Mostrando postagens classificadas por data para a consulta velhas virgens. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta velhas virgens. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

São Chico Beatle Festival: tudo que você precisa saber para curtir o festival neste fim de semana


Neste sábado e domingo, dias 7 e 8 de dezembro, a cidade de São Francisco de Paula receberá o São Chico Beatle Festival, evento com entrada franca que reunirá 13 bandas de diversas regiões e DJs às margens do Lago São Bernardo. Entre as atrações confirmadas estão o grupo argentino Star Beetles, que já  passou pela Inglaterra e diversos países da América Latina e hoje está radicado no Brasil contabilizando mais de 1,2 mil apresentações em dez anos de estrada; e a banda gaúcha Tequila Baby, que apresentará um show inédito misturando os principais sucessos da sua carreira com novas versões para canções de Beatles e Ramones.
 
De Porto Alegre, estarão também os Chaise Brothers, o projeto Rock de Galpão e o grupo com temática faroeste The Travellers. Completam o time de atrações a banda Parlophone B7, de Canoas; o quarteto Dinossauro Jack, de Cachoeira do Sul; o quinteto Sogro Inglês, de Canela; o grupo vocal Boss & Ela, de Gramado; e quatro bandas locais de São Francisco de PaulaBarba & BluesMersey BeatBastian Band Lareirau.

Grupo argentino Star Beetles é uma das atrações

 

Os shows iniciam às 14h, nos dois dias de festival, mas a programação ainda contará com diversos DJs que vão animar o público sempre a partir das 11h. Além da música, os beatlemaníacos também poderão aproveitar diversas outras atividades: haverá uma área coberta de 1.400m² para o público se abrigar em caso de chuva, lounges externos, um espaço assinado pelo Sicredi, ações voltadas à sustentabilidade e uma área gastronômica reunindo o melhor da culinária da região com food trucks e cerveja artesanal.
 
A cidade estará preparada para receber o grande público. “Abraçamos esse evento pela musicalidade que ele tem. São Chico está se consolidando como o município dos festivais, sempre com música presente. Exemplos disso são o Ronco do Bugio, o Paralelo Festival e diversas outras atividades que temos realizado. Ter esse evento temático dos Beatles faz parte do que estamos buscando como atrativo para os turistas. A ideia é que as pessoas venham para a cidade no fim de semana para curtir o São Chico Beatle Festival e também aproveitar toda a atmosfera da cidade, nossa cultura, livraria, parques, cascatas, cachoeiras e a estrutura de hotéis, pousadas e restaurantes”, aponta o Secretário de Turismo, Cultura e Desporto de São Francisco de Paula, Rafael Castello Costa.
 
São Chico Beatle Festival tem patrocínio máster de Sicredi, patrocínio da Deutschips e a Brullaffe Bier como cerveja oficial. O evento é uma realização da Prefeitura Municipal de São Francisco de Paula / Secretaria de Turismo com produção da Blue Show.
 
 
SAIBA MAIS SOBRE AS ATRAÇÕES
 
Parlophone B7 (Canoas)
A banda foi fundada por Sandro Rodrigo Trindade em 2002, como uma homenagem aos seus eternos ídolos, os Beatles. Em mais de 15 anos de carreira, o grupo já realizou shows em diversas cidades, interpretando tanto o repertório dos Fab Four como as composições solo de Sir Paul McCartney e seu trabalho com a banda Wings.
 
Chaise Brothers (Porto Alegre)
O trio formado pelos irmãos Rodrigo, Maurício e Gustavo Chaise explora um vasto repertório que transita do folk ao pop sessentista, de Simon & Garfunkel a Mutantes, de Stones a Beatles passando por Sérgio Sampaio, Dylan, Kula Shaker, MGMTs, Bowie e muito mais. Além do dos clássicos apresentados nas casas noturnas e festivais, o grupo tem muitas músicas próprias, aguardando a hora de virem à tona.
 
Dinossauro Jack (Cachoeira do Sul)
Formado por Trick Bernardi (vocal e guitarra - também membro da Stones Blues Band), Lilico Soares (baixo), Diego “Alemão” Pereira (guitarra) e Adahyr “Fera” Piaia (bateria), o quarteto tem como um dos seus propósitos reler grandes clássicos do rock nacional e internacional e o melhor do gênero na atualidade. A banda trabalha também com composições próprias e prevê, em breve, o lançamento do seu primeiro single, intitulado Gnomos.
 
Bastian Band (São Francisco de Paula)
O grupo resgata o melhor do soul, blues, rock e pop rock interpretando clássicos consagrados de nomes como Stevie Ray Vaughan, Ray Charles, Aretha Franklin, Tina Turner, Janis Joplin, Stevie Wonder, Eric Clapton, Rolling Stones e, claro, Beatles. A banda é composta por Fabiana Bastian (vocal), Denis de Oliveira (violão e guitarra), Jonas Reis (bateria), Gabriel Amoretti (guitarra base) e Nicolas Rocha (baixo).
 
Barba & Blues (São Francisco de Paula)
A banda surgiu em 2016 como um duo formado por Emerson Mücke (voz e violão) e Andrei Andrade (harmônica). À dupla se somaram Fernando "Poca" (baixo), Juliano Guimarães (guitarra) e Giordano Rocha (bateria). Com uma pegada eletroacústica, apresentam versões para clássicos de Robert Johnson, Howlin' Wolf, Muddy Waters, Little Walter, Sonny Boy Williamson, Jimmy Reed e R.L. Burnside.
 
Mersey Beat (São Francisco de Paula)
O projeto faz uma releitura dos lados B mais obscuros da obra dos Beatles. A intenção dos rapazes é recriar arranjos inspirados em bandas e artistas como Vanilla Fudge, Humble Pie, Richie Havens entre outros. A banda é liderada pelos rockeiros Alemão Ronaldo e Iben Ribeiro, acompanhados por Marcel Muller na guitarra, Davi Camilo no contrabaixo e Jonas Reis na bateria.
 
Rock de Galpão (Porto Alegre)
Rock de Galpão mescla as sonoridades regionais do Sul da América Latina com as mais contemporâneas e universais formas de fazer música. O projeto é conduzido por Tiago Ferraz (voz e guitarra), Rafa Schuler (guitarra e vocais), Guilherme Gul (bateria), “Mestre Kó” (teclados e vocais), Gustavo Viegas (contrabaixo) e Guilherme Goulart (acordeom).
 
Sogro Inglês (Canela)
A banda é formada por Thiago Cardoso, Nataniel da Silva, Roberto Lisboa, Mateus Perotto e Cleber Gaiardo. Com Influências de grupos como Rolling Stones, AC/DC, The Doors, Led Zeppelin, ZZ Top, Velhas Virgens, Ultraje a Rigor, Raul Seixas entre outros, a banda cria um verdadeiro clima rock’n’roll no palco, trazendo clássicos do rock nacional com uma nova identidade, junto com canções autorais. O grupo gaúcho lançou seu álbum de estreia, Se for pra ser, em 2017.
 
Lareirau (São Francisco de Paula)
Depois do sucesso e reconhecimento na International Beatleweek Festival 2018, realizado no mês de agosto em Liverpool, promovido pelo Cavern Club, a banda volta a São Francisco de Paula com o show Lareirau Canta Beatles. A banda tem Alex Alano (voz e violão com efeitos), Gelson Oliveira (voz, baixo e guitarra), Marisa Rotenberg  (voz e percussão) e Giovanni Berti (bateria, berimbau, pandeiro e zabumba). A diversidade das experiências dos músicos em suas carreiras pessoais resulta em um irresistível mix sonoro, imprimindo o balanço e a alegria da música brasileira em arranjos nas canções de Lennon e McCartney.
 
Boss & Ela (Gramado)
Três vozes diferentes e muito talento fazem da formação Boss & Ela uma experiência musical única. O trio de cantores formado por Rodrigo Cadorin, Mariana Carvalho e Luciano Soul apresenta um repertório refinado com grandes clássicos da música, reunindo a força vocal de cada um de seus membros em busca de uma combinação de vozes empolgante e com técnica impecável.
 
Tequila Baby (Porto Alegre)
A clássica banda gaúcha de punk rock que chegou ao ano de 2019 completando 25 anos de carreira permanece firme e forte, e sempre com novidades que continuam embalando fãs de todas as gerações em seus shows. Durante o São Chico Beatle Festival, o grupo apresentará um show inédito misturando os principais sucessos da sua carreira com novas versões para canções de Beatles e Ramones.
 
The Travellers (Porto Alegre)
A banda temática leva ao público um pouco do cenário do velho oeste norte-americano, com repertório constituído por releituras de grandes clássicos do country-rock das décadas de 50, 60, 70 e 80. Durante os shows, cada um de seus membros interpreta um personagem: Décio Andrade (cocheiro) no vocal e baixo, Willian Weber (forasteiro) no vocal, guitarra, lap steel e banjo, Paulo Dutra (xerife) no vocal, violão e harmônica, Luciano Reis (mocinho) no vocal, violino, guitarra e bandolim e Mário Guido Mondin (bandido) na bateria e percussão.
 
Star Beetles (Argentina)
O grupo de Buenos Aires já passou pela Inglaterra e diversos países da América Latina e hoje está radicado no Brasil contabilizando mais de 1,2 mil apresentações em dez anos de estrada. A banda possui diversos figurinos, que vão desde o início da carreira dos Beatles, passando pela época da beatlemania, a fase psicodélica, o final da banda e até a carreira solo de cada um. Os figurinos, feitos com o mesmo padrão dos que foram utilizados pelos garotos de Liverpool, são acompanhados por instrumentos réplicas e originais da época, conforme cada fase. O grupo é formado por Javier Godoy (John Lennon), Daniel Torres (Ringo Starr), Jorge Gabriel (George Harrison) e Lean J. Zambra (Paul McCartney).
 
 
SERVIÇO
São Chico Beatle Festival
Dias 7 e 8 de dezembro, a partir das 11h
Lago São Bernardo (São Francisco de Paula/RS)
Entrada franca

 
Sábado
14h – Parlophone B7
15h – Chaise Brothers
16h10 – Dinossauro Jack
17h20 – Bastian Band
18h30 – Barba & Blues
19h40 – Mersey Beat
20h50 – Rock de Galpão
 
Domingo
14h – Sogro Inglês
15h10 – Lareirau
16h20 – Boss & Ela
17h30 – Tequila Baby
18h40 – The Travellers
19h50 – Star Beetles
 
Patrocínio máster: Sicredi
Patrocínio: Deutschips
Cerveja oficial: Brullaffe Bier
Realização: Prefeitura Municipal de São Francisco de Paula / Secretaria de Turismo
Produção: Blue Show


Enviado por Jéssica Barcellos Comunicação

terça-feira, 17 de julho de 2018

Velhas Virgens: ingressos no segundo lote para o show em POA

Crédito:Raony Corrêa

Após três anos a banda Velhas Virgens retorna à Porto Alegre com seu rock and roll escrachado e apimentado. 
Estão no segundo lote os ingressos para o show que a banda Velhas Virgens faz em Porto Alegre no dia 11 de agosto, às 20h, no Opinião (José do Patrocínio, 834). 

A apresentação faz parte da turnê de lançamento do DVD Velhas Virgens 30 anos. 
Para garantir seu ingresso antecipado, basta clicar aqui


Serviço:
Local: Opinião 
End: Rua José do Patrocínio, 834
Classificação etária:14 anos
Data: dia 11 de agosto (sábado) às 20h
Cronograma:
19h — abertura da casa
20h — Velhas Virgens
Ingressos:
2º lote
Inteira — R$ 80
Promocional — R$ 65*
Meia — R$ 40**
3º lote
Inteira — R$ 90
Promocional — R$ 75*
Meia — R$ 45 **

*Promocional — limitados e válidos somente com a entrega de 1kg de alimento não-perecível na entrada do show.

**Meia-entrada — destinado a estudantes. São válidas somente as seguintes carteiras de identificação estudantil: ANPG, UNE, UBE’s, DCE’s e demais especificadas na LEI FEDERAL Nº 12.933. Não será aceita NENHUMA outra forma de identificação que não as oficializadas na lei.

Pontos de venda:
Online (em até 10x no cartão)
http://www.blueticket.com.br/22272/Velhas-Virgens
Lojas (somente em dinheiro)

Sem Taxa de Conveniência: 
Multisom – Bourbon Wallig, 2º piso. Fone: (51) 3329-6692.

Com Taxa de Conveniência (R$ 5,00):
Multisom — Rua dos Andradas, 1001. Fone: (51) 3931-5381.
Multisom — Bourbon Ipiranga, 1º piso. Fone: (51) 3315-8577.
Multisom — Shopping Praia de Belas, 3º piso. Fone: (51) 3931-5300.
Multisom — Shopping Iguatemi, 1º piso. Fone: (51) 3328-8448.
Multisom — Shopping Total, 1º piso. Fone: (51) 39315240.
Multisom — Barra Shopping Sul, térreo. Fone: (51) 3931-5223.
Multisom — Bourbon Novo Hamburgo. Fone: (51) 3594-1046.
Multisom — Shopping Canoas. Fone (51) 3941-6211.
Multisom — São Leopoldo Shopping Bourbon, 2º piso. Fone: (51) 3589-3006.
Multisom — Parking Shopping Canoas, 1º piso. Fone: (51) 3477-5187.

=> A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora do site e pontos de venda oficiais.
=> Será expressamente proibida a entrada de câmeras fotográficas profissionais e semiprofissionais, bem como filmadoras de qualquer tipo.

A banda Velhas Virgens comemora 30 anos de carreira ainda com pegada eletrizante. O grupo paulista é considerado ícone indiscutível do rock nacional independente. E, para comemorar sua trajetória de três décadas, lançou o DVD Velhas Virgens 30 anos — mesmo nome da atual turnê. Mais informações aqui.

Outros eventos Abstratti Produtora:

Enviado por Homero Pivotto Jr
Assessor de Imprensa 
Abstratti Produtora 

Velhas Virgens: sorteio de ingresso para o show em Porto Alegre (Participe)

segunda-feira, 9 de julho de 2018

As velhas continuam a provocar — Entrevista com Paulão (Velhas Virgens)


Por Homero Pivotto Jr. - Abstratti Produtora

Crédito: Raony Correra

Bom comportamento nunca foi o forte da Velhas Virgens. Aliás, a banda construiu toda sua reputação — de maneira independente, ressalte-se — em cima de uma postura debochada e confrontadora. E segue assim atualmente, do alto de suas mais de três décadas na boemia musical, embalada por um rock simples e sincero. Se você aprova ou não é outro papo, mas o grupo continua autêntico e disposto a seguir com sua saga provocativa, sem medo dos julgamentos que possa receber em tempos nos quais a linha entre ironia e preconceito é cada vez mais tênue.
O grupo paulista tem show marcado em Porto Alegre para 11 de agosto, sábado, no Opinião (José do Patrocínio, 834), quando celebra o lançamento do DVD comemorativo aos 30 anos. Aproveitando a oportunidade, trocamos ideia com o vocalista Paulo ‘Paulão’ Carvalho, que não perdeu a verve polêmica mesmo com a chegada dos 50 anos. Entre os assuntos abordados na entrevista, estão a suposta aposentadoria, a era do politicamente correto, a projeção da Velhas Virgens e como música e cerveja podem mudar a vida de alguém.




Boa parte da banda não cozinha mais na primeira fervura, como diz o ditado. Até porque, já são mais de 30 anos na estrada. Mesmo assim, dizem que vocês ainda tomam mais cerveja do que remédios (risos), procede?
Paulo ‘Paulão’ Carvalho — Graças a Deus gastamos mais dinheiro no bar do que na farmácia, sim! A gente sempre gostou da bebedeira e da boemia, e isso está impresso nas canções. Não somos a maior nem a melhor banda do mundo. Apenas uma banda que faz o que gosta e consome esse universo boêmio até a última gota.
A que atribuem essa longevidade como artistas?
Paulão — Dinheiro não é. Acho que tá mais para ser como um grupo de adolescentes viajando juntos. Amizade. A adolescência já passou faz tempo, mas seguimos nos divertindo e fazendo festa com fãs pelo Brasil inteiro. A gente faz o que gosta. E isso não é pouco!
Qual foi o momento em que perceberam a música como um trampo? Uma atividade que, além de divertida, coloca comida na mesa?
Paulão — Os anos 80 transformaram o rock brasileiro em algo rentável. A gente nunca tocou no rádio e não temos costas quentes. Não somos filhos de políticos, empresários ou parentes de artistas. A gente seduz pela sinceridade e pela batalha. Descobrimos que cair na estrada gera um público que permite um ganho razoável. Fomos criando produtos pensando nesses fãs, e isso aumentou a proximidade com eles e a grana. Mas todo mundo (ou quase todo mundo) tem trabalhos paralelos para sobreviver. A gente se vira e se diverte tocando rock num país que tem pelo menos seis ou sete gêneros musicais mais populares do que o rock. Não é mole, não.
 A Velhas Virgens sempre se manteve por conta própria, de maneira independente. Inclusive, parece que a banda faz questão de destacar isso — registre-se que, de fato, é algo louvável. Essa opção foi intencional ou uma necessidade que rolou? Por quê?
Paulão — A gente ficou independente porque ninguém nos quis. Aí, a saída foi viabilizar os próprios discos, shows e criar um canal de contato com os fãs. Abrimos nosso próprio selo. A internet ajudou muito nisso. Lançamos o primeiro disco independente. Fizemos o segundo pela Velas, uma gravadora independente. Em 1998, fizemos um terceiro disco e ninguém se interessou. Lançamos nós mesmos e fomos descobrindo que não precisávamos do sistema nos bancando. E seguimos assim faz 32 anos. Não é fácil, mas ninguém se mete no nosso som. A gente faz música para o povo nos shows. O resto que se foda.
Ainda no mesmo tema: a banda já foi sondada por alguma grande gravadora? Por que não rolou? O deboche na postura e nas letras atrapalhou de alguma maneira?

Paulão — Não, nunca fomos sondados de fato. Já disseram que se nosso som fosse mais pra “Claudinho e Buchecha” seria mais fácil. O falecido Carlos Eduardo Miranda, meu amigo, quando comandava o selo Banguela (criado por integrantes dos Titãs), nos disse que a gente era muito difícil de manipular. Considerei isso como um elogio. A gente escreve letras explícitas, mas com alguma classe — coisa que falta ao funk carioca hoje em dia. Raul Seixas disse: “é preciso cultura para cuspir na estrutura”. O problema é que se um funkeiro fala “buceta” é cultura. Se a gente fala é putaria. Quer saber: seguimos em frente ouvindo apenas nossa própria consciência.

Falando nisso… Atualmente, nesses tempos mais sérios, já tiveram algum tipo de encrenca em razão do deboche característico da banda?
Paulão — Nosso rock não é rápido e nem sujo o suficiente para confundir as palavras. Logo, todos entendem perfeitamente o que estamos dizendo. Aí, claro, tem os puritanos que, junto com a família, assistem à novela das nove, mas nos acusam de safadezas mil. Tem as falsas feministas que querem nos imputar o rótulo de machistas, quando em nossas músicas escancaramos com sinceridade a natureza masculina e como ela funciona. Elas sabem que o que dizemos se passa na cabeça dos namorados, pais, filhos e maridos delas. Sabem que a gente está falando a verdade, revelando como funciona a natureza masculina e contrapondo-a à feminina. A gente prega a liberdade, igualdade e fraternidade entre ébrios. Somos meio malditos. E isso é até um mote, um slogan que nos manda pra frente.
A banda já é estabelecida. Contudo, no cenário atual, acreditam que um grupo com postura tão provocadora conseguiria ganhar espaço?
Paulão — Com o advento do politicamente correto, o mundo tá cada vez mais chato e vigiado. Não se faz arte, nem um roquinho chinfrim como o nosso, sem liberdade. Mas se você quer se expressar artisticamente não pode pensar nos outros, querer tapinha nas costas. Não se faz arte com democracia ou gentileza. Arte se faz com inteligência e atitude. E pau duro!
Fora a música, a Velhas Virgens diversificou as atividades: tem bar, cerveja, quadrinhos… De onde veio esse ímpeto empreendedor e como são escolhidos esses outros ramos de atuação que levam o nome da banda?
Paulão —  São desdobramentos naturais das coisas que a gente gosta. Bar e cerveja são nosso habitat. Quadrinhos é algo com que o Cavalo (guitarrista) está muito ligado, pois já foi roteirista tanto de histórias pornôs quanto da Disney. A gente vai se virando para se aproximar dos fãs e tentar ganhar uns trocos para pagar as contas nos bares.
O que mantém vocês pilhados a subir num palco e mandar brasa até os dias de hoje?
Paulão — A gente ama essa porra de rock porquinho, mal tocado, direto e sem frescuras. É muito divertido ver desavisados deixarem o queixo cair nos shows ao ouvirem frases que costumam falar no estádio de futebol e nos bares, mas que nunca escutaram num palco. Temos muito orgulho da nossa trajetória: meninos de classe média da zona norte paulistana tocando o terror de norte a sul neste país povoado de farsantes e corruptos. Nosso discurso está à frente do nosso tempo. Doses cavalares de ironia, humor e sinceridade pra chacoalhar a cabeça e o coração.
Você havia anunciado que se aposentaria. Como anda essa questão? E, caso venha a rolar, a banda deve seguir?
Paulão — Eu estava em crise, próximo dos 50 anos. Não enxergava futuro e não estava me divertindo. Queria ficar em casa e curtir minha filha pequena. Até tentei, mas não consegui ficar longe da estrada e do rock. A crise dos 50 é barra.  Você pensa: “porra, já vivi muito mais do que vou viver. O que faço com os sonhos que não realizei e, provavelmente, não realizarei?” Ainda não sei a resposta, mas passei a curtir a correria, as noites mal dormidas, a distância da família, as ressacas e tudo que cerca uma banda de rock. Passei a curtir isso sem grandes expectativas. Tem show? Ótimo, vamos botar pra fuder! É o momento de um novo CD? Lindo, vamos fazer do jeito que a gente quer e nos divertir. Eu não vou parar! Vou seguir fazendo parte da maior banda independente do Brasil, sendo indigesto, desagradável e divertido. Amo o rock’n’roll! Eu era um adolescente tímido e derrotado. A cerveja e o rock salvaram minha vida. Vamos assim, sem grandes expectativas, consumindo a cerveja que está na mesa… De preferência artesanal.





quinta-feira, 5 de julho de 2018

O Teatro Mágico: em outubro no Opinião em POA

A trupe que uniu referências do pop e da MPB para criar um espetáculo que conquistou o Brasil volta a Porto Alegre em novo ato após três anos. É O Teatro Mágico, que se apresenta dia 13 de outubro, sábado, às 20h, no Opinião (Rua José do Patrocínio, 834). O criador e compositor da companhia, Fernando Anitelli, retoma o formato completo e grandioso da apresentação para mostrar um show de música, poesia, malabarismos e interação com a plateia.


Crédito: Filipe Nevares

O Teatro Mágico surgiu em Osasco, no ano de 2003, criado pelo cantor e compositor Fernando Anitelli. A ideia sempre foi misturar música, poesia e circo com uma gestão inovadora feita de maneira independente. E é por isso que um dos feitos do grupo é ter estimulado o debate da "música livre" no universo pop.

Após 15 anos, o projeto traz em sua história sete CDs, três DVDs e mais de dois milhões de álbuns vendidos. Além disso, são milhares de views em redes sociais, vários sucessos em novelas, filmes e uma infinidade de histórias em parceria com o público para narrar.

Para a única apresentação em Porto Alegre, O Teatro Mágico conta com a participação de artistas que já passaram pela trupe em algum momento de sua trajetória: Zeca Loureiro (guitarra), Rafael dos Santos (bateria), Emerson Marciano (contra-baixo), Nô Stopa (voz e performance), Maria Fernanda Leal (violino), Andrea Barbour (dança aérea e performance) e Matheus Bonassa (palhaço / circo).

Números de malabares, improvisos cômicos, tecido, lira, trapézio, aparelhos inusitados e uma interação gigante com a plateia fazem parte do espetáculo.

A companhia mostra sucessos de toda sua discografia (como ‘Deixa Ser’, ‘O Sol e a Peneira’, ‘Nosso Pequeno Castelo’, ‘O Anjo Mais Velho’ e ‘Camarada D'Água’) e ainda apresenta canções inéditas que devem fazer parte de um futuro disco.

O espetáculo celebra os 15 anos de uma caminhada vitoriosa e criativa, seja nas redes sociais, nas ruas, nos palcos e na relação com a audiência.


Serviço:
Local: Opinião (Rua José do Patrocínio, 834).
Classificação etária: Livre
Quando: 13 de outubro (sábado) às 20h
Cronograma:
18h30 — abertura da casa
20h — O TEATRO MÁGICO
Ingressos:
1º lote
Inteira — R$ 90,00
Solidário — R$ 75,00*
Meia — R$ 45,00**
2º lote
Inteira — R$ 110,00
Solidário — R$ 90,00*
Meia — R$ 55,00**
3º lote
Inteira — R$ 120,00
Solidário — R$ 95,00*
Meia — R$ 60,00**

HotPass: R$ 40,00
— Os compradores do HotPass têm direito a entrar 30min antes de os portões abrirem para o público geral. Por isso, pedimos a quem adquirir o benefício estar às 17h30min na entrada principal da casa de shows (sem necessidade de fila) para entrar às 18h.
—  A compra do HotPass só dá acesso ao evento mediante compra do ingresso.

* Solidário — limitados e válidos somente com a entrega de 1kg de alimento não-perecível na entrada do show.
** Meio-entrada — para estudantes são válidas somente as seguintes carteiras de identificação estudantil: ANPG, UNE, UBE’s, DCE’s e demais especificadas na LEI FEDERAL Nº 12.933. Não será aceita NENHUMA outra forma de identificação que não as oficializadas na lei.

Pontos de venda:Online (em até 10x no cartão)www.blueticket.com.br
Lojas (somente em dinheiro)

SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA: 
Multisom — Bourbon Wallig, 2º piso. Fone: (51) 3329-6692
COM TAXA DE CONVENIÊNCIA (R$ 5,00):
Multisom — Rua dos Andradas, 1001. Fone: (51) 3931-5381
Multisom — Bourbon Ipiranga, 1º piso Fone: (51) 3315-8577
Multisom — Shopping Praia de Belas, 3º piso. Fone: (51) 3931-5300.
Multisom — Shopping Iguatemi, 1º piso. Fone: (51) 3328-8448
Multisom — Shopping Total, 1º piso. Fone: (51) 39315240
Multisom — Barra Shopping Sul, térreo. Fone: (51) 3931-5223
Multisom — Bourbon Novo Hamburgo. Fone: (51) 3594-1046
Multisom — Shopping Canoas. Fone (51) 3941-6211
Multisom — São Leopoldo Shopping Bourbon, 2º piso. Fone: (51) 3589-3006
Multisom — Parking Shopping Canoas, 1º piso. 
Fone: (51) 3477-5187

*A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora do site e dos pontos de venda oficiais.

*Será expressamente proibida a entrada de câmeras fotográficas profissionais e semiprofissionais, bem como filmadoras de qualquer tipo.

Outros eventos Abstratti Produtora:

terça-feira, 3 de julho de 2018

Phil Anselmo: retorna a POA para show com novas músicas e clássicos do Pantera e Down

  
Phil Anselmo faz a primeira tour pelo Brasil com os Illegals em janeiro de 2019, e Porto Alegre está no roteiro.

Mesmo com o fim do Pantera, o vocalista Phil Anselmo não perdeu a ferocidade. O frontman, conhecido pela voz animalesca e pelas performances impetuosas, continua uma fera indominável — seja nos palcos ou com a produtividade de seus inúmeros projetos. Além de seguir com o Down e com o Superjoint, esporadicamente, o idealizador da gravadora Housecore Records tem se dedicado ao Phil Anselmo & The Illegals, que lançou o petardo "Choosing Mental Illness" em 2018. 

É para celebrar esse novo registro e relembrar alguns clássicos de suas famosas bandas que o músico volta a Porto Alegre em 29 de janeiro de 2019 para um show no Opinião (José do Patrocínio, 834).  Os ingressos começam a ser vendidos nesta quarta-feira (4/7), a partir das 10h.

Crédito: Abstratti Divulgação

Phil Anselmo é um dos vocalistas mais workaholics, versáteis e polêmicos do som pesado mundial. O hoje cinquentão acumula uma carreira de sucesso, muito em razão da extinta banda que integrou, o Pantera, uma das mais ferozes do metal popularizado nos anos 1990. Foram sete trabalhos à frente do grupo texano que fez fama com violência sonora derivada da mistura entre thrash e groove: Power Metal(1988), Cowboys from Hell (1990), Vulgar Display of Power (1992), Far Beyond Driven (1994), The Great Southern Trendkill (1996) e Reinventing the Steel (2000).

Phil também conquistou o público com o Down, conjunto que aposta em uma sonoridade mais stoner, com forte influência de Black Sabbath. O primeiro álbum do conjunto de New Orleans — terra natal do músico —, nominado NOLA (1995), é fan favorite não por acaso. É nesse trabalho que estão composições fortes como ‘Temptations Wings’, ‘Lifer’, ‘Bury Me in Smoke’ e o single que virou clássico ‘Stone the Crow’. O Superjoint Ritual (atualmente apenas Superjoint), que lançou três discos com base em um estilo mais hardcore, também merece destaque na discografia do artista.

Afora outras bandas (Scour e Arson Anthem, por exemplo), o vocalista também encontra tempo para tocar uma gravadora pela qual lança empreitadas suas ou de artistas que considera interessantes, a Housecore Records, e ainda é idealizador do Housecore Horror Film (evento dedicado ao cinema de terror).

Mais recentemente, o frontman tem depositado sua fome animal por sons extremos no projeto Phil Anselmo & The Illegals, que também apresenta uma musicalidade intensa, com elementos do death e do black metal. Já são dois discos desde 2011, sendo Choosing Mental Illness (2018) o mais atual.




Serviço:
Phil Anselmo & The Illegals 
Local: Opinião (Rua José do Patrocínio, 834)
Data: 29 de janeiro de 2019 (terça-feira)
Horário: 21 h
Classificação etária:14 anos
Horários:
19h30 — abertura da casa.
21h — Phil Anselmo & The Illegals
Entradas:
1º lote
Inteira — R$ 150,00
Solidária — R$ 120,00 *
Meia — R$ 75,00 **
2º lote
Inteira — R$ 180,00
Solidária — R$ 140,00 *
Meia — R$ 90,00 **
3º lote
Inteira — R$ 200,00
Solidária — R$ 160,00 *
Meia — R$ 100,00 **
HotPass: R$ 40,00

— Os compradores do HotPass têm direito a entrar 30min antes de os portões abrirem para o público geral. Por isso, pedimos a quem adquirir o benefício estar às 18h30min na entrada principal da casa de shows (sem necessidade de fila) para entrar às 19h.

—  A compra do HotPass só dá acesso ao evento mediante compra do ingresso.

* Solidária — limitadas e válidas somente com a entrega de 1kg de alimento não-perecível na entrada do show.
** Meia-entrada — para estudantes são válidas somente as seguintes carteiras de identificação estudantil: ANPG, UNE, UBE’s, DCE’s e demais especificadas na LEI FEDERAL Nº 12.933. Não será aceita NENHUMA outra forma de identificação que não as oficializadas na lei.

Pontos de venda:
Online (em até 10x no cartão)www.blueticket.com.br
Lojas (somente em dinheiro)

SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA: 
Multisom – Bourbon Wallig, 2º piso. Fone: (51) 3329-6692

COM TAXA DE CONVENIÊNCIA (R$ 5,00):
Multisom — Rua dos Andradas, 1001. Fone: (51) 3931-5381.
Multisom — Bourbon Ipiranga, 1º piso. Fone: (51) 3315-8577.
Multisom — Shopping Praia de Belas, 3º piso. Fone: (51) 3931-5300.
Multisom — Shopping Iguatemi, 1º piso. Fone: (51) 3328-8448.
Multisom — Shopping Total, 1º piso. Fone: (51) 39315240.
Multisom — Barra Shopping Sul, térreo. Fone: (51) 3931-5223.
Multisom — Bourbon Novo Hamburgo. Fone: (51) 3594-1046.
Multisom — Shopping Canoas. Fone (51) 3941-6211.
Multisom — São Leopoldo Shopping Bourbon, 2º piso. Fone: (51) 3589-3006
Multisom — Parking Shopping Canoas, 1º piso. Fone: (51) 3477-5187

*A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora do site e dos pontos de venda oficiais.

*Será expressamente proibida a entrada de câmeras fotográficas profissionais e semiprofissionais, bem como filmadoras de qualquer tipo.

Os ingressos começam a ser vendidos nesta quarta-feira (4/7), a partir das 10h.

Informações
Abstratti Produtora
(51) 3026-3602

Outros eventos Abstratti Produtora: