Dia 13 de março de 2011:
A cidade do Rio de Janeiro se preparava para receber a vocalista finlandesa Tarja Turunen, na turnê de seu terceiro CD solo, What Lies Beneath (2010), segundo após sua saída da banda Nightwish.
O show ocorreu na Fundição de Arte e Progresso, no bairro da Lapa, famoso por sua boemia e seus arcos.
O primeiro show, dessa noite memorável, ficou a cargo de uma das grandes revelações do metal nacional, a banda gaúcha Tierramystica.
O primeiro show, dessa noite memorável, ficou a cargo de uma das grandes revelações do metal nacional, a banda gaúcha Tierramystica.
Cheguei aos portões da casa de espetáculos por volta das 15h, encontrando ali um pequeno público presente já esperando na fila, sabe-se lá desde que horas.
Do lado de fora, era possível ouvir, mesmo que com baixo volume, a passagem de som de ambas as bandas.
Do lado de fora, era possível ouvir, mesmo que com baixo volume, a passagem de som de ambas as bandas.
Os portões estavam previstos para serem abertos às 18h, mas isso aconteceu em torno de 20 ou 30 minutos depois do previsto, devido a um atraso na passagem de som.
Liberada a entrada, o público entrou sem tumulto e foi ocupando seus lugares na casa.
A pista Premium estava relativamente confortável, visto que a mesma não lotou.
Aos poucos a pista normal foi se enchendo ansiosa pelo show que viria.
O palco estava arrumado, com o adicional de belos instrumentos andinos, como zamponhas (flauta de pã), presas aos pedestais dos microfones, instrumentos de percussão etc. da banda Tierramystica.
19h30, no horário previsto, foi anunciado que começaria então o espetáculo daquela noite.
O septeto entra no palco com a inclusão de mais um elemento ao grupo, o músico Ademar Farinha.
O Tierramystica inicia seu show com a linda Nueva Castilla, evocando toda a musicalidade andina.
Logo após tocam New Eldorado [Qapaq Ñam], já um clássico da banda, ganhando o respeito do público.
A pista Premium estava relativamente confortável, visto que a mesma não lotou.
Aos poucos a pista normal foi se enchendo ansiosa pelo show que viria.
O palco estava arrumado, com o adicional de belos instrumentos andinos, como zamponhas (flauta de pã), presas aos pedestais dos microfones, instrumentos de percussão etc. da banda Tierramystica.
19h30, no horário previsto, foi anunciado que começaria então o espetáculo daquela noite.
O septeto entra no palco com a inclusão de mais um elemento ao grupo, o músico Ademar Farinha.
O Tierramystica inicia seu show com a linda Nueva Castilla, evocando toda a musicalidade andina.
Logo após tocam New Eldorado [Qapaq Ñam], já um clássico da banda, ganhando o respeito do público.
A atuação da banda surpreende instantâneamente, pois a trupe entra no palco com uma energia única.
Junte-se à isso sua proposta diferenciada e presença de palco invejável.
O show segue com a energética Celebration to the Sun [Inti Raymi].
Em seguida, o Tierramystica mostra que a mistura dos ritmos latino-americanos com o heavy metal é possível e interpretam o grande clássico do metal Fear of the Dark do Iron Maiden. Nesse momento a banda interage diretamente com a público. É feita uma divisão da platéia em dois grupos distintos, os que estão posicionados à esquerda e os posicionados à direita, e a brincadeira musical é regida pelos dois vocalistas da banda: Ricardo Chileno e Gui Antonioli.
Logo em seguida, Gui Antonioli, vocalista principal da banda, dedica a próxima música às vítimas dos terremotos no Japão, às vítimas da recente “guerra no Rio” e à todas as vítimas dos últimos acontecimentos do mundo, e foi então executada a lindíssima Winds Of Hope [Suyanawayra].
Para fechar a sua apresentação, a épica Spiritual Song é interpretada, fazendo com que a banda saia do palco com os aplauso merecidos.
A banda então direcionou-se ao merchandising da Fundição para receber seus fãs sempre com tratamento individual para tirar fotos, autografar CD, conversar. O que é também um diferencial da banda: carinho e respeito aos seus fãs.
Passado um tempo, sobe uma cortina na frente do palco, com o rosto da musa Tarja Turunen, como na capa do What Lies Beneath, que já gera comoção no público presente, gritando insistentemente: Tarja! Tarja! Tarja!
Iniciada a introdução, a platéia grita a plenos pulmões pela cantora.
Inicia-se a execução de Dark Star e então a galera vem abaixo, em delírio pela atração principal da noite.
Junte-se à isso sua proposta diferenciada e presença de palco invejável.
O show segue com a energética Celebration to the Sun [Inti Raymi].
Em seguida, o Tierramystica mostra que a mistura dos ritmos latino-americanos com o heavy metal é possível e interpretam o grande clássico do metal Fear of the Dark do Iron Maiden. Nesse momento a banda interage diretamente com a público. É feita uma divisão da platéia em dois grupos distintos, os que estão posicionados à esquerda e os posicionados à direita, e a brincadeira musical é regida pelos dois vocalistas da banda: Ricardo Chileno e Gui Antonioli.
Logo em seguida, Gui Antonioli, vocalista principal da banda, dedica a próxima música às vítimas dos terremotos no Japão, às vítimas da recente “guerra no Rio” e à todas as vítimas dos últimos acontecimentos do mundo, e foi então executada a lindíssima Winds Of Hope [Suyanawayra].
Para fechar a sua apresentação, a épica Spiritual Song é interpretada, fazendo com que a banda saia do palco com os aplauso merecidos.
A banda então direcionou-se ao merchandising da Fundição para receber seus fãs sempre com tratamento individual para tirar fotos, autografar CD, conversar. O que é também um diferencial da banda: carinho e respeito aos seus fãs.
Passado um tempo, sobe uma cortina na frente do palco, com o rosto da musa Tarja Turunen, como na capa do What Lies Beneath, que já gera comoção no público presente, gritando insistentemente: Tarja! Tarja! Tarja!
Iniciada a introdução, a platéia grita a plenos pulmões pela cantora.
Inicia-se a execução de Dark Star e então a galera vem abaixo, em delírio pela atração principal da noite.
Uma das coisas que me surpreendeu foi o português excelente da vocalista finlandesa, pronunciando frases inteiras sem dificuldade ou sotaque carregado.
Primeiramente saudou o Rio de Janeiro com um "Boa noite", em seguida agradeceu ao público e disse estar muito contente...tudo isso em português!
Primeiramente saudou o Rio de Janeiro com um "Boa noite", em seguida agradeceu ao público e disse estar muito contente...tudo isso em português!
A cantora se mostrou bastante à vontade, alegre e convidando constantemente a platéia a pular e vibrar com sua música, demonstrando uma boa presença de palco.
Depois da lindíssima I Feel Immortal e In a For a Kill, Tarja vem novamente falando em português e diz que a próxima música é sua preferida para tocar ao vivo e anuncia Falling Awake.
Vou confessar que não conhecia muito bem a carreira da cantora, mesmo no tempo que ela era frontwoman do Nightwish, mas essa música parece ser uma das mais apreciadas do novo CD, pois o público adorou quando ela anunciou a mesma. Tarja então recebeu flores de uma pessoa que estava na grade, além de outros presentes que foram lançados ao palco.
Em seguida, foi tocada I Walk Alone, consagrada no CD passado, My Winter Storm (2007) e então a banda sai do palco e se inicia um solo de bateria muitíssimo técnico do baterista Mike Terrana, que foi acompanhado depois de um tempo com um fundo com músicas folclóricas e depois um solo com toda a banda reunida. O show então seguiu mantendo o nível e se encerrou com Until My Last Breath, satisfazendo todas aquelas pessoas que foram ali para curtirem o show da musa.
Em seguida, foi tocada I Walk Alone, consagrada no CD passado, My Winter Storm (2007) e então a banda sai do palco e se inicia um solo de bateria muitíssimo técnico do baterista Mike Terrana, que foi acompanhado depois de um tempo com um fundo com músicas folclóricas e depois um solo com toda a banda reunida. O show então seguiu mantendo o nível e se encerrou com Until My Last Breath, satisfazendo todas aquelas pessoas que foram ali para curtirem o show da musa.
Um fato que me chamou bastante atenção foi a equalização de ambos os shows, incrivelmente impecável, revelando bastante profissionalismo das bandas, em especial da banda Tierramystica, que vem cada vez mais surpreendendo pelo seu cuidado com cada detalhe que envolva seu show, pois são bastante preocupados em levar sempre 100% de seus shows para seu público.
O público então, ao sair da região do palco, passou pelo merchandising do Tierramystica e cercaram fortemente a banda comprando seu álbum debut, A New Horizon, encantados pela abertura do show e conseguindo fotos, autógrafos com os músicos da banda, sempre disponíveis ao público.
Agora só nos resta esperar que a lindíssima Tarja Turunen, ainda mais linda pessoalmente do que nas fotos, volte ao Rio de Janeiro e que a magnífica Tierramystica retorne também para agraciar-nos com suas perfeitas, e de sonoridade única, canções.
Fotos: Atila Nunes Paixão
Fotos: Atila Nunes Paixão
Set list:
Tierramystica
01. Nueva Castilla
02. New Eldorado [Qapaq Ñam] 01. Nueva Castilla
03. Celebration to the Sun [Inti Raymi]
04. Fear Of The Dark
05.Winds Of Hope [Suyanawayra]
06.Spiritual Song
Set list:
Tarja Turunen
01. Dark Star
02. My Little Phoenix
03. I Feel Immortal
04. In For A Kill
05. Falling Awake
06. I Walk Alone
- Solo de bateria
- Improviso instrumental
07. Little lies
08. Underneath
09. The End Of All Hope
10. Higher Than Hope
11. We Are
12. Minor Heaven
13. Archive of Lost Dreams
14. Ciarán's Well
15. Crimson Deep
Bis
16. Where Were You Last Night (Enconre: Heaven is a Place on Earth; Living on a Prayer)
17. Die Alive
18. Until My Last Breath
Texto Original: Ronaldo Braga (Sidão)
01. Dark Star
02. My Little Phoenix
03. I Feel Immortal
04. In For A Kill
05. Falling Awake
06. I Walk Alone
- Solo de bateria
- Improviso instrumental
07. Little lies
08. Underneath
09. The End Of All Hope
10. Higher Than Hope
11. We Are
12. Minor Heaven
13. Archive of Lost Dreams
14. Ciarán's Well
15. Crimson Deep
Bis
16. Where Were You Last Night (Enconre: Heaven is a Place on Earth; Living on a Prayer)
17. Die Alive
18. Until My Last Breath
Texto Original: Ronaldo Braga (Sidão)
Edição/Correção Ortográfica: Karen Waleria
PS: Já que eu não pude estar presente fisicamente à esse show, que abriu A New Horizon Tour 2011 do Tierramystica passei a incumbência de resenhar o evento ao Ronaldo Braga, mais conhecido como Sidão. Um fã prá lá de especial da banda. E quem melhor do que um fã para resenhar um show de uma das suas bandas preferidas?
Adorei o resultado. Espero que vocês tenham gostado também.
Aqui o autor da resenha e a banda