Mostrando postagens com marcador Black Label Society. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Black Label Society. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Zakk Sabbath: perpetuando a obra do BS com maestria em POA




O Zakk Sabbath, formado pelo power trio, abre aspas, um dos mais respeitados da cena - guitarrista e vocalista Zakk Wylde (Black Label Society e Ozzy Osbourne), pelo baixista Blasko (Ozzy Osbourne e Rob Zombie) e pelo baterista Joey Castillo (Eagles Of Death Metal), Queen of The Stone Age, ex- Danzing, Bl’ast! e Scott Weiland and theWildabouts) - fez cinco shows no Brasil, com apresentações em Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

Falando sobre o show realizado na última quarta-feira, dia 15 de novembro em Porto Alegre, o público quase lotou as dependências do Opinião Bar, tradicional casa de shows da capital gaúcha.



A performance iniciou exatamente às 21h06. Foram quase duas horas de Black Sabbath.
O repertório contou com hits como "Children of the Grave" e "War Pigs", mas também apresentou algumas músicas do lado B do BS, se é que é correto falar assim, em se tratando da maior banda de heavy metal de todos os tempos.

Faltaram algumas músicas no set como "Paranoid", "Iron Man", "Sabbath Bloody Sabbath", mas o público presente, pareceu bem satisfeito com a performance arrasadora dos músicos.

Foi um show para apreciadores do BS, do Black Label Society para apreciadores do rock, do metal, enfim, de boa música.
Zakk frequentemente subia encima de uma espécie de mini palco, que fez o gigante Zakk, ficar maior ainda.

O músico interagiu pouco com o público,  isso no sentido de conversar; mas ele interagiu muito através da sua música. E ficou bem próximo dos fãs,  o músico desceu do palco e foi para a barricada diversas vezes, para o delírio dos mesmos.



Zakk destrói tudo, arrebata todos com seus solos inconfundíveis; toca como poucos, mas também canta muito bem, fato já comprovado na sua banda solo. Toca com a guitarra nas costas, toca com a boca, perdão do trocadilho, mas deixa todos boquiabertos com a sua performance.

Com certeza, o Zakk Sabbath faz juz à banda que homenageia; a banda tributo está à altura do lendário Black Sabbath. Como bem disse Zakk: "Black Sabbath só mostra como a música é atemporal e estamos aqui para perpetuar ainda mais esta obra”.

Quando o público começou a ouvir a conhecida sirene de "War Pigs" foi um misto de alegria e tristeza, pois era sabido que chegara ao fim o show, mas a euforia tomou conta dos presentes que cantaram a plenos pulmões o hino do BS e o show encerrou com todos satisfeitos.




Setlist:

Supernaut
Snowblind
A National Acrobat
Intermission
Children of the grave
Lord of this world
Intermission
Under the Sun / Every Day Comes and Go
Wicked World
Fairies Wear Boots
Into the Void
Hand of Doom
Behind the Wall of Sleep
N.I.B.
War Pigs

Agradecimentos à The Ultimate Music Press

Fotos: Sônia Butelli
https://www.flickr.com/photos/141777721@N07/albums

Zakk Wylde retornou, recentemente, à banda que acompanha Ozzy Osbourne. Em 2018, farão a tour oficial de despedida da banda.



Mais fotos no Whiplash.Net

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Zakk Sabbath: iniciou série de shows pelo Brasil; hoje show em POA

Zakk Wylde, Blasko e Joey Castillo levaram os fãs argentinos à loucura com a execução de diversos clássicos da maior banda de heavy metal de todos os tempos

O Zakk Sabbath, impressionante tributo de luxo que conta com Zakk Wylde (Black Label Society, Ozzy Osbourne), Blasko (Ozzy Osbourne, Rob Zombie) e Joey Castillo (Eagles Of Death Metal, Queens Of The Stone Age, ex-Danzig, Bl’ast!, Scott Weiland and the Wildabouts), já começou a sua primeira longa turnê pela América Latina.

Após históricas e devastadoras apresentações nas capitais do Chile e Argentina, um dos dream teams mais respeitados do rock pesado mundial tocou ontem no Hermes Bar, em Curitiba. O grupo também vai encantar o público de Porto Alegre, hoje, (15/11 – Opinião), Rio de Janeiro (17/11 - Circo Voador), São Paulo (18/11 - Carioca Club ) Belo 
Horizonte (19/11 - Music Hall BH) com a execução de clássicos de uma das maiores bandas da história do heavy metal de todos os tempos. Ainda há ingressos à venda em todas as capitais.


Logo após a performance em Buenos Aires, o power trio fez questão em postar alguns videos na página oficial do Facebook justamente para exemplificar toda a brutalidade que deve devastar literalmente cinco países da América Latina. Confira os videos nos links abaixo:
https://www.facebook.com/officialzakksabbath/videos/2052166925028217
https://www.facebook.com/officialzakksabbath/videos/2052179598360283
https://www.facebook.com/officialzakksabbath/videos/2052628108315432


O repertório base geralmente contam com os seguintes clássicos e algumas surpresas:
Snowblind
Children of the Grave  
War Pigs
Fairies Wear Boots
Into the Void
Supernaut
N.I.B.
Lord of This World
Wicked World  
Behind the Wall of Sleep
A National Acrobat
Hand of Doom
Sabbra Cadabra
Under the Sun
Every Day Comes and Goes


Em São Paulo, as entradas estão disponíveis na Galeria do Rock (Loja 255), no site Clube do Ingresso e pontos autorizados pela empresa na capital paulista, Osasco, São Caetano do Sul, Santo André, Curitiba e Rio de Janeiro.

Já na Cidade Maravilhosa, os tickets podem ser adquiridos na bilheteria do Circo Voador e pelo site Ingresso Rápido e pontos autorizados. Mais informações nos serviços e nos links abaixo.

A turnê do Zakk Sabbath pela América Latina consiste nas seguintes datas:
11/11 - Hipódromo Chile - Santiago, Chile
12/11 - Groove - Buenos Aires, Argentina
14/11 - Hermes Bar - CuritibaBrasil
15/11 - Opinião - Porto AlegreBrasil
17/11 - Circo Voador - Rio de JaneiroBrasil
18/11 - Carioca Club - São PauloBrasil
19/11 - Music Hall - Belo HorizonteBrasil
21/11 - Royal Center - Bogotá, Colômbia
23/11 - Teatro Ramiro Jimenez - Coyoacán, México
24/11 - Cafe Iguana - Monterrey, México
25/11 - C3 Stage - Guadalajara, México

Zakk comentou como surgiu o nome desta homenagem. “Obviamente que para qualquer músico de heavy metal, você precisa aprender a tocar clássicos do Sabbath. Estávamos fazendo um desses divertidos Metal All-Stars e eu perguntei: ‘Blasko, quais músicas você quer tocar?’. Ele respondeu: 'Vamos apenas fazer o Zakk Sabbath!'. Portanto, só queremos continuar a rezar falar o evangelho”.

O artista também falou sobre a sua decisão em realizar este tributo. “A música que você ouve em sua juventude, você carrega para o resto da vida. Então, não há diferença em tocar essas músicas no palco agora ou para nossos amigos quando tínhamos 15 anos de idade... Black Sabbath só mostra como a música é atemporal e estamos aqui para perpetuar ainda mais esta obra”.

Zakk Wylde, nome artístico de Jeffrey Phillip Wiedlandt, é um dos guitarristas mais importantes das últimas décadas. O músico se tornou ícone do heavy metal ao figurar o line-up do projeto solo de Ozzy Osbourne entre 1987 e 1995, no ano de 1998, entre 2001 e 2004, entre 2006 e 2009, retornando ao seu posto nas últimas semanas. Foram sete discos de estúdio e três álbuns ao vivo, dividindo seu tempo com o Black Label Society, em que já lançou elogiados 12 registros.

Recentemente, o Zakk Sabbath lançou LP ao vivo “Live In Detroit”. A banda já disponibilizou um clipe para “War Pigs”. O novo trabalho, que terá também “Supernaut” e “Fairies Wear Boots”.

Links relacionados:
https://www.facebook.com/officialzakksabbath
https://www.facebook.com/liberationmcofficial
https://www.facebook.com/circovoadorlapa
https://www.facebook.com/UltimateMusicPR

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Draco: bate-papo antes do show no Carlitus Bar em Poa

Dia 18 de junho, quarta-feira, um pouco antes do show da Draco no Carlitus Bar em Porto Alegre conversei com Leo Jamess e Beto Pompeo, respectivamente Vocalista/ Guitarrista e Baixista da banda porto-alegrense.



Rocks: De onde veio a vontade de ser músico?

Leo Jamess: Eu curtia muito The Beatles e Creedence desde piá por influência do meu pai, não sei dizer quando foi isso exatamente. Eu deveria ter uns seis/sete anos de idade. Lá pelos 15 anos eu conheci o Kiss e foi então que decidi que tinha que tocar guitarra, inicialmente tocando as músicas da banda.

Beto Pompeo: A Draco foi a primeira banda propriamente dita que toquei. Antes dela, eu tinha uma banda com amigos, mas tocávamos só para nos divertirmos. Tocávamos de tudo, desde Dream Theater até Ramones.


Rocks: Como surgiu a primeira banda que você participou?
Leo Jamess: Quando eu conheci o Kiss eu "Pirei na Batata", foi na hora que pensei: "Vou ter que tocar!!" Na época eu ouvia o que dava nas rádios tipo Oasis, Metallica e Michael Jackson, mas não tinha me identificado com nenhuma banda como aconteceu quando ouvi o Kiss. A primeira banda que participei, era pra ser uma banda cover do Kiss e no fim tocávamos de tudo como Jimi Hendrix, Kiss, Metallica, então mudamos de idéia e resolvemos formar uma banda cover do Metallica. (Risos) Então colocamos um anúncio no jornal, como se fazia naquela época (Risos), procurando integrantes para criarmos essa banda cover. Atráves desse anúncio de jornal surgiu o primeiro baterista da Draco, o Alexandre e o Andrei que foi o primeiro baixista da Draco. Essa banda que a princípio seria essa banda cover do Metallica, viria a ser a Draco. Os dois integrantes oriundos do jornal se juntaram à mim e ao Vagner, um amigo que me ensinou praticamente a tocar. Eu já sabia tocar um pouco, mas vendo ele tocar, os ensaios com essa primeira banda aprimoraram isso.



Rocks: E a Draco como surgiu?

Leo Jamess: A idéia original de criar a banda cover deu origem à Draco. Mas aí mudamos do cover para a música própria. Resolvemos que a Draco faria música autoral em português, rock pesado em português. Eu já conhecia a Rosa Tattooada e curtia a banda, como curto até hoje. Dos quatro membros originais da banda cover, um no caso o guitarrista não priorizava à música, daí a primeira formação propriamente dita da Draco surgiu como um power trio. "Louco da Estrada" foi a primeira música que fizemos e a tocamos até hoje.




Rocks: Como surgiu o nome da banda?

Leo Jamess: A história do nome é engraçada. Eu queria que a banda tivesse um nome forte, um nome bacana e que em qualquer idioma fosse compreensível, que  não necessitasse de tradução, um nome próprio. E o baterista tinha um gato preto e o nome dele era Draco. Um dia ele conversando comigo falou : Advinha o nome do meu gato? E eu respondi : Vou advinhar o nome do teu gato? Sei lá, como é o nome do teu gato?... e ele disse que o nome do gato dele era Draco. Na hora gritei: Que nome "afudê"!!!!!! Até então tínhamos ensaiado duas vezes e ainda não tínhamos escolhido o nome da banda. A partir daí a banda passou a se chamar de Draco.

Beto Pompeo: Por ser simples, direto e um nome fácil de ser lembrado.


Rocks: Por que um Power Trio?

Beto Pompeu: Decidimos ficar com esse formato de Power Trio por que é mais fácil.
Esse formato deixa nosso som mais seco, mais direto, mais pesado, mais fácil, menos gente pra convencer...(Risos)




Rocks: As mudanças na formação da banda, acarretam?

Leo Jamess: As mudanças no line-up da banda sempre dão um pouco de dor de cabeça, pois as mudanças/ saídas são coisas que normalmente não se espera que ocorram, salvo casos que nós mesmos providenciamos que ocorram. (Risos)

Beto Pompeo: Sempre que entra uma pessoa nova na banda acaba influenciando no som da banda. Óbvio que muda. Mas por outro lado é uma vantagem ter um integrante novo na banda, eu e o Leo estamos desde 2005 juntos, eu já sei como o Leo procede e vice-versa, mas um cara novo tocando com a gente, não deixa de ser uma coisa boa, renova.




Rocks: Como foi abrir a Black Label Society?

Leo Jamess: Foi muito "afudê". Abrimos para a banda em duas ocasiões em 2011 e em 2012. A primeira vez que abrimos o show do Black Label Society foi inesquecível, muito mais emocionante por ser a primeira vez, fora isso era a primeira vez da banda no Opinião, um lugar que sempre quisemos tocar. Eu já havia tocado lá com a Parasite, banda cover do Kiss, mas com minha banda própria, autoral foi a primeira vez. Tocar as minhas músicas é muito mais emocionante.
Foi fantástico. Tínhamos uma certa apreensão quanto à resposta do público. Apesar do nosso som ser pesado, nós cantamos em português e tem pessoas que não aceitam muito bem isso, não digere muito fácil isso ainda. Quando acabamos de apresentar a primeira música e a galera enlouqueceu, curtiu nosso som, demos uma respirada e pensamos "Agora vai!"




Rocks: Rock/ Metal em Português X Rock/Metal em inglês?

Leo Jamess: Não tenho restrição contra nada, mas é óbvio que tem pessoas que não aceitam o metal cantado em português, metal e rock para alguns tem que ser cantado em inglês. A galera não está acostumada a ouvir um som pesado em português. O metal, o rock tem que ser na língua que o cara quer fazer. Foda-se se é português ou se é inglês o que importa e se tu ouviu e curtiu. Se tu for me perguntar em relação à bandas daqui, gaúchas eu já prefiro ouvir em português, eu acho mais legal, por que é um desafio maior na minha opinião. Escrever em inglês de certa maneira é muito mais fácil. Tu construir uma métrica, uma frase, uma linha vocal em inglês é mais fácil, já tu construir uma melodia em português é muito mais difícil.

Beto Pompeo: Fora que a maioria das pessoas dizem que entendem bem músicas em inglês e na verdade não entende p... nenhuma. Fica lá na frente do palco se fazendo que está entendendo e não entende p... nenhuma. Quando tu canta em português tu já atinge as pessoas na hora, até as críticas são maiores até por esse fato, a repercursão é maior.





Rocks - Como vocês escolheram o novo baterista que estreia, hoje, no show de logo mais no Carlitus Bar?

Leo Jamess: Eu vi acredito já uns 10/15 shows da The Muckers, e notei que ele é um baita de um batera. Ele é um guri ainda, tem 16 anos, mas ele é um fenômeno, tipo um menino prodígio. Com certeza ele vai crescer e evoluir ainda mais e se tornará um grande baterista. Aconteceu do Dudu Polidori querer seguir o caminho dele na Bloody Violence que é uma banda que ele está tocando agora. Ele gosta de um som mais pirado e querendo ou não o som da Draco já tem uma cara, uma personalidade, ele já tem um formato. Compomos de uma certa maneira, a gente tem o nosso jeito de tocar e ele já queria criar coisas novas, experimentar coisas novas. Essa banda é uma banda nova, que proporciona esses experimentos, eles estão num processo de criar uma identidade e nós já temos isso. O Arthur é fã da Draco, ele já curtia a Draco antes mesmo de nos conhecer. Então foi fácil essa decisão de tocar com ele, já conhecia as nossas músicas. Fizemos um ensaio para ver se ele cumpriria o papel e ele sabia mais as músicas do que nós...(Risos)



Rocks - Como assim o novo integrante sabia as músicas mais que vocês?

Beto Pompeu -  O cara começa a ficar velho, já não toca as músicas como antes, toca de um jeito mais fácil... ( Risos)

Leo Jamess - Com o passar do tempo tu acaba mudando a maneira de tocar uma música. Voltando naquele assunto que já falamos que cada novo integrante coloca sua característica, sua assinatura na banda e a gente com o tempo vai mudando algumas coisas  nas músicas, a maneira de tocar e o Arthur sabia tocar as músicas fielmente como elas foram gravadas no disco. Ela vai entrar na nossa brincadeira de mudar uma coisa aqui outra coisa ali por que a gente aprende com o tempo tocando ao vivo e tu vê o que pega, o que funciona mais ao vivo do que na hora que a gente criou, gravou. Sei lá...então ele é  o cara do momento. Tipo é o batera para a gente se despreocupar mais, nós estávamos com uma maldição de batera, ou o batera saía ou era saído (Risos)



Rocks:  Como vocês veem a cena aqui no estado?

Leo Jamess: Parece que está melhorando.Tenho uma leve impressão de que a cena está melhorando. A galera está começando a prestar atenção nas bandas daqui. Começando a valorizar um pouco mais o som daqui, tanto de cover como banda autoral. O ideal é que as bandas autorais sejam mais valorizadas. Eu acho banda cover demais, eu toco na Parasite até hoje. Antes era um membro oficial, agora eu sou um membro reserva, vamos dizer assim, eu faço algumas datas quando o baixista oficial não pode fazer, mas sou membro da banda ainda.


Rocks: E essa polêmica que existe bandas autorais x bandas covers?

Leo Jamess:  Tem espaço para todo mundo, bandas autorais e bandas covers. A banda cover não é mais do que a banda autoral e nem a banda autoral é melhor do que a banda cover, ponto. Ambas são bandas. Óbvio que a banda cover chama mais público, por que o grande público ele sai para ouvir o que ele já está acostumado a ouvir, sai para ouvir o que ele gosta. Se ele vai numa festa rock, óbvio ele quer ouvir rock e ele quer ouvir o que ele conhece. Só que esse mesmo público tem que abrir os ouvidos para o que é feito aqui no sul, pra não ficar aquela coisa. Tem uma gurizada nova, por exemplo, que está conhecendo a Rosa Tattooada agora, mas ao mesmo tempo vejo "nego véio" que conheceu a banda agora, porra a banda tem mais de 25 anos...É uma banda daqui e como tem gente que ainda não conhece? Como??? Nos outros países as pessoas valorizam as bandas locais, por que aqui não acontece isso? Vou te dar um exemplo: O que é o AC/DC na Austrália?? Pra eles a banda é a melhor do mundo, por que é de lá, por que é deles. Podem existir várias bandas no mundo melhores que ela, mas pra eles o AC/DC é a melhor, por que é de lá. O público daqui tem que pensar da mesma forma que pensa em relação ao bairrismo que existe aqui no sul. Que tudo o que é de gaúcho, é melhor do que o dos outros. Temos que aplicar essa premissa à música, ao rock, metal produzido aqui no Brasil.



Rocks: Internet?

Leo Jamess: Demais, é a melhor ferramenta que temos hoje em dia. Eu queria que a internet existisse desde quando eu nasci. Eu teria me acostumado desde cedo com a rede e saberia usá-la melhor. É uma porta pra muita m... mas ao mesmo tempo é uma porta pra gente que tem banda divulgar nosso som, nosso trabalho. É o veículo que utilizamos para chegar no público que a gente quer. Rádio hoje em dia não tem como. A não ser  a Ipanema FM que divulga som daqui, sem cobrar só é a única que apóia o som daqui, som autoral. Temos também a Unisinos FM, mas essa segunda não tem nem a metade da abrangência que a primeira, infelizmente. Ambas são rádios bem legais. Se não fosse à internet, sei lá... nós estaríamos tocando 1 vez à cada 5 anos. (Risos)


Rocks: Agenda?

Leo Jamess: Estamos devagar com a agenda, pois estamos produzindo o álbum novo, que pretendemos lançar em setembro ainda deste ano. Quem vai gravar esse álbum será o Dudu Polidori. Chegamos a um acordo com ele, por que ele fez as músicas novas com a gente antes de sair da banda. Independente dele ter saído ou não da banda, somos muito amigos dele. Falando nisso o Arthur será anunciado oficialmente como baterista da banda no lançamento do novo álbum. Ele começa a tocar com a gente a partir de hoje, é o show de estréia dele, mas oficialmente ele assumirá as baquetas quando do lançamento do álbum.





Rocks: Alguma novidade sobre esse novo álbum?

Leo Jamess: O álbum novo é um capítulo à parte. Esse álbum terá um diferencial. Decidimos por fazer um álbum curto, ao contrário do antecessor o "Contramão" que tem 14 faixas. Não se consegue absorver um álbum com tantas faixas. A gente não absorve um álbum extenso. A galera que utiliza a internet, que está atrás de ouvir coisas novas, ouve uma, duas, no máximo 6 faixas.

Beto Pompeo: O lance de lançar um álbum mais curto e que tu pode lançar coisas, músicas mais rapidamente, e assim a banda fica mais em evidência. À cada 6 meses, à cada 8 meses se pode lançar músicas novas. E assim o público tem mais tempo para absorver esse material, e a gente mesmo produz com mais cuidado, sem pressa.



Rocks: E a idéia de lançar a cerveja da banda, foi de quem?


Leo Jamess: A idéia foi do Beto, que é um bêbado de carteirinha. (Risos) O Beto é químico. Ele e um amigo resolveram criar uma cerveja. Então decidimos lançar essa cerveja com o nome da Draco. Já temos a cerveja Draco faz dois anos. Lançamos ela no aniversário de 9 anos da banda. Até o final do ano o Beto pretende abrir uma cervejaria e então a Cerveja Draco, que até agora foi feita de uma maneira mais artesanal, será feita em grande escala.

Beto Pompeo: Até o final do ano faremos uma festa só com cerveja da marca Draco.



Rocks: Recado para os leitores do blog. Muitos deles tem banda, ou querem criar uma banda, querem entrar para o meio musical, do rock, do metal...

Leo Jamess: Estudem música. Estudem e escutem diversos estilos musicais, não se prendam a um estilo só de música. Abram a cabeça para tudo que é bem feito, que é feito com o coração. Sigam o que o coração de vocês mandar. Não se limitem. A tecnologia disponível hoje em dia acabou por deixar o músico um pouco preguiçoso. É fácil gravar, é fácil editar, corrigir pequenos erros e isso acaba deixando a galera, o trabalho meio porco, desleixado. Então façam o que forem fazer bem feito, com vontade. Tem espaço para todo mundo, a internet está aí pra isso...pra proporcionar espaço. Não fique pensando a minha música não vai tocar na rádio, não vai tocar na MTV...Dane-se!! Para se viver de música...Se tem que ter muita sorte, mas muita sorte mesmo. Tudo tem a sua hora e momento certos. Encarem a música como uma brincadeira de criança...
Criança brinca a sério! Façam bem feito, brinquem a sério! Façam de coração! E o que tiver que ser, vai ser. Se não tiver que ser, vocês vão se divertir bastante. Garanto!

Rocks - Obrigada Leo e Beto pelo bate-papo.









Fotos: Aline Rodrigues


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Black Label Society: 20 de novembro em Porto Alegre

Serviço:
Black Label Society
Data: 20 de novembro de 2012 [terça-feira]
Local: Opinião
End: Rua José do Patrocínio, 834 - Cidade Baixa - Porto Alegre
Horário: 22h
Abertura: Draco
Cronograma
20h abertura da casa
21h Draco
22h Black Label Society
Ingressos
1º lote R$80 ESGOTADO
2º lote R$100  ESGOTADO (disponível apenas nas compras online no site ticketbrasil.com.br)
3º lote R$120
4º lote R$140
Pontos de venda:
Online
www.ticketbrasil.com.br (em até 12x no cartão)
www.opiniaoingressos.com.br
Lojas
Zeppelin - Galeria Luza, Rua Marechal Floriano 185 loja 209
A Place - Centro Shopping, Rua Voluntários da Pátria 294, loja 150
Multisom - Rua dos Andradas, 1001
Multisom - Shopping Iguatemi
Multisom - Praia de Belas Shopping
Informações
www.abstratti.com.br
(51) 3026-3602

Confirme sua presença no Facebook.








Fonte: Abstratti Produtora 


Matérias relacionadas no Rocksblog

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Black Label Society: show nesse domingo em Porto Alegre



Serviço do show:

Black Label Society - a banda de Zakk Wylde ex-guitarrista de Ozzy Osbourne

Abertura
Draco

Data
Domingo 14 de agosto

Local
Opinião Bar – Rua José do Patrocínio, 834 - Cidade Baixa- Porto Alegre

Horário
20h -  Abertura da casa
21h -  Draco
22h -  Black Label Society

Ingressos
1º lote R$80 ESGOTADOS
2º lote R$100 ESGOTADOS
3º lote R$120 ESGOTADOS
4º lote R$140

Pontos de venda

Ticketbrasil – www.ticketbrasil.com.br (em até 12x no cartão)
A Place – Rua Voluntários da Pátria 294/150
Back in Black – Shopping Total - 2º andar
Zeppelin – Rua Marechal Floriano, 185 – loja 209

Censura
14 anos
menores de 14 anos apenas acompanhados pelo responsável

*será expressamente proibido a entrada de câmeras fotógraficas 


Fonte: Abstratti Produtora