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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Zakk Sabbath: perpetuando a obra do BS com maestria em POA




O Zakk Sabbath, formado pelo power trio, abre aspas, um dos mais respeitados da cena - guitarrista e vocalista Zakk Wylde (Black Label Society e Ozzy Osbourne), pelo baixista Blasko (Ozzy Osbourne e Rob Zombie) e pelo baterista Joey Castillo (Eagles Of Death Metal), Queen of The Stone Age, ex- Danzing, Bl’ast! e Scott Weiland and theWildabouts) - fez cinco shows no Brasil, com apresentações em Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

Falando sobre o show realizado na última quarta-feira, dia 15 de novembro em Porto Alegre, o público quase lotou as dependências do Opinião Bar, tradicional casa de shows da capital gaúcha.



A performance iniciou exatamente às 21h06. Foram quase duas horas de Black Sabbath.
O repertório contou com hits como "Children of the Grave" e "War Pigs", mas também apresentou algumas músicas do lado B do BS, se é que é correto falar assim, em se tratando da maior banda de heavy metal de todos os tempos.

Faltaram algumas músicas no set como "Paranoid", "Iron Man", "Sabbath Bloody Sabbath", mas o público presente, pareceu bem satisfeito com a performance arrasadora dos músicos.

Foi um show para apreciadores do BS, do Black Label Society para apreciadores do rock, do metal, enfim, de boa música.
Zakk frequentemente subia encima de uma espécie de mini palco, que fez o gigante Zakk, ficar maior ainda.

O músico interagiu pouco com o público,  isso no sentido de conversar; mas ele interagiu muito através da sua música. E ficou bem próximo dos fãs,  o músico desceu do palco e foi para a barricada diversas vezes, para o delírio dos mesmos.



Zakk destrói tudo, arrebata todos com seus solos inconfundíveis; toca como poucos, mas também canta muito bem, fato já comprovado na sua banda solo. Toca com a guitarra nas costas, toca com a boca, perdão do trocadilho, mas deixa todos boquiabertos com a sua performance.

Com certeza, o Zakk Sabbath faz juz à banda que homenageia; a banda tributo está à altura do lendário Black Sabbath. Como bem disse Zakk: "Black Sabbath só mostra como a música é atemporal e estamos aqui para perpetuar ainda mais esta obra”.

Quando o público começou a ouvir a conhecida sirene de "War Pigs" foi um misto de alegria e tristeza, pois era sabido que chegara ao fim o show, mas a euforia tomou conta dos presentes que cantaram a plenos pulmões o hino do BS e o show encerrou com todos satisfeitos.




Setlist:

Supernaut
Snowblind
A National Acrobat
Intermission
Children of the grave
Lord of this world
Intermission
Under the Sun / Every Day Comes and Go
Wicked World
Fairies Wear Boots
Into the Void
Hand of Doom
Behind the Wall of Sleep
N.I.B.
War Pigs

Agradecimentos à The Ultimate Music Press

Fotos: Sônia Butelli
https://www.flickr.com/photos/141777721@N07/albums

Zakk Wylde retornou, recentemente, à banda que acompanha Ozzy Osbourne. Em 2018, farão a tour oficial de despedida da banda.



Mais fotos no Whiplash.Net

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Zakk Wylde e Kenny Wayne Shepherd em POA: Shows do Samsung Best of Blues serão no Anfiteatro Pôr do Sol

O blueseiro Kenny Wayne Shepherd traz músicas como "While We Cry" e "Blue on Black", enquanto o enérgico guitarrista Zakk Wylde interpreta "Sleeping Dogs", entre outras. Eles são as estrelas dos shows gratuitos e ao ar livre do Samsung Best of Blues que acontecem em Porto Alegre, dia 26 de outubro, no Anfiteatro Pôr do Sol, e dia 27 na plateia externa do Auditório Ibirapuera, em São Paulo. O evento conta ainda com a apresentação das brasileiras Tatiana e Nina Pará. Na capital gaúcha, a abertura fica por conta do grupo local Stones Blues Band.

Zakk Wylde é uma das atrações do evento gratuito
Crédito da foto: Justin Reich

Concebido com o ineditismo de atuar conectando gêneros como blues, rock e jazz a um conjunto de ações que envolve cultura, acessibilidade, tecnologia e inovação, o Samsung Best of Blues chega à edição de 2019 com a participação de Zakk Wylde Kenny Wayne Shepherd, destacando a evolução do blues ao rock. 

O blueseiro Kenny Wayne Shepherd traz músicas como While We Cry Blue on Black, enquanto o enérgico guitarrista Zakk Wylde interpreta Sleeping Dogs, entre outras. Eles são as estrelas dos shows gratuitos e ao ar livre do Samsung Best of Blues que acontecem em Porto Alegredia 26 de outubro, no Anfiteatro Pôr do Sol, e em São Paulodia 27, na plateia externa do Auditório Ibirapuera. O evento conta ainda com a apresentação das brasileiras Nina e Tati Pará. Na capital gaúcha, a abertura fica por conta do grupo local Stones Blues Band, com participação especial de Luciano Leães.

O evento é patrocinado pela Samsung, em parceria com o Ministério da Cidadania, e tem realização da Dançar Marketing, que, ao longo de sua história, contabiliza mais de 300 shows, 430 mil pessoas impactadas e participação de 210 artistas como Buddy Guy, Taj Mahal, Joss Stone, Chris Cornell, Jeff Beck, Joe Satriani, Tom Morello, entre outros.


Crédito: Justin Reich

Graças a seus solos rápidos, enérgicos e criativos, Wylde se tornou um dos melhores e mais populares guitarristas de todos os tempos, considerado o mais amado “Guitar Hero” americano. Carismático, tem como marca registrada as guitarras com pintura lembrando um alvo, além do visual irreverente – a personificação do guerreiro rock’n’roll. Um dos poucos verdadeiros guitarristas, Wylde influencia músicos de rock há mais de 30 anos. Uma verdadeira grife das cordas!


Não por acaso, é habitual vencedor de concursos promovidos por revistas especializadas. Entre outras, foi premiado como MVP (most valuable player - músico mais valioso) pela revista americana Guitar World, em 2004, e o melhor guitarrista de heavy metal pela publicação inglesa Metal Hammer, em 2005. Além disso, foi imortalizado na Calçada da Fama de Hollywood e participou de eventos icônicos como o Guitar World’s 2012 Rock N’ Roll Roast.

Conhecido como o guitarrista que acompanha a lenda do rock Ozzy Osbourne há 31 anos (entre idas e vindas), com quem ganhou um Grammy Awards em 1994 por melhor performance de metal pela canção I Don’t Want To Change the World, do disco No More Tears, do qual é co-autor, e fundador e líder da banda Black Label Society, o guitarrista e compositor, que já participou de inúmeras turnês pelo mundo e diversas gravações ao vivo em estúdio, também soube desenvolver uma bem-sucedida carreira própria.

Desde 2016, Zakk vem trabalhando seu disco Book of Shadows II, que mostra um artista ainda mais intenso, rico e espiritualizado, deste que é considerado um dos pilares da comunidade rock’n’roll. Para a apresentação no Samsung Best of Blues, são esperadas as versões instrumentais de canções como Sleeping Dogs e clássicos da Black Label Society como Bored to Tears e Spoke In The Wheel.

Em 1987, aos 20 anos de idade, Zakk Wylde fez uma tentativa que se mostraria crucial em sua carreira: participou de concorrida audição para a escolha do substituto do guitarrista Jake E. Lee na banda de apoio de Ozzy Osbourne. O resultado não poderia ter sido melhor. Ele não só ganhou a vaga e se tornou o braço direito do vocalista do Black Sabbath em sua carreira solo como, a partir dali, criou luz própria e se tornou um dos guitarristas mais bem-sucedidos do rock.

Em 1992, o músico sentiu que era tempo de também buscar seus próprios caminhos. Criou a banda Pride And Glory, que lançou um único álbum autointitulado, e mostrou sua versatilidade com uma sonoridade mais calcada no blues rock, southern rock e folk, e que foi crucial para seu desenvolvimento.

Em 1996, lançou o primeiro álbum solo, o elogiado Book Of Shadows, essencialmente acústico e no qual as influências de blues, southern rock e de artistas como Neil Young, Bob Seger e da Allman Brothers Band são ainda mais claras. O segundo trabalho solo, Book Of Shadows II, viria em 2016, seguindo a mesma linha melódica e com toques de blues do anterior. Nesse meio tempo, ele já havia feito muitas coisas. Uma delas, a mais bem-sucedida, foi a criação de uma nova banda, a Black Label Society, cujo pontapé inicial ocorreu em 1998 com o lançamento do álbum Sonic Brew. Era o início de uma trajetória repleta de hard rock e metal clássico, com um total até o momento de 10 álbuns de estúdio.

Novos e diversificados projetos

Fã incondicional de heavy rock, Wylde montou em 2014 a banda Zakk Sabbath, um tributo ao Black Sabbath que investe em releituras do grupo que consagrou Ozzy Osbourne e que, em 2020, receberá um tributo especial em homenagem aos 50 anos do primeiro disco do grupo. Sempre aberto a novas experiências, ele participou da turnê Experience Hendrix, na qual tocou clássicos do repertório do lendário Jimi Hendrix ao lado de craques do porte de Eric Johnson, Joe Satriani e Johny Lang (esses dois últimos, que já participaram do Best of Blues) entre outros. Outra turnê importante ocorreu em 2016, a General Axe, que o uniu a outros craques da guitarra: Steve Vai, Yngwie Malmsteen, Nuno Bettancourt e Tosin Abasi.

Se não fosse trabalho suficiente conciliar shows solo, com Ozzy Osbourne e com a Black Label Society, ele ainda criou a Wylde Audio, empresa que produz guitarras personalizadas. Além disso, mostrou seus dotes como ator, sendo seu principal feito nesta área ter vivido um dos integrantes da banda fictícia Steel Dragon no filme Rock Star (2001), estrelado por Mark Wahlberg e Jennifer Aniston.

Como músico, suas principais influências são blues, southern rock (o rock sulista americano), hard rock, classic metal e o guitarrista inglês de blues rock Peter Green. Aliás, é sempre bom lembrar que uma das origens ancestrais do heavy/hard rock é precisamente o blues.


Crédito: Mark Selinger

Vivendo um dos momento mais agitados em sua carreira, em maio ele lançou seu novo álbum, 
The Traveler, novamente emplacando o topo da parada de blues americana. Na mesma época, iniciou uma badalada turnê em parceria com outra lenda do blues, o genial Buddy Guy, com shows marcados até o final de 2019.


Uma boa frase para definir Shepherd integra a letra da faixa título de seu novo álbum: “we’re all fellow travelers in this thing called life” (somos todos companheiros de viagem nessa coisa chamada vida). E é exatamente o que ele tem feito desde sempre, tocando, viajando, fazendo novos amigos nessa estrada da vida e do blues, e conquistando cada vez mais fãs. Um guitarrista que renovou o blues e soube reverenciar os grandes mestres do gênero, tornando-se um deles na sequência.

Em 1984, um garotinho de apenas sete anos de idade ficou maravilhado ao ver um show do genial guitarrista de blues Stevie Ray Vaughan. Nascia naquele instante a semente que nos proporcionaria um dos grandes nomes do blues contemporâneo. Um artista que toca para a música e para as sensações que ela desperta. Trata-se de Kenny Wayne Shepherd, que, aos 42 anos de idade, possui um currículo com direito a milhões de discos vendidos, premiações, colaborações de peso, além da missão que assumiu de manter o blues cada vez mais vivo, pois assim como seus ídolos fizeram, entende ser seu dever, assim como de outros artistas do gênero, manter o ritmo relevante às novas gerações.

Nascido em Shrevenport, Louisiana, em 12 de junho de 1977, Shepherd tomou gosto pela música ainda criança, desfrutando da extensa coleção de discos de seu pai radialista e promotor de shows. Um desses shows foi o que levou o filho a se decidir por aprender a tocar guitarra e iniciar, aos 13 anos, participações em shows, como o do guitarrista de blues Bryan Lee, e aos 17, sua primeira apresentação oficial.

A estreia de Shepherd em disco ocorreu em 1995, com o álbum Ledbetter Heights, que colocou o então novato no hall de grandes intérpretes do gênero, incorporando o blues com desenvoltura e personalidade. Esse álbum foi apenas o primeiro de uma série de 12 lançados até o momento. De quebra, ganhou o disco de platina (mais de um milhão de cópias vendidas), feito que repetiria outras duas vezes na carreira, com mais um de ouro (mais de 500 mil cópias vendidas).

Hoje, com mais de 30 anos de carreira e muita maturidade, demonstra um magnetismo ainda maior, tanto com seu público quanto com a música. Como ele próprio se define, é um artista em constante movimento e, com isso, em seu novo trabalho, traz ao seu tradicional estilo de baladas românticas e músicas emocionais, pitadas de rock’n’roll e blues mais enérgico.

A realização de um sonho

Em 2007, com a carreira consolidada, Kenny Wayne Shepherd realizou um sonho: gravou seu primeiro DVD, 10 Days Out: Blues From The Backroads, no qual entrevista e toca com lendas do blues como B.B. King, Clarence “Gatemouth” Brown, Bryan Lee, Hubert Sumlin e Pinetop Perkins, e que lhe rendeu 2 indicações ao Grammy Award como Best Long Form Music Video e Best Traditional Blues Album, e ganhou os prêmios Blues Music Award de Best DVD e Keeping the Blues Alive Award na categoria Filme, Televisão ou Video.


Crédito: Adriana S Lima

A trajetória musical das brasileiras brasileiras Tatiana e Nina Pará começou como pura diversão e estudo. Em 2017, as gêmeas deram início a um projeto autoral de música instrumental mesclando suas influências pessoais, desde a linha melódica do Blues (Tatiana) até o vigor do Heavy Metal (Nina). A experiência foi tão bem-sucedida e criativa que, em pouquíssimo tempo, já haviam três músicas compostas e muitas mais idealizadas. O “som das gêmeas”, tanto nos ritmos como nas melodias, seja rock, blues ou funk, tem uma mistura harmônica e musical construída sem rótulos ou regras pré-estabelecidas. A cada groove, a cada melodia, a essência de fazer música apenas com bateria e guitarra gera um som singular e distinto no cenário instrumental atual. O projeto 
Nina e Tati Pará desperta a emoção do público desde os primeiros acordes e batidas. Traz uma linguagem universal interagindo através do som do coração.


Nina Pará

Natural de São Paulo, Nina Pará despertou seu interesse pela música ainda na adolescência. Com 15 anos, iniciou os estudos de guitarra e, aos 18, migrou para a bateria, após assistir a um show do Mike Stern Trio, que, na época, contava com o incrível Dennis Chambers na bateria. Desde então, o foco de Nina tornou-se a bateria. Seus professores foram Jorge Aniello, Ronald Turnbull, Douglas Las Casas, Aquiles Priester, Christiano Rocha, Stephane Chamberland, Dom Famularo, Cuca Teixeira e Giba Favery.

Dentre as influências da baterista estão o rock, heavy metal e rock progressivo. A música brasileira também faz parte da sua vida. Os primeiros trabalhos profissionais de Nina foram em bandas cover de rock, apresentando-se em bares da cidade de São Paulo. Em 2002, foi chamada para integrar a banda Barra da Saia, composta unicamente por mulheres. Durante esse trabalho, Nina teve a oportunidade de excursionar pelo Brasil, fazendo shows em diversas cidades do país.

De lá para cá, Nina atuou como freelancer e também integrou diversos projetos e bandas, todas importantíssimas dentro de seu crescimento musical, como Crats, Illustria, Kavla, Lacme, Kriptonita, Punkake, Landau. A baterista chegou a gravar e lançar alguns discos com esses trabalhos, bem como um clipe com a banda Lacme, que foi veiculado pelo canal Multishow de televisão.

Em dezembro de 2014, Nina Pará lançou seu primeiro disco solo. O álbum HeartBeat tem sete faixas instrumentais, e contou com a participação de músicos de reconhecimento em todo o país, como Lucas Bittencourt, Tatiana Pará, Fernanda Horvath, Geraldo Vieira, Bozzo Barretti, Sintia Piccin e Richard Fermino. Em julho de 2015 o disco foi lançado no auditório do Instituto Souza Lima, em São Paulo/SP.

Atualmente, a baterista excursiona com seu trio Nina Pará Project divulgando as músicas do Heartbeat e também faz parte das bandas Ronaldo e os Impedidos, Suck My Magik, Dominatrix e Mr Hits. Nina dá aulas em seu estúdio Blackdogs, localizado na zona sul da cidade de São Paulo e é artista das marcas Pearl Drums, Sabian Cymbals, Vic Firth e Dudu Portes Luen.

Tatiana Pará

Tatiana Pará é um dos destaques da revista Guitar Player Brasil. Desde 2007, ela escreve uma coluna mensal na publicação, que é a mais tradicional para guitarristas em todo o mundo. Em sua abordagem, ela apresenta aos leitores lições sobre blues e blues rock, analisando e traduzindo numa linguagem moderna e didática o modo de tocar dos grandes nomes do gênero.

Através desse reconhecimento, Tatiana foi escolhida para estar entre os melhores guitarristas do Brasil em três CDs da Guitar Player Brasil, lançados em 2009, 2010 e 2013. Atualmente, Tati faz shows com seu projeto solo e com as bandas Suck My Magik (Red hot Chili Peppers Cover), além das participações especiais em vários projetos. Seu conhecimento adquirido ao longo dos anos é compartilhado com guitarristas de todo o País, através de aulas particulares (presencial ou online) usando método próprio e personalizado. Ainda na parte didática, Tati realiza workshops e masterclasses pelo Brasil.

Em 2015, através do voto popular, Tatiana ficou em 1° lugar no concurso JTC (Jam Track Central) na categoria Blues. Também ficou entre os finalistas na categoria Rock do Concurso Lee Ritenour’s Six String Theory Competition e está entre os 25 finalistas do concurso Guitar Idol 2018.

Lançado em 2016, My Moods é o título do trabalho solo de Tatiana Pará, musicista e guitarrista que ao longo da carreira vem se destacando, cada vez mais, como uma das maiores expressões e uma das melhores guitarristas do Blues do Brasil. Do shuffle animado de Blues Party até faixas mais intimistas, como Sunset, o que se ouve, do início ao fim, é pura inspiração de uma musicista no momento mais maduro de sua trajetória. Um dos temas mais empolgantes do disco é My Dear Friend, faixa na qual, no cd, Tatiana divide seus solos com ninguém menos do que Scott Henderson, um dos principais nomes da guitarra mundial.


Foto: Lorrene Braga

A Stones Blues Band, grupo que explora o DNA blueseiro que deu nome e moldou a sonoridade dos Rolling Stones, é a banda responsável pela abertura da etapa gaúcha do Samsung Best of Blues. Formado por 
Trick Bernardi (voz e violão), Alexandre Móica (guitarra e voz) e Paulo James (bateria e voz), os dois últimos integrantes dos Acústicos & Valvulados, o grupo produz um som predominantemente acústico, pontuado por frases de slide e riffs marcantes.


O atual single da banda, regravação do clássico Jumpin´Jack Flash, que em 2018 completou 50 anos de lançamento, vem com a devida autorização da editora dos Rolling Stones. Para o show do dia 26 de outubro, a banda conta com a participação especial do tecladista Luciano Leães. Juntos, prometem versões instrumentais e repaginadas de clássicos como Paint it, Black e I Just Wanna Make Love To You, entre outros.

SERVIÇO
Samsung Best Of Blues
Shows open air, com entrada franca
Dia 26 de outubro, sábado, às 18h, no Anfiteatro Pôr do Sol, em Porto Alegre
Dia 27 de outubro, domingo, às 18h, na plateia externa do Auditório Ibirapuera, em São Paulo

Classificação: Livre

Enviado por Jéssica Barcellos Comunicação
Assessoria de imprensa Samsung Best of Blues - Porto Alegre 





quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Zakk Sabbath: iniciou série de shows pelo Brasil; hoje show em POA

Zakk Wylde, Blasko e Joey Castillo levaram os fãs argentinos à loucura com a execução de diversos clássicos da maior banda de heavy metal de todos os tempos

O Zakk Sabbath, impressionante tributo de luxo que conta com Zakk Wylde (Black Label Society, Ozzy Osbourne), Blasko (Ozzy Osbourne, Rob Zombie) e Joey Castillo (Eagles Of Death Metal, Queens Of The Stone Age, ex-Danzig, Bl’ast!, Scott Weiland and the Wildabouts), já começou a sua primeira longa turnê pela América Latina.

Após históricas e devastadoras apresentações nas capitais do Chile e Argentina, um dos dream teams mais respeitados do rock pesado mundial tocou ontem no Hermes Bar, em Curitiba. O grupo também vai encantar o público de Porto Alegre, hoje, (15/11 – Opinião), Rio de Janeiro (17/11 - Circo Voador), São Paulo (18/11 - Carioca Club ) Belo 
Horizonte (19/11 - Music Hall BH) com a execução de clássicos de uma das maiores bandas da história do heavy metal de todos os tempos. Ainda há ingressos à venda em todas as capitais.


Logo após a performance em Buenos Aires, o power trio fez questão em postar alguns videos na página oficial do Facebook justamente para exemplificar toda a brutalidade que deve devastar literalmente cinco países da América Latina. Confira os videos nos links abaixo:
https://www.facebook.com/officialzakksabbath/videos/2052166925028217
https://www.facebook.com/officialzakksabbath/videos/2052179598360283
https://www.facebook.com/officialzakksabbath/videos/2052628108315432


O repertório base geralmente contam com os seguintes clássicos e algumas surpresas:
Snowblind
Children of the Grave  
War Pigs
Fairies Wear Boots
Into the Void
Supernaut
N.I.B.
Lord of This World
Wicked World  
Behind the Wall of Sleep
A National Acrobat
Hand of Doom
Sabbra Cadabra
Under the Sun
Every Day Comes and Goes


Em São Paulo, as entradas estão disponíveis na Galeria do Rock (Loja 255), no site Clube do Ingresso e pontos autorizados pela empresa na capital paulista, Osasco, São Caetano do Sul, Santo André, Curitiba e Rio de Janeiro.

Já na Cidade Maravilhosa, os tickets podem ser adquiridos na bilheteria do Circo Voador e pelo site Ingresso Rápido e pontos autorizados. Mais informações nos serviços e nos links abaixo.

A turnê do Zakk Sabbath pela América Latina consiste nas seguintes datas:
11/11 - Hipódromo Chile - Santiago, Chile
12/11 - Groove - Buenos Aires, Argentina
14/11 - Hermes Bar - CuritibaBrasil
15/11 - Opinião - Porto AlegreBrasil
17/11 - Circo Voador - Rio de JaneiroBrasil
18/11 - Carioca Club - São PauloBrasil
19/11 - Music Hall - Belo HorizonteBrasil
21/11 - Royal Center - Bogotá, Colômbia
23/11 - Teatro Ramiro Jimenez - Coyoacán, México
24/11 - Cafe Iguana - Monterrey, México
25/11 - C3 Stage - Guadalajara, México

Zakk comentou como surgiu o nome desta homenagem. “Obviamente que para qualquer músico de heavy metal, você precisa aprender a tocar clássicos do Sabbath. Estávamos fazendo um desses divertidos Metal All-Stars e eu perguntei: ‘Blasko, quais músicas você quer tocar?’. Ele respondeu: 'Vamos apenas fazer o Zakk Sabbath!'. Portanto, só queremos continuar a rezar falar o evangelho”.

O artista também falou sobre a sua decisão em realizar este tributo. “A música que você ouve em sua juventude, você carrega para o resto da vida. Então, não há diferença em tocar essas músicas no palco agora ou para nossos amigos quando tínhamos 15 anos de idade... Black Sabbath só mostra como a música é atemporal e estamos aqui para perpetuar ainda mais esta obra”.

Zakk Wylde, nome artístico de Jeffrey Phillip Wiedlandt, é um dos guitarristas mais importantes das últimas décadas. O músico se tornou ícone do heavy metal ao figurar o line-up do projeto solo de Ozzy Osbourne entre 1987 e 1995, no ano de 1998, entre 2001 e 2004, entre 2006 e 2009, retornando ao seu posto nas últimas semanas. Foram sete discos de estúdio e três álbuns ao vivo, dividindo seu tempo com o Black Label Society, em que já lançou elogiados 12 registros.

Recentemente, o Zakk Sabbath lançou LP ao vivo “Live In Detroit”. A banda já disponibilizou um clipe para “War Pigs”. O novo trabalho, que terá também “Supernaut” e “Fairies Wear Boots”.

Links relacionados:
https://www.facebook.com/officialzakksabbath
https://www.facebook.com/liberationmcofficial
https://www.facebook.com/circovoadorlapa
https://www.facebook.com/UltimateMusicPR

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Zakk Sabbath: assista ao clipe de "War Pigs" - Shows no Brasil na próxima semana


Mesmo com agenda lotada de shows pelas principais capitais dos EUA, o Zakk Sabbath, impressionante tributo de luxo que conta com Zakk Wylde (Black Label Society, Ozzy Osbourne), Blasko (Ozzy Osbourne, Rob Zombie) e Joey Castillo (Eagles Of Death Metal, Queens Of The Stone Age, ex-Danzig, Bl’ast!, Scott Weiland and the Wildabouts), fará uma longa turnê pela América Latina.

Um dos dream teams mais respeitados do rock pesado mundial promete encantar principalmente o público brasileiro com clássicos de uma das maiores bandas da história do heavy metal de todos os tempos.

Os compromissos do Zakk Sabbath na América Latina são os seguintes:

11/11 - Hipódromo Chile - Santiago, Chile
12/11 - Groove - Buenos Aires, Argentina
14/11 - Hermes Bar - Curitiba, Brasil
15/11 - Opinião - Porto Alegre, Brasil
17/11 - Circo Voador - Rio de Janeiro, Brasil
18/11 - Carioca Club - São Paulo, Brasil
19/11 - Music Hall - Belo Horizonte, Brasil
21/11 - Royal Center - Bogotá, Colômbia
23/11 - Teatro Ramiro Jimenez - Coyoacán, México
24/11 - Cafe Iguana - Monterrey, México
25/11 - C3 Stage - Guadalajara, México


Zakk comentou como surgiu o nome desta homenagem. “Obviamente que para qualquer músico de heavy metal, você precisa aprender a tocar clássicos do Sabbath. Estávamos fazendo um desses divertidos Metal All-Stars e eu perguntei: ‘Blasko, quais músicas você quer tocar?’. Ele respondeu: 'Vamos apenas fazer o Zakk Sabbath!'. Portanto, só queremos continuar a rezar falar o evangelho”.

O artista também falou sobre a sua decisão em realizar este tributo. “A música que você ouve em sua juventude, você carrega para o resto da vida. Então, não há diferença em tocar essas músicas no palco agora ou para nossos amigos quando tínhamos 15 anos de idade... Black Sabbath só mostra como a música é atemporal e estamos aqui para perpetuar ainda mais esta obra”.

O repertório base das apresentações geralmente contam com os seguintes clássicos e algumas surpresas:

Snowblind
Children of the Grave 
War Pigs
Fairies Wear Boots
Into the Void
Supernaut
N.I.B.
Lord of This World
Wicked World 
Behind the Wall of Sleep
A National Acrobat
Hand of Doom
Sabbra Cadabra

Zakk Wylde, nome artístico de Jeffrey Phillip Wiedlandt, é um dos guitarristas mais importantes das últimas décadas. O músico se tornou ícone do heavy metal ao figurar o line-up do projeto solo de Ozzy Osbourne entre 1987 e 1995, no ano de 1998, entre 2001 e 2004, entre 2006 e 2009, retornando ao seu posto nas últimas semanas. Foram sete discos de estúdio e três álbuns ao vivo, dividindo seu tempo com o Black Label Society, em que já lançou elogiados 12 registros.

Recentemente, o Zakk Sabbath lançou LP ao vivo “Live In Detroit”. A banda disponibilizou um clipe para “War Pigs”.



Serviço POA:
Local: Opinião (Rua José do Patrocínio, 834)
Data:15 de novembro (quarta-feira) 
Abertura da casa: 18h30
Show: 19h30
Classificação:14 anos
Ingressos:

Lote 1:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 130
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 120
Inteira: R$ 240

Lote 2:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 150
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 140
Inteira: R$ 280

* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da carteira de estudante na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados no artigo 4º da Lei Estadual 14.612/14.

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):

Youcom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência – somente em dinheiro):

Youcom: Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Shopping Total, Bourbon Novo Hamburgo e Canoas Shopping

Multisom: Andradas 1001 (Centro de Porto Alegre) e Bourbon São Leopoldo

Online: www.blueticket.com.br/grupo/opiniao

Realização: Liberation Tour Booking

Informações:
www.facebook.com/officialzakksabbath
www.liberationmc.com
www.opiniao.com.br
www.facebook.com/opiniao.produtora
www.twitter.com/opiniao
(51) 3211-2838


Fonte: Liberation MC



sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Black Label Society: volta à América do Sul com sete shows apenas no Brasil

Banda liderada pelo guitarrista Zakk Wylde está na estrada promovendo o novo álbum “Grimmest Hits” – foto: divulgação

Após muitos rumores e especulações, o Black Label Society, um dos nomes mais importantes do rock pesado na atualidade, confirmou todas as datas da sua mais nova turnê pela América do Sul.

Depois de impressionantes shows com o projeto Zakk Sabbath, a Liberation Tour Booking orgulhosamente anuncia sete apresentações do grupo liderado pelo guitarrista Zakk Wylde apenas no Brasil.

A excursão consiste nas seguintes datas confirmadas:
30/03 Porto Alegre, Brazil @ Opinião
31/03 Curitiba, Brazil @ Ópera de Arame
02/04 Brasília, Brazil @ Toinha
03/04 Manaus, Brazil @ Teatro Manauara
05/04 Rio de Janeiro, Brazil @ Circo Voador
06/04 São Paulo, Brazil @ Tropical Butantã
07/04 Belo Horizonte, Brazil @ Cine Teatro Brasil
09/04 Montevideo, Uruguay @ Sala del Museo
11/04 Buenos Aires, Argentina @ Teatro Vorterix
12/04 Santiago, Chile @ Teatro Caupolican
14/04 Bogota, Colombia @ Auditorio Mayor CUN
16/04 Lima, Peru @ CC Barranco

Os ingressos do show de São Paulo estarão à venda, a partir das 14h00 de amanhã (21/12). As informações sobre os  ingressos dos outros shows no Brasil serão divulgadas nos próximos dias em https://www.facebook.com/liberationmcofficial.

Neste momento, Zakk Wylde (voca/guitarra), Dario Lorina (guitarra), John DeServio (baixo) e Jeff Fabb (bateria) estão promovendo o novo álbum “Grimmest Hits” (2018). Este novo trabalho tem conquistado a mesma repercussão que os bem-sucedidos “The Song Remains Not The Same” (2011) e “Catacombs of the Black Vatican”(2014), que figuraram na lista dos melhores discos lançados dos seus respectivos anos pela imprensa especializada europeia.


quinta-feira, 28 de junho de 2012

UMF 2012: Hibria é a terceira atração do festival confirmada





O Hibria é a terceira banda confirmada do Under Metal Fest 2012 .
Os gaúchos que já se apresentaram na primeira edição do festival , atualmente estão divulgando o seu primeiro CD e DVD ao vivo, o Blinded by Tokyo, lançado esse ano.
O lançamento foi gravado no Shinagawa Prince Stellar Ball, em Tóquio e conseguiu o primeiro lugar na pré-venda de uma das principais lojas do gênero no Japão. Além disso, a banda tem em seu currículo três turnês asiáticas, passando pelo Canadá e uma turnê européia, além dos discos Defying the Rules (2005), The Skull Collectors (2009) e Blind Ride (2011).

O Under Metal Fest 2012 será realizado no Soll Music Hall entre os dias 22 e 24 de novembro. Como atrações já foram confirmados os norte-americanos do Black Label Society e as bandas brasileiras Hangar e Hibria.
O primeiro lote de ingressos já está à venda pelo preço promocional de R$ 200,00 na loja virtual Under Metal Shop . O valor é referente o passaporte para os três dias do evento.
Quem comprar o passaporte antecipado do festival ainda poderá ganhar um Kit Exclusivo contendo sacola personalizada, camiseta, caneca com alça, boton e adesivo do festival. Os kits são limitados e, por isso, os primeiros compradores serão os contemplados na promoção.
Mais informações e novas atrações serão anunciadas em breve.

Serviço:
Under Metal Fest 2012
Data: 22 a 24 de novembro de 2012 (quinta, sexta e sábado)
Local: Sol Music Hall
Ingressos: R$ 200,00* (Valor do passaporte, meia-entrada, para os três dias do festival + Kit contendo sacola personalizada UMF 2012, camiseta, caneca com alça, boton e adesivo)
- *O preço é referente ao 1º lote promocional e de meia-entrada.
-*Os Kits são uma cortesia da Under Metal Produções para os headbangers que adquirirem passaportes para o festival e são limitados.
- *A meia entrada é acessível para estudantes com carteira estudantil e para as pessoas que doarem 1kg de alimento não perecível (por dia).

Realização: Under Metal Produções

Leia mais sobre o festival:

sexta-feira, 29 de junho de 2012

UMF 2012: Lock-Up confirma presença




A banda Inglesa Lock-Up é mais uma atração confirmada no Under Metal Fest 2012. A banda vem pela primeira vez à América do Sul para promover e divulgar o seu último álbum “Necropolis Transparent” lançado em 2011. A banda promete um show avassalador a todos os fanáticos do Death-Grindcore mundial com um repertório baseado em toda sua carreira.
O Lock-UP foi formado em 1989 por Jesse Pintado – R.I.P (Napalm Death) em conjunto com Shane Embury (Napalm Death), Pete Tagtgren (Hipocrisy) e Nicholas Barker (Dimmu Borgir, Cradle of Filth, Brujeria, Testament, Benediction), contando também com o vocalista Tomas Lindberg (At the Gates) e o guitarrista Anton Reisenegger (Pentagram).
O Lock-Up será uma das atrações principais da segunda noite do festival, que também contará com a banda Hangar.


O Festival
O Under Metal Fest 2012 será realizado no Soll Music Hall entre os dias 22 e 24 de novembro. Como atrações já foram confirmados os norte-americanos do Black Label Society, os ingleses do Lock-Up e as bandas brasileiras Hangar e Hibria.
O primeiro lote de ingressos para o festival já está à venda no preço promocional de R$ 200,00 na loja virtual TicPlus e em todos os postos de vendas de Goiânia. O valor é referente ao passaporte para os três dias do evento.
Quem comprar o passaporte antecipado do festival ganhará um Kit Exclusivo contendo sacola personalizada, camiseta, caneca com alça, boton e adesivo do Under Metal Fest 2012. Mas corra, os kits são limitados.
Mais informações e novas atrações serão anunciadas em breve.


   



quarta-feira, 25 de junho de 2014

Draco: bate-papo antes do show no Carlitus Bar em Poa

Dia 18 de junho, quarta-feira, um pouco antes do show da Draco no Carlitus Bar em Porto Alegre conversei com Leo Jamess e Beto Pompeo, respectivamente Vocalista/ Guitarrista e Baixista da banda porto-alegrense.



Rocks: De onde veio a vontade de ser músico?

Leo Jamess: Eu curtia muito The Beatles e Creedence desde piá por influência do meu pai, não sei dizer quando foi isso exatamente. Eu deveria ter uns seis/sete anos de idade. Lá pelos 15 anos eu conheci o Kiss e foi então que decidi que tinha que tocar guitarra, inicialmente tocando as músicas da banda.

Beto Pompeo: A Draco foi a primeira banda propriamente dita que toquei. Antes dela, eu tinha uma banda com amigos, mas tocávamos só para nos divertirmos. Tocávamos de tudo, desde Dream Theater até Ramones.


Rocks: Como surgiu a primeira banda que você participou?
Leo Jamess: Quando eu conheci o Kiss eu "Pirei na Batata", foi na hora que pensei: "Vou ter que tocar!!" Na época eu ouvia o que dava nas rádios tipo Oasis, Metallica e Michael Jackson, mas não tinha me identificado com nenhuma banda como aconteceu quando ouvi o Kiss. A primeira banda que participei, era pra ser uma banda cover do Kiss e no fim tocávamos de tudo como Jimi Hendrix, Kiss, Metallica, então mudamos de idéia e resolvemos formar uma banda cover do Metallica. (Risos) Então colocamos um anúncio no jornal, como se fazia naquela época (Risos), procurando integrantes para criarmos essa banda cover. Atráves desse anúncio de jornal surgiu o primeiro baterista da Draco, o Alexandre e o Andrei que foi o primeiro baixista da Draco. Essa banda que a princípio seria essa banda cover do Metallica, viria a ser a Draco. Os dois integrantes oriundos do jornal se juntaram à mim e ao Vagner, um amigo que me ensinou praticamente a tocar. Eu já sabia tocar um pouco, mas vendo ele tocar, os ensaios com essa primeira banda aprimoraram isso.



Rocks: E a Draco como surgiu?

Leo Jamess: A idéia original de criar a banda cover deu origem à Draco. Mas aí mudamos do cover para a música própria. Resolvemos que a Draco faria música autoral em português, rock pesado em português. Eu já conhecia a Rosa Tattooada e curtia a banda, como curto até hoje. Dos quatro membros originais da banda cover, um no caso o guitarrista não priorizava à música, daí a primeira formação propriamente dita da Draco surgiu como um power trio. "Louco da Estrada" foi a primeira música que fizemos e a tocamos até hoje.




Rocks: Como surgiu o nome da banda?

Leo Jamess: A história do nome é engraçada. Eu queria que a banda tivesse um nome forte, um nome bacana e que em qualquer idioma fosse compreensível, que  não necessitasse de tradução, um nome próprio. E o baterista tinha um gato preto e o nome dele era Draco. Um dia ele conversando comigo falou : Advinha o nome do meu gato? E eu respondi : Vou advinhar o nome do teu gato? Sei lá, como é o nome do teu gato?... e ele disse que o nome do gato dele era Draco. Na hora gritei: Que nome "afudê"!!!!!! Até então tínhamos ensaiado duas vezes e ainda não tínhamos escolhido o nome da banda. A partir daí a banda passou a se chamar de Draco.

Beto Pompeo: Por ser simples, direto e um nome fácil de ser lembrado.


Rocks: Por que um Power Trio?

Beto Pompeu: Decidimos ficar com esse formato de Power Trio por que é mais fácil.
Esse formato deixa nosso som mais seco, mais direto, mais pesado, mais fácil, menos gente pra convencer...(Risos)




Rocks: As mudanças na formação da banda, acarretam?

Leo Jamess: As mudanças no line-up da banda sempre dão um pouco de dor de cabeça, pois as mudanças/ saídas são coisas que normalmente não se espera que ocorram, salvo casos que nós mesmos providenciamos que ocorram. (Risos)

Beto Pompeo: Sempre que entra uma pessoa nova na banda acaba influenciando no som da banda. Óbvio que muda. Mas por outro lado é uma vantagem ter um integrante novo na banda, eu e o Leo estamos desde 2005 juntos, eu já sei como o Leo procede e vice-versa, mas um cara novo tocando com a gente, não deixa de ser uma coisa boa, renova.




Rocks: Como foi abrir a Black Label Society?

Leo Jamess: Foi muito "afudê". Abrimos para a banda em duas ocasiões em 2011 e em 2012. A primeira vez que abrimos o show do Black Label Society foi inesquecível, muito mais emocionante por ser a primeira vez, fora isso era a primeira vez da banda no Opinião, um lugar que sempre quisemos tocar. Eu já havia tocado lá com a Parasite, banda cover do Kiss, mas com minha banda própria, autoral foi a primeira vez. Tocar as minhas músicas é muito mais emocionante.
Foi fantástico. Tínhamos uma certa apreensão quanto à resposta do público. Apesar do nosso som ser pesado, nós cantamos em português e tem pessoas que não aceitam muito bem isso, não digere muito fácil isso ainda. Quando acabamos de apresentar a primeira música e a galera enlouqueceu, curtiu nosso som, demos uma respirada e pensamos "Agora vai!"




Rocks: Rock/ Metal em Português X Rock/Metal em inglês?

Leo Jamess: Não tenho restrição contra nada, mas é óbvio que tem pessoas que não aceitam o metal cantado em português, metal e rock para alguns tem que ser cantado em inglês. A galera não está acostumada a ouvir um som pesado em português. O metal, o rock tem que ser na língua que o cara quer fazer. Foda-se se é português ou se é inglês o que importa e se tu ouviu e curtiu. Se tu for me perguntar em relação à bandas daqui, gaúchas eu já prefiro ouvir em português, eu acho mais legal, por que é um desafio maior na minha opinião. Escrever em inglês de certa maneira é muito mais fácil. Tu construir uma métrica, uma frase, uma linha vocal em inglês é mais fácil, já tu construir uma melodia em português é muito mais difícil.

Beto Pompeo: Fora que a maioria das pessoas dizem que entendem bem músicas em inglês e na verdade não entende p... nenhuma. Fica lá na frente do palco se fazendo que está entendendo e não entende p... nenhuma. Quando tu canta em português tu já atinge as pessoas na hora, até as críticas são maiores até por esse fato, a repercursão é maior.





Rocks - Como vocês escolheram o novo baterista que estreia, hoje, no show de logo mais no Carlitus Bar?

Leo Jamess: Eu vi acredito já uns 10/15 shows da The Muckers, e notei que ele é um baita de um batera. Ele é um guri ainda, tem 16 anos, mas ele é um fenômeno, tipo um menino prodígio. Com certeza ele vai crescer e evoluir ainda mais e se tornará um grande baterista. Aconteceu do Dudu Polidori querer seguir o caminho dele na Bloody Violence que é uma banda que ele está tocando agora. Ele gosta de um som mais pirado e querendo ou não o som da Draco já tem uma cara, uma personalidade, ele já tem um formato. Compomos de uma certa maneira, a gente tem o nosso jeito de tocar e ele já queria criar coisas novas, experimentar coisas novas. Essa banda é uma banda nova, que proporciona esses experimentos, eles estão num processo de criar uma identidade e nós já temos isso. O Arthur é fã da Draco, ele já curtia a Draco antes mesmo de nos conhecer. Então foi fácil essa decisão de tocar com ele, já conhecia as nossas músicas. Fizemos um ensaio para ver se ele cumpriria o papel e ele sabia mais as músicas do que nós...(Risos)



Rocks - Como assim o novo integrante sabia as músicas mais que vocês?

Beto Pompeu -  O cara começa a ficar velho, já não toca as músicas como antes, toca de um jeito mais fácil... ( Risos)

Leo Jamess - Com o passar do tempo tu acaba mudando a maneira de tocar uma música. Voltando naquele assunto que já falamos que cada novo integrante coloca sua característica, sua assinatura na banda e a gente com o tempo vai mudando algumas coisas  nas músicas, a maneira de tocar e o Arthur sabia tocar as músicas fielmente como elas foram gravadas no disco. Ela vai entrar na nossa brincadeira de mudar uma coisa aqui outra coisa ali por que a gente aprende com o tempo tocando ao vivo e tu vê o que pega, o que funciona mais ao vivo do que na hora que a gente criou, gravou. Sei lá...então ele é  o cara do momento. Tipo é o batera para a gente se despreocupar mais, nós estávamos com uma maldição de batera, ou o batera saía ou era saído (Risos)



Rocks:  Como vocês veem a cena aqui no estado?

Leo Jamess: Parece que está melhorando.Tenho uma leve impressão de que a cena está melhorando. A galera está começando a prestar atenção nas bandas daqui. Começando a valorizar um pouco mais o som daqui, tanto de cover como banda autoral. O ideal é que as bandas autorais sejam mais valorizadas. Eu acho banda cover demais, eu toco na Parasite até hoje. Antes era um membro oficial, agora eu sou um membro reserva, vamos dizer assim, eu faço algumas datas quando o baixista oficial não pode fazer, mas sou membro da banda ainda.


Rocks: E essa polêmica que existe bandas autorais x bandas covers?

Leo Jamess:  Tem espaço para todo mundo, bandas autorais e bandas covers. A banda cover não é mais do que a banda autoral e nem a banda autoral é melhor do que a banda cover, ponto. Ambas são bandas. Óbvio que a banda cover chama mais público, por que o grande público ele sai para ouvir o que ele já está acostumado a ouvir, sai para ouvir o que ele gosta. Se ele vai numa festa rock, óbvio ele quer ouvir rock e ele quer ouvir o que ele conhece. Só que esse mesmo público tem que abrir os ouvidos para o que é feito aqui no sul, pra não ficar aquela coisa. Tem uma gurizada nova, por exemplo, que está conhecendo a Rosa Tattooada agora, mas ao mesmo tempo vejo "nego véio" que conheceu a banda agora, porra a banda tem mais de 25 anos...É uma banda daqui e como tem gente que ainda não conhece? Como??? Nos outros países as pessoas valorizam as bandas locais, por que aqui não acontece isso? Vou te dar um exemplo: O que é o AC/DC na Austrália?? Pra eles a banda é a melhor do mundo, por que é de lá, por que é deles. Podem existir várias bandas no mundo melhores que ela, mas pra eles o AC/DC é a melhor, por que é de lá. O público daqui tem que pensar da mesma forma que pensa em relação ao bairrismo que existe aqui no sul. Que tudo o que é de gaúcho, é melhor do que o dos outros. Temos que aplicar essa premissa à música, ao rock, metal produzido aqui no Brasil.



Rocks: Internet?

Leo Jamess: Demais, é a melhor ferramenta que temos hoje em dia. Eu queria que a internet existisse desde quando eu nasci. Eu teria me acostumado desde cedo com a rede e saberia usá-la melhor. É uma porta pra muita m... mas ao mesmo tempo é uma porta pra gente que tem banda divulgar nosso som, nosso trabalho. É o veículo que utilizamos para chegar no público que a gente quer. Rádio hoje em dia não tem como. A não ser  a Ipanema FM que divulga som daqui, sem cobrar só é a única que apóia o som daqui, som autoral. Temos também a Unisinos FM, mas essa segunda não tem nem a metade da abrangência que a primeira, infelizmente. Ambas são rádios bem legais. Se não fosse à internet, sei lá... nós estaríamos tocando 1 vez à cada 5 anos. (Risos)


Rocks: Agenda?

Leo Jamess: Estamos devagar com a agenda, pois estamos produzindo o álbum novo, que pretendemos lançar em setembro ainda deste ano. Quem vai gravar esse álbum será o Dudu Polidori. Chegamos a um acordo com ele, por que ele fez as músicas novas com a gente antes de sair da banda. Independente dele ter saído ou não da banda, somos muito amigos dele. Falando nisso o Arthur será anunciado oficialmente como baterista da banda no lançamento do novo álbum. Ele começa a tocar com a gente a partir de hoje, é o show de estréia dele, mas oficialmente ele assumirá as baquetas quando do lançamento do álbum.





Rocks: Alguma novidade sobre esse novo álbum?

Leo Jamess: O álbum novo é um capítulo à parte. Esse álbum terá um diferencial. Decidimos por fazer um álbum curto, ao contrário do antecessor o "Contramão" que tem 14 faixas. Não se consegue absorver um álbum com tantas faixas. A gente não absorve um álbum extenso. A galera que utiliza a internet, que está atrás de ouvir coisas novas, ouve uma, duas, no máximo 6 faixas.

Beto Pompeo: O lance de lançar um álbum mais curto e que tu pode lançar coisas, músicas mais rapidamente, e assim a banda fica mais em evidência. À cada 6 meses, à cada 8 meses se pode lançar músicas novas. E assim o público tem mais tempo para absorver esse material, e a gente mesmo produz com mais cuidado, sem pressa.



Rocks: E a idéia de lançar a cerveja da banda, foi de quem?


Leo Jamess: A idéia foi do Beto, que é um bêbado de carteirinha. (Risos) O Beto é químico. Ele e um amigo resolveram criar uma cerveja. Então decidimos lançar essa cerveja com o nome da Draco. Já temos a cerveja Draco faz dois anos. Lançamos ela no aniversário de 9 anos da banda. Até o final do ano o Beto pretende abrir uma cervejaria e então a Cerveja Draco, que até agora foi feita de uma maneira mais artesanal, será feita em grande escala.

Beto Pompeo: Até o final do ano faremos uma festa só com cerveja da marca Draco.



Rocks: Recado para os leitores do blog. Muitos deles tem banda, ou querem criar uma banda, querem entrar para o meio musical, do rock, do metal...

Leo Jamess: Estudem música. Estudem e escutem diversos estilos musicais, não se prendam a um estilo só de música. Abram a cabeça para tudo que é bem feito, que é feito com o coração. Sigam o que o coração de vocês mandar. Não se limitem. A tecnologia disponível hoje em dia acabou por deixar o músico um pouco preguiçoso. É fácil gravar, é fácil editar, corrigir pequenos erros e isso acaba deixando a galera, o trabalho meio porco, desleixado. Então façam o que forem fazer bem feito, com vontade. Tem espaço para todo mundo, a internet está aí pra isso...pra proporcionar espaço. Não fique pensando a minha música não vai tocar na rádio, não vai tocar na MTV...Dane-se!! Para se viver de música...Se tem que ter muita sorte, mas muita sorte mesmo. Tudo tem a sua hora e momento certos. Encarem a música como uma brincadeira de criança...
Criança brinca a sério! Façam bem feito, brinquem a sério! Façam de coração! E o que tiver que ser, vai ser. Se não tiver que ser, vocês vão se divertir bastante. Garanto!

Rocks - Obrigada Leo e Beto pelo bate-papo.









Fotos: Aline Rodrigues