos para celebrarmos com nosso público. E é por isso que dia 14/7 será um grande reencontro!

Não é sempre que conseguimos agenda para reunir todo o time. Eu e o Deeley, que estamos na estrada mais direto, montamos a Família Da Guedes para suprir uma demanda de shows que continua crescendo. Criamos esse projeto paralelo com o objetivo de manter o nome do grupo ativo e reunimos convidados em cada apresentação. É gente da nova e da velha escola. Apresentamos músicas do grupo e de nossos trabalhos solos, além recebermos a contribuição de artistas dos locais por onde passamos. É uma grande família e estamos visitando nossos parentes espalhados pelo mundão!

Tu vais ser o player de rap do Sub Club Cultural — o cara que agenda artistas do gênero no espaço. O que podemos esperar? Grandes nomes ou gente nova que vem mandando brasa?
Nitro Di — Primeiramente, apreciei muito o convite da casa e o tipo de parceria. Estava há um tempo querendo fazer um trabalho mais forte na Capital, colocando meu conhecimento desses anos de estrada em prática novamente.
Em relação ao que podemos esperar… As duas coisas! A parceria com o Sub Club Cultural vai permitir uma agenda que contemple novos artistas locais e faça a conexão com nomes consagrados, inclusive de outros Estados. Pretendo organizar essa demanda da melhor forma, proporcionando ao público um espetáculo de qualidade. A proposta e a estrutura do local já colaboram para que isso tudo aconteça.


O rap meio que faz o que o rock e o pop faziam no passado, que é se conectar e conversar com o público. O lance de gerar identificação forte por meio de uma sonoridade e o que está relacionado à ela. Porque achas que o gênero tem essa capacidade nos dias de hoje? E o que levou os estilos citados anteriormente a perderem audiência, na tua opinião?

Nitro Di — É complicado afirmar isso, pois todos os estilos musicais passam por altos e baixos. O que percebo é que o que mais atrai o jovem de hoje é o protagonismo: ele não quer só assistir, ele quer fazer. O rap é uma música que facilita esse caminho, basta um beat e uma rima. A produção musical do nosso gênero cresce de forma gigantesca e isso proporciona uma evolução monstruosa. Essa geração se sente representada pelo hip hop, seja cantando, dançando ou fazendo arte. É uma cultura de inclusão, talvez essa percepção tenha fidelizado o público.

Ter um programa como o Mix Tape, na Atlântida, rádio do segmento jovem de maior audiência no RS, talvez seja a prova do que foi dito na questão anterior. Como é lidar com a responsabilidade de ser o porta voz do rap para um público que, certas vezes, acaba até conhecendo mais sobre esse tipo de som depois de te escutar no dial?
Nitro Di — É uma grande responsabilidade! Meu programa atinge toda a rede, que contempla Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Desde que assumi, em 2007, sabia o tamanho do desafio. A preocupação de entregar um programa de rap que o público da rádio assimile e de agradar ao pessoal que já conhece o gênero requer um trabalho dedicado de pesquisa semanal, garimpando artistas locais, nacionais e estrangeiros. Cada domingo entrego uma "mixtape" inédita de duas horas, com lançamentos da semana e clássicos que não podem faltar.

O que não posso esquecer, além das minhas raízes, é que estou na maior rádio comercial do sul do Brasil. O que me mantém lá há mais de 10 anos, além do crédito que a emissora me dá, é o bom senso. Existem músicas que não são feitas para tocar no nesse tipo de FM, inclusive algumas das minhas. Acredito que o povo que me acompanha já se deu conta disso. Agradeço também aos nossos ouvintes e colaboradores!


Enviado por Homero Pivotto Jr. 
Jornalista e assessor de Imprensa

Cut Copy: Camila Vargas DJ faz show de abertura


 O Cut Copy, uma das bandas mais aclamadas do cenário synth pop mundial, irá voltar a Porto Alegre, quase uma década depois do seu primeiro e único show realizado por aqui. O grupo australiano subirá mais uma vez ao nosso palco, no dia 29 de agosto, para dar continuidade à turnê do álbum “Haiku from Zero”, que chegou às lojas e aos serviços de streaming no segundo semestre do ano passado, colecionando boas críticas e posições invejáveis nas paradas da Billboard e da Oceania. Impulsionado pelos singles “Airborne”  “Black Rainbows” e “Standing in the Middle of Field” , o Cut Copy vai ganhar a companhia de vários outros hits, como “Hearts on Fire”, “Need You Know”  e “Lights & Music”, e de uma convidada especial para fazer o show de abertura. Camila Vargas, uma das mais renomadas DJ’s Brasil e duas vezes eleita a mulher que melhor comanda as pick-ups no Rio Grande do Sul, estará encarregada de animar a plateia, com um set cool e indie, perfeito para manter a energia da pista sempre em alta. A turnê do Cut Copy no Brasil, com outras datas confirmadas, conta com a realização da plataforma Queremos! e com o apoio da Heineken.

Daniel Sasso

Atitude, personalidade e conhecimento musical são marcas fortes dessa que, com dez anos de carreira, é uma das principais DJ’s do sul do Brasil, 
sendo duas vezes eleita como a melhor DJ mulher do Rio Grande do Sul pelos prêmios mais importantes do entretenimento gaúcho. Ou seja, Camila vem se destacando pelo seu trabalho em algumas das melhores festas do país, arrancando elogios pela sua performance e pelo seu feeling de pista, também conquistando espaço em alguns eventos conceituados de outros países, como Paraguai e Argentina.

Em duas recentes tours pela Europa, realizadas em 2017, Camila se apresentou em países como Itália, Espanha, Suíça, Inglaterra e Portugal. No Brasil, ainda no ano passado, foi escalada para fazer o som do camarote exclusivo no show da Katy Perry, em Porto Alegre. Filha de músico e desde cedo em contato com a arte, foi inserida no meio aos oito anos de idade. De lá para cá, ela se dedicou em aulas de mixagem em vinil, trazendo conhecimento e técnica para as suas apresentações, além de enriquecer o seu repertório e a sua performance de maneira pioneira.

DJ, vocalista e produtora musical, Camila vem mesclando diversos gêneros e estilos: clássicos old school com novidades da house music, passeando pelas mais variadas vertentes do eletrônico, em um set dinâmico e mantendo a energia da pista sempre em alta. Ela também já dividiu o palco com alguns grandes nomes da música eletrônica do planeta, como John Digweed e Hoxton Whores (Inglaterra), Luigi Rocca e Sasa Mendone (Italia), Diego Miranda (Portugal), Gui Boratto, Fabricio Peçanha e Mary Zander, entre outros mais.

CUT COPY

Abertura:Camila Vargas DJ
Onde:
Quando:
29 de agosto, quarta-feira, a partir das 22h
Abertura da casa:
20h30
Classificação:
16 anos

Ingressos:

Lote 1:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 85
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 80
Inteira: R$ 160

Lote 2:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 95
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 90
Inteira: R$ 180

Lote 3:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 105
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 100
Inteira: R$ 200

Lote 4:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 115
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 110
Inteira: R$ 220

* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.

Demais descontos:

* 50% para idosos: Lei Federal 10.741/03 – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto.

* 50% para jovens pertencentes a famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem e de documento oficial com foto.

* 50% para pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei Federal 12.933/13  – obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Multisom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Multisom Porto Alegre: Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Shopping Total e Andradas 1001
Multisom Região Metropolitana: Bourbon São Leopoldo, Bourbon Novo Hamburgo, Park Shopping Canoas e Canoas Shopping


Informações:
(51) 3211-2838