Mostrando postagens classificadas por data para a consulta difusão cultural. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta difusão cultural. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

TamboReS: projeto inicia no dia 04 de fevereiro a série de lives

 O projeto TamboReS – 10 anos do Alabê Ôni inicia no dia 04 de fevereiro a série de lives com convidados, mestres e estudiosos da cultura tamboreira

Crédito: Leandro Anton


O Alabê Ôni vai colocar os tambores, sua cultura e memória na roda em cinco lives com convidados da cultura popular e pesquisadores abordando os mestres, suas histórias, tambores e comunidades do RS. A ideia é promover trocas com pesquisadores e artistas brasileiros, nessa programação que reforça e difunde a cultura tamboreira, através do amadurecimento da pesquisa que o Alabê Ôni vem realizando ao longo de dez anos. Yá Sandrali e Fernando Tubino (ARUTEMA), José Batista (Cabobu), Lucas Kinoshita (IFSUL), Adriana Gonçalves (Ponto de Cultura Pampa sem Fronteiras), Isabel Ramirez Chabela (Afrogama), Alexandre Flores (músico e pesquisador), Mestre Faustino (mestre griô), Gilberto Figueiredo (SESC DN) e Anderson Muller (SESC-RS) serão entrevistados pelos integrantes do Alabê Ôni. Todo conteúdo será disponibilizado de maneira aberta e livre para qualquer pessoa interessada e contará com ferramentas de acessibilidade em LIBRAS.

O projeto desenvolvido pelo Alabê Ôni, um dos grupos mais relevantes na pesquisa e difusão dos tambores gaúchos e sua cultura praticada no sul do Brasil, traz para a cena a cultura desses instrumentos, sua linha do tempo, histórias, memórias e a importante influência do povo negro nesse legado. Financiado pela Secretaria de Estado da Cultura do RS, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo do Governo Federal, através da Lei Aldir Blanc, TamboReS – 10 anos Alabê Ôni  o projeto apresentará na websérie a circulação do Alabê Ôni por 114 cidades do país com o Sonora Brasil; a pesquisa e registro da importância do Sopapo, tambor de grandes dimensões, característico dos povos do Sul e o projeto Cabobu (SEDAC 1999/2000), desenvolvido em Pelotas por Giba Giba, Mestre Baptista e seu filho. Por fim, irá apresentar as novas facetas do extenso material do acervo familiar de Mestre Borel que, por meio do projeto Mestre Borel - Berço do Batuque: Toques e Cantos da Nação Oyó Idjexá, resgatou a memória cultural da Nação Oyó Idejxá e do babalorixá e alabê, Walter Calixto Borel.

A websérie já está em produção e ao longo do projeto, também serão compartilhadas com o público outras vivências e conversas sobre o tema, como a série de lives que se inicia dia quatro de fevereiro.

 

 

Lives do projeto TamboReS

 

04 de fevereiro - Batuque de Nação

Entrevista com a mãe de santo Yá Sandrali e Fernando Tubino, da ARUTEMA Associação Rio-grandina de Umbanda e Terreiros de Matriz Africana de Rio Grande. Bate-papo com Pingo Borel.

 

11 de fevereiro - Sopapo

Entrevista com José Batista, luthier do Cabobu e com o músico Lucas Kinoshita. Bate-papo com Richard Serraria.

 

18 de fevereiro - Candombe

Entrevista com Adriana Gonçalves de Bagé, do Ponto de Cultura Pampa sem Fronteiras, articuladora da Comparsa Grillos Candombeiros e Isabel Ramirez Chabela, coordenadora do Grupo Afrogama (mulheres candombeiras de Montevidéu). Bate papo com Mimmo Ferreira.

 

25 de fevereiro - Atlântico Negro

Entrevista com Alexandre Flores, músico de Cachoeira do Sul com pesquisa sobre musicalidades negras da Bacia do Jacuí e Sr. Faustino, mestre griô coordenador do Ensaio de Pagamento de Promessa em Tavares RS. Bate-papo com Tuti Rodrigues e Richard Serraria.

 

02 de março – lançamento da websérie

Live de lançamento com integrantes do Alabe Ôni e Gilberto Figueiredo e Anderson Muller (SESC)

*Lançamento do primeiro capítulo na plataforma YouTube.

 

 

Ficha técnica do projeto

 

Equipe de coordenação:

Coordenação Geral, Curadoria e Coprodução executiva: Richard Serraria

Coordenação de projeto e Gestão de produção: Cristiane Cubas

Coordenação de grupo e Produção executiva: Isadora Pisoni

Coordenação de equipe: Alabê Ôni

 

Equipe de técnica e artística:

Alabês e entrevistadores: Richard Serraria, Mimmo Ferreira, Pingo Borel e Tuti Rodrigues

Curadoria, direção audiovisual, captação, montagem e edição da websérie Alabem Brasileiro: Mimmo Ferreira

Codireção audiovisual e edição de imagens da websérie Alabem Brasileiro: Gustavo Turck (Coletivo Catarse)

Codireção de imagens da websérie Alabem Brasileiro: Kako Xavier

Griô, orientação musical, som direto e Alabê: Pingo Borel

Masterização, tratamento, montagem e edição da websérie Prática Social: Tuti Rodrigues

Direção audiovisual e curadoria websérie Prática Social: Léo Bracht

Montagem, edição e finalização websérie Prática Social: Tally Campos Salva

Consultoria de curadoria cultural: Maurício Oliveira

Convidados: Yá Sandrali, José Batista, Lucas Kinoshita, Adriana Gonçalves, Isabel Ramirez Chabel, Alexandre Flores, Mestre Faustino, Maurício de Oliveira, Gilberto Figueiredo e Anderson Muller (SESC-RS)

 

Equipe de comunicação:

Wordpress: Lorena Sanchez / Libras: Simone Dornelles / Mídias sociais: Náthaly Weber / Designer: Rafael Sarmento / Assessoria de Imprensa: Bebê Baumgarten / Consultoria e marketing digital: Carol Cunha

 

Equipe Administrativa:

Gestão e Administração: Richard Serraria e Cristiane Cubas / Prestação de contas: Cristiane Cubas / Contabilidade: CGE Contabilidade

 

Crédito do projeto:

Concepção: Alabê Ôni / Curadoria artística: Alabê Ôni / Correalização: Tarrafa, Centro Cultural Mestre Borel e TS Arte / Realização: Alabê Ôni

 

Financiamento:

Secretaria de Estado da Cultura do RS, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo do Governo Federal # LEI ALDIR BLANC

 

TamboReS – 10 anos de Alabê Ôni

04 de fevereiro – lançamento da série de cinco lives no canal do Youtube do Alabê Ôni

Dias 04, 11, 18 e 25 de fevereiro e 02 de março

 

 

Redes Alabê Ôni:

Facebook: https://www.facebook.com/alabeoniface

Instagram: @alabeoni

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCbZV7G98CdCtgAUFK2y8sSQ

 


Enviado por Bebê Baumgarten Comunicação



 

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

DDC-UFRGS: transmite lives sobre a caótica urbanização brasileira

 A exclusão social e econômica decorrentes desta onda migratória são outros temas abordados nas produções. A mistura entre a periferia empobrecida e esperançosa de um futuro melhor com o luxo e preconceito de moradores de condomínios de alto padrão são tabus que refletem a desigualdade latente no Brasil. Muitas vezes, separadas por metros de distância.



Territórios Delimitados

Ao longo dos últimos ciclos online da Sala Redenção, viemos mapeando algumas problemáticas e acontecimentos de nossa História, traçando os caminhos possíveis entre diferentes filmes de diferentes tempos. Nesse processo ficou claro uma coisa até um pouco óbvia, o espaço foi se afunilando. Os deslocamentos que se deram nesse tempo foram em direção à um funil, feito de concreto e que se agiganta numa velocidade que antes era da locomotiva, mas agora é do wi-fi.

A partir desse mapeamento, é importante entender como se dão as relações territoriais onde vivemos. Como essa urbanização esmagadora resulta em culturas marginalizadas, segregações de classe e identidade, impondo o deslocamento de uns e a imobilidade de outros. Tudo se mostra de forma escancarada não apenas numa pandemia mundial, mas também numa chuva de segunda-feira de manhã, quando sabemos exatamente quem vai sair perdendo. É um processo complexo e esse percurso que a Sala Redenção propõe com esses filmes busca estender os caminhos possíveis para novas leituras desse problema, que se estende desde o século passado.

Os interesses econômicos que moldam o “desenvolvimento” dessas cidades estão lá desde o início dos primeiros projetos de cidade grande. Buscam criar um novo ideal de brasileiro: o da metrópole. No curta Maldição Tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda, a construção de uma cidade e de um ideal se sobrepõem. O Rio de Janeiro turístico e a figura de Carmen Miranda, fantasmas dos anos 40 e 50, de um Brasil que nunca existiu de fato, ou se existiu, teve uma duração passageira. Mas o fantasma de uma cidade é material, feito de concreto e permanece nem que seja em forma de ruína. Como vemos em Megalópolis, de Leon Hirszman, em que a voz de Peréio compara o crescimento de São Paulo com as ruínas da Antiguidade, aproximações que prenunciam o destino desse crescimento desenfreado. 

Uma realidade atropelando outra. Em Nunca é Noite no Mapa, de Ernesto de Carvalho, dois (ou mais) espaços convergem, numa briga injusta em territórios engolidos por um suposto progresso. Uma virtualidade que quer ter acesso aos cantos mais remotos da cidade, não pela integração, mas pelo esvaziamento, uma gentrificação violenta que não leva em conta os habitantes de compõem esse espaço. Reduzem os corpos e o que sobra é aquilo que vemos em E, de Alexandre Wahrhaftig, Helena Ungaretti e Miguel Antunes Ramos; um mundo descorporificado, tomado pelo metal dos veículos que agora habitam as casas. Uma cidade feita para as máquinas e as mercadorias.

Apesar de evidente as injustiças inerentes à esse processo, o projeto neoliberal busca perpetuar essa lógica de uma cidade que funciona muito mais para o mercado que para seus habitantes. SuperRio Superficções, de Guerreiro do Divino Amor, ilustra de forma bem direta o nível de absurdo completamente despregado da realidade material que movem esses projetos, e que não se furtam se serem completamente segregantes. A realidade mais estranha que a ficção. Existe uma autoconsciência nesse sistema que busca todo tipo de irrealidade para se justificar. Como os moradores de um condomínio de luxo que são entrevistados em Um Lugar ao Sol, de Gabriel Mascaro, que vivem tranquilamente em um mundo paralelo sem saberem o que de fato está acontecendo do lado de fora de seus muros.

E é do outro lado desses muros que se dão os dois últimos pontos desse mapa traçado pela Sala Redenção. Apesar de estarem no final do percurso, são essencialmente os principais elementos dessa discussão: o povo que luta pelo seu território nessas cidades. Conte Isso Àqueles Que Dizem Que Fomos Derrotados, de Aiano Bemfica, Camila Bastos, Cristiano Araújo e Pedro Maia de Brito, registra o movimento de ocupações por moradias, onde a força para essa luta surge na coletividade. Pessoas que são retiradas de seus meios, empurradas para fora de seus espaços e que precisam se impor contra essas forças nem tão invisíveis assim. Além dos esforços de permanências do Movimento de Luta nos Bairros, também há o esforço de se fazer ouvir. O último filme do ciclo, Cidade Improvisada, de Alice Riff, vemos o centro urbano pela lírica dos rappers de São Paulo. É pela voz que nos deslocamos pelo espaço, a hora de colocar os habitantes à frente dos prédios.

São problemáticas complexas e que se fixaram ao longo da História, mas que observamos suas contradições num breve olhar ao redor, percebendo aqueles que dividem conosco esses territórios. Na internet estamos alheios à esses fatores mais objetivos, mas ainda sim é possível, através dessas produções disponíveis online, refletir e dar voz àqueles que são diretamente atingidos por esses processos acachapantes. 

Texto: Victor Souza, bolsista da Sala Redenção e curador da mostra.

 

PROGRAMAÇÃO

MALDIÇÃO TROPICAL
(dir. Luisa Marques e Darks Miranda | Brasil | Experimental | 2016 | 14 min)

O filme experimental de Luisa Marques é uma ficção científica do passado. O curta faz uma ponte entre dois projetos de nação forjados para o Brasil em meados do século XX: o imaginário tropical, personificado por Carmen Miranda, e o modernismo tardio que se instaurou no fim dos anos 50 e início dos 60, aqui simbolizado pelo Aterro do Flamengo, no Rio.

Assistahttps://is.gd/maldicaotropical

MEGALÓPOLIS
(dir. Leon Hirszman | Brasil | Documentário | 1973 | 10 min)

Filme aborda o futuro da região sudeste brasileira, tendo como referência histórica a megalópolis de Atenas.

Assistahttps://is.gd/megalopolis

NUNCA É NOITE NO MAPA
(dir. Ernesto de Carvalho | Brasil | Documentário | 2016 | 06 min)

Que diferença faz para o mapa, se ele te contem? Um encontro frontal com o mapa, nos leva a um passeio pelo circuitos da simbiose entre o mapa e as transformações dos espaços na era do capitalismo digital.

Assistahttps://is.gd/nuncaehnoite


(dir. Alexandre Wahrhaftig, Helena Ungaretti, Miguel Antunes Ramos | Brasil | Documentário | 2014 | 17min)

Estacionamento. Es-ta-cio-na-men-to. Do latim, statio. Ficar de pé, ficar parado.

Assistahttps://vimeo.com/82000675

SUPERRIO SUPERFICÇÕES
(Guerreiro do Divino Amor | Brasil | Comédia/Documentário | 2016 | 09 min) 

SuperRio é o gêmeo superficcional do Rio de janeiro; um ecossistema de superficções que interferem na construção da cidade e do imaginário coletivo.

Assistahttps://is.gd/superrio

UM LUGAR AO SOL
(dir. Gabriel Mascaro | Brasil | Documentário |  2009 | 65 min)

O documentário “Um lugar ao sol” registra o cotidiano dos moradores de coberturas em prédios luxuosos no Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Através de depoimentos e entrevistas o documentário procura capturar o modo de vida de pessoas que, do topo de prédios elegantes, desfrutam de uma realidade inegavelmente privilegiada em relação a grande maioria dos brasileiros.

Assistahttps://is.gd/umlugaraosol

CONTE ISSO ÀQUELES QUE DIZEM QUE FOMOS DERROTADOS
(dir. Aiano Bemfica; Camila Bastos; Cristiano Araújo; Pedro Maia de Brito | Brasil | Documentário | 2018 | 23 min)

Na madrugada luzes apontam um caminho.

Assistahttps://is.gd/conteissoaqueles

CIDADE IMPROVISADA
(dir. Alice Riff | Brasil | Documentário | 2012 | 19 min)

Cidade Improvsada reúne 16 MC’s brasileiros que fazem improvisação de RAP (Freestyle) para rimar sobre a cidade que vivem, seus problemas e questões. Nas batalhas de MC’s, um MC batalha contra o outro, para mostrar quem é melhor na improvisação. Neste filme, 16 MC’s se juntam para batalhar contra os problemas da cidade, e expressar suas opiniões.

Assistahttps://is.gd/cidadeimprovisada



Enviado por Difusão Cultural - UFRGS

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Projeto Unimúsica da UFRGS: realiza festival online entre 14 e 18 de setembro



Em 2020, o projeto Unimúsica, realizado pelo Departamento de Difusão Cultural da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS, ganha a forma de um festival online, o FORROBODÓde 14 a 18 de setembro. A programação é inteiramente dedicada às mulheres que tocam: instrumentistas, musicistas, virtuoses, artistas da canção que performam acompanhadas de seus instrumentos.
Cinco dias de apresentações com 25 artistas que representam uma diversidade de geografias, gerações e tradições musicais. O projeto ganha corpo com a transmissão multiplataforma realizada com o apoio da UFRGS TV nos seguintes canais: Facebook do DDC-UFRGSFacebook da UFRGS TVYouTube DDC-UFRGS e YouTube UFRGS TV. Todas as performances ocorrerão às 20h.

FESTIVAL FORROBODÓ
Em resposta às orientações de distanciamento social impostas pela pandemia de COVID-19, o Unimúsica substitui os tradicionais concertos mensais no Salão de Atos da UFRGS por apresentações virtuais concentradas em cinco noites seguidas.
Ao longo da semana, o festival Forrobodó mostrará a produção de 25 mulheres, trazendo cinco diferentes combinações em que se alternam instrumentos como piano, fagote, clarinete, flauta, saxofone, harpa, violão, violino, viola, rabeca, sanfona, contrabaixo, guitarra e percussão.
Para dar forma a esse grande conjunto, a equipe curatorial, composta por Ana Fridman, Ana Laura Freitas, Lígia Petrucci, Marta Schmitt e Nanni Rios, optou por um formato misto, mesclando a participação ao vivo das convidadas com a exibição de performances solo pré-gravadas pelas artistas especialmente para o Forrobodó. Os repertórios escolhidos por elas contemplam perspectivas muito diversas, incluindo peças canônicas de tradições populares e da música de concerto, bem como composições próprias, algumas improvisações e duas estreias de obras que foram criadas especialmente para o festival: “Forrobodó na Floresta”, de Carol Panesi, e “Forrobodó na Quarentena”, de Denise Fontoura.
As convidadas de cada noite atuam conjuntamente em um único momento: todas interpretam “Porto das Flores”, composição de Rosinha de Valença que será ouvida em diferentes arranjos nas cinco apresentações.
A trilha de divulgação do Unimúsica também reverencia a virtuose do violão brasileiro, homenagem que se estende a outra figura fundamental da música brasileira, a compositora e pianista Chiquinha Gonzaga. Arranjada e executada por Ana Fridman e Gilberto Assis, a peça mescla fragmentos de “Porto das Flores”, de Rosinha de Valença, com trechos de “Passos no Choro” e “Corta-jaca”, de Chiquinha Gonzaga.
Outra mudança deste ano diz respeito às ações formativas realizadas permanentemente pelo Unimúsica. No lugar dos workshops e encontros com os artistas, o festival Forrobodó, em parceria com a Rádio da Universidade, apresenta uma série de podcasts na semana anterior aos espetáculos. A ideia é aproximar o público dos universos musicais de cada instrumentista convidada.


O projeto Unimúsica é uma realização do Departamento de Difusão Cultural da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS e conta com a parceria cultural da Fundação Médica do Rio Grande do Sul.
Apoios: Grupo Matinal Jornalismo: Matinal News, Parêntese e Roger Lerina; Ima Filmes; Rádio da Universidade; Rádio Elétrica; Revista Clandestina; Salve Sintonia; TVE e FM Cultura; UFRGS TV.
Mais detalhes sobre a programação.

sábado, 8 de agosto de 2020

Orson Welles: Mostra online de cinema reúne obras da vinda ao Brasil

Entre os anos 1960 e 1990, um diretor brasileiro buscou retratar a inacabada tentativa de outro diretor, norte-americano, em apresentar ao mundo a complexidade do que é Brasil e do seu povo. A mostra de agosto da Sala Redenção, Nem tudo é Orson Welles, reúne histórias dentro de histórias, que, nesse emaranhado, remonta fragmentos de quem foram Rogério Sganzerla, Orson Welles e Grande Otelo.
A partir do dia 7, estará disponível, no perfil do Facebook da Sala Redenção, os links para acessar a tetralogia de filmes dirigidos por Sganzerla, se estendendo até o dia 21 deste mês – confira clicando aqui. Ainda no dia 13 de agosto acontecerá uma conversa virtual sobre as exibições, no canal do Youtube do Departamento de Difusão Cultural com a equipe da Sala Redenção e um convidado especial.

O fio começa em 1942, quando o cineasta Orson Welles partiu para territórios tropicais com a missão de introduzir o país de dimensões continentais aos outros continentes. Para personificar com esmero a brasilidade (ainda que de forma minúscula se posta ao lado da imensa realidade), o ator Grande Otelo é convocado – para Welles, não haveria escolha melhor. Não contava o diretor de Cidadão Kane, no auge da sua carreira, que seria impossibilitado de cumprir a missão. 
Fascinado por esse feito-não-feito, talvez por identificação pessoal, Rogério Sganzerla percebeu na impossibilidade de Welles sua possibilidade. Distribuiu em quatro produções a história da visita do cineasta ao Brasil, um misto de especulações e fatos. Quem sabe a única certeza que se mantém intacta nas duas tramas – a real e a ficcional – é a excelência de Grande Otelo. Ou melhor, Sebastião Bernardes de Souza Prata. Também é sinônimo de riso, drama, cor, calor e intensidade.
As histórias de Grande Otelo e Orson se misturam tanto na vida, quanto nos documentários encenados de Sganzerla. Deixe-se envolver por essas descontinuidades históricas – dos homens, do cinema e do país. Acompanhe a tetralogia através do link.

sábado, 11 de julho de 2020

Olinda Allessandrini e Tiago Halewicz: homenageiam Villa-Lobos em aula on-line no dia na próxima semana

Os pianistas Olinda Allessandrini e Tiago Halewicz homenageiam Villa-Lobos na segunda edição das Audições Comentadas de Música Erudita. Durante o encontro virtual, o público poderá conhecer detalhes sobre o processo criativo, a biografia e as peculiaridades da trajetória do músico, além de acompanhar ao vivo a execução de algumas das maiores obras do maestro brasileiro que foi considerado, ainda em vida, o maior compositor das Américas. 

A aula on-line acontece no dia 16 de julho, quinta-feira, às 16h, e será ministrada pela plataforma Zoom, com possibilidade de interação entre os professores e os participantes. As inscrições para a atividade custam R$ 20 e podem ser feitas no site www.institutoling.org.br.

Olinda Allessandrini e Tiago Halewicz ministram a aula on-line
Crédito da foto: Maciel Goelzer

Compositor de cerca de mil obras, Heitor Villa-Lobos (1887-1959) é uma das figuras mais importantes da história da música no Brasil. Foi pioneiro na busca das raízes da música brasileira, registrando em viagens os sons das festas, dos rituais primitivos, das danças do sertão, dos ritmos de guerra dos indígenas, das florestas e dos pássaros. Ainda jovem, tocando em orquestras, teve contato com a música de grandes compositores europeus e absorveu as tendências modernas em suas composições. Com ousadia e dinamismo, criou a mais espetacular rede de coros escolares nas escolas públicas de todo o país.
Olinda Allessandrini é graduada com láurea em Piano, pela UCS. Possui CDs inteiramente dedicados a obras de Villa-Lobos, Radamés Gnattali, Chiquinha Gonzaga e Araújo Vianna. Apresentou-se nos mais importantes centros culturais brasileiros e realizou recitais na Itália, Bélgica, Noruega, Chile, Bolívia e Uruguai, além de ter feito turnês pelos Estados Unidos e Alemanha.
Tiago Halewicz é pianista graduado em Música pelo Instituto de Artes da UFRGS. É diretor da Casamundi Cultura e atua na área de Estudos Culturais. Mantém um trabalho multidisciplinar por conta de seu trabalho de cooperação internacional representado pela difusão da cultura polonesa no Brasil. Em 2015, recebeu a medalha de Honra da Ordem dos Cavalheiros da República da Polônia, concedida pelo presidente do país, Bronislaw Komorowski.

Crédito da foto: Maciel Goelzer

As Audições Comentadas de Música Erudita têm realização do Instituto Ling e Ministério da Cidadania / Governo Federal, com patrocínio da Crown Embalagens, Fitesa e America Tampas.
SERVIÇO – PROGRAMAÇÃO ON-LINE – MÚSICA
Audições Comentadas de Música Erudita
Villa-Lobos: meu tratado de harmonia é o mapa do Brasil
Com os pianistas Olinda Allessandrini e Tiago Halewicz
Dia 16 de julho, quinta-feira, às 16h
As inscrições custam R$ 20 e podem ser feitas no site www.institutoling.org.br
Vagas limitadas
Classificação etária: Livre
Duração: 90 minutos
Informações úteis
twitter.com/@InstitutoLing
Fone: 51 3533-5700
Email: instituto.ling@institutoling.org.br
Sobre o Instituto Ling

Criado e mantido pela família Ling desde 1995, o Instituto Ling é uma instituição sem fins lucrativos voltada para a transformação da sociedade. Sua missão é promover o desenvolvimento humano e a evolução da sociedade através da disseminação de diferentes formas do conhecimento, da liberdade de pensamento, da valorização da cultura e da saúde. Na área da educação, desde 1995 auxilia jovens líderes a desenvolverem seus potenciais intelectuais e empreendedores através da concessão de bolsas de estudo para as melhores instituições do mundo. A abertura de seu Centro Cultural em Porto Alegre, no ano de 2014, ampliou e solidificou a atuação do Instituto, firmando-o como centro de referência na disseminação do conhecimento e do livre-pensar, fomentador da educação de excelência em seus múltiplos formatos e provedor de serviços e produtos culturais diferenciados, com elevado padrão de qualidade e estética.
Na área da saúde, o Instituto Ling estabeleceu parceria com o Hospital Moinhos de Vento, em 2015, para a implantação de um centro de referência no tratamento do câncer em Porto Alegre, e com a Santa Casa de Misericórdia, em 2019, contribuindo para a construção do novo prédio do complexo hospitalar em Porto Alegre. A família Ling, mantenedora do Instituto, é proprietária da “holding company“ Évora. O grupo empresarial produz e comercializa latas de alumínio para bebidas, não-tecidos de polipropileno (usados principalmente na produção de descartáveis higiênicos) e tampas plásticas para bebidas e produtos de higiene e beleza.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Instituto Ling: homenageia Beethoven na estreia das audições comentadas

Instituto Ling tem mais uma estreia na sua programação on-line. O centro cultural promoverá durante este ano uma série de audições comentadas de música erudita. Sob orientação dos pianistas Olinda Allessandrini Tiago Halewicz, o projeto irá explorar o contexto histórico, o processo criativo, a biografia e as peculiaridades da trajetória de compositores e instrumentistas fundamentais na história da música clássica.

Tiago Halewicz e Olinda Allessandrini ministram a aula on-line
Crédito da foto: Maciel Goelzer

A primeira edição acontece no 
dia 4 de junhoquinta-feira, às 16h, fazendo uma homenagem ao músico alemão Ludwig van Beethoven e celebrando os 250 anos do seu nascimento. Durante o encontro virtual, Olinda e Tiago apresentarão os diferentes universos musicais do compositor que ficou famoso por sua genialidade e inovação musical e que foi responsável por criar temas marcantes, como a Nona Sinfonia. Além de falar sobre a vida e a obra do astro, os pianistas executarão ao vivo algumas composições de Beethoven. A aula será transmitida pela plataforma Zoom, com vagas limitadas e possibilidade de interação entre os participantes e ministrantes. As inscrições para a atividade custam R$ 20 e podem ser feitas no site www.institutoling.org.br.
 
Olinda Allessandrini é graduada com láurea em Piano, pela UCS. Possui CDs inteiramente dedicados a obras de Villa-Lobos, Radamés Gnattali, Chiquinha Gonzaga e Araújo Vianna. Apresentou-se nos mais importantes centros culturais brasileiros e realizou recitais na Itália, Bélgica, Noruega, Chile, Bolívia e Uruguai, além de ter feito turnês pelos Estados Unidos e Alemanha.
 
Tiago Halewicz é pianista graduado em Música pelo Instituto de Artes da UFRGS. É diretor da Casamundi Cultura e atua na área de Estudos Culturais. Mantém um trabalho multidisciplinar por conta de seu trabalho de cooperação internacional representado pela difusão da cultura polonesa no Brasil. Em 2015, recebeu a medalha de Honra da Ordem dos Cavalheiros da República da Polônia, concedida pelo presidente do país, Bronislaw Komorowski.
 
As Audições Comentadas de Música Erudita têm realização do Instituto Ling e Ministério da Cidadania Governo Federal, com patrocínio da Crown EmbalagensFitesa e America Tampas.
 
 
SERVIÇO – PROGRAMAÇÃO ON-LINE – MÚSICA
Audições Comentadas de Música Erudita
Universos Musicais de Beethoven com os pianistas Olinda Allessandrini e Tiago Halewicz
Dia 4 de junho, quinta-feira, às 16h
As inscrições custam R$ 20 e podem ser feitas no site www.institutoling.org.br
Vagas limitadas

 
Classificação etária: Livre
Duração: 60 minutos
 
Informações úteis
institutoling.org.br
www.facebook.com/InstitutoLing
www.instagram.com/Instituto.Ling
twitter.com/@InstitutoLing
www.youtube.com/c/InstitutoLingCultural
Fone: 51 3533-5700
Email: instituto.ling@institutoling.org.br

Enviado por Jéssica Barcellos Comunicação