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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Vans apresenta: Especial Ratos de Porão 40 anos

 Show, às 19h no dia 28 de novembro, será transmitido ao vivo pelo canal de Youtube do Panelaço

Ratos de Porão chega aos 40 anos. A banda é um pilar ainda sólido do punk rock nacional, dona de uma tremenda história de pontos altíssimos e reverenciada por uma legião de fãs, que inclusive extrapola o Brasil. E essa longevidade e relevância será celebrada! No dia 28 de novembro, às 19h, a Vans Apresenta Especial Ratos de Porão 40 anos, uma live show que será transmitida ao vivo e de forma gratuita, direto do Family Mob, com música de todas as eras, depoimentos, imagens raras e interatividade.


A Vans Apresenta Especial Ratos de Porão 40 anos, com produção da Powerline Music & Books, terá apresentação do jornalista Marco Bezzi, um dos criadores e apresentadores do canal de Youtube Galãs Feios. Ele vai interagir com a audiência online e com a própria banda.

Na live, o Ratos de Porão repassará toda a trajetória ao longo das quatro intensas e vitoriosas décadas de estrada. O especial será dividido em quatro blocos, uma década por vez – dos anos 80 até os dias de hoje, isto é sto é, desde o indefectível ‘Crucificados pelo Sistema’ até o mais recente,‘Século Sinistro’.

A transmissão será pelo canal de Youtube do Panelaço, por este link https://www.youtube.com/watch?v=bNHssTDzyac (inscreva-se e ativa o sininho para receber a notificação!).

Personalidades que influenciaram e fizeram parte da história da banda foram convidadas para participar do Vans Apresenta Especial Ratos de Porão 40 anos. Aparecerão nas pílulas, entre os blocos, que abordam temas sociais e políticos, sempre presentes nas letras e discursos do RDP. Alguns deles são Andreas Kisser (Sepultura), Supla, Mano Brown, Rodrigo Lima (Dead Fish), entre outros.

O Ratos é hoje João Gordo (vocal), Jão (guitarra), Juninho (baixo) e Boka (bateria). Ícone, iconoclasta e inconfundível, o RDP foi formado em 1981, em São Paulo, em meio ao boom do punk no estado e no país. Desde então, a própria banda sofreu um irreversível boom, com discos após discos alçados a clássicos, turnês pela América do Norte e Europa e o reconhecimento até fora do nicho da música pesada.

Chegou uma hora, em 1984 e 1985, que o movimento Punk deu uma implodida por causa de violência, briga de gangue, etc. Não dava mais pra tocar e ficou esquisito. O que salvou o Ratos e levou o Ratos pra uma carreira internacional foi o Metal, sabe?

A partir do momento em que fomos pioneiros do ‘Metal Punk’, ou do Crossover… Porque primeiro a gente foi fazer o Metal Punk em inglês. Falei dessa história pro Jão e pro Jabá (baixista), e eles não queriam muito tocar isso não. Mas comecei a mostrar pra eles bandas como Exodus, Metallica, Slayer e as bandas do hardcore misturando tudo, aí fui fazendo a cabeça deles.

João Gordo falou sobre um momento crucial do RDP, que impulsionou a carreira da banda no Brasil e a levou para Europa e América do Norte.

“Quando a gente lançou o segundo disco, Descanse em Paz (1986), já tinha um pouco disso, né? E a gente tinha uma tentativa tosca de ser Metal, com influência de bandas inglesas, né? Tipo Concrete Sox, English Dogs. A gente era uma banda tosca ainda, né? A gente começou a ensaiar na Vila Piauí direto, no quarto do Jão e foi tomando jeito lá. Pegando essa onda mais Metal na Vila Piauí ensaiando quase todo Sábado e Domingo.

O ‘Cada Dia Mais Sujo e Agressivo’ (1987) ainda é bem tosco, né? A união do thrash metal com o Punk. Mas a batida que o [baterista] Spaghetti fazia, que era aquela batida do Extreme Noise Terror, que hoje se chama D-Beat, ela não se encaixava com as palhetadas do Jão, então era meio desconjuntado o negócio.

A banda só pegou a disciplina do Metal mesmo quando a gente alugou uma casa do lado ali, um barraco, começamos a ensaiar todo dia e fizemos o Spaghetti mudar de som, né? O que ele mais tinha de bom era a batida D-Beat dele, e a gente falou ‘não, não é assim, cara. É tá-tum tá-tum tá-tum, thrash metal, igual o Igor toca.’

A partir dali a gente começou a compor o ‘Brasil’, né? Pode ver que o ‘Brasil’ é quase todo ‘tá-tum tá-tum tá-tum’, e ficou super preciso. Aquela precisão rápida que veio de ensaio todo dia.

A gente conseguiu lançar um disco que é um divisor de água em nossas vidas, que é o ‘Brasil’. Antes disso a gente era uma banda super tosca com as nossas ideologias também. Depois que a gente foi pra Europa e começou a ver como funcionava o movimento Punk dos squats, cara. Isso aí abriu muito a nossa cabeça.

Outra coisa que abriu muito a nossa cabeça foi ver o show do RKL, o Rich Kids on LSD. Quando a gente viu o show dos caras, aqueles americanos dando uns pulos…

E a gente era tão tosquinho, tão engessado, aí quando viu os caras muito loucos, dando pulo, isso aí mudou a nossa vida também, cara. A gente falou ‘meu, como a gente é tosco! A gente tem que ser igual esses caras.’

A partir daí, começamos a virar profissionais do Hardcore, Metal, Crossover. A partir desse contato com os gringos”.

Mais informações sobre este evento histórico nas mídias da Powerline Music & Books: instagram.com/agenciapowerline ou facebook.com/AgenciaPowerline.

Foto-RDP por Clayton Clemente

Foto: Clayton Clemente

domingo, 1 de março de 2020

OSPA apresenta: 40 Anos Kleiton & Kledir no Auditório Araújo Vianna

Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) revisita a trajetória da dupla que deu nova roupagem à música gaúcha nos anos 1980. Ao eternizar um novo estilo musical no Rio Grande do Sul, Kleiton & Kledir dividem o palco com a sinfônica no dia 29 de março, domingo, às 18h, para um concerto único.


Sob a regência do maestro Evandro Matté, os músicos atravessam 40 anos de jornada pela Música Popular Brasileira e interpretam sucessos como ‘‘Deu Pra ti’’, ‘‘Maria Fumaça’’ e ‘‘Vira Virou’’ no Auditório Araújo Vianna. Aliado da voz dos irmãos e da instrumentação sinfônica, a apresentação conta com a participação especial do Coro Sinfônico da OSPA, que une-se para integrar uma única melodia. A orquestra imerge no tempo pelos primórdios da dupla, trazendo à tona a nostalgia de quem vivenciou seu surgimento e de quem acompanha sua carreira até hoje.

PROGRAMA

ABERTURA – Instrumental (Dudu Trentin)
MARIA FUMAÇA (Kleyton Ramil e Kledir Ramil)
FONTE DA SAUDADE (Kledir Ramil)
ESTRELA ESTRELA (Vitor Ramil)
BICHO GENTE (Kleyton Ramil) arranjo Laranjal
VENTO NEGRO (José Fogaça)
PAIXÃO (Kledir Ramil)
BRY (Kleyton Ramil e Kledir Ramil)
NAVEGA CORAÇÃO (Kleyton Ramil e Kledir Ramil) +Coro
VIRA VIROU (Kleyton Ramil) +Coro arranjo OSPA
DEU PRA TI (Kleyton Ramil e Kledir Ramil) +Coro arranjo Ostrovski

Kleiton e Kledir começaram a estudar música muito cedo e nos anos 70 lançaram com mais três amigos a banda “Almôndegas”, que foi um marco na história da música do Rio Grande do Sul. Foram 4 discos, muitos shows e a mudança para o Rio de Janeiro. Em 1980 saiu o primeiro disco da dupla K&K. O sucesso foi imediato e os shows arrastavam um público enorme por todo Brasil. Lançaram vários discos (inclusive um em espanhol) o que lhes rendeu disco de ouro e shows por EUA, Europa e América Latina. Gravaram em Los Angeles, Nova York, Lisboa, Paris, Miami e Buenos Aires. Suas composições foram gravadas por Simone, Nara Leão, MPB4, Caetano Veloso, Xuxa, Claudia Leitte, Fafá de Belém, Fábio Jr, Nenhum de Nós, Zizi Possi, Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó, Zezé de Camargo e Luciano, Leonardo, Belchior, Emilio Santiago e muitos outros. Também pelo mundo afora suas músicas ganharam versões de grandes artistas, como os argentinos Mercedes Sosa e Fito Paez, a cantora portuguesa Eugenia Mello e Castro e a japonesa Chie.

Serviço:
OSPA apresenta 40 Anos Kleiton & Kledir
Local: Auditório Araújo Vianna - Av. Osvaldo Aranha, 685 - Parque Farroupilha
Data: 29/03 (Domingo)
Horário: 18h
Ingresso: R$ 50, com 50% de desconto para estudantes, seniores, titulares da identidade jovem e sócios do Clube do Assinante ZH, e 20% de desconto para Cartão Zaffari Bourbon, da Panvel e clientes Banrisul. Também é possível fazer a compra antecipada clicando aqui.



Fontes: OSPA e UHUU

domingo, 15 de setembro de 2019

Maria Gadú: traz turnê comemorativa de 20 anos à POA

Crédito: divulgação

Maria Gadú, uma das maiores estrelas da nossa MPB, vai se apresentar mais uma vez no Opinião, no dia 14 de setembro. A cantora, que passou os últimos quatro anos ausente do cenário musical, estará em Porto Alegre com a turnê que comemora os seus 20 anos de carreira, revivendo as principais composições da sua trajetória.

Acompanhada pela sua banda original, Gadú vai emocionar a plateia com algumas faixas retiradas da sua megaelogiada obra de estreia, que saiu há uma década e contabiliza mais de 250 mil cópias vendidas em todo o país, como “Linda Rosa”, “Dona Cila” “Dona Cila" “Altar Particular” e “Shimbalaiê” , um dos hits imprescindíveis da sua discografia.



Entre outros tantos sucessos, como “Oração ao Tempo” e “Linha Tênue”, a cantora ainda vai trazer na bagagem algumas surpresas e até mesmo novidades, como o single recém-lançado“Mundo Líquido” que ganhou um lindíssimo videoclipe gravado na Amazônia. A turnê “Gadú 20 Anos”, com apenas 30 datas concorridíssimas pelo país, vai servir para matar a saudade dos fãs, contando histórias e transbordando corações. No palco, Maria terá ao seu lado Fernando Caneca (guitarra), Gastão Villeroy (baixo), Maycon Ananias (teclado), Doga (percussão) e Cesinha (bateria).



Indicada duas vezes ao Grammy Latino, Maria Gadú iniciou a sua trajetória no mundo da música ainda durante a infância. Entre as aulas de violão que fazia, incentivada pelos seus pais, ela começou a gravar as suas próprias composições, em fitas cassetes, aos sete anos idade. Já na adolescência, a jovem cantora fez os seus primeiros shows, em festas de família e em pequenos bares de São Paulo, a sua cidade natal.

No início de 2008, Maria se mudou para o Rio de Janeiro e passou a tocar em casas noturnas da Barra da Tijuca e da zona sul. A sua carreira teve uma grande ascensão quando os seus shows despertaram a atenção de famosos ligados ao meio musical, como Caetano Veloso, Milton Nascimento e João Donato. A sua versão de “Ne Me Quitte Pas”, gravada naquela época, foi parar nas mãos do diretor Jayme Monjardim, que incluiu a faixa na trilha sonora da minissérie “Maysa: Quando Fala o Coração”, exibida pela Rede Globo no início de 2009.

Ao mesmo tempo que aparecia na TV e conquistava o seu público, Maria Gadú, então com 22 anos de idade, gravou o seu primeiro álbum. O disco de estreia homônimo, lançado pela gravadora Som Livre naquele mesmo ano, rapidamente ganhou espaço na mídia brasileira, vendendo mais de 250 mil cópias em todo o país. As canções “Linda Rosa”, “A História de Lilly Braun” e “Dona Cila” foram alguns dos destaques da obra e chegaram a aparecer em trilhas sonoras de novelas. No entanto, foi com o hit “Shimbalaiê” que a cantora se tornou uma verdadeira estrela da nossa MPB.

Entre shows e participações especiais em registros de artistas como Eagle-Eye Cherry e Ana Carolina, Maria aproveitou 2011 para gravar o álbum ao vivo “Maria Gadú e Caetano Veloso – Multishow Ao Vivo” e o seu segundo trabalho de estúdio, chamado “Mais uma Página”. Com números expressivos de venda no Brasil, na Itália e em Portugal, o disco teve como destaques as canções “Axé Acappella”, “A Valsa” e “Oração ao Tempo”, que ganhou videoclipe e foi parar na trilha sonora da novela “A Vida da Gente”, da Rede Globo. O sucesso foi tanto que a turnê também passou pela Europa, com datas esgotadas em Lisboa e no Porto.

Depois do lançar a coletânea colaborativa “Nós”, em 2013, Gadú passou um período em silêncio até gravar o seu terceiro disco. “Guelã”, lançado em 2015, foi considerado pela crítica especializada o seu trabalho mais maduro, sobretudo por fazer um contraste entre a MPB e a música africana experimental. O registro, impulsionado pelo single de estreia “Obloco”, ganhou uma versão ao vivo em DVD, gravada no Centro Cultural São Paulo no ano seguinte, sob o nome “Guelã Ao Vivo”.

Com shows esporádicos pelo país, Maria Gadú entrou em um novo hiato e passou os últimos quatro anos sem qualquer material inédito. Após um tempo se dedicando a pesquisas, viagens e leituras, a cantora se debruçou sobre a sua própria ancestralidade indígena para compor e gravar um novo single, “Mundo Líquido”.

A música, lançada no dia 22 de abril, está acompanhando a atual turnê de Gadú, comemorativa aos seus 20 anos de carreira. Com um repertório que passeia por toda a sua discografia, as 30 apresentações dessa exclusiva tour contarão com a presença da sua banda original.

Serviço
Maria Gadú
Local: Opinião (Rua José do Patrocínio, 834)
Data: 14 de setembro  (sábado), às 21h
Abertura da casa: 19h30
Classificação: 14 anos

Ingressos:

Lote 1:
Solidário (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 45
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 40
Inteira: R$ 80

Lote 2:
Solidário (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 55
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 50
Inteira: R$ 100

Lote 3:
Solidário (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 65
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 60
Inteira: R$ 120

Lote 4:
Solidário (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 75
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 70
Inteira: R$ 140

* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.

Demais descontos:

* 50% para idosos: Lei Federal 10.741/03 – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto.

* 50% para jovens pertencentes a famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem e de documento oficial com foto.

* 50% para pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei Federal 12.933/13  – obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro): Multisom Iguatemi

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de taxa de conveniência de R$ 5 – somente em dinheiro):
Multisom Andradas 1001, Multisom Praia de Belas e Multisom Barr Shopping Sul
Lojas Verse Andradas 1444 e Shopping Lindoia

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Informações:
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domingo, 23 de junho de 2019

Legião Urbana XXX Anos: uma catarse coletiva em POA

'Legião Urbana (Auditório Araújo Vianna, Porto Alegre, 21/06/19)'
Fotos: Diogo Nunes

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Chegando no icônico Auditório Araújo Vianna na última sexta-feira, dia 21 de junho de 2019, não teve como não relembrar de quando, na década de 90, assisti o Legião Urbana no Ginásio Gigantinho; ainda com o poeta do rock nacional, Renato Russo.  Alcunha, a meu ver, que divide com o grande Cazuza.


Voltando para a última sexta-feira e, confesso, com muita expectativa, eis que o show inicia passados poucos minutos das 21h.

Essa é a segunda vez que o projeto "Legião Urbana XXX Anos" se apresenta na capital gaúcha. Em novembro de 2018 o grupo se apresentou em Porto Alegre. O sucesso foi tamanho que os dois membros remanescentes da icônica banda brasiliense  - o guitarrista Dado Villa-Lobos e baterista Marcelo Bonfá -  retornaram à cidade em tão pouco tempo, acompanhados por André Frateschi (vocais, baixo, gaita e bateria), Lucas Vasconcellos (guitarra e violões), Roberto Pollo (teclado) e Mauro Berman (baixo).



Um público de 3.500 pessoas lotaram a tradicional casa de espetáculos. Público este que ao ver a banda subir ao palco se puseram em pé, e assim ficaram até o final da performance que teve a duração de mais de duas horas. Nesse tempo os álbuns "Dois"(1986) e "Que País é esse?" (1987) respectivamente segundo e terceiro álbum de estúdio do grupo foram executados , juntamente a alguns hits da banda. Veja o setlist abaixo.

Em tempo - em maio do corrente ano, Frateschi, que assume os vocais em diversos momentos do show, sofreu um acidente ao cair do palco  e fraturar duas costelas. Fato que me deixou apreensiva, em relação ao show.  Mas vendo o músico em ação...Não se imagina que o acidente foi há tão pouco tempo.


O músico/ ator é um show à parte. Além de uma voz  privilegiada, ele tem punch, tem no seu DNA o rock n roll. Tem uma energia contagiante, dá para ver que tem prazer no que faz.

Outro integrante que chama atenção é o baixista Mauro Berman, que também assina a direção musical do show. Tem o requisito básico para ser um roqueiro. Aquele "tesão" de tocar, toda banda tem.

E acima de tudo,  o projeto não é um cover. Aliás, Frateschi interpreta as músicas da banda brasiliense à sua maneira; com a sua roupagem, mas sempre respeitando a melodia original da música.  O sexteto "funciona muito bem" tem a tal da "quimica" que muitos almejam, mas poucos possuem.


Dado e Bonfá, dispensam quaisquer comentários. São lendas-vivas. Instituições do rock nacional. Exímios músicos, que assumem os vocais em alguns momentos. Os músicos fazem um rodizio; Frateschi assume até bateria.

Chego à conclusão que não vem ao caso quem é melhor, quem é o pior.
O que interessa é que o grupo mostrou ao que veio. Que é celebrar os 30 anos de dois dos mais icônicos álbuns da banda.


Bonfá, Dado e Frateschi interagiram com a plateia. Não recordo quem falou isso ou aquilo; frequentemente alternavam o uso do microfone, Mas, em suma, fazia comentários sobre o quão atual são as músicas feitas lá na longinqua década de 80 e 90,  parecem, infelizmente, terem sido feitas para a conturbada situação na qual encontra-se o nosso país. Frateschi, também, em diversos momentos demonstrou sua contrariedade em relação ao momento político, sociopolitico do Brasil. Pedia paz em vários momentos e o público, também, manifestava que concordava com a posição dos músicos.

Os fãs, das mais variadas idades, cantaram em coro todas as músicas. E sempre em pé, uns dançando, outros cantando, outros cantando e dançando,  Repito, poucas vezes presenciei essa postura do público.


Em minha opinião o sexteto fez uma homenagem à altura do grande Renato Russo. Com certeza, Renato estava entre eles ou neles.

Emocionante é a palavra que descreve o show. Uma catarse!

Possivelmente, em 2020, o álbum "Quatro Estações" (1989) integrará o projeto. 
Teremos mais uma chance de ver o grupo em ação.

Só o Rock Salva!



Setlist:

Daniel na cova dos leões
Quase sem querer
Eu sei
"Índios"
Acrilic on Canvas
Tédio (Bonfá)
Mais do mesmo
Metrópole
Química
Plantas Embaixo do Aquário
Depois Do Começo
Conexão Amazônica (Dado)
Música Urbana 2
Eduardo e Mônica (Bonfá)
Faroeste Caboclo
Que país é esse?
Angra dos Reis
Andrea Dória
Fábrica
Tempo perdido (Dado)
Bis:
Vento no litoral (Bonfá)
Giz (Dado)
Há tempos
Será
Perfeição

Agradecimentos à RRany Produtora / Paulo Corrêa 

Veja mais fotos do show.






quinta-feira, 9 de abril de 2015

Andre Matos: faz turnê especial em comemoração aos 30 anos de carreira


Para comemorar 30 anos de carreira, Andre Matos lança em 2015 uma turnê especial que é um verdadeiro presente para os fãs: o público irá escolher as músicas que farão parte do show, dentre 110 composições que abrangem toda a história do vocalista nas bandas Viper, Angra, Shaman e Andre Matos, além de suas participações em projetos como Virgo, Avantasia e Symfonia. A depender da escolha dos fãs, é possível que algumas músicas sejam tocadas ao vivo pela primeira vez na história. 

O processo de votação será realizado em duas etapas, através do site oficial.


ANDRE MATOS 30th Anniversary Tour
Há exatos 30 anos, um adolescente de 13 anos era convidado por amigos do bairro para formar uma banda chamada Viper. O jovem Andre, que estudava piano clássico, logo imaginou-se na função de tecladista, mas devido ao fato de ter alguma formação musical sendo aquele que talvez cantasse "menos pior", os colegas o encarregaram de ser o vocalista. Duas semanas depois, Andre estava na primeira fila do festival Rock in Rio I, assistindo a algumas de suas bandas favoritas, como Iron Maiden, Queen e Whitesnake. Maravilhado diante de tal espetáculo, decidiu naquele mesmo dia o que iria fazer da vida. Assim, em 1985, começava a história do músico Andre Matos.

Hoje, trinta anos depois, Andre Matos é o maior vocalista do metal nacional e um verdadeiro ícone do rock mundial. Profissional dedicado, respeitado no mundo todo e com uma reputação irrepreensível, o vocalista construiu uma carreira de enorme sucesso, com mais de vinte discos lançados, incontáveis turnês no Brasil e no exterior, três milhões de álbuns vendidos, uma legião de fãs que se espalha por todo o globo e uma lista de inspiradas composições que se tornaram clássicos do metal mundial.

Em ótima fase e em plena atividade, tendo realizado juntamente com sua excelente banda solo a turnê “The Turn of the Lights + Angels Cry”, com mais de 60 shows, incluindo os maiores festivais de rock do país, Andre Matos comemora em 2015 seus 30 anos de carreira com esta grandiosa turnê. Outra novidade é que Andre Matos volta a tocar piano e teclado nos shows, o que promete performances ainda mais perfeitas e momentos inesquecíveis de um dos mais completos e talentosos músicos de nosso país.

Mais informações em www.andrematos.net