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Crédito: divulgação |
O Metal Sul Festival toma forma com uma edição especial em Bento Gonçalves, trazendo diversas atrações da música pesada underground gaúcha. O evento está agendado para os dias 1º e 2 de novembro, no complexo da Fundação Casa das Artes. A lista das atrações está sendo selecionado e deve ser divulgada até o mês de agosto.
Em 2019, haverá um financiamento coletivo, que será colocado no ar ainda esta semana, para subsidiar o projeto (mais informações em breve). Na estreia, em 2017, a iniciativa foi contemplada em edital do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, sendo a primeira do estilo (heavy metal) a receber incentivo público estadual. Foram 10 bandas, além de uma orquestra com repertório especial para a ocasião, e as apresentações estiveram distribuídas em quatro dias pelas cidades de Bento e Caxias do Sul.
De acordo com a produtora do festival, Cláudia Kunst, Bento Gonçalves foi extremamente acolhedora em sediar o Metal Sul e, de pronto, aceitou recebê-lo novamente. “Estamos organizando tudo para que seja novamente um sucesso, com grandes nomes do metal gaúcho, assim como foi em 2017. Além disso, o projeto continua com o objetivo de mostrar que o metal não é apenas um estilo musical, mas sim, um estilo de vida”, destaca a produtora.
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Crédito: divulgação |
Este ano, o projeto não tem financiamento público, o que não impede de a programação continuar afinada com o conceito de valorizar o artista e o público. “A premissa do Metal Sul Festival é a valorização dos músicos, e também consolidar a participação das prefeituras e demais governos, seja com verba ou por meio de parceria. Entendemos que, assim como muitos municípios atendem a demanda da populaçção que gosta de música popular — como sertaneja, tradicionalista e outros estilos —, o heavy metal também deve ser valorizado e respeitado”, salienta Cláudia.
Embora esta edição não tenha verba de edital, buscam-se outras formas de viabilizar a empreitada. “Lançaremos um financiamento coletivo, por meio de plataforma específica, onde o apoiador contribui com o valor de sua escolha e recebe presentes”, destaca Cláudia.
São diversas opções de brindes: CDs, camisetas, canecas, kits de cerveja, livros e até uma tatuagem do artista Rafael Giovanoli, no valor de 800 reais. Conforme a organização, muitas bandas ofereceram merchandising para contribuir. “Fico pensando sobre o que se trata a frase ‘o heavy metal morreu’. Estamos mostrando que o metal continua mais vivo do que nunca”, ressalta Cláudia.
Programação e surpresas
A lista das bandas que se apresentam no festival deste ano está sendo selecionada por uma comissão curadora, formada por artistas, produtores e jornalistas envolvidos com a primeira edição do festival. “Reunimos 16 pessoas que estão ouvindo todas as bandas que foram indicadas pelo Facebook após postagens de chamamento publicadas na página do Metal Sul Festival. Os critérios têm sido bem consolidados, que vão desde apresentação da banda, qualidade sonora e visual, até a facilidade de localizar esses materiais na internet”, explica Cláudia.
A programação está em fase de finalização e, segundo a produtora, inclui uma série de surpresas para que o festival seja tão inesquecível quanto o primeiro. “Esperamos supreender o público”, finaliza a produtora.
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Enviado por Homero Pivotto Jr.
Jornalista e assessor de Imprensa