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sábado, 3 de maio de 2014

Rosa Tattooada: "De volta onde tudo começou" no Ocidente [Resenha]


O "Ocidente Acústico" na noite do feriado do dia do trabalho, não teve nada de acústico...

Jacques Maciel, Valdi Dalla Rosa e Dalis Trugillo iniciaram a sua performance exatamente às 23h16 e agitaram o público presente desde o primeiro até o último acorde.

Público, que para ver essa performance pra lá de especial enfrentou a noite fria que fazia em Porto Alegre, mas que foi presenteado com um setlist muito especial, com direito a uma tour por todas as fases dessa banda que já está na estrada há mais de duas décadas.

De volta onde tudo começou, no Ocidente...O primeiro show individual da Rosa Tattooada aconteceu nesse mesmo local onde estamos há 25 anos atrás...
Só esse fato já é de emocionar todos os presentes.

Foto by Carina Steiner
O público que compareceu ao tradicional casarão da Osvaldo Aranha esquina João Telles para assistir o power trio foi composto por fãs com uma faixa etária predominante inferior aos 30 anos de idade, o que demonstra esse poder que só os reis do hard rock nacional possuem, poder de se reciclarem, e assim cativar um novo público, não que os antigos fãs, nos quais eu me incluo, deixaram de gostar da banda.
As pessoas quando atingem uma determinada idade, acham que não tem o direito de se divertir quando mais jovens...mas voltando ao tema da resenha...

O jeito que a banda tem de interagir com seu público, é extraordinário, é único.
O carismático Jacques Maciel e sua trupe meio que hipnotizam os presentes quando estão fazendo o seu hard rock de primeira qualidade. Dá orgulho ver essa banda que está na estrada há mais de 25 anos... tanto tempo se passou e pra eles o tempo não passou...Quando se faz o que se gosta de verdade é inevitável que isso aconteça, dá pra sentir que eles tem tesão pelo que fazem.
O rock escorre pelas veias dos "Rosas Tattooadas" #Fato




Não tem como destacar qual momento do show teve maior destaque; mas claro que quando executaram o clássico "Tardes de Outono" o Ocidente meio que balançou (risos) tamanha a euforia do público; e quando quase ao final do show a banda tocou os pimeiros acordes do hit "O Inferno vai ter que esperar" os presentes foram à loucura, cantando a música em uníssono com a banda.

Mas isso também aconteceu nas músicas do mais recente álbum "XXV" dava para sentir a empolgação da banda em ver o feedback de músicas como  "Cerveja & Rock and Roll", "Rezar Não Vai Te Livrar do Fim",  "Tão Longe", "Hard Rocker, Old Scholl"  e "Só Um Beijo Da Sua Boca" ...


E quando o frontman da banda pergunta aos presentes se eles querem ouvir uma música que fala sobre uma alienígena de cabelos verdes?? Como disse não tem como dizer qual momento do show foi o melhor, em qual momento o público mais interagiu...



Emoção é a palavra que descreve brilhantemente esse momento, ou melhor, o show na sua íntegra.



Fotos: Henrique Borges



























Leia matéria no Whiplash.Net

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Prêmio Açorianos de Música: divulga finalistas

Lista foi divulgada nesta terça-feira. Vencedores serão conhecidos em abril

Os finalistas do Prêmio Açorianos de Música foram divulgados na última terça-feira, dia 25 de fevereiro. 

São quatro categorias em cinco gêneros. Além de pop e MPB, a versão dedicada à música do mais tradicional prêmio da cultura gaúcha entrega distinções a trabalhos regionais, eruditos e instrumentais. Concorrem apenas os lançamentos de 2013.
Além disso, o Açorianos de Música deste ano vai destacar também vencedores nas categorias de melhor espetáculo, disco infantil, revelação, arranjador, produtor e projeto gráfico. Os indicados dessas categorias serão divulgados em março.
A cerimônia de entrega dos troféus está marcada para 24 de abril, às 20h30, no Auditório Araújo Vianna. 

A homenageada do ano é a cantora Lourdes Rodrigues, uma das principais intérpretes da obra de Lupicínio Rodrigues (1914 – 1974). Haverá também menções especiais para o Coral da Associação Hospitalar Moinhos de Vento, o músico e professor José Maria Barrios e o LP Rock Garagem, de 1984.
Confira a lista dos indicados:
Gênero Pop
Melhor disco
"Antes que Tu Conte Outra", de Apanhador Só
"Insular", de Humberto Gessinger
"Mocochinchi Folksom", de Wander Wildner
"O Outro Lado", de Dinamite Joe
"Saudade", de Selton
Melhor compositor
Alexandre Kumpinski, por "Antes que Tu Conte Outra", de Apanhador Só
Guri Assis Brasil, por "Quando Calou-Se a Multidão", de Guri
Humberto Gessinger, por "Insular"
Nenung, por "Espaço!", de Os The Darma Lóvers
Wander Wildner, por "Mocochinchi Folksom"
Melhor intérprete
Alexandre Kumpinski, por "Antes que Tu Conte Outra", de Apanhador Só
Humberto Gessinger, por "Insular"
Jorge Flores por "O Outro Lado", de Dinamite Joe
Nitro Di, por "Êra Era"
Santiago Neto, por "Zero Zero do Santo Amém", de Santiago Neto Y Los Misionerotrónicos
Melhor instrumentista
Duca Leindecker, por "Voz, Violão e Batucada"
Gonzalo Araya por "Do Delta do Jacuí ao Deserto do Atacama", de Oly Jr. & Gonzalo Araya
Jacques Maciel, por "Rosa Tattooada _ XXV", de Rosa Tattooada
Leo Henkin, por "O Caminho Certo", de Luiza Caspary
Oly Jr., por "Do Delta do Jacuí ao Deserto do Atacama", de Oly Jr. & Gonzalo Araya
Gênero MPB
Melhor disco
"BailaDO", de Orestes Dornelles
"Cantando em Bando", de Expresso 25
"Canciones Cruzadas", de Dany López e Marcelo Delacroix
"Etnopop", de Sandro Souza e Douglas Gutjahr
"Foi no Mês que Vem" de Vitor Ramil
Melhor compositor
Gisele De Santi, por "Vermelhos e Demais Matizes"
Márcio Celli, por "Da Minha Janela"
Orestes Dornelles, por "BailaDO"
Rodolpho Bittencourt e Felipe Chagas Tedesco, por "Segunda Impressão", de Samba Grego
Sandro Souza, por "Etnopop", de Sandro Souza e Douglas Gutjahr
Melhor intérprete
Expresso 25, por "Cantando em Bando"
Gisele De Santi, por "Vermelhos e Demais Matizes"
Marcelo Delacroix, por "Canciones Cruzadas", de Dany López e Marcelo Delacroix
Márcio Celli por "Da Minha Janela"
Vitor Ramil, por "Foi no Mês que Vem"
Melhor instrumentista
Bianca Obino, por "Artesã"
Cristian Sperandir, por "Brasileirice", de Paola Matos
Douglas Gutjahr, por "Etnopop", de Sandro Souza e Douglas Gutjahr
Fabricio Gambogi, por "Vermelhos e Demais Matizes", de Gisele De Santi
Gilberto Ribeiro Jr., por "Vermelhos e Demais Matizes", de Gisele De Santi
Gênero Regional
Melhor álbum
"Com Jeito de Campo", de Ita Cunha
"Com o Vento na Cara", de Flávio Hanssen
"Ivo Fraga Interpreta Jaime Vaz Brasil", de Ivo Fraga e Jaime Vaz Brasil
"Mas Bah! Desplugado", de Mas Bah!
"Na Estrada", de Valdir Verona
Melhor compositor
Anomar Danúbio Vieira, por "Imagens", de Marcello Caminha
Fabio Prates, por "Com o Campo no Coração", de A Lo Largo
Jaime Vaz Brasil, por "Ivo Fraga Interpreta Jaime Vaz Brasil"
Rômulo Chaves, por "Quando a Arte Encontra o Campo", de Robledo Martins
Valdir Verona, por "Na Estrada"
Melhor intérprete
Flávio Hanssen, por "Com o Vento na Cara"
Ita Cunha, por "Com Jeito de Campo"
Ivo Fraga, por "Ivo Fraga Interpreta Jaime Vaz Brasil"
Juliana Spanevello, por "Relíquia"
Mas Bah!, por "Mas Bah! Desplugado"
Melhor instrumentista
Artur Bonilha, por "Com o Campo no Coração", de A Lo Largo
Fofa Nobre, por "Simples Assim"
Guilherme Goulart, por "Contraponto _ Ao Vivo em Piratini", de Cristiano Quevedo

Luciano Maia, por "Com o Campo no Coração", de A Lo Largo
Valdir Verona, por "Na Estrada"
Gênero Instrumental
Melhor disco
"Cidade & Campo", de Camerata Pampeana
"Festa", de Paulinho Cardoso
"Olhos de Águia", de Beto Bollo
"Roda Gigante", de Nicola Spolidoro Quarteto
"Volume 3", de Funkalister
Melhor compositor
Daniel Wolff, por "Cameratas & Consorts"
Leonardo Boff, por "Volume 3", de Funkalister
Maestro Tasso Bangel, por "Cidade & Campo", de Camerata Pampeana
Nicola Spolidoro, por "Roda Gigante", de Nicola Spolidoro Quarteto
Paulinho Cardoso, por "Festa"
Melhor intérprete
Guilherme Goulart, por "Olhos de Águia", de Beto Bollo
Neuro Júnior, por "Sobre Nós!", de Gabriel Romano Gonzalez
Renato Velho, por "50 Tons de Blues", de Renato Velho e Manéco Rocha
Sergio Olivé, por "Ancestrais Migrações, Volumes I e II", de Aramy Dornelles da Luz
Zé Ramos, por "Festa", de Paulinho Cardoso
Melhor instrumentista
Daniel Wolff, por "Cameratas & Consorts"
Everton Velasques, por "Volume 3", de Funkalister
Gaspo Harmônica, por "Doze Compassos de Blues"
Marcos De Ros, por "Sociedade das Aventuras Fantásticas"
Paulinho Cardoso, por "Festa"
Gênero Erudito
Melhor disco:
"Balada para o Avião que Deixa um Rastro de Fumaça no Céu / Estética do Frio II", de Celso Loureiro Chaves
"Gnattali", de Paulo Inda
"Homenagem Maestro", de Camerata OntoArte Recanto Maestro
"Maestro Angelo Crivellaro por Benito Crivellaro", de Antônio Benito Crivellaro
"Porto Allegro", de Daniel Wolff
Melhor compositor
Celso Loureiro Chaves, por "Balada para o Avião que Deixa um Rastro de Fumaça no Céu / Estética do Frio II"
Daniel Wolff, por "Porto Allegro"
Fernando Mattos por "Porto Allegro", de Daniel Wolff
Lourdes Saraiva, por "Porto Allegro", de Daniel Wolff
Melhor intérprete
Cíntia de los Santos, por "Homenagem Maestro", da Camerata OntoArte Recanto Maestro
Daniel Wolff, por "Porto Allegro"
Paulo Inda, por "Gnattali"
Melhor instrumentista
Daniel Wolff, por "Porto Allegro"
Luciane Cardassi, por "Balada para o Avião que Deixa um Rastro de Fumaça no Céu / Estética do Frio II", de Celso Loureiro Chaves
Paulo Inda, por "Gnattali"


Foto: Félix Zucco /Agência RBS

Fonte: Zero Hora



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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Bandas Nacionais:Draco


Com influências de Metallica, Black Sabbath, Kiss, Black Label Society, Rosa Tattooada, Led Zeppelin, AC/DC.A Draco faz parte do underground gaúcho fazendo um som pesado que mistura  Rock e  Metal.
Como eles mesmos se auto classificam:
Draco é “Rock pesado,sem frescura”.
Com tudo que o gênero tem de bom a Draco usa e abusa das guitarras pesadas,recheadas de riffs  e vocais fortes.Tais vocais  oscilam entre a voz estridente e grave de Leo Jamess  e a voz suave mas ao mesmo tempo forte de Dani Wilk que também agrega a função de guitarrista. Completando esse 'quarteto fantástico' temos Beto Pompeo no baixo e Vinícius Rymsza na bateria.
Com quase sete anos de estrada a banda toca músicas próprias em português.
O álbum de estréia, “Contramão”,foi lançado em outubro de 2009 e contou com participações  de peso do cenário gaúcho, como Jacques Maciel (Rosa Tattooada) e Alexandre França (Taxi  Free ).




A Draco juntamente com a  Nitrodiesel (que pretendo mostrar para vocês numa próxima ocasião) iniciam suas agendas de 2010 no dia 05/03 no Hangar 45 Music Hall, um bar novo na capital gaúcha que está abrindo as portas para o Rock Pesado do Sul!
O Hangar 45 fica na João Alfredo, 506 - Cidade Baixa - Porto Alegre /RS
Ingressos à R$ 10,00 na hora
R$ 7,00 com nome na lista (enviar para o e-mail dracorock@gmail.com)
Conheça mais a Draco:
myspace

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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Rosa Tattooada: Jacques Maciel na Guitar Player de maio

A edição de Maio da Guitar Player traz uma super matéria com frontman do Rosa Tattooada, Jacques Maciel, único integrante remanescente da formação original, falando dos 25 anos da banda gaúcha de hard rock.


Leia a matéria de Henrique Inglez de Souza na Revista Guitar Player 217/Maio de 2014. Para adquirir seu exemplar clique aqui.

Foto: Dalis Trugillo


Fonte: Guitar Player



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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Festa Nacional da Uva 2016: "Queremos a noite do Rock!!!!!" (Campanha)

Quando uma das maiores festas do Brasil, a Festa Nacional da Uva, anunciou os shows para o evento do próximo ano, nós amantes do bom e velho rock and roll, nos sentimos um pouco órfãos (risos). Achávamos que teríamos um espaço bem maior destinado ao estilo.

Assim como na festa tem a noite do sertanejo, do hip hop, do gospel, do funk, poderia ter a noite do rock, não é mesmo? Temos aqui na cidade bandas como a Baby Sitters, Marenna, Hate Handles, Hell Hunter, Scraper Head, Garage Inc., Underload, Hard Breakers, Tears Of Rage entre tantas outras.

Nós gaúchos não podemos esquecer também que temos duas das maiores bandas do Brasil - Rosa Tattooada e Hibria. A participação de ambas no evento também seria de grande valia.

Nesse momento alguém deve estar pensando mas o Capital Inicial e o Rock de Galpão fazem parte do line-up da festa e tocam rock; mas isso não basta!... Nós queremos nossas bandas, nós queremos novas atrações. A vinda de bandas como Sepultura, Almah, Angra, Krisiun então... seria um sonho também, não concordam?

E por favor, coloquem as bandas de rock num palco com as mesmas condições dos outros palcos , e num espaço amplo para que assim muita gente possa os assistir.

Depois da confirmação das atrações da Festa Nacional da Uva, resolvemos criar  um evento no facebook:

"Queremos a NOITE DO ROCK, na Festa da Uva 2016!",  e nossa campanha a cada dia que passa cresce mais. Estamos recebendo apoio de muita gente, de todo o Brasil.
É como digo: "Gritar, para ser ouvido". O evento já apareceu até na grande mídia como no Jornal Pioneiro. Temos apoio de produtoras locais e de produtoras de Porto Alegre e de rádios web.

No próximo dia 01 de dezembro faremos um programa especial na Radio Solaris de Antônio Prado. No programa "Terça Rock" falaremos de todo esse agito, eu , Iuri Sanson (Hibria), Jacques Maciel (Rosa Tattooada), Baby Sitters, Garage Inc., e Metallica Cover. Lá vamos tentar dar mais num "grito".

https://www.facebook.com/events/189160421426391/




Caxias do Sul, como de domínio público, tem a cena rock muito forte, tem músicos e bandas com um talento fora do comum. Temos público para todas vertentes do rock, temos casas como Aristos, Marechal, Portal. Tem a galera da Edena Produções, Demo Tap, que produzem grandes shows na cidadae, tem o Fabian "Sinner" Reis que produz um dos melhores festivais de metal do Brasil, o Old & True Metal Fest. Estamos crescendo e muito, tenho contato com bandas de todo país, que já tocaram aqui, como Almah, Krisiun, Torture Squad, Nervosa, Nervochaos e tantas outras, os caras saem encantados com o público, com a cidade e com a região, e querem voltar sempre. Isso mostra que nossa cena é muito forte.

Muito obrigado pelo espaço e apoio.  
Conto com a presença de todos na NOITE DO ROCK, da Festa da Uva 2016!!

Geraldo "Gegê" Andrade
http://heavynrollspace.blogspot.com.br

domingo, 4 de setembro de 2016

Jacques Maciel: dia 17 de setembro no Santander Cultural em POA


Jacques Maciel, vocalista da Rosa Tattooada, apresenta-se dia 17 de Setembro, sábado, às 17h, no Santander Cultural.

No show, formato voz e violão, clássicos da Rosa Tattooada, Elvis Presley, Garotos da Rua, Bon Jovi, Rod Stewart, Os Cascavelletes e muito mais!

Ingressos: R$ 12, (na hora)
Desconto de 50% para estudantes e pessoas acima de 60 anos.
Clientes e funcionários do Santander tem entrada franca.

Realização: Branco Produções e Good Music Produtora

Fonte: Evento do Facebook

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Prêmio Açorianos de Música: amanhã no Araújo Vianna (Homenagens à Lupi) - Entrada Franca

A cerimônia de entrega do Prêmio Açorianos de Música, nesta quinta-feira (24), terá homenagens especiais ao centenário de Lupicínio Rodrigues (1914-1974). 

Artistas como Lourdes Rodrigues, Neto Fagundes e Gelson Oliveira irão interpretar canções de Lupi, como "Felicidade" e "Nunca".


Serviço:
Prêmio Açorianos de Música
Data: 24 de abril (quinta-feira)
Horário: 20h30

O centenário de nascimento do compositor e cantor Lupicínio Rodrigues (1914-1974) será lembrado em diferentes momentos da solenidade de entrega do Prêmio Açorianos de Música 2013, dia 24, no Auditório Araújo Vianna.


Ao longo da festa, artistas como Lourdes Rodrigues, Álvaro RosaCosta, Pedrinho Figueiredo e Clube do Choro, Tasso Bangel e Camerata Pampeana, Simone Rasslan, Gabriel Sá, Neto Fagundes e Gelson Oliveira vão revisitar algumas das canções mais conhecidas do repertório de Lupi -"Felicidade", "Nunca", "Volta" e "Nervos de Aço" entre elas.

 Lourdes Rodrigues, principal intérprete da obra de Lupicínio, será também a homenageada especial nesta edição do prêmio, que também terá presença de Lupicínio Rodrigues Filho.

Ao todo, 67 trabalhos (entre CDs, DVDs e espetáculos) concorrem aos 28 troféus do Açorianos de Música. Serão anunciados os prêmios de Compositor, Intérprete, Instrumentista e Álbum para os gêneros Erudito, Instrumental, Pop, MPB e Regional, e também nas categorias Álbum do Ano, DVD, Espetáculo, Álbum Infantil, Arranjador, Produtor Musical, Projeto Gráfico e Revelação (veja abaixo a lista de indicados).

Haverá também menções especiais ao Coral Feminino do Hospital Moinhos de Vento (pela atuação cultural, social e humanista no ambiente do hospital), ao músico e professor José Maria Barrios (coordenador do Instituto de Cultura Musical da PUCRS e responsável pela formação de muitos dos músicos em atividade no cenário erudito do Estado) e aos 30 anos de lançamento do LP coletivo Rock Garagem I (álbum essencial para o impulso ao rock gaúcho dos anos 1980).

O Prêmio Açorianos de Música é uma realização da Prefeitura Municipal, por meio da Coordenação de Música da Secretaria Municipal da Cultura.

Os prêmios:
Homenageada do Ano: Lourdes Rodrigues

Menções especiais:
Coral Feminino do Hospital Moinhos de Vento
José Maria Barrios
Disco Rock Garagem I


Os indicados:
DVD
Alabê Ôni, de Alabê Ôni
Cachorro Grande Ao Vivo no Circo Voador, de Cachorro Grande
Contos Acústicos de Água e Fogo, de Nenhum de Nós
Fala Agora, de Samuca do Acordeon
Orquestra Villa-Lobos Ao Vivo, de Orquestra Villa-Lobos

ESPETÁCULO
Antes que Tu Conte Outra, de Apanhador Só
Mandinho, de Leandro Maia e Cia Gente Falante
O Grande Encontro - Os Sucessos dos Festivais (Vários artistas)
Retrato Urbano, de Orquestra Villa-Lobos
Vermelhos e Demais Matizes, de Gisele De Santi

ÁLBUM INFANTIL
Fé e Pé, de Zuando Som
Mandinho, de Leandro Maia
O Som que Contagia, de Cia Lúdica
Piá, de Sonido Del Alma Gaucha

ARRANJADOR
Ana Yara Campos, Iuri Correa e Cris Ferronato por Entre Elas, de Meninas Cantoras de Nova Petropólis/RS
Beto Bollo por Olhos de Águia
Beto Chedid e Leonardo Boff por Orquestra Villa-Lobos Ao Vivo, de Orquestra Villa-Lobos
Maestro Tasso Bangel por Cidade & Campo, de Camerata Pampeana
Pablo Trindade por Cantando em Bando, de Expresso 25, Pablo Trindade e Celso Viáfora

PRODUTOR MUSICAL
Chico Paixão, Leonardo Boff e Vicente Guedes por Volume 3, de Funkalister
Gilberto Ribeiro Jr e Fabricio Gambogi por Vermelhos e Demais Matizes, de Gisele De Santi
Paulinho Cardoso e Miguel Tejera por Festa, de Paulinho Cardoso
Vera Loca e Ray-Z, por Vera Loca Ao Vivo, de Vera Loca
Vitor Ramil, por Foi no mês que vem, de Vitor Ramil

PROJETO GRÁFICO
Felipe Taborda, Lygia Santiago, Nara Amélia e Ana Ruth Miranda por Foi no mês que vem, de Vitor Ramil
Guilherme Dable, Eduardo Vieira da Cunha e Raul Krebs por Balada para o Avião que Deixa um Rastro de Fumaça no Céu / Estética do Frio II, de Celso Loureiro Chaves
Marcello Campos e Lucas Cunha por Zero Zero do Santo Amém, de Santiago Neto Y Los Misionerotrónicos
Rafael Rocha por Antes que Tu Conte Outra, de Apanhador Só
Visual Agência por Olhos de Águia, de Beto Bollo

REVELAÇÃO
Bianca Obino por Artesã
Fofa Nobre por Simples AssimGabriel Romano Gonzalez por Sobre Nós!Giancarlo Borba por Milongador
Paola Matos por Brasileirice

CATEGORIA ÁLBUM

Gênero ERUDITO
Compositor Erudito
Celso Loureiro Chaves por Balada para o Avião que Deixa um Rastro de Fumaça no Céu / Estética do Frio IIDaniel Wolff por Porto Allegro
Fernando Mattos por Porto Allegro, de Daniel Wolff
Lourdes Saraiva por Porto Allegro, de Daniel Wolff

Intérprete Erudito
Cíntia de los Santos por Homenagem Maestro, de Camerata OntoArte Recanto Maestro
Daniel Wolff por Porto Allegro
Paulo Inda por Gnattali

Instrumentista Erudito
Daniel Wolff por Porto Allegro
Luciane Cardassi Chaves por Balada para o Avião que Deixa um Rastro de Fumaça no Céu / Estética do Frio II, de Celso Loureiro Chaves
Paulo Inda por Gnattali

Álbum Erudito
Balada para o Avião que Deixa um Rastro de Fumaça no Céu / Estética do Frio II, de Celso Loureiro Chaves
Gnattali, de Paulo Inda
Homenagem Maestro, de Camerata OntoArte Recanto Maestro
Maestro Angelo Crivellaro por Benito Crivellaro, de Antônio Benito Crivellaro
Porto Allegro, de Daniel Wolff


Gênero INSTRUMENTAL

Compositor Instrumental

Daniel Wolff por Cameratas & Consorts
Leonardo Boff por Volume 3, de Funkalister
Maestro Tasso Bangel por Cidade & Campo, de Camerata Pampeana
Nicola Spolidoro por Roda Gigante, de Nicola Spolidoro Quarteto
Paulinho Cardoso por Festa

Intérprete Instrumental
Guilherme Goulart por Olhos de Águia, de Beto Bollo
Neuro Júnior por Sobre Nós!, de Gabriel Romano Gonzalez
Renato Velho por 50 Tons de Blues, de Renato Velho e Manéco Rocha
Sergio Olivé por Ancestrais Migrações, Volumes I e II, de Aramy Dornelles da Luz
Zé Ramos por Festa, de Paulinho Cardoso

Instrumentista Instrumental
Daniel Wolff por Cameratas & Consorts
Everton Velasques por Volume 3, de Funkalister
Gaspo Harmônica por Doze Compassos de Blues
Marcos De Ros por Sociedade das Aventuras FantásticasPaulinho Cardoso por Festa

Álbum Instrumental
Cidade & Campo, de Camerata Pampeana
Festa, de Paulinho Cardoso
Olhos de Águia, de Beto Bollo
Roda Gigante, de Nicola Spolidoro Quarteto
Volume 3, de Funkalister


Gênero MPB

Compositor MPB

Gisele De Santi por Vermelhos e Demais Matizes
Márcio Celli por Da Minha Janela
Orestes Dornelles por BailaDO
Rodolpho Bittencourt e Felipe Chagas Tedesco por Segunda Impressão, de Samba Grego
Sandro Souza por Etnopop, de Sandro Souza e Douglas Gutjahr

Intérprete MPB
Expresso 25 por Cantando em Bando, de Expresso 25,Pablo Trindade e Celso Viáfora
Gisele De Santi por Vermelhos e Demais Matizes
Marcelo Delacroix por Canciones Cruzadas, de Dany López e Marcelo Delacroix
Márcio Celli por Da Minha Janela
Vitor Ramil por Foi no mês que vem

Instrumentista MPB
Bianca Obino por Artesã
Cristian Sperandir por Brasileirice, de Paola Matos
Douglas Gutjahr por Etnopop, de Sandro Souza e Douglas Gutjahr
Fabricio Gambogi por Vermelhos e Demais Matizes, de Gisele De Santi
Gilberto Ribeiro Jr por Vermelhos e Demais Matizes, de Gisele De Santi

Álbum MPB
BailaDO, de Orestes Dornelles
Cantando em Bando, de Expresso 25, Pablo Trindade e Celso Viáfora
Canciones Cruzadas, de Dany López e Marcelo Delacroix
Etnopop, de Sandro Souza e Douglas Gutjahr
Foi no mês que vem, de Vitor Ramil


Gênero POP

Compositor Pop

Alexandre Kumpinski por Antes que Tu Conte Outra, de Apanhador Só
Guri Assis Brasil por Quando Calou-se a Multidão, de Guri
Humberto Gessinger por Insular
Nenung por Espaço!, de Os The Darma Lóvers
Wander Wildner por Mocochinchi Folksom

Intérprete Pop
Alexandre Kumpinski por Antes que Tu Conte Outra, de Apanhador Só
Humberto Gessinger por Insular
Jorge Flores por O Outro Lado, de Dinamite Joe      
Nitro Di por Êra Êra
Santiago Neto por Zero Zero do Santo Amém, de Santiago Neto Y Los Misionerotrónicos

Instrumentista Pop
Duca Leindecker por Voz, Violão e Batucada
Gonzalo Araya por Do Delta do Jacuí ao Deserto do Atacama, de Oly Jr & Gonzalo Araya
Jacques Maciel por Rosa Tattooada – XXV, de Rosa Tattooada
Leo Henkin por O Caminho Certo, de Luiza Caspary
Oly Jr por Do Delta do Jacuí ao Deserto do Atacama, de Oly Jr & Gonzalo Araya

Álbum Pop
Antes que Tu Conte Outra, de Apanhador Só
Insular, de Humberto Gessinger
Mocochinchi Folksom, de Wander Wildner
O Outro Lado, de Dinamite Joe
Saudade, de Selton


Gênero REGIONAL
Compositor Regional
Anomar Danúbio Vieira por Imagens, de Marcello Caminha
Fabio Prates por Com o Campo no Coração, de A Lo Largo
Jaime Vaz Brasil por Ivo Fraga Interpreta Jaime Vaz BrasilRômulo Chaves por Quando a Arte Encontra o Campo, de Robledo Martins
Valdir Verona por Na Estrada

Intérprete Regional
Flávio Hanssen por Com o Vento na Cara
Ita Cunha por Com Jeito de CampoIvo Fraga por Ivo Fraga Interpreta Jaime Vaz BrasilJuliana Spanevello por Relíquia
Mas Bah! por Mas Bah! Desplugado

Instrumentista Regional
Artur Bonilha por Com o Campo no Coração, de A Lo Largo
Fofa Nobre por Simples Assim
Guilherme Goulart por Contraponto - Ao Vivo Em Piratini, de Cristiano Quevedo
Luciano Maia por Com o Campo no Coração, de A Lo Largo
Valdir Verona por Na Estrada

Álbum Regional
Com Jeito de Campo, de Ita Cunha
Com o Vento na Cara, de Flávio Hanssen
Ivo Fraga Interpreta Jaime Vaz Brasil, de Ivo Fraga e Jaime Vaz Brasil
Mas Bah! Desplugado, de Mas Bah!
Na Estrada, de Valdir Verona

 
Enviado por Coordenação de Música
Secretaria da Cultura de Porto Alegre - 25 anos
tel. (51) 3289 8119
Endereço: Centro Cultural Usina do Gasômetro
Av. Pres. João Goulart, 551, sala 606 - 6º andar.
CEP 90010-120 



Prestigie e divulgue o mais importante prêmio da categoria do estado.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Draco: bate-papo antes do show no Carlitus Bar em Poa

Dia 18 de junho, quarta-feira, um pouco antes do show da Draco no Carlitus Bar em Porto Alegre conversei com Leo Jamess e Beto Pompeo, respectivamente Vocalista/ Guitarrista e Baixista da banda porto-alegrense.



Rocks: De onde veio a vontade de ser músico?

Leo Jamess: Eu curtia muito The Beatles e Creedence desde piá por influência do meu pai, não sei dizer quando foi isso exatamente. Eu deveria ter uns seis/sete anos de idade. Lá pelos 15 anos eu conheci o Kiss e foi então que decidi que tinha que tocar guitarra, inicialmente tocando as músicas da banda.

Beto Pompeo: A Draco foi a primeira banda propriamente dita que toquei. Antes dela, eu tinha uma banda com amigos, mas tocávamos só para nos divertirmos. Tocávamos de tudo, desde Dream Theater até Ramones.


Rocks: Como surgiu a primeira banda que você participou?
Leo Jamess: Quando eu conheci o Kiss eu "Pirei na Batata", foi na hora que pensei: "Vou ter que tocar!!" Na época eu ouvia o que dava nas rádios tipo Oasis, Metallica e Michael Jackson, mas não tinha me identificado com nenhuma banda como aconteceu quando ouvi o Kiss. A primeira banda que participei, era pra ser uma banda cover do Kiss e no fim tocávamos de tudo como Jimi Hendrix, Kiss, Metallica, então mudamos de idéia e resolvemos formar uma banda cover do Metallica. (Risos) Então colocamos um anúncio no jornal, como se fazia naquela época (Risos), procurando integrantes para criarmos essa banda cover. Atráves desse anúncio de jornal surgiu o primeiro baterista da Draco, o Alexandre e o Andrei que foi o primeiro baixista da Draco. Essa banda que a princípio seria essa banda cover do Metallica, viria a ser a Draco. Os dois integrantes oriundos do jornal se juntaram à mim e ao Vagner, um amigo que me ensinou praticamente a tocar. Eu já sabia tocar um pouco, mas vendo ele tocar, os ensaios com essa primeira banda aprimoraram isso.



Rocks: E a Draco como surgiu?

Leo Jamess: A idéia original de criar a banda cover deu origem à Draco. Mas aí mudamos do cover para a música própria. Resolvemos que a Draco faria música autoral em português, rock pesado em português. Eu já conhecia a Rosa Tattooada e curtia a banda, como curto até hoje. Dos quatro membros originais da banda cover, um no caso o guitarrista não priorizava à música, daí a primeira formação propriamente dita da Draco surgiu como um power trio. "Louco da Estrada" foi a primeira música que fizemos e a tocamos até hoje.




Rocks: Como surgiu o nome da banda?

Leo Jamess: A história do nome é engraçada. Eu queria que a banda tivesse um nome forte, um nome bacana e que em qualquer idioma fosse compreensível, que  não necessitasse de tradução, um nome próprio. E o baterista tinha um gato preto e o nome dele era Draco. Um dia ele conversando comigo falou : Advinha o nome do meu gato? E eu respondi : Vou advinhar o nome do teu gato? Sei lá, como é o nome do teu gato?... e ele disse que o nome do gato dele era Draco. Na hora gritei: Que nome "afudê"!!!!!! Até então tínhamos ensaiado duas vezes e ainda não tínhamos escolhido o nome da banda. A partir daí a banda passou a se chamar de Draco.

Beto Pompeo: Por ser simples, direto e um nome fácil de ser lembrado.


Rocks: Por que um Power Trio?

Beto Pompeu: Decidimos ficar com esse formato de Power Trio por que é mais fácil.
Esse formato deixa nosso som mais seco, mais direto, mais pesado, mais fácil, menos gente pra convencer...(Risos)




Rocks: As mudanças na formação da banda, acarretam?

Leo Jamess: As mudanças no line-up da banda sempre dão um pouco de dor de cabeça, pois as mudanças/ saídas são coisas que normalmente não se espera que ocorram, salvo casos que nós mesmos providenciamos que ocorram. (Risos)

Beto Pompeo: Sempre que entra uma pessoa nova na banda acaba influenciando no som da banda. Óbvio que muda. Mas por outro lado é uma vantagem ter um integrante novo na banda, eu e o Leo estamos desde 2005 juntos, eu já sei como o Leo procede e vice-versa, mas um cara novo tocando com a gente, não deixa de ser uma coisa boa, renova.




Rocks: Como foi abrir a Black Label Society?

Leo Jamess: Foi muito "afudê". Abrimos para a banda em duas ocasiões em 2011 e em 2012. A primeira vez que abrimos o show do Black Label Society foi inesquecível, muito mais emocionante por ser a primeira vez, fora isso era a primeira vez da banda no Opinião, um lugar que sempre quisemos tocar. Eu já havia tocado lá com a Parasite, banda cover do Kiss, mas com minha banda própria, autoral foi a primeira vez. Tocar as minhas músicas é muito mais emocionante.
Foi fantástico. Tínhamos uma certa apreensão quanto à resposta do público. Apesar do nosso som ser pesado, nós cantamos em português e tem pessoas que não aceitam muito bem isso, não digere muito fácil isso ainda. Quando acabamos de apresentar a primeira música e a galera enlouqueceu, curtiu nosso som, demos uma respirada e pensamos "Agora vai!"




Rocks: Rock/ Metal em Português X Rock/Metal em inglês?

Leo Jamess: Não tenho restrição contra nada, mas é óbvio que tem pessoas que não aceitam o metal cantado em português, metal e rock para alguns tem que ser cantado em inglês. A galera não está acostumada a ouvir um som pesado em português. O metal, o rock tem que ser na língua que o cara quer fazer. Foda-se se é português ou se é inglês o que importa e se tu ouviu e curtiu. Se tu for me perguntar em relação à bandas daqui, gaúchas eu já prefiro ouvir em português, eu acho mais legal, por que é um desafio maior na minha opinião. Escrever em inglês de certa maneira é muito mais fácil. Tu construir uma métrica, uma frase, uma linha vocal em inglês é mais fácil, já tu construir uma melodia em português é muito mais difícil.

Beto Pompeo: Fora que a maioria das pessoas dizem que entendem bem músicas em inglês e na verdade não entende p... nenhuma. Fica lá na frente do palco se fazendo que está entendendo e não entende p... nenhuma. Quando tu canta em português tu já atinge as pessoas na hora, até as críticas são maiores até por esse fato, a repercursão é maior.





Rocks - Como vocês escolheram o novo baterista que estreia, hoje, no show de logo mais no Carlitus Bar?

Leo Jamess: Eu vi acredito já uns 10/15 shows da The Muckers, e notei que ele é um baita de um batera. Ele é um guri ainda, tem 16 anos, mas ele é um fenômeno, tipo um menino prodígio. Com certeza ele vai crescer e evoluir ainda mais e se tornará um grande baterista. Aconteceu do Dudu Polidori querer seguir o caminho dele na Bloody Violence que é uma banda que ele está tocando agora. Ele gosta de um som mais pirado e querendo ou não o som da Draco já tem uma cara, uma personalidade, ele já tem um formato. Compomos de uma certa maneira, a gente tem o nosso jeito de tocar e ele já queria criar coisas novas, experimentar coisas novas. Essa banda é uma banda nova, que proporciona esses experimentos, eles estão num processo de criar uma identidade e nós já temos isso. O Arthur é fã da Draco, ele já curtia a Draco antes mesmo de nos conhecer. Então foi fácil essa decisão de tocar com ele, já conhecia as nossas músicas. Fizemos um ensaio para ver se ele cumpriria o papel e ele sabia mais as músicas do que nós...(Risos)



Rocks - Como assim o novo integrante sabia as músicas mais que vocês?

Beto Pompeu -  O cara começa a ficar velho, já não toca as músicas como antes, toca de um jeito mais fácil... ( Risos)

Leo Jamess - Com o passar do tempo tu acaba mudando a maneira de tocar uma música. Voltando naquele assunto que já falamos que cada novo integrante coloca sua característica, sua assinatura na banda e a gente com o tempo vai mudando algumas coisas  nas músicas, a maneira de tocar e o Arthur sabia tocar as músicas fielmente como elas foram gravadas no disco. Ela vai entrar na nossa brincadeira de mudar uma coisa aqui outra coisa ali por que a gente aprende com o tempo tocando ao vivo e tu vê o que pega, o que funciona mais ao vivo do que na hora que a gente criou, gravou. Sei lá...então ele é  o cara do momento. Tipo é o batera para a gente se despreocupar mais, nós estávamos com uma maldição de batera, ou o batera saía ou era saído (Risos)



Rocks:  Como vocês veem a cena aqui no estado?

Leo Jamess: Parece que está melhorando.Tenho uma leve impressão de que a cena está melhorando. A galera está começando a prestar atenção nas bandas daqui. Começando a valorizar um pouco mais o som daqui, tanto de cover como banda autoral. O ideal é que as bandas autorais sejam mais valorizadas. Eu acho banda cover demais, eu toco na Parasite até hoje. Antes era um membro oficial, agora eu sou um membro reserva, vamos dizer assim, eu faço algumas datas quando o baixista oficial não pode fazer, mas sou membro da banda ainda.


Rocks: E essa polêmica que existe bandas autorais x bandas covers?

Leo Jamess:  Tem espaço para todo mundo, bandas autorais e bandas covers. A banda cover não é mais do que a banda autoral e nem a banda autoral é melhor do que a banda cover, ponto. Ambas são bandas. Óbvio que a banda cover chama mais público, por que o grande público ele sai para ouvir o que ele já está acostumado a ouvir, sai para ouvir o que ele gosta. Se ele vai numa festa rock, óbvio ele quer ouvir rock e ele quer ouvir o que ele conhece. Só que esse mesmo público tem que abrir os ouvidos para o que é feito aqui no sul, pra não ficar aquela coisa. Tem uma gurizada nova, por exemplo, que está conhecendo a Rosa Tattooada agora, mas ao mesmo tempo vejo "nego véio" que conheceu a banda agora, porra a banda tem mais de 25 anos...É uma banda daqui e como tem gente que ainda não conhece? Como??? Nos outros países as pessoas valorizam as bandas locais, por que aqui não acontece isso? Vou te dar um exemplo: O que é o AC/DC na Austrália?? Pra eles a banda é a melhor do mundo, por que é de lá, por que é deles. Podem existir várias bandas no mundo melhores que ela, mas pra eles o AC/DC é a melhor, por que é de lá. O público daqui tem que pensar da mesma forma que pensa em relação ao bairrismo que existe aqui no sul. Que tudo o que é de gaúcho, é melhor do que o dos outros. Temos que aplicar essa premissa à música, ao rock, metal produzido aqui no Brasil.



Rocks: Internet?

Leo Jamess: Demais, é a melhor ferramenta que temos hoje em dia. Eu queria que a internet existisse desde quando eu nasci. Eu teria me acostumado desde cedo com a rede e saberia usá-la melhor. É uma porta pra muita m... mas ao mesmo tempo é uma porta pra gente que tem banda divulgar nosso som, nosso trabalho. É o veículo que utilizamos para chegar no público que a gente quer. Rádio hoje em dia não tem como. A não ser  a Ipanema FM que divulga som daqui, sem cobrar só é a única que apóia o som daqui, som autoral. Temos também a Unisinos FM, mas essa segunda não tem nem a metade da abrangência que a primeira, infelizmente. Ambas são rádios bem legais. Se não fosse à internet, sei lá... nós estaríamos tocando 1 vez à cada 5 anos. (Risos)


Rocks: Agenda?

Leo Jamess: Estamos devagar com a agenda, pois estamos produzindo o álbum novo, que pretendemos lançar em setembro ainda deste ano. Quem vai gravar esse álbum será o Dudu Polidori. Chegamos a um acordo com ele, por que ele fez as músicas novas com a gente antes de sair da banda. Independente dele ter saído ou não da banda, somos muito amigos dele. Falando nisso o Arthur será anunciado oficialmente como baterista da banda no lançamento do novo álbum. Ele começa a tocar com a gente a partir de hoje, é o show de estréia dele, mas oficialmente ele assumirá as baquetas quando do lançamento do álbum.





Rocks: Alguma novidade sobre esse novo álbum?

Leo Jamess: O álbum novo é um capítulo à parte. Esse álbum terá um diferencial. Decidimos por fazer um álbum curto, ao contrário do antecessor o "Contramão" que tem 14 faixas. Não se consegue absorver um álbum com tantas faixas. A gente não absorve um álbum extenso. A galera que utiliza a internet, que está atrás de ouvir coisas novas, ouve uma, duas, no máximo 6 faixas.

Beto Pompeo: O lance de lançar um álbum mais curto e que tu pode lançar coisas, músicas mais rapidamente, e assim a banda fica mais em evidência. À cada 6 meses, à cada 8 meses se pode lançar músicas novas. E assim o público tem mais tempo para absorver esse material, e a gente mesmo produz com mais cuidado, sem pressa.



Rocks: E a idéia de lançar a cerveja da banda, foi de quem?


Leo Jamess: A idéia foi do Beto, que é um bêbado de carteirinha. (Risos) O Beto é químico. Ele e um amigo resolveram criar uma cerveja. Então decidimos lançar essa cerveja com o nome da Draco. Já temos a cerveja Draco faz dois anos. Lançamos ela no aniversário de 9 anos da banda. Até o final do ano o Beto pretende abrir uma cervejaria e então a Cerveja Draco, que até agora foi feita de uma maneira mais artesanal, será feita em grande escala.

Beto Pompeo: Até o final do ano faremos uma festa só com cerveja da marca Draco.



Rocks: Recado para os leitores do blog. Muitos deles tem banda, ou querem criar uma banda, querem entrar para o meio musical, do rock, do metal...

Leo Jamess: Estudem música. Estudem e escutem diversos estilos musicais, não se prendam a um estilo só de música. Abram a cabeça para tudo que é bem feito, que é feito com o coração. Sigam o que o coração de vocês mandar. Não se limitem. A tecnologia disponível hoje em dia acabou por deixar o músico um pouco preguiçoso. É fácil gravar, é fácil editar, corrigir pequenos erros e isso acaba deixando a galera, o trabalho meio porco, desleixado. Então façam o que forem fazer bem feito, com vontade. Tem espaço para todo mundo, a internet está aí pra isso...pra proporcionar espaço. Não fique pensando a minha música não vai tocar na rádio, não vai tocar na MTV...Dane-se!! Para se viver de música...Se tem que ter muita sorte, mas muita sorte mesmo. Tudo tem a sua hora e momento certos. Encarem a música como uma brincadeira de criança...
Criança brinca a sério! Façam bem feito, brinquem a sério! Façam de coração! E o que tiver que ser, vai ser. Se não tiver que ser, vocês vão se divertir bastante. Garanto!

Rocks - Obrigada Leo e Beto pelo bate-papo.









Fotos: Aline Rodrigues