Mostrando postagens com marcador stoner. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador stoner. Mostrar todas as postagens

domingo, 31 de maio de 2020

Riders of Death Valley: vitaliza o stoner/grunge noventista em Going Down


A vibe noventista de gêneros musicais característicos do período, como o stoner rock e o grunge, estão novamente em evidência nas composições do quarteto paulista Riders of Death Valley. O single Going Down, com duas faixas, está disponível nas principais plataformas de streaming pela Abraxas Records. Ouça aqui: https://album.link/ccCdrFqVx3vPr.
Going Down narra uma aventura mental sinistra de uma pessoa dissociando em uma festa. Já o lado B, Fire, é uma musica que fala sobre desapegar do passado sem rancor ou remorso e sobre seguir em frente.
A sonoridade remete ao EP anterior, Riders of Death Valley  de 2019 e que também saiu pela Abraxas. Os riffs crus e ácidos se entrelaçam à batidas cadenciadas, ora psicodélicas, tudo embalado em uma produção polida, moderna. O single foi gravado, masterizado e mixado por Billy Comodoro, no Estúdio Flamingo.
Riders of Death Valley é de São Paulo e existe desde 2015. Hoje, a banda é Patrick Antunes (bateria), Enrico Herrera (baixo), Eric Pfister (guitarra e vocal) e Murilo de Souza (guitarra), juntos há três anos.
crérdito: divulgação

Enviado  por Erick Tedesco Comunicação & Mídia


quarta-feira, 27 de maio de 2020

Hiënaz: lança videoclipe de 'Selva Sideral', faixa do disco Ulular

                                           Banda paulistana de stoner rock aborda ansiedade urbana


         
Enquanto a pandemia da covid-19 mantém as bandas longe de shows e mesmo de estúdios, o melhor caminho é lançar material que já estava no gatilho. É o caso da stoner rock Hiënaz, que disponibiliza o vídeoclipe da música 'Selva Sideral', gravado e produzido antes da quarentena.

Confira o clipe aqui: https://youtu.be/COu2TwJdL5M.

Selva Sideral' é uma música de Ulular, o disco de estreia da Hiënaz, lançado de forma independente em 2019. É uma canção dinâmica, que mescla pontualmente as diversas referências da banda, que vão do stoner ao grunge e rock alternativo.

A letra é pertinente ao momento: aborda sobre ansiedade urbana, que no vídeoclipe é trabalhada em estruturas subjetivas, com cenas da banda ora tocando, ora contracenando com atores. O roteiro e direção do clipe é assinado pela banda junto a Victor Gorgatti e Victor Cutrale, da Domínio Media Craft.
"Foi uma experiência muito legal. A música conta uma história que não é exatamente linear e foi um desafio imenso filmar este roteiro de uma maneira que ficasse bom visualmente e ornasse com a atmosfera da música", conta o guitarrista Pedro Kerr.
O clipe acompanha a jornada de uma pessoa em uma noite pela cidade. Ela passa por diversas situações e, não raramente, se sente angustiada com tudo o que acontece à sua volta - sejam momentos e locais da cidade, seja com pessoas à sua volta e seja com as próprias visões e projeções que ela faz na própria cabeça. "Uma jornada de altos e baixos, e a personagem sente essa montanha russa de emoções", explica Kerr.
Paralelo ao clipe, da Hiënaz apresenta o novo baixista, Felipe Dhelomme, O músico (e também luthier), de 20 anos, tocava na banda de heavy metal Cachalote.
Ficha Técnica
Captação: Victor Gorgatti
Edição: Victor Gorgatti
Produzido por: DominioMediaCraft
Mix, Master e Reamp: Marcello Nascimento
Captação: Inhamestúdio - Rubens Adati
***

Ulular
O registro de estreia da Hiënaz contém 10 faixas cantadas em português, que condensam peso, groove, riffs marcantes e melodias com um punch bastante peculiar. Ouça aqui https://spoti.fi/2OdQ8TP.

Ulular é conceitual. Retrata a jornada da juventude e sugere formas do adolescente encarar as responsabilidades da vida adulta, explorando temas como paranoia, estresse, libertação, em uma ordem cronológica pensada pela própria banda.

Musicalmente, as referências são Black Sabbath, Alice in Chains, Kyuss, Corrosion of Conformity, Stoned Jesus, Mastodon e Soundgarden, que buscam a verve stoner e do rock noventista.


hienaz clipe

Crédito: Reprodução


Enviado por Erick Tedesco 



domingo, 1 de setembro de 2019

Brant Bjork: estreia no Brasil com show único em SP


O Brasil receberá pela primeira vez, com show único na cidade de São Paulo, a lenda do Stoner Rock e um dos criadores do estilo, o músico californiano Brant Bjork. Fundador do influente e antológico Kyuss, Brant toca dica 17 de outubro, no Fabrique Club, e os ingressos já estão à venda. A realização é das produtoras Abraxas, Powerline e Obscur.

Crédito: Adam Cohen

É do clima árido de Palm Desert, na Califórnia, que há algumas décadas Brant Bjork emerge e se mantém como uma das mentes criativas por trás do assim chamado Stoner Rock - ou Desert Rock, devido à sua origem nas festas com música ao vivo organizadas por Brant e seus amigos nos desertos californianos no começo nos anos 90, que varavam a madrugada regadas a muito rock and roll e entorpecentes, e ficaram conhecidas como as generator parties.

Foi nesse ambiente de muita lisergia e jams quase intermináveis que Brant Bjork participou da criação e contribuiu com sua bateria grooveada junto a bandas lendárias como Kyuss (com Josh Homme, que posteriormente fundou o Queens of the Stone Age, e outros nomes como John Garcia e Nick Olivieri), Fu Manchu e Vista Chino, além de uma extensa discografia lançada sob as diversas encarnações do seu projeto solo, onde atua como frontman (voz e guitarra) junto a outros músicos da cena de Palm Desert.

Sean Wheeler, outra lenda do desert rock, é o convidado especial de Bjork nesta turnê sulamericana, que além do Brasil, passa por Chile e Argentina. Wheeler ficou famoso na década de 1990 como vocalista/guitarrista do Throw Rag, mas é dono de uma extensa e expressiva discografia, que começou a ser moldada ainda nos anos 80.

O show é uma iniciativa conjunta das produtoras Abraxas, Obscur. e Powerline, e promete ser uma noite memorável tanto para os fãs do artista quanto para aqueles curiosos a respeito deste gênero musical (ou seria um estilo de vida?) que cada vez ganha mais espaço no cenário musical brasileiro.

Para este show especial, as produtoras farão uma ação inédita: a banda de abertura será escolhida por meio de uma seletiva, que terá inclusive uma fase de apresentações ao vivo. Mais detalhes serão revelados em breve.

Arte: Cristiano Suarez 
Serviço:
Brant Bjork
Local: Fabrique Club (rua Barra Funda, 1075 - Barra Funda/SP)
Data: 17 de outubro de 2019
Horário: 19 horas (abertura da casa)
Evento: https://www.facebook.com/events/457448158411949/
Ingresso online: https://pixelticket.com.br/eventos/4060/brant-bjork-em-sao-paulo 
1º lote: $100,00 sem taxa, apenas 50 ingressos (Meia entrada/Promocional) - ESGOTADO!
2º lote: $120,00 (Meia entrada/Promocional), até a véspera do show
Na porta: R$ 140 (Sujeito a lotação)
Ingresso físico: Locomotiva Discos (rua Barão de Itapetininga, 37 - Loja 8 - República, São Paulo)
Censura: 16 anos

Enviado por Tedesco Comunicação & Mídia

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Motorcavera: trio gaúcho de stoner/rock lança clipe para nova faixa

Crédito: Homero Pivotto Jr.

O trio gaúcho Motorcavera está com clipe novo circulando na rede! O vídeo da faixa ‘O Toque’ foi lançado nesta quarta-feira (6/7) nas plataformas digitais da banda. A música faz parte do primeiro registro oficial do trio, batizado como 'Desmonte', que deve ser lançado em breve. As imagens foram captadas no Dub Studio, em Porto Alegre, onde também foi gravado o disco. Pelo local já passaram nomes como Os Replicantes, Wander Wildner, Bidê ou Balde, Ultramen, Walverdes, Space Rave, Bixo da Seda e De Falla.


Sobre a Motorcavera:
Não se pode regular a velocidade da vida. É nesse ritmo, por vezes acelerado, em outros momentos mais cadenciado, que a Motorcavera segue sua jornada. Independentemente da urgência, que é sempre uma variável, a intensidade da banda naquilo que faz é constante. E a insatisfação é o combustível para uma trip que explora caminhos musicais distintos, cheios de paisagens e texturas. É a rota de fuga do mundo exterior rumo à busca do autoconhecimento.

Não é um trajeto fácil de se percorrer. Há trechos tortuosos pelos quais se têm de passar para encontrar um destino que, talvez, esteja cada vez longe da nossa compreensão. Mas o importante é prosseguir. E é isso que o trio hoje composto por Eddi Maicon (guitarra e voz), Diego Neves (bateria) e Guilherme Wallau (baixo) faz desde 2008.

A estrada sempre foi uma constante. O grupo, formado por músicos de Santa Maria — região central do Rio Grande do Sul — que hoje vivem em Porto Alegre, fez sua estreia em São Paulo, onde se manteve por um período. Mas o tranco na megalópole forçou o retorno aos pagos do Sul. E foi na capital gaúcha que o conjunto sentou praça.

O ponto de partida e a força que mantém a máquina fumegando até hoje coincidem e se encontram numa mesma encruzilhada, onde a vontade de fazer um som, sair da mesmice, explorar as possibilidades e deixar-se levar são vias possíveis.

No início, a pressa dava o direcionamento das composições. Havia uma necessidade de ser veloz, pisar fundo, sentir o ronco dos amplificadores e o cheiro do álcool queimando. Basta uma passada pelo EP I (2012) para notar que a Motorcavera queria mesmo era correr. Talvez de si mesmo, quem sabe do mundo. Já no EP Pedra Redonda (2015), essa sensação mostra-se menos frenética, porém não menos impetuosa.

É como assimilar a ideia de que quem vai muito rápido não aprecia a vista que o horizonte proporciona. Além do mais, a névoa, sempre companheira dos que procuram por uma boa viagem, exige atenção redobrada nos pedais. Por isso, a banda reduziu a aceleração e ajustou as engrenagens para ganhar em potência.

Isso é perceptível no novo registro, Desmonte, que explora camadas sonoras tão consistentes quanto as do asfalto recapeado nas ruas de qualquer cidade mediana. O primeiro full-length mostra uma Motorcavera tranquila para transitar do stoner ao noise, com direito a passeios pelo punk e pelo indie garageiro nervoso. Ainda que não seja um álbum temático, tem como figura inspiradora, em um contexto geral, a desconstrução. Algo que, como bem sabemos, leva tempo e exige paciência. Então, deixe-se levar com a brisa e aproveite os solavancos dessa trajetória não retilínea.


Enviado por Homero Pivotto Jr.
Jornalista e assessor de Imprensa