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segunda-feira, 16 de julho de 2018

Warriors Festival é neste sábado com 10 bandas de punk, HC e crossover (SP)


O Espaço 555, nova casa de shows no Centro de São Paulo, recebe neste sábado (21/7) a primeira edição do Warriors Festival. Dez bandas nacionais de relevância do punk, hardcore e crossover foram escaladas pela Agência Sobcontrole para celebrar a pujança e perseverança das respectivas cenas, num evento que é inspirado no cultuado filme Os Selvagens da Noite (1979). 
Os ingressos podem ser adquiridos na loja 255 (Galeria do Rock) ou online https://ticketbrasil.com.br/festival/6093-warriorsfestival-saopaulo-sp/ingressos.
As bandas deste primeiro Warriors Festival representam tanto a velha como a nova geração do punk/HC e crossover produzido no Brasil, entre alguns nomes já consagrados e outros que está há pouco menos de uma década na batalha: Periferia S.A., Skamoondongos, DFC, Surra, Cosmogonia, Norte Cartel, Direction, Faca Preta, Santa Muerte e Eskröta. O festival começa às 14 horas e tem previsão de terminar às 22 horas.
Entre uma banda e outra, o Warriors Festival abre espaço para discotecagem. As pick-ups serão comandadas Juliana Bajul, locutora do programa Ódio Mortal, da rádio Antena Zero.
Crédito: Divulgação

Periferia S.A. –
 Jão, guitarrista e membro fundador da banda de hardcore/crossover thrash Ratos de Porão, também canta e toca guitarra no Periferia S.A com antigos integrantes do RDP, Jabá (baixo e vocal) e Dru (bateria). É um ícone nacional do punk de protesto que nasceu nos anos 80, ficou inativo por 23 anos e, reformulado desde 2014, está firme na proposta de executar um som intenso e agressivo com letras que colocam o dedo na ferida da sociedade e do retrógrado tradicionalismo.
Skamoondongos – O Warriors Fest recebe a primeira banda paulista de ska, formada em 1995. Os incontáveis shows dentro da cena punk e a perseverança para se consolidar levou o Skamoondongos a um incrível contrato com a gravadora Paradoxx, e assim chegaram e conquistaram fama além de um nicho. MTV, paradas de sucesso da rádio 89 são apenas alguns dos veículos por onde circularam constantemente nas décadas passadas. Reativada em 2014 por Axl Rude e Wellington Mello da formação clássica original, a banda é composta também por músicos experientes no cenário nacional, com passagens no Cólera, Radio Ska, Maleducados, Falsones, Nokaos, entre outras.
Crédito: Divulgação

DFC –Molecada 666, Igreja Quadrada do Triângulo Redondo e O Mal Que Vem par Pior são títulos de músicas e álbuns desta lendária banda do Distrito Federal que permeiam o imaginário de qualquer fã de hardcore/crossover. Desde o início da década de 1990 fazem uma autêntica mistura de D.R.I., Attitude Adjustment, Varukers, Cryptic Slaughter, Dead Kennedys, Agnostic Front, Discharge, R.D.P., com canções cantadas em português repletas de sarcasmo.
Surra – Thrash punk antifascista, assim se autodeclara o Surra, que desde 2012 é mesmo uma porrada – das boas. Os paulistas é hoje uma das bandas mais ativas e requisitadas da música pesada, com álbuns elogiadíssimos pela crítica e público: Bico na Cara (2012), Tamo na Merda (2016) e o EP Ainda Somos Culpados (2017). Já dividiu o palco com grandes nomes como Sepultura, Ratos de Porão, Project46, Dead Fish e Claustrofobia e tocou em grandes palcos e festivais, como o Hangar 110, Carioca Club, Oxigênio Fest e Roça’n’Roll.
Crédito: Divulgação
Cosmogonia – Representante do Riot formada em 1993 em Osasco (SP) só por mulheres, a feminista Cosmogonia faz punk/hardcore agitado e energético. Entre 1998 e 2006 a banda gravou alguns singles e participou de coletâneas. Voltou em 2017 após um hiato de 12 anos com Gabi nos vocais, Maria Esther na guitarra e Dani na bateria, oriundas da formação de 2005 a 2007. Carol no baixo se junta à banda no final do ano passado. Ouça ‘O Sentir que Violenta’, uma música que resume a criatividade e ferocidade das mensagens da banda.
Norte Cartel – O hardcore rápido e ácido dos cariocas ecoa há mais de 10 anos pelo mundo, oriundo das cinzas da seminal Solstício e cujo norte é sempre as raízes nova-iorquinas eternizadas por Madball, Sick of it All e Warzone. O debut Fiel à Tradição e o segundo álbum, De Volta ao Jogo, são registros que colocam o Norte Cartel no alto escalão do hc nacional que prega respeito, amizade e união.
Direction – Banda nova, velhos conhecidos do punk/hardcore no Brasil. O Direction foi formado em 2016 por Thiago de Jesus, André Vieland, Rafael Stringasci e Fausto Oi, que tocam ou tocaram em bandas seminais da cena, como Good Intentions, Inspire, Live By The Fist e Dedication. O time de peso lançou o debut Mesmo Horizonte no mesmo ano em que nasceu, onde apresentam 10 músicas calcadas numa sonoridade old school, com muita melodia.
Faca Preta – O autêntico street punk do Faca Preta está em plena crescente e hoje a banda é uma das mais empolgantes da cena. Foi formada em 2013 por experientes músicos do underground nacional e tem, hoje, Marcelo na bateria, que também é baterista do Chuva Negra. Na bagagem, um EP de 2016, com o hit São Paulo, e o single Vida Dura, que saiu na coletânea Para Incomodar Vol.2, organizada pela Hearts Bleed Blue e Semper Adversus.
Santa Muerte – É latente a influência do thrash metal e do crossover oitentista na música do Santa Muerte, banda formada por três meninas na capital paulista em 2012. O som rápido e cru, popularmente apontado como “direto e reto”, ganha autenticidade pela voz estridente de Marília Massaro, também a guitarrista.
Eskröta – Mais uma representante do thrash 80 formado apenas por mulheres, o Eskröta aposta em riffs metalizados e na verve punk. O power-trio está na ativa desde o ano passado e atualmente divulgam o EP Eticamente Questionável, masterizado por Prika Amaral (Nervosa) e mixado por Leo Mesquita (Surra).
SERVIÇO
Warriors Festival 
Evento: https://www.facebook.com/events/193434647953767 
Data: 21 de julho de 2018 
Horário: das 14 horas às 22 horas 
Local: Espaço 555 
Endereço: Avenida São João, 555 – Centro/SP (próximo à Estação República do metro e da Galeria do Rock) 
Ingresso: R$ 30 (1º lote – estudante e promocional); R$ 40 (2º lote – estudante e promocional); R$ 60 (ingresso + camiseta) 
Online: https://ticketbrasil.com.br/festival/6093-warriorsfestival-saopaulo-sp/ingressos 
Físico (sem taxa): Galeria do Rock, na Loja 255 (1º andar, tel 3361-6951); Penha, na Ska Skate (rua Capitão João Cesário, 79 tel 2305-7000) 
Censura: 14 anos. Menor de 14 somente acompanhado com responsável.
warriors
Estão à venda três modelos da camiseta alusiva ao Warriors Festival, que podem ser adquiridas online junto ao ingresso pelo valor de R$ 60 (a entrada, sozinha, custa R$ 30). Ainda restaram algumas unidades de todos os modelos e, para garantir a sua, é preciso acessar o link de vendas - https://ticketbrasil.com.br/festival/6093-warriorsfestival-saopaulo-sp/ingressos - e retirada no dia do evento, mediante apresentação do comprovante da compra, de acordo com disponibilidade de tamanho e estampa.
Enviado por Erick Tedesco - Assessoria de Imprensa

sábado, 27 de maio de 2017

Guitarrista do Ratos de Porão: é entrevistado na estreia do 'O Ben para todo mal'

Crédito: Sérgio Caldas
João Carlos Molina Esteves, o Jão, é o protagonista no episódio de estreia d’O Ben para todo mal - série de entrevistas em vídeo com rockeiros para falar sobre paternidade.

Conhecido por ser guitarrista do Ratos de Porão, ele embalou gerações nas rodas de pogo. Seus riffs ajudaram o RDP a crescer como a banda mais celebrada do hardcore/crossover nascida na terra do Carnaval. Mas, Jão não é só um dos responsáveis pela paternidade do punk brasileiro: ele é também o pai da Juliana e da Lorena. E é sobre como filhos impactam o cotidiano de rockeiro doido que a conversa se desenvolveu.


Novos programas serão disponibilizados semanalmente.

Conheça o projeto:
Gestar projetos traz algumas semelhanças com a gravidez. Por exemplo: é preciso atenção com o que se está criando, paciência e jogo de cintura para lidar com situações inesperadas. Não foi diferente com o projeto ‘O Ben para todo Mal’, série de entrevistas que o jornalista Homero Pivotto Jr. e o produtor audiovisual Sérgio Caldas realizaram com rockeiros que são pais para falar, veja você, sobre filhos, música e o peso que um dos temas exerce sobre o outro.

Coincidências à parte, a iniciativa vem ao mundo nove meses depois que a ideia foi concebida. A estreia ocorreu hoje, 27 de maio, sábado, pelo canal d’O Ben para todo mal no Youtube e pela page oficial.

A meta inicial era fazer de dois a três programas por mês ainda a partir do ano passado. No entanto, o cotidiano corrido, os compromissos da vida adulta, a descoberta da responsabilidade que vem com a paternidade e a falta de tempo transformaram a finalização em um parto. O jeito foi repensar a empreitada e transformá-la em uma temporada com cinco episódios.

Nessa primeira fase, os protagonistas são:
- João Carlos Molina Esteves (Jão), pai da Juliana e da Lorena, e guitarrista do Ratos de Porão.
- Toby Morse, pai do Maximus Morse e vocalista da banda de hardcore estadunidense H2O
- Andreas Kisser, pai do Giulia, do Yohan e do Enzo, e guitarrista do Sepultura
- João Kombi, pai do Yuri e vocalista e guitarrista da banda Test.
- Colin Abrahall, pai da Holly e da Lily, e vocalista da lendária banda punk inglesa GBH.
Depois da publicação do primeiro programa, os demais devem ser liberados semanalmente nas redes sociais do projeto.

A ideia é seguir trocando ideia com rockeiros doidos — do mainstream ao underground — e figuras estereotipadas, como artistas, tatuados ou de visual estranho, profissionais com empregos fora do comum e gente que não tá nem aí para as convenções de pai & mãe tradicionais.

Assista o teaser do projeto:


Enviado por Homero Pivotto Jr.