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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

NÃO PODE TOCAR CHICO SCIENCE?????

Artistas que se apresentaram no Carnaval do Recife (PE) denunciaram casos de censura e abusos por parte da Polícia Militar de Pernambuco.
A onda de denúncias começou quando a banda Zefirina Bomba afirmou, na última terça-feira (25), que foi proibida pela PM de tocar a canção "Banditismo Por Uma Questão de Classe", clássico dos anos 90 de Chico Science e Nação Zumbi.
A banda contou nas redes sociais que no momento em que iniciou a canção, a PM fez uma barreira entre os artistas e o público e ameaçou levar o vocalista preso. Ao serem perguntados sobre os motivos da proibição, os agentes disseram que “não podia tocar Chico Science"
NÃO PODE TOCAR CHICO SCIENCE????? 
AQUI PODE, SIM!!


Leia a letra da música CENSURADA em Pernambuco:

"Banditismo Por Uma Questão de Classe"

Há um tempo atrás se falava de bandidos
Há um tempo atrás se falava em solução
Há um tempo atrás se falava em progresso
Há um tempo atrás que eu via televisão
Galeguinho do Coque não tinha medo, não tinha
Não tinha medo da perna cabeluda
Biu do olho verde fazia sexo, fazia
Fazia sexo com seu alicate
Galeguinho do Coque não tinha medo, não tinha
Não tinha medo da perna cabeluda
Biu do olho verde fazia sexo, fazia
Fazia sexo com seu alicate
Oi sobe morro, ladeira, córrego, beco, favela
A polícia atrás deles e eles no rabo dela
Acontece hoje e acontecia no sertão
Quando um bando de macaco perseguia Lampião
E o que ele falava outros hoje ainda falam
Eu carrego comigo: coragem, dinheiro e bala
Em cada morro uma história diferente
Que a polícia mata gente inocente
E quem era inocente hoje já virou bandido
Pra poder comer um pedaço de pão todo fudido
Galeguinho do Coque não tinha medo, não tinha
Não tinha medo da perna cabeluda
Biu do olho verde fazia sexo, fazia
Fazia sexo com seu alicate
Galeguinho do Coque não tinha medo, não tinha
Não tinha medo da perna cabeluda
Biu do olho verde fazia sexo, fazia
Fazia sexo com seu alicate
Oi sobe morro, ladeira, córrego, beco, favela
A polícia atrás deles e eles no rabo dela
Acontece hoje e acontecia no sertão
Quando um bando de macaco perseguia Lampião
E o que ele falava outros hoje ainda falam
Eu carrego comigo: coragem, dinheiro e bala
Em cada morro uma história diferente
Que a polícia mata gente inocente
E quem era inocente hoje já virou bandido
Pra poder comer um pedaço de pão todo fudido
Banditismo por pura maldade
Banditismo por necessidade
Banditismo por pura maldade
Banditismo por necessidade
Banditismo por uma questão de classe![
Banditismo por uma questão de classe!
Banditismo por uma questão de classe!

Banditismo por uma questão de classe!

Leia, divulgue, faça alguma coisa!!! Não fique só observando os absurdos que estão acontecendo no NOSSO país, e não DELES.


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#Repost @janetesaiuparabeber with @get_repost ・・・ Sim amigos. Estamos vivendo sobre total Repressão Política. Na segunda de carnaval dia 24 tocamos o tributo ao Chico Science e Sheik Tosado na rua do Apólo - Recife Antigo. Durante o show enquanto tocávamos Banditismo por uma questão de classe, a Polícia Militar fez uma barreira entre o público e a banda. Tivemos que parar o show com ameaça de levar nosso vocalista preso! A produção foi incrível e conseguiu reverter a situação, mas o mais absurdo foram os argumentos: Chico Science não pode tocar, não pode! Assim como outras bandas de amigos também aconteceram a mesma coisa nos polos do recife. Também aconteceu com o @chinaina na no Polo da Lagoa do Araçá e com a @devotosoficial no Polo Várzea. Se isso não é ditadura, é oque então??? Resistencia! ✊🏼 . . . #resistencia #fuckthepolice #forafacistas #chicoscience #apoliciamatagenteinocente
Uma publicação compartilhada por Zefirina Bomba (@zefirina_bomba) em
Fonte : Diário online

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Nação Zumbi: em março no Opinião em POA


O Nação Zumbi, dos grupos precursores do movimento manguebeat, irá voltar ao palco do Opinião, no dia 21 de março, com a sua nova turnê, baseada no repertório do álbum de releituras “Radiola NZ – Vol. 1”, lançado no final de 2017. A banda, que acompanhou Chico Science e ajudou a revolucionar a música pop nacional, ao propor uma mistura de elementos sonoros típicos do nordeste com outros gêneros consagrados no país, como o rock e o rap, vai retornar à capital gaúcha para relembrar e homenagear o seu antigo cantor, até hoje cultuado por diversas gerações. Abrindo espaço para as versões cheias de personalidade de “Refazenda” , “Ashes to Ashes” e  “Do Nothing” , clássicos imortalizados por artistas do calibre de Gilberto Gil, David Bowie e The Specials, o conjunto pernambucano também passeará pelos seus maiores clássicos, retirados dos álbuns “Da Lama ao Caos” e “Afrociberdelia”, que causaram um enorme estrago quando chegaram às lojas, em meados dos anos 90.  “Macô” , “Fome de Tudo”, “Manguetown”, “A Praiera” e a absoluta “Do Nothing” , um dos maiores hinos de todo o manguebeat, certamente dividirão espaço no repertório, colocando todo mundo para agitar na pista.



Criada no início dos anos 90, na capital pernambucana, a Nação Zumbi (ainda sob a alcunha de Chico Science & Nação Zumbi) lançou o seu primeiro álbum, “Da Lama ao Caos”, em 1994. O trabalho se tornou um dos marcos do manguebeat, movimento que, junto com outras bandas da região, ajudou a deslocar o eixo da música nacional para além de Rio-São Paulo, introduzindo elementos locais ao pop e sendo considerado tão importante para a nossa história quanto a Tropicália.

O segundo disco da banda, “Afrociberdelia”, marcou o encontro entre as músicas brasileira e africana, o rock, o rap e as revoluções digitais que deram uma nova cara ao mundo, naquela época. O álbum reúne alguns dos grandes sucessos da Nação Zumbi, presentes no set-list do grupo até hoje, como “Macô”, “Manguetown” e “Maracatu Atômico”. Só que, menos de um ano depois, Chico Science morre de maneira precoce, em um acidente de carro em Recife.

Depois da enorme perda, a Nação Zumbi conseguiu se reestruturar e se reinventar ano apos ano, disco após disco. O grupo acumulou mais seis álbuns de estúdio – “CSNZ” (1998), “Rádio S.Amb.A” (2000), “Nação Zumbi” (2002), “Futura” (2005), “Fome de Tudo”(2007) e “Nação Zumbi”(2014) – e soube agregar todos os elementos que tornaram a banda respeitada e influente, quase que no mundo todo. Os shows rolaram por todo país, diversas vezes nesses ano todos, e levaram os pernambucanos também aos principais festivais do exterior, como o Lollapalooza Chile, o Summerstage NY, o Montreux Festival e o Lollapalooza Argentina.

No final de 2017, a Nação Zumbi lançou o seu primeiro álbum de releituras, chamado “Radiola NZ – Vol. 1”, pelo selo independente Babel Sunsete. No repertório, estão composições de Gilberto Gil, David Bowie, Tim Maia, Marvin Gaye, Raul Seixas e Beatles. A banda provou nesse registro que tem uma facilidade fantástica de fazer as mais diversas influências se manifestarem em seu som, sempre de forma orgânica. “Radiola NZ – Vol. 1” está disponível em todas as plataformas e antecede o próximo trabalho de inéditas do grupo, que já está em fase avançada de composição.
 

NAÇÃO ZUMBI

Onde:
Opinião (Rua José do Patrocínio, 834)
Quando:
21 de março, quinta-feira, a partir das 23h
Abertura da casa:
21h30
Classificação:
16 anos

Ingressos:

Lote 1:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 45
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 40
Inteira: R$ 80

Lote 2:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 55
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 50
Inteira: R$ 100

Lote 3:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 65
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 60
Inteira: R$ 120

Lote 4:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 75
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 70
Inteira: R$ 140

* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.

Demais descontos:

* 50% para idosos: Lei Federal 10.741/03 – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto.

* 50% para jovens pertencentes a famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem e de documento oficial com foto.

* 50% para pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei   Federal 12.933/13  – obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro): 
Multisom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Multisom Porto Alegre: Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Shopping Total e Andradas 1001
Multisom Região Metropolitana: Bourbon São Leopoldo, Bourbon Novo Hamburgo, Park Shopping Canoas e Canoas Shopping

Online: www.blueticket.com.br/grupo/opiniao

Informações:
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Enviado por Paulo Finatto Jr.

Opinião Produtora – Assessoria de Imprensa