Katy Perry ( Arena do Grêmio, Porto Alegre, 14/03/18 )
Escrito por William Guedes Cezar
Fotos: Talles Kunzler
Há cinco anos atrás a capital gaúcha recebia a rainha do pop Madonna com sua turnê "MDNA Tour". Porto Alegre já confirmava ser rota obrigatória de grandes shows de estrelas do pop mundial, além do rock.
Em fevereiro de 2017 Katy Perry começava a delinear o que seria o seu mais recente disco, “Witness”, com apresentações do single “Chained to the Rhythm” no Grammy e no Brit Awards. Passados alguns meses lançou, em abril, o clipe de “Bon Appétit” que atingiu números absurdos de visualizações no youtube, deixando os “KatyCats”, como carinhosamente chama seus fãs, sedentos por mais detalhes do seu novo disco no mundo inteiro. Além de divulgar de forma majestosa o seu novo visual na transição do clipe.
Em maio do mesmo ano, literalmente, quebra a internet e o Brasil com a rainha dos memes, Gretchen, participando de um lyric vídeo do hit “Swish Swish”. Em junho lançou seu quinto disco de estúdio.
Isso é um pouco de uma cantora que tem uma carreira curta em vista de divas pop como Madonna, Kylie Minogue e Cher, mas que pelo curto tempo de carreira movimenta uma geração ensandecida pela sua música que contém inúmeros sucessos como "I Kissed a Girl", "California Gurls", "Firework", "Last Friday Night (T.G.I.F.)", "Roar", "Dark Horse", entre tantos outros.
Após o sucesso da última turnê "Prismatic World Tour" de 2015 que passou pelo Brasil, Katy entrou para a seleta lista de artistas com grandes turnês mundiais e, com grandes estruturas. Mostrando o que a jovem e talentosa Katy Hudson sabe fazer de melhor. Após passar até pelo show do intervalo do Super Bowl em 2015 com um grande espetáculo de menos de 13 minutos, que deixou o mundo de queixo caído com sua performance.
Finalmente, na última quarta-feira, dia 14 de março, chegou o dia de Porto Alegre receber pela primeira vez Katy Perry e a "Witness The Tour" em solo gaúcho; debut que contou com as convidadas especiais Bebe Rexha e a gaúcha Valéria. Aliás, a capital sul-riograndense teve a honra de abrir a tão aguardada tour em solo brasileiro.
Se viam pela Arena do Grêmio, famílias inteiras, crianças de todas as idades, jovens, enfim, um público bem heterogêneo.
Com o público ainda entrando no estádio, pontualmente, a cantora gaúcha Valéria subiu ao palco e mostrou a sua música autoral de excelente qualidade. Apresentou as músicas do EP “Sexo Frágil?” que se encontra em produção.
Não poderia ficar de fora do seu set o single “Esmalte Velho”. Em pouco tempo mandou seu recado e levantou a bandeira como a primeira mulher transexual e negra a pisar no palco e com esplendor de apresentação. Contou e mostrou o porquê se chamava Valéria Houston no inicio da carreira com uma linda versão de “Will Always Love You” de Whitney Houston e encerrou sua majestosa apresentação com uma versão francesa do hino “I Will Survive” de Gloria Gaynor que ficou “Je survivrai”. Em pouco tempo mostrou e deixou o público com gosto de quero mais.
Por mais shows iguais da Valéria, lindo, perfeito, com ginga e excelente qualidade.
Setlist:
Controversa (Adriana Deffenti)
Esmalte Velho (Benicio Bem)
Bicho Doido (Paulo Mendonça e Lucina)
Teatrinho (Claudio Lins)
Não Recomendado (Caio Prado)
Sexo Frágil? (Valéria, Rafael Erê e Paulo Renato Nardelli)
I Will Always Love You (Dolly Parton)
I Will Survive (Freddie Perren e Dino Fekaris)
A norte-americana Bebe Rexha iniciou sua apresentação, pontualmente, com o clássico “Me, Myself & I”, que a cantora participa junto com o G-Eazy. Colocou instantâneamente, a Arena para dançar, já mostrando que sua apresentação teria muita dança. Levantou o público com o clássico “Hey Mama” de David Guetta com sua participação e de Nick Minaj.
Sua passagem rápida contou com sucessos. Boa parte do público não conhecia o seu nome, Bebe Rexha, mas conhecia sua voz pelos sucessos que a cantora já participou e cantou.
Não faltou carinho com o público. O show estava bem quente para uma abertura.
Que venha novamente Bebe Rexha!
Setlist:
Me, Myself & I (G-Eazy cover)
Bad Bitch
No Broken Hearts
Hey Mama (David Guetta cover)
In the Name of Love (Martin Garrix & Bebe Rexha cover)
Take Me Home (Cash Cash cover)
Back to You (Louis Tomlinson cover)
Meant to Be
I Got You
A grande atração da noite, Katy Perry, iniciou sua apresentação com um atraso de 20 minutos.
Com uma estrutura que não tem o mesmo impacto quando ligada, restou uma dúvida aos fãs...
Será que o show iria funcionar? E a resposta veio logo de cara - SIM.
Não teve como não se arrepiar ao ouvir a introdução e ver Katy aparecer na ponta do palco (em formato de rabo de gato) em meio ao público. Com muitos fogos, fumaça, luz e papel picado.
Não demorou muito para a cantora norte-americana saudar o público de 19 mil pessoas, segundo a organização do evento, com um “Boa noite Porto Alegre”, em excelente português.
O show foi dividido em 5 atos e cada um com um tema e figurinos distintos. Não faltaram clássicos e simpatia em nenhum momento do show. Com o público ganho desde o primeiro momento, quando acaba “Roulette”, joga na plateia os óculos de seu figurino. Além de muitas conversas com o público.
Em “California Gurls” veio uma Katy mais brava com o tubarão feliz e alegre que levantou o público, dando sermão por ser um tubarão espoleta e alegre. Após fazer as pazes, ela pede para o tubarão escolher um fã para subir no palco.
Uma fã do Piauí foi a sortuda e Katy realizou o sonho, abraçou, conversou e tirou selfie.
A fã estava perplexa e quando foi descer do palco quando Katy diz “espera” e o meu beijo?
A fã dá um beijo na bochecha da diva e começa a clássica “I Kissed a Girl” com o público, enlouquecido, pulando e dançando.
Teve Katy de todas as formas para os fãs e não teve como ficar parado em algum momento da mega apresentação.
Teve também baladinhas que muitos dançaram coladinho como “Wide Awake” e o público deu show com as lanternas dos celulares. A iluminação, banda, chuva de papel picado, bolas em formato de olho na plateia e muitos figurinos, tudo à la Katy Perry.
O final foi apoteótico e maravilhoso com “Swish Swish” e “Firework”. Foram algumas das canções que estavam no final majestoso de um lindo espetáculo que terminou com muito papel picado, fogos de artifício, laser e Katy Perry na ponta do palco em cima de uma mão lembrando uma escultura grega. Com certeza foi o melhor espetáculo pop de 2018 em Porto Alegre até o momento.
Que Katy Perry volte e traga todas as suas turnês para Porto Alegre e que não se esqueça de cantar o single “Hey Hey Hey” que ficou de fora deste lindo espetáculo.
Setlist:
Ato 1 - "In The Space" (Introdução)
Witness
Roulette
Dark Horse
Chained to the Rhythm
Ato 2 - Act My Age (Introdução)
Teenage Dream
Hot N Cold
Last Friday Night (T.G.I.F.) (trecho)
California Gurls
I Kissed a Girl
Ato 3 - "Celestial Body" (Introdução)
Déjà Vu
Tsunami
E.T.
Bon Appétit (com elementos de "What Have You Done For Me Lately“)
Ato 4 - Mind Maze (Introdução)
Wide Awake
Unconditionally (trecho)
Thinking of You
Power
Ato 5 - Vídeo Game (Introdução)
Part of Me
Swish Swish
Roar (com elementos de "Hard Knock Life")
Bis:
Firework
Agradecimentos à Move Concerts, BMoov e Agência Cigana.
Escrito por William Guedes Cezar
Fotos: Talles Kunzler
Há cinco anos atrás a capital gaúcha recebia a rainha do pop Madonna com sua turnê "MDNA Tour". Porto Alegre já confirmava ser rota obrigatória de grandes shows de estrelas do pop mundial, além do rock.
Em fevereiro de 2017 Katy Perry começava a delinear o que seria o seu mais recente disco, “Witness”, com apresentações do single “Chained to the Rhythm” no Grammy e no Brit Awards. Passados alguns meses lançou, em abril, o clipe de “Bon Appétit” que atingiu números absurdos de visualizações no youtube, deixando os “KatyCats”, como carinhosamente chama seus fãs, sedentos por mais detalhes do seu novo disco no mundo inteiro. Além de divulgar de forma majestosa o seu novo visual na transição do clipe.
Em maio do mesmo ano, literalmente, quebra a internet e o Brasil com a rainha dos memes, Gretchen, participando de um lyric vídeo do hit “Swish Swish”. Em junho lançou seu quinto disco de estúdio.
Isso é um pouco de uma cantora que tem uma carreira curta em vista de divas pop como Madonna, Kylie Minogue e Cher, mas que pelo curto tempo de carreira movimenta uma geração ensandecida pela sua música que contém inúmeros sucessos como "I Kissed a Girl", "California Gurls", "Firework", "Last Friday Night (T.G.I.F.)", "Roar", "Dark Horse", entre tantos outros.
Após o sucesso da última turnê "Prismatic World Tour" de 2015 que passou pelo Brasil, Katy entrou para a seleta lista de artistas com grandes turnês mundiais e, com grandes estruturas. Mostrando o que a jovem e talentosa Katy Hudson sabe fazer de melhor. Após passar até pelo show do intervalo do Super Bowl em 2015 com um grande espetáculo de menos de 13 minutos, que deixou o mundo de queixo caído com sua performance.
Finalmente, na última quarta-feira, dia 14 de março, chegou o dia de Porto Alegre receber pela primeira vez Katy Perry e a "Witness The Tour" em solo gaúcho; debut que contou com as convidadas especiais Bebe Rexha e a gaúcha Valéria. Aliás, a capital sul-riograndense teve a honra de abrir a tão aguardada tour em solo brasileiro.
Se viam pela Arena do Grêmio, famílias inteiras, crianças de todas as idades, jovens, enfim, um público bem heterogêneo.
Com o público ainda entrando no estádio, pontualmente, a cantora gaúcha Valéria subiu ao palco e mostrou a sua música autoral de excelente qualidade. Apresentou as músicas do EP “Sexo Frágil?” que se encontra em produção.
Não poderia ficar de fora do seu set o single “Esmalte Velho”. Em pouco tempo mandou seu recado e levantou a bandeira como a primeira mulher transexual e negra a pisar no palco e com esplendor de apresentação. Contou e mostrou o porquê se chamava Valéria Houston no inicio da carreira com uma linda versão de “Will Always Love You” de Whitney Houston e encerrou sua majestosa apresentação com uma versão francesa do hino “I Will Survive” de Gloria Gaynor que ficou “Je survivrai”. Em pouco tempo mostrou e deixou o público com gosto de quero mais.
Por mais shows iguais da Valéria, lindo, perfeito, com ginga e excelente qualidade.
Setlist:
Controversa (Adriana Deffenti)
Esmalte Velho (Benicio Bem)
Bicho Doido (Paulo Mendonça e Lucina)
Teatrinho (Claudio Lins)
Não Recomendado (Caio Prado)
Sexo Frágil? (Valéria, Rafael Erê e Paulo Renato Nardelli)
I Will Always Love You (Dolly Parton)
I Will Survive (Freddie Perren e Dino Fekaris)
A norte-americana Bebe Rexha iniciou sua apresentação, pontualmente, com o clássico “Me, Myself & I”, que a cantora participa junto com o G-Eazy. Colocou instantâneamente, a Arena para dançar, já mostrando que sua apresentação teria muita dança. Levantou o público com o clássico “Hey Mama” de David Guetta com sua participação e de Nick Minaj.
Sua passagem rápida contou com sucessos. Boa parte do público não conhecia o seu nome, Bebe Rexha, mas conhecia sua voz pelos sucessos que a cantora já participou e cantou.
Não faltou carinho com o público. O show estava bem quente para uma abertura.
Que venha novamente Bebe Rexha!
Setlist:
Me, Myself & I (G-Eazy cover)
Bad Bitch
No Broken Hearts
Hey Mama (David Guetta cover)
In the Name of Love (Martin Garrix & Bebe Rexha cover)
Take Me Home (Cash Cash cover)
Back to You (Louis Tomlinson cover)
Meant to Be
I Got You
Com uma estrutura que não tem o mesmo impacto quando ligada, restou uma dúvida aos fãs...
Será que o show iria funcionar? E a resposta veio logo de cara - SIM.
Não teve como não se arrepiar ao ouvir a introdução e ver Katy aparecer na ponta do palco (em formato de rabo de gato) em meio ao público. Com muitos fogos, fumaça, luz e papel picado.
Não demorou muito para a cantora norte-americana saudar o público de 19 mil pessoas, segundo a organização do evento, com um “Boa noite Porto Alegre”, em excelente português.
O show foi dividido em 5 atos e cada um com um tema e figurinos distintos. Não faltaram clássicos e simpatia em nenhum momento do show. Com o público ganho desde o primeiro momento, quando acaba “Roulette”, joga na plateia os óculos de seu figurino. Além de muitas conversas com o público.
Em “California Gurls” veio uma Katy mais brava com o tubarão feliz e alegre que levantou o público, dando sermão por ser um tubarão espoleta e alegre. Após fazer as pazes, ela pede para o tubarão escolher um fã para subir no palco.
Uma fã do Piauí foi a sortuda e Katy realizou o sonho, abraçou, conversou e tirou selfie.
A fã estava perplexa e quando foi descer do palco quando Katy diz “espera” e o meu beijo?
A fã dá um beijo na bochecha da diva e começa a clássica “I Kissed a Girl” com o público, enlouquecido, pulando e dançando.
Teve Katy de todas as formas para os fãs e não teve como ficar parado em algum momento da mega apresentação.
Teve também baladinhas que muitos dançaram coladinho como “Wide Awake” e o público deu show com as lanternas dos celulares. A iluminação, banda, chuva de papel picado, bolas em formato de olho na plateia e muitos figurinos, tudo à la Katy Perry.
O final foi apoteótico e maravilhoso com “Swish Swish” e “Firework”. Foram algumas das canções que estavam no final majestoso de um lindo espetáculo que terminou com muito papel picado, fogos de artifício, laser e Katy Perry na ponta do palco em cima de uma mão lembrando uma escultura grega. Com certeza foi o melhor espetáculo pop de 2018 em Porto Alegre até o momento.
Que Katy Perry volte e traga todas as suas turnês para Porto Alegre e que não se esqueça de cantar o single “Hey Hey Hey” que ficou de fora deste lindo espetáculo.
Setlist:
Ato 1 - "In The Space" (Introdução)
Witness
Roulette
Dark Horse
Chained to the Rhythm
Ato 2 - Act My Age (Introdução)
Teenage Dream
Hot N Cold
Last Friday Night (T.G.I.F.) (trecho)
California Gurls
I Kissed a Girl
Ato 3 - "Celestial Body" (Introdução)
Déjà Vu
Tsunami
E.T.
Bon Appétit (com elementos de "What Have You Done For Me Lately“)
Ato 4 - Mind Maze (Introdução)
Wide Awake
Unconditionally (trecho)
Thinking of You
Power
Ato 5 - Vídeo Game (Introdução)
Part of Me
Swish Swish
Roar (com elementos de "Hard Knock Life")
Bis:
Firework
Agradecimentos à Move Concerts, BMoov e Agência Cigana.
