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terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Romy Pocztaruk: exposição "Antes do Azul" em cartaz no Instituto Ling em POA

A exposição Antes do Azul, de Romy Pocztaruk, segue em cartaz no Instituto Ling, em Porto Alegre, até o dia 21 de março. A mostra tem proposição curatorial de Gabriela Motta e pode ser conferida com entrada franca de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 22h; e sábados, das 10h30 às 20h.

Crédito da foto: Maciel Goelzer

A exposição é composta pelo filme Antes do Azul, criado especialmente para fazer parte desta mostra, e também por duas fotos em grandes dimensões e dois cartazes. Com duração de 13 minutos, o curta-metragem tem sido exibido em looping na galeria do centro cultural para que o público possa assistir à novidade durante todo o período de visitação. A obra propõe a imaginação de um futuro para além dos avanços tecnológicos e tem direção de Romy Pocztaruk, texto de Daniel Galera e é estrelado pela cantora e atriz Valéria, além de contar com Larissa Ely na direção de produção, Lívia Pasqual na direção de fotografia; trilha original, desenho de som e montagem de Caio Amon; ilustração de Matheus Heinz e montagem de Leonardo Michelon.

Para exibir o curta, o espaço da galeria do Instituto Ling foi transformado em uma sala de cinema. O ambiente conta com uma ampla cortina de veludo azul, meia parede com uma pintura especial em cinza chumbo e cadeiras longarinas de madeira, típicas dos cinemas mais tradicionais.

“Durante pouco mais de dez minutos, seremos submetidos a uma sequência de cenas sutilmente narrativas e radicalmente sensoriais, um jorro de imagens-pensamento sobre a existência e a violência, sobre a passagem do tempo, sobre tecnologias de morte, sobre a potência de corpos animais e minerais, sobre a arte como possível rastro a ser deixado pela humanidade quando ela mesma não sobreviver à sua onipotência”, explica a crítica de arte Gabriela Motta em sua proposição curatorial (confira o texto completo no link http://bit.ly/2C7tcPc).
Antes do Azul - Crédito Maciel Goelzer -26
Para receber a exposição, a galeria do Instituto Ling foi transformada em uma sala de cinema
Crédito da foto: Maciel Goelzer

Sobre a artista
Em diversos suportes, Romy Pocztaruk (1983, Porto Alegre, Brasil) lida com simulações, refletindo sobre a posição a partir da qual a artista interage com diferentes lugares e com as relações entre os múltiplos campos e disciplinas da arte. Diversas vezes premiado, o trabalho da artista está presente em coleções como as da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do Museu de Arte do Rio. Ela participou da 31ª Bienal de São Paulo com a série A Última Aventura, em que investiga vestígios materiais e simbólicos remanescentes da construção da rodovia Transamazônica, um projeto faraônico, utópico e ufanista relegado ao abandono e ao esquecimento. Suas principais exposições individuais foram Geologia Euclidiana, Centro de Fotografia de Montevideo (Uruguai, 2016), e Feira de Ciências, Centro Cultural São Paulo (2015). Entre as principais exposições coletivas, estão Convite à viagem: Rumos Itaú Cultural, Itaú Cultural (São Paulo, 2012); Region 0. The Latino Video Art Festival of New York (Nova York, 2013); a 9ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2013); a 31ª Bienal de São Paulo (2014); BRICS, Oi Futuro (Rio de Janeiro, 2014); POROROCA, Museu de Arte do Rio de Janeiro (2014); Uma coleção Particular: Arte contemporânea no acervo da Pinacoteca, Pinacoteca do Estado de São Paulo (2015); Télon de Fondo, Backroom Caracas (Venezuela, 2015).

Sobre a propositora curatorial
Gabriela Kremer Motta (1975, Pelotas, Brasil) é curadora, crítica e pesquisadora em artes visuais, doutora em Teoria, Ensino e Aprendizagem da Arte pela USP (2015) e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Atualmente, é bolsista PNPD junto ao PPG do Centro de Artes da UFPEL (2016 – 2020). Entre os projetos de reconhecidas instituições nas quais atuou estão o Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça – CNI-SESI/2019 e 2014; Rumos Itaú Cultural 2017/2018; Prêmio IP Capital Partners de Arte – PIPA 2019, 2017 e 2015; Rumos Itaú Cultural – Artes Visuais, edição 2011/2013 e edição 2008/2010; além de projetos com as instituições MAC – USP, MAC Niterói e Fundação Iberê Camargo. De 2008 a 2010, fez parte do grupo de críticos do Centro Cultural São Paulo. Em 2010, foi contemplada com a Bolsa Funarte de Estímulo à Produção Crítica em Artes Visuais.

A exposição tem tem patrocínio da Crown Embalagens e financiamento do Ministério da Cidadania, Governo Federal.


SERVIÇO
Exposição Antes do Azul
Com exibição do filme Antes do Azul em looping durante todo o período de visitação
Artista: Romy Pocztaruk
Proposição curatorial: Gabriela Motta
Período de visitação: até 21 de março de 2020
Local: Galeria do Instituto Ling (Rua João Caetano, 440 – Três Figueiras – Porto Alegre/RS)
Horário: de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 22h e sábados, das 10h30 às 20h
Entrada franca


FICHA TÉCNICA
Antes do Azul (2019) – 4k, HD, color, sound, 13 min
Direção: Romy Pocztaruk
Estrelando: Valéria Houston
Texto: Daniel Galera
Direção de produção: Larissa Ely
Assistente de produção: Paula Ramos
Direção de fotografia: Lívia Pasqual
Trilha original e desenho de som: Caio Amon
Ilustração: Matheus Heinz
Figurino: Alice Floriano, Larissa Ely, Romy Pocztaruk, Humans and Aliens
Figurantes: Renata de Lélis, Camila Vergara, Thais Hagermann
Cenografia: Livia Pasqual e Romy Pocztaruk
Cabelo e maquiagem: Juliane Senna
Diretor de elenco: João Madureira
Motorista: Cássio Bulgari
Montagem: Caio Amon, Leonardo Michelon, Romy Pocztaruk
Primeiro assistente de câmera e operador: Deivis Horbach
Elétrica: Daniel Tavares
Finalização & Cor: Rafael Duarte
Design gráfico: Guss Paludo e Romy Pocztaruk

Música original
Fim dos Tempos
(Caio Amon / Romy Pocztaruk /Daniel Galera)
Voz: Valéria

Blue Echoes
(Caio Amon / Romy Pocztaruk /Daniel Galera)
Voz: Valéria

Agradecimentos: Luisa Kiefer, Linha, Prefeitura de Santa Tereza, Casio
Arquivos: NASA, Preelinger Archive, USA Atomic Energy Comission

Agendamento grupos e escolas: solicitações pelo e-mail educativo@institutoling.org.br ou pelo telefone (51) 3533-5700

Informações úteis
institutoling.org.br
www.facebook.com/InstitutoLing
www.instagram.com/Instituto.Ling
twitter.com/@InstitutoLing
Fone: 51 3533-5700
Email: instituto.ling@institutoling.org.br

Estacionamento: O Instituto Ling possui estacionamento pago, com 40 vagas, e bicicletário gratuito em dois pontos: um localizado dentro do estacionamento e outro na parte externa do prédio, com 32 vagas.

Transporte coletivo: O transporte coletivo de Porto Alegre conecta o centro cultural a diversas regiões da cidade de Porto Alegre. As linhas de ônibus mais próximas são: T2, T2A, T11, T11A, T12, T12A, T13, 344.2, 432, 671 e a lotação João Abbot.

Acessibilidade: o prédio do Instituto Ling foi projetado para propiciar comodidade e autonomia aos portadores de deficiência, além de oferecer excelente conforto térmico e acústico. O Instituto Ling possui o Selo de Acessibilidade da Prefeitura de Porto Alegre, conforme o Decreto nº 15.752 de 05 de dezembro de 2007, que atesta o atendimento da instituição às pessoas com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável. O centro cultural oferece também a possibilidade de contratação de um intérprete de Libras, além do acesso à audiodescrição do acervo de artes visuais, dos espaços do prédio e paisagismo. Todo material de audiodescrição se encontra disponível em tablets fornecidos pelo Instituto Ling.

Ação educativa: o Instituto Ling conta com uma equipe de monitoria dedicada a realizar Ações Educativas para escolas ou grupos. As ações acontecem através de visitas guiadas e oficinas especialmente desenvolvidas a partir dos temas relacionados ao acervo e à exposição em cartaz. Também é possível realizar visitas técnicas, com foco no projeto arquitetônico e paisagístico do centro cultural. Para agendar uma visita, escreva para o e-mail educativo@institutoling.org.br ou ligue para (51) 3533-5700. Às instituições públicas ou filantrópicas, o centro cultural também oferece transporte gratuito, de acordo com a disponibilidade de agenda.

Sobre o Instituto Ling
Criado e mantido pela família Ling desde 1995, o Instituto Ling é uma instituição sem fins lucrativos voltada para a transformação da sociedade através da educação e da cultura. O Instituto Ling atua em três segmentos: Educação, Cultura e Saúde. Sua missão é promover o desenvolvimento humano e a evolução da sociedade através da disseminação de diferentes formas do conhecimento, da liberdade de pensamento, da valorização da cultura e da saúde. A abertura de seu Centro Cultural em Porto Alegre, no ano de 2014, ampliou e solidificou a atuação do Instituto, firmando-o como centro de referência na disseminação do conhecimento e do livre-pensar, fomentador da educação de excelência em seus múltiplos formatos e provedor de serviços e produtos culturais diferenciados, com elevado padrão de qualidade e estética.

Na área da saúde, o Instituto Ling estabeleceu parceria com o Hospital Moinhos de Vento, em 2015, para a implantação de um centro de referência no tratamento do câncer em Porto Alegre, e com a Santa Casa de Misericórdia, em 2019, contribuindo para a construção do novo prédio do complexo hospitalar em Porto Alegre. A família Ling, mantenedora do Instituto, é proprietária da “holding company“ Évora. O grupo empresarial produz e comercializa latas de alumínio para bebidas, não-tecidos de polipropileno (usados principalmente na produção de descartáveis higiênicos) e tampas plásticas para bebidas e produtos de higiene e beleza.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Artista visual e tatuador Rafael Giovanoli faz exposição no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo

Tatuagens dignas de atrair olhares não são apenas imagens bem pintadas no corpo. São resultado de um processo que inclui, antes, uma ilustração. Seja ela delineada no papel ou no pensamento de quem a executa. É um fazer artístico que demanda tempo e inspiração. E o desenho é a base da arte corporal, bem como o início do traçado de quem opta por se tornar um profissional apto a estampar corpos.

Mostrar esse caminho, geralmente de uma tela à pele, é o objetivo da  exposição Prelúdio, que lança luz sobre criações do hoje artista visual e tatuador Rafael Giovanoli. A mostra ocorre de 22 de abril a 23 de maio, no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo — mezanino e hall de entrada do edifício Força e Luz (Rua dos Andradas, 1223), com horários de visitação das 10h às 19h (terça a sexta-feira) e das 11h às 18h (sábado). A proponente e curadora da iniciativa é a museóloga Thais Morales.

O suporte, desta vez, não é a epiderme, mas papel e madeira, superfícies nas quais o autor revela sua criatividade com cerca de 30 obras. São desenhos em grafite, caneta e tinta acrílica, com temáticas orientais, realistas e mitológicas. Parte do acervo foi premiado em convenções pelo Brasil e pela América Latina.

Crédito da foto: Evelin Terres

Giovanoli
é tatuador desde 2005, mas ilustra suas inspirações bem antes disso. Por isso a escolha do nome para a exposição, já que a intenção é apresentar a metodologia de composição de imagens que o levou a optar pela profissão que exerce atualmente. Conforme o artista, suas lembranças de experiências com desenhos começaram nos anos 1990, quando ainda estava no ensino fundamental.

“Eu gostava de ilustrar os personagens dos desenhos animados que assistia, tipo Tartarugas Ninjas e Cavaleiros do Zodíaco. Depois, quando adolescente, com a descoberta da música — o heavy metal e subgêneros mais extremos, preferencialmente —, passei a desenhar temáticas mais sombrias, reproduzindo capas de discos e retratando imagens do meu próprio imaginário”, revela Giovanoli.

Curta a página da exposição neste link.
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Prelúdio, o termo, significa a primeira etapa para determinado fim. No caso, são os desenhos que antecedem o ofício de tatuador escolhido por Rafael Giovanoli. Se já se passaram 15 anos desde que o artista escolheu a tatuagem como profissão, a aptidão pelas ilustrações apareceu ainda antes, na última década do século passado. E, sendo assim, são como o prefácio que anuncia o enredo de um livro.

Prelúdio, a exposição, é composta por aproximadamente 30 peças estampadas manualmente em papel e madeira (sapes de skate). Os materiais foram produzidos ao longo dos últimos seis anos, sendo parte deles agraciados com prêmios em convenções nacionais e internacionais. São desenhos em grafite, caneta Bic e tinta acrílica, com temáticas orientais, realistas e mitológicas.

O propósito da mostra é dar visibilidade ao lado autoral, que desperta o que de mais pessoal e fundamental há na inspiração de um artista. Isso porque as tatuagens, em geral, são carregadas e exibidas com orgulho. Porém, são criações que nem sempre se mantêm 100% fiéis à criatividade do autor, já que o cliente opina e interfere no resultado final.

Já os desenhos realizados sem compromissos com terceiros se desenvolvem unicamente da vontade e dos desejos de seu criador, representando anseios, referências e influências, além de ilustrar a forma como o artista percebe o mundo.

Sobre Rafael Giovanoli

Rafael Giovanoli completa 15 anos como tatuador em 2020. Começou na  profissão em 2005, quando tinha 23. Antes disso já desenhava, hábito que o fez ganhar admiração de pessoas próximas. Foi, inclusive, o incentivo de amigos que acreditavam em seu potencial artístico que pesou na decisão de largar o antigo emprego para dedicar-se ao ofício de estampar a pele. Hoje, Giovanoli é um dos mais premiados do ramo no Rio Grande do Sul e aquele com mais troféus entre os colegas do estúdio Verani Tattoo, onde trabalha. São cerca de 60 prêmios conquistados em convenções, sendo sete deles internacionais.

Não apenas suas tattoos, mas também suas séries de desenhos — em preto & branco e coloridos, feitos em papel ou madeira — também receberam honrarias em eventos artísticos, ressaltando a importância dada por ele ao processo que antecede a tatuagem: a arte de ilustrar.

Atualmente, é reconhecido principalmente pelos trabalhos em preto e cinza e por desenhos feitos com caneta Bic. Suas criações têm personalidade, o que garante uma assinatura natural em cada obra. Giovanoli inclui em suas peças próprias uma crítica social aos dogmas da igreja católica e também à exploração animal, fazendo uma defesa sutil ao amor pelos animais e à alimentação livre de crueldade contra outros seres vivos.

Em 2015, alguns de seus desenhos acabaram compilados no livro Sketchbook - Rafael Giovanoli, publicado pela Editora Pixel Arts. Em 2019, recebeu pela primeira vez prêmios por uma série de desenhos coloridos, com figuras inspirados em heróis e divindades da cultura oriental. As obras foram pintadas em tábuas de skate.

Giovanoli nasceu em Carazinho, interior do Rio Grande do Sul, em 1982. Percebeu que tinha talento com os traços quando era adolescente, na escola, reproduzindo personagens de desenhos animados. Em seguida, descobriu a música, mais especificamente o heavy metal e suas derivações mais extremas, e passou a ter uma abordagem mais sombria nas ilustrações.

Quando não está com a máquina de riscar a pele ou a caneta em mãos, Giovanoli exercita a criatividade empunhando a guitarra. Ele é o responsável pelo instrumento nas bandas Diokane (hardcore) e In Torment (death metal). O gosto pela música e por ilustrar também rendeu ao artista a autoria de capas em álbuns de grupos como Burn the Mankind, CFC e aqueles em que toca.


Crédito da foto: Evelin Terres

A curadora da exposição Prelúdio, Thais Morales, é graduada em Museologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tendo concluído o curso em 2018. Para sua tese de conclusão, escolheu a tatuagem em Porto Alegre como objeto de estudo. Intitulada Tinta, Arte e Sangue: a trajetória da tatuagem em Porto Alegre, a pesquisa relata percepções sobre preservação dos trabalhos, reconhecimento da profissão e relação entre tatuadores na capital gaúcha.

Durante dois anos, Thais fez estágio no Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo. Prelúdio é seu primeiro trabalho com curadoria após a conquista do diploma.

Enviado  Homero Pivotto Jr.
Jornalista e Assessor de Imprensa 

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Poa Jazz Festival 2019 terá programação paralela com lançamento de filme, masterclasses, palestras, debates, live painting e exposição


A partir do dia 6 de novembro, o evento movimentará a cidade com uma série de atividades formativas gratuitas, e ainda fará sua primeira exibição nas telas de cinema, com documentário sobre Zuza Homem de Mello em sessão comentada pelo próprio crítico musical


Zuza Homem de Jazz - Crédito Cine Group

Os shows do Poa Jazz Festival 2019 acontecem nos dias 8 e 9 de novembro em Porto Alegre, mas a partir do próximo dia 6, o público também poderá conferir uma programação paralela especial promovida pelo evento. As atividades incluem lançamento de filme, live painting, exposição e uma série de ações formativas gratuitas, como masterclasses para músicos, além de debates e palestras sobre temas culturais.

Cinema
Após ser exibido em São Paulo, Rio de Janeiro e Nova York, o documentário Zuza Homem de Jazz terá estreia nas telonas de Porto Alegre. O longa-metragem, que fala sobre as influências do jazz na música popular brasileira através da história do jornalista Zuza Homem de Mello, será exibido no StudioClio dia 7 de novembro, às 19h, em sessão única e comentada pelo próprio crítico, que é referência no país pelo seu conhecimento musical. Dirigido por Janaina Dalri, o filme tem participações de músicos e personalidades como André Mehmari, Egberto Gismonti, Mario Adnet e Monique Gardenberg. Os ingressos para a sessão podem ser adquiridos antecipadamente no site www.sympla.com.br e estarão à venda no dia da exibição, na bilheteria do StudioClio.

As entradas custam R$ 40 no valor inteiro e R$ 20 para quem tem direito à meia-entrada, quem optar pelo ingresso solidário e também para quem já tiver garantido seu lugar nos shows do Poa Jazz Festival e apresentar seus ingressos.

Palestras e debates com entrada franca
Como já é tradição, o festival também realizará palestras e debates para discutir diversos temas da cultura em encontros com entrada franca que serão realizados no Centro Cultural da UFRGS. A primeira atividade acontece no dia 6 de novembro, às 19h, com a compositora, guitarrista e produtora cultural Ivanna Tolotti apresentando o case do Tum Sound Festival, projeto idealizado por ela que se transformou no maior evento de negócios da cadeia produtiva da música de Santa Cataria e que virá para o Rio Grande do Sul em 2020. Em seguida, no dia 7, às 19h, Rafa Rafuagi falará com o público sobre sustentabilidade nos projetos culturais. O músico, que tocará no Poa Jazz Festival 2019 apresentando o projeto inédito Rafuagi Jazz Combo, é fundador e coordenador da Associação da Cultura Hip Hop de Esteio, da Casa da Cultura Hip Hop de Esteio e também atua como consultor de projetos do Banco Interamericano de Desenvolvimento e coordenador da incubadora social na Fundação La Salle.

No dia 9, às 15h, o festival promoverá um debate sobre jornalismo cultural. A atividade terá participação dos jornalistas Zuza Homem de Mello, Carlos Calado, Carol Anchieta e Carol Zatt, e será mediada por Roger Lerina, procurando discutir perspectivas, inovações e novos caminhos para a profissão. Encerrando as discussões do festival neste ano, os produtores Ana Fagundes, Evandro Soares, Luciano Balen, Rafa Rafuagi e Camila Sequeira vão falar sobre políticas culturais e os diferentes caminhos para apresentar propostas para governos e organizações privadas no dia 11, às 19h. O encontro será mediado pelo curador do Poa Jazz Festival, Carlos Badia, e também terá participação de André da Rosa Pereira, executivo financeiro da Dufrio, e a visão da empresa sobre investimentos em patrocínios e apoios culturais. A Dufrio é parceira do Poa Jazz Festival em todas as cinco edições.


Masterclasses gratuitas para músicos

Assim como nas últimas edições, o Poa Jazz Festival ainda promoverá masterclasses gratuitas, oferecidas a músicos que têm interesse em aprimorar suas habilidades. As aulas acontecerão no Centro Cultural da UFRGS e serão ministradas por artistas que participarão dos shows da 5ª edição. No dia 8, às 10h, o tema será choro, com Mathias Pinto, integrante do Sexteto Gaúcho. E no dia 9 o público poderá participar de dois encontros: às 10h com o guitarrista holandês Jesse van Ruller, que tocará no festival ao lado do saxofonista Jasper Blom; e às 14h com o grupo Raiz de Pedra. As inscrições para as masterclasses podem ser feitas gratuitamente no site www.ufrgs.br/institutodeartes.

Live painting e exposição do Atelier Errante

Sucesso na última edição do Poa Jazz Festival, o coletivo de artistas plásticos do Atelier Errante participará novamente do festival neste ano. Durante os dias 8 e 9 de novembro, o grupo estará fazendo uma live painting durante as apresentações musicais no Centro de Eventos do BarraShoppingSul e expondo trabalhos com a temática de jazz. O coletivo é formado por Gilmar Fraga, Pena Cabrera, Erly Almanza, Caroline Veilson, Bruno Tamboreno e Gus Bozzetti.

Atelier Errante vai expor trabalhos com a temática de jazz novamente nesta edição
Crédito da foto: Eduardo Quadros

Sobre os shows do festival

Em 2019, o Poa Jazz Festival chega à quinta edição no Rio Grande do Sul, com duas noites de música no BarraShoppingSul em 8 e 9 de novembro. O festival trará três grandes nomes do jazz internacional: a aclamada vocalista francesa Cyrille Aimée, o saxofonista holandês Jasper Blom e a banda americana Davina & The Vagabonds. Além dos shows internacionais, a cidade de Porto Alegre ainda receberá o grupo Silibrina e nomes consagrados da música instrumental do Rio Grande do Sul: o Sexteto Gaúcho, uma apresentação única que marca o retorno Raiz de Pedra aos palcos, o projeto inédito Rafuagi Jazz Combo e um tributo a Geraldo Flach, feito por Cristian Sperandir Grupo.

Os ingressos para o festival estão à venda no site www.uhuu.com e na loja Aramis do BarraShoppingSul. As entradas podem ser adquiridas separadamente, com preços de R$ 90 inteira e R$ 45 meia-entrada para cada uma das datas, ou em formato de passaporte para os dois dias, com preços de R$ 140 inteira e R$ 70 meia-entrada.

O Poa Jazz Festival tem patrocínio máster do BarraShoppingSul, patrocínio da Dufrio, apoio cultural de Outback Steakhouse, Instituto de Artes da UFRGS, Departamento de Difusão Cultural da UFRGS, Centro Cultural da UFRGS, Person Piano, UM Bar & Cozinha, StudioClio, Dado Bier, Veterana Cerveja & Beertruck e Pâtissier. O evento é uma realização das empresas Branco Produções, Fly Audio e Experimentais – Cria Cultura, através dos produtores e curadores Carlos Branco, Rafael Rhoden e Carlos Badia, e do Ministério da Cidadania, através da Secretaria Especial da Cultura.

Acompanhe as novidades nas redes sociais pelas hashtags #poajazz e #poajazzfestival e também no Instagram @poajazz, em www.facebook.com/portoalegrejazzfestival e no canal www.youtube.com/channel/UCmNotBJ2L0sfVWM9KtGUvBg.


SERVIÇO – PROGRAMAÇÃO PARALELA E SHOWS
Poa Jazz Festival 2019


Zuza Homem de Jazz

Exibição do documentário em sessão comentada por Zuza Homem de Mello
Dia 7 de novembro, quinta-feira, às 19h
StudioClio (Rua José do Patrocínio, 698 – Cidade Baixa)
Ingressos: R$ 40 (inteiro) / R$ 20 (para quem tem direito à meia-entrada, para quem apresentar ingresso para o festival e para quem optar pela entrada solidária, obtida mediante donativo em dinheiro ou alimento não-perecível que serão destinados para uma instituição de caridade)
Vendas antecipadas no site www.sympla.com.br ou no dia da exibição, a partir das 18h, no StudioClio

PALESTRAS E DEBATES

Encontros com entrada franca para discutir temas culturais
Centro Cultural da UFRGS (Rua Eng. Luiz Eglert, 333 – Farroupilha)
- Dia 6 de novembro, quarta, às 19h, apresentação do case do Tum Sound Festival, com Ivanna Tolotti
- Dia 7 de novembro, quinta, às 19h, palestra sobre sustentabilidade nos projetos culturais, com Rafa Rafuagi
- Dia 9 de novembro, sábado, às 15h, debate sobre os caminhos do jornalismo cultural, com Zuza Homem de Mello, Carlos Calado, Carol Anchieta e Carol Zatt, e mediação de Roger Lerina
- Dia 11 de novembro, segunda-feira, às 19h, debate sobre políticas culturais com André da Rosa Pereira, Ana Fagundes, Evandro Soares, Luciano Balen, Rafa Rafuagi e Camila Sequeira, e mediação de Carlos Badia

MASTERCLASSES
Centro Cultural da UFRGS (Rua Eng. Luiz Eglert, 333 – Farroupilha)
Inscrições gratuitas pelo site www.ufrgs.br/institutodeartes
- Dia 8 de novembro, sexta-feira, às 10h, sobre choro, com Mathias Pinto
- Dia 9 de novembro, sábado, às 10h, com o guitarrista holandês Jesse van Ruller
- Dia 9 de novembro, sábado, às 14h, com o grupo Raiz de Pedra

SHOWS
Abertura dos portões às 19h; início dos shows às 20h
Centro de Eventos do BarraShoppingSul (Av. Diário de Notícias, 300 – Cristal)

Dia 8 de novembro, sexta-feira
Cristian Sperandir Grupo – Tributo a Geraldo Flach (Rio Grande do Sul)
Jasper Blom Quartet (Holanda)
Silibrina (Brasil)
Raiz de Pedra (Rio Grande do Sul)

Dia 9 de novembro, sábado
Sexteto Gaúcho (Rio Grande do Sul)
Rafuagi Jazz Combo (Rio Grande do Sul)
Cyrille Aimée (França) – Participação especial de Diego Figueiredo (São Paulo)
Davina & The Vagabonds (Estados Unidos)

Ingressos
Avulsos por noite: R$ 90,00 inteiro / R$ 45,00 meia-entrada
Passaporte para as duas noites: R$ 140,00 inteiro / R$ 70,00 meia-entrada

Pontos de venda
Online: www.uhuu.com
Presencial: Loja Aramis do BarraShoppingSul (Av. Diário de Notícias, 300 – Cristal – Nível Jockey, loja 1015 – 1016). Horários de funcionamento: de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos, das 14h às 20h.


Enviado por Jéssica Barcellos Comunicação
Jéssica Barcellos – Jornalista

segunda-feira, 21 de março de 2016

Exposição [entre] CORPOS: abre nesta quarta-feira no Teatro Feevale

Obra grafia_líquida (2015) – fotografia impressa em tecido
 Crédito: Lu Trevisan


O corpo é a linha mestra da nova exposição do Espaço Cultural Feevale, localizado no quarto andar do Teatro Feevale, em Novo Hamburgo. Na mostra [entre] CORPOS, que abre nesta quarta-feira, dia 23 de março, às 19h30, 17 artistas abordam o corpo de forma que cada visitante seja afetado de maneiras diferentes pelas obras expostas. O grande diferencial da exposição é pensar o corpo entre possibilidades de vir a ser superfícies, suportes, retratos, anatomias, movimentos, composições têxteis, composições minerais, performances, representações, fluxos, pensamentos, objetos ou linhas (de fuga); ou seja, é uma mostra completa em se tratando de suportes de arte. A exposição fica em cartaz até o dia 18 de maio. A visitação é gratuita. Confira o serviço completo abaixo.

SOBRE OS ARTISTAS

Alexandra Kloeckner Eckert Nunes (Porto Alegre/RS): artista visual e pesquisadora. Licenciada em Educação Artística, bacharel em Cerâmica e mestre em Poéticas Visuais pela UFRGS. Doutoranda em Processos e Manifestações Culturais pela Universidade Feevale, realiza exposições individuais e coletivas em diversos países desde 1992. Suas pesquisas desenvolvem-se nos campos da gravura, cerâmica, livro de artista, instalação e ações colaborativas em arte. É docente na Graduação e pós-graduação em Artes Visuais e Design Gráfico da Universidade Feevale.

Anderson Luiz de Souza (Maringá/PR): professor de Desenho nos cursos de Artes Visuais, Moda, Design Gráfico e Design de Interiores da Universidade Feevale. Bacharel em Moda pelo Centro Universitário Cesumar (Unicesumar – Maringá/PR), especialista em Arte Contemporânea e Ensino da Arte pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É, também, coordenador do Espaço Cultural Feevale.

Andrew Nunes Tassinari (Camaquã/RS): performer, artista visual e, atualmente, bailarino titular da Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre.

Carla Barth (Porto Alegre/RS): formada em Comunicação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Estudou desenho e escultura no Atelier Livre (RS), além de cursos livres de arte contemporânea com Guilherme Dable, Maria Helena Bernardes, Ana Flávia Baldisserotto, Charles Watson e Jaílton Moreira. Realizou exposições individuais em Porto Alegre e São Paulo.

Cristian Poletti Mossi (Campinas do Sul/RS): professor adjunto do departamento de Ensino e Currículo da Faculdade de Educação da UFRGS. Artista visual e pesquisador que passeia pelas filosofias da diferença como mote teórico, tendo interesse especial pelas relações entre criação e docência. Doutor em Educação pela UFSM, na linha de Pesquisa Educação e Artes. Desenha quando pode, porque gosta e não porque precisa. Membro pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte, Educação e Cultura (GEPAEC) e do Grupo de Estudo e Pesquisa em Arte e Docência Arteversa.

Diane Sbardelotto (Tapejara/RS): artista visual, trabalha com temáticas do corpo e roupa, em diferentes linguagens. Atua em ensino de Arte, mediação e pesquisas na área de Educação. Desenvolve figurinos e cenários para espetáculos de teatro. Bacharel em Artes Visuais (Unochapecó), licenciada em Licenciatura em Artes Visuais (UFRGS) e mestranda em Educação (UFRGS). Realizou a exposição individual Em estado de desenho, na Galeria do coletivo NACASA, em Florianópolis/SC.

Ernesto Frederico Scheffel (Campo Bom/RS, 1927 – falecimento - Porto Alegre/RS, 2015): pintor brasileiro, descendente de imigrantes alemães, oriundos de Berghausen, na Vestfália. Em 1941, iniciou os estudos na Escola Técnica de Parobé, como aluno interno e bolsista, e no Instituto de Belas Artes, em Porto Alegre, tendo sido aluno de João Fahrion. Conquistou várias premiações, como a Medalha de Ouro no II Salão Militar de Artes Plásticas, em 1948. Recebeu bolsa de Estudos para o Rio de Janeiro, onde permaneceu por seis meses como assistente do pintor Oswaldo Teixeira, então diretor do Museu Nacional de Belas Artes. De 1951 a 1958, Scheffel recebeu as Grandes Medalhas de Bronze, de Prata e o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro pelo Salão Nacional de Belas Artes. Viveu na Itália em 1959, onde estudou na Academia de Belas Artes de Florença, com Antonio Berti e Vermehren, que o supervisionou em trabalhos de restauração de pinturas valiosas, de autores como Rafael, Tiziano e Tintoretto. Regressou ao Brasil na década de 70. Em 1978 foi fundada a pinacoteca da Fundação Ernesto Frederico Scheffel, que conta com mais de 385 obras de sua autoria. Faleceu em 2015, em Porto Alegre, vítima de câncer.

Lízzie Sabino Favaro (São Paulo/SP): bacharel em Moda pela Universidade Feevale e artista visual.

Luísa Beatriz Trevisan Teixeira (Porto Alegre/RS): desenvolve pesquisas com fotografia como mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano da UFRGS; é pesquisadora dos Estudos do Corpo (UFRGS); possui capítulos de livros publicados, nas temáticas: Performance, Artes, Educação, Corpo e Fotografia. Autora do livro de séries fotográficas Transgressões e traduções para um livro corpo. Coordena o projeto Devir, que tem realizado experimentações cênicas e visuais, com trabalhos na Usina do Gasômetro e na Casa de Cultura Mario Quintana.

Mariana Riera (Porto Alegre/RS): bacharel em Artes Visuais pela UFRGS, cursa licenciatura, também em Artes Visuais, pela mesma Instituição. Participou das exposições De 100 a 1.000 e Anatomias distintas, ambas na Galeria TATO, em São Paulo (SP).

Myra Adam de Oliveira (Porto Alegre/RS): mestre em Poéticas Visuais pela UFRGS e bacharel em Artes Plásticas pela mesma Instituição, com ênfase em Fotografia. Atua profissionalmente como fotógrafa e como professora na UCS junto ao Departamento de Comunicação, na Universidade Feevale junto ao curso de Fotografia e na UFRGS junto ao Núcleo de Fotografia. Dedica-se à pesquisa em Fotografia, Artes e Cinema.

Paola Zordan (Porto Alegre/RS): bacharel em Desenho, licenciada em Educação Artística, mestre e doutora em Educação pela UFRGS. Professora do Departamento de Artes Visuais da UFRGS, na mesma Instituição é professora do Programa de Pós-graduação em Educação, na linha de pesquisa Filosofias da Diferença, desenvolvendo pesquisas sobre temas que envolvem poéticas no âmbito educativo, historiografia da arte e esquizoanálise. Trabalha com performances, escultura social e micropolíticas. Como articuladora do Movimento Apaixonando pela Liberação de Humores Artísticos (M.A.L.H.A.), cria intervenções em espaços públicos e institucionais. Realizou a exposição individual Cemitério, na Galeria João Fahrion do Museu de Artes do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

Patrick Rigon (Cachoeira do Sul/RS): graduado em Design Visual pela UFRGS e formado em Design Gráfico e Virtual no Instituto Politécnico de Turim (Polito), na Itália. Sua formação plástica passou pela Academia Albertina de Belas Artes (Turim), mas também por vários cursos teóricos e práticos, nos quais buscou aperfeiçoamento como artista visual.

Rafael Muniz (Porto Alegre/RS): desenhista, ilustrador e diagramador, é estudante de Artes Visuais – Bacharelado pela UFRGS e membro da Associação Gaúcha de Pinturas Artísticas (Agapa). Já participou das exposições 331 Pintura e Desenho (Instituto Estadual de Artes Visuais - IEAVI - 2015) e Desejos desenhos, no Instituto de Artes da UFRGS (2015) e no Centro Municipal de Cultura Lupicinio Rodrigues (2014).

Tânia Oliveira (Esteio/RS): graduada em Artes Visuais pela Universidade Feevale, participou de diversos cursos e atividades como: Arte Renascentista na Itália com Juliana Rodrigues (Milão, Veneza, Florença e Roma); Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, com orientação de Dayse Viola; Atelier Mirela Luz do Amarante, no Rio de Janeiro; e Pintura com Paulo Lacerda, em Porto Alegre.

Wagner Ferraz (São Sebastião do Caí/RS): mestre em Educação pela UFRGS. Pós-graduado em Educação Especial pela Universidade do Vale do Sinos (Unisinos) e em Gestão Cultural pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Graduado em Dança pela ULBRA. Professor do curso de Graduação Tecnológica em Dança da Universidade de Caxias do Sul (UCS) e do curso de pós-graduação em Coordenação Pedagógica da UFRGS. Atuou como Coordenador do Dança do Estado do RS do Instituto Estadual de Artes Cências (Ieacen) na Secretaria de Estado da Cultura RS (Sedac).

Zenilda Cardozo (Tupanciretã/RS): vive em Porto Alegre desde 2000. Doutora em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), possui mestrado pela mesma Instituição. Graduada em Biologia pela Universidade de Cruz Alta e  em Desenho e Plástica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Trabalha na intersecção entre o campo das artes e o das ciências, destacando a problematização dos discursos sobre o corpo na contemporaneidade.

Serviço:
Exposição [entre] CORPOS
Local: Espaço Cultural Feevale – Teatro Feevale, 4º andar (ERS-239, 2755, Novo Hamburgo)
Abertura e conversa com os artistas: 23 de março, quarta-feira, às 19h30
Período: 24 de março a 18 de maio
Horários: de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h. Agendamentos podem ser feitos pelo telefone (51) 3586-8800, ramal 9235 ou pelo email espacocultural@feevale.br
Visitação: gratuita
Artistas: Alexandra Eckert, Anderson Luiz de Souza, Andrew Tassinari, Carla Barth, Cristian Mossi, Diane Sbardelotto, Ernesto Frederico Scheffel, Lízzie Favaro, Lu Trevisan, Mariana Riera, Myra Gonçalves, Paola Zordan, Patrick Rigon, Rafael Muniz, Tânia Oliveira, Wagner Ferraz e Zenilda Cardozo.
Curadoria da mostra: Anderson Luiz de Souza
Coordenação do Espaço Cultural Feevale: Anderson Luiz de Souza e Laura Ribero Rued


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Good Music 20 Anos apresenta: Exposição Amplificados

Serviço:
Exposição Amplificados
Data: De 5 de junho a 2 de julho
Horário: Das 10h às 19h
Local: Good Music Instrumentos Musicais
Endereço: Rua Coronel Vicente, 397 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS
Fone: 51 32121633
Entrada Franca
 Confirme sua presença no evento

*Estão clicados guitarristas de várias gerações do Rock Gaúcho, como : Jacques Maciel, Nei Van Soria, Fernando Noronha, Duca Leindecker, Desirée, Marcelo Gross, Claudio Heinz, Rodrigo Pila, Frank Jorge, Eduardo Normann e Mariana Kircher, Francis Kafka e Ron Selistre, Daniel Mossmann, Gabriel Guedes, Guri Assis Brasil e Gustavo Fogaça.

Nota: No último dia da exposição (02/07),  o encerramento ocorrerá às 18 horas.


Enviado por Marcelo Calçada - Good Music

sábado, 21 de dezembro de 2013

Heavy Metal: na objetiva de Lara Scanferla


No dia 14 de dezembro a cidade de São José do Rio Preto foi palco de uma mostra de fotos com  bandas de heavy metal, mais precisamente, com fotos de Andre Matos e Maestrick  no Beautiful Coffee .
Conversei com a autora da exposição, Lara Scanferla.


Rocksblog -  Obrigada pela entrevista Lara.  Como você começou a fotografar?  

Lara Scanferla -  Sou enfermeira de formação e atualmente leciono em uma faculdade aqui em Rio Preto.  A fotografia ainda é um hobby para mim, é algo que faço para amigos, algo que faço para o meu próprio prazer. Sou uma pessoa muito tímida e amo arte desde sempre. Minha timidez  me impedia de mostrar meu modo de ver as coisas, e brecava totalmente a minha expressão.
Comecei a fotografar em 2007, mesma época do nascimento de minha filha. Fotografar me permite expressar sentimentos, desejos e emoções que eu jamais externaria através de palavras, e muitas vezes vai além, colocando sob holofotes coisas muito escondidas até no meu próprio inconsciente. Observando-se meus álbuns tenho uma predileção por fotografar criança. Eu simplesmente adoro trabalhar e fotografar crianças!


Rocksblog - E as fotos de shows?  

Lara Scanferla - Por um período breve fotografei  para a coluna social de um jornal da cidade, como freelance. Fotografei alguns shows no Teatro do SESC daqui de Rio Preto. Além dos shows de Andre Matos e Maestrick também fotografei um show do Zeca Baleiro. Amo espetáculos.  Gostei muito também de  clicar  a coletiva do show de Zeca Baleiro para o jornal Dhoje. 



Rocksblog - Você havia comentado que conheceu o Maestrick de uma maneira digamos inusitada.   

Lara Scanferla -  Confesso que não curtia este estilo de música. Depois do Maestrick tudo mudou. Me apaixonei tanto pela música como pela presença de palco peculiar dos vocais. Teatral e deliciosa de fotografar.
Uma colega me contratou para um trabalho e chegando no Clube percebi que era o mesmo evento que tanto vi anúncios pela cidade, que havia chamado a minha atenção.  Fotografei a banda para o qual fui contratada e guardei a máquina. No intervalo entre os shows fui cumprimentar uns amigos que encontrei por lá.  Liguei para meu irmão vir me buscar pois eu havia  prometido para minha filha, ela tem seis anos de idade, que eu iria voltar para casa antes dela dormir.
Na verdade não lembro qual foi a primeira música, mas quando ouvi a música e vi o figurino dos integrantes do Maestrick, pensei: "Caraca, vou tirar umas fotos destes caras para mim, eles são muito bons..."
Ao mesmo tempo que os ouvia eu me perguntava: "mas isso ai é Heavy Metal?" Confesso que eu tinha um certo preconceito com o estilo. Peguei de novo a máquina, mas eu estava longe do palco  e a luz era tenebrosa. Ouvi uma ou duas músicas e tive que ir embora.
Tirei uma meia dúzia de fotos decentes, mas intensas.Quando cheguei em casa de madrugada salvei as fotos no computador e comecei a olhar e ao mesmo tempo pesquisar um pouco sobre a banda na internet, ouvir um pouco de som de heavy metal de outras bandas também. Postei uma fotos, as que achei mais legais no facebook da banda.



Rocksblog -  Antes deste show, o que você já tinha ouvido de metal? Como você definiria heavy metal antes deste show?

Lara Scanferla- Os clássicos a gente sempre acaba ouvindo. Meu irmão ama heavy metal.  Mas ele costuma ouvir um som pesado demais, meio depressivo. (Risos) E o que ouvi no show do Maestrick é totalmente o oposto. Uma música linda e cheia de alma, técnica e profundidade.  O ano de 2013  foi um ano de quebra de paradigmas pois assimilei em minha vida novos rítmos , novas crenças e novos sabores.



Rocksblog- E o show do Andre Matos?   

Lara Scanferla- Vi por acaso o folder do show do Andre Matos.  Entrei em contato com o fotógrafo oficial do SESC e pedi permissão para fotografar o evento. Me interessei em ir , mas não queria ir sozinha ao show. Convidei  vários amigos, mas ninguém quis me acompanhar. Levei minha filha comigo e uma prima mais descolada aceitou meu convite. Além de me fazer companhia deu uma cuidada na minha filha. Para fazer fotos boas você tem que se posicionar bem na frente, em um lugar estratégico, se fica abduzida. Para te dizer a verdade tem horas que chego a não escutar a música enquanto fotografo.

Rocksblog- E qual foi a sua impressão sobre o show de Andre Matos?

Lara Scanferla- Ele é um arraso em todos os sentidos. Quero dizer, a presença de palco, a segurança ... Ele sabe onde estão os fotografos... O resultado foi maravilhoso. As fotos foram parar no fansite que atualmente é  o site oficial dele. Tinha visto várias entrevistas do Andre Matos no Youtube e achava ele meio esnobe, mas no show o contato dele com o público é totalmente empático, ele é muito encantador.  A veia cênica dele é realmente inspiradora. Ele tem uma total entrega no palco, não é só um excelente cantor e músico, ele é um verdadeiro ator.


Lara Scanferla

Rocksblog-  As fotos dos dois shows foram criadas com a finalidade de serem usadas na mostra? 

Lara Scanferla - Não. Como te falei a fotografia é um hobby. As fotos eram para alimentar o meu ego. (Risos) Depois que as fotos rolaram bastante no site, eu tive muita vontade de ver o trabalho impresso.
Na verdade a exposição meio que começou por acaso. Recebi o convite para expor no Café e  três dias depois desse convite eu já estava expondo. Do nada uma amiga me falou que iria fazer um brechó  super alternativo num café e me fez o convite para expor junto.



Rocksblog-  Você tem a intenção de expor novamente?

Lara Scanferla-  Pretendo, mas não tenho uma data definida, acredito que no primeiro semestre de 2014.
Esta primeira mostra ficou exposta um dia inteiro. Não sei dizer quantas pessoas a visitaram, mas teve público o dia todo. Gente legal, interessante. Fãs das bandas, fotógrafos, arquitetos...Pretendo expor desde que eu tenha verba para arrumar todos os vidros que foram quebrados durante o transporte. Tive um pequeno incidente no transporte dos quadros.  Ainda bem que não são espelhos.  Se fossem espelhos estaria fadada a andar com uma nuvem negra na cabeça, ao melhor estilo dark. (Risos)



Veja mais fotos dos shows de Andre Matos e Maestrick.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013