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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Artista visual e tatuador Rafael Giovanoli faz exposição no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo

Tatuagens dignas de atrair olhares não são apenas imagens bem pintadas no corpo. São resultado de um processo que inclui, antes, uma ilustração. Seja ela delineada no papel ou no pensamento de quem a executa. É um fazer artístico que demanda tempo e inspiração. E o desenho é a base da arte corporal, bem como o início do traçado de quem opta por se tornar um profissional apto a estampar corpos.

Mostrar esse caminho, geralmente de uma tela à pele, é o objetivo da  exposição Prelúdio, que lança luz sobre criações do hoje artista visual e tatuador Rafael Giovanoli. A mostra ocorre de 22 de abril a 23 de maio, no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo — mezanino e hall de entrada do edifício Força e Luz (Rua dos Andradas, 1223), com horários de visitação das 10h às 19h (terça a sexta-feira) e das 11h às 18h (sábado). A proponente e curadora da iniciativa é a museóloga Thais Morales.

O suporte, desta vez, não é a epiderme, mas papel e madeira, superfícies nas quais o autor revela sua criatividade com cerca de 30 obras. São desenhos em grafite, caneta e tinta acrílica, com temáticas orientais, realistas e mitológicas. Parte do acervo foi premiado em convenções pelo Brasil e pela América Latina.

Crédito da foto: Evelin Terres

Giovanoli
é tatuador desde 2005, mas ilustra suas inspirações bem antes disso. Por isso a escolha do nome para a exposição, já que a intenção é apresentar a metodologia de composição de imagens que o levou a optar pela profissão que exerce atualmente. Conforme o artista, suas lembranças de experiências com desenhos começaram nos anos 1990, quando ainda estava no ensino fundamental.

“Eu gostava de ilustrar os personagens dos desenhos animados que assistia, tipo Tartarugas Ninjas e Cavaleiros do Zodíaco. Depois, quando adolescente, com a descoberta da música — o heavy metal e subgêneros mais extremos, preferencialmente —, passei a desenhar temáticas mais sombrias, reproduzindo capas de discos e retratando imagens do meu próprio imaginário”, revela Giovanoli.

Curta a página da exposição neste link.
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Prelúdio, o termo, significa a primeira etapa para determinado fim. No caso, são os desenhos que antecedem o ofício de tatuador escolhido por Rafael Giovanoli. Se já se passaram 15 anos desde que o artista escolheu a tatuagem como profissão, a aptidão pelas ilustrações apareceu ainda antes, na última década do século passado. E, sendo assim, são como o prefácio que anuncia o enredo de um livro.

Prelúdio, a exposição, é composta por aproximadamente 30 peças estampadas manualmente em papel e madeira (sapes de skate). Os materiais foram produzidos ao longo dos últimos seis anos, sendo parte deles agraciados com prêmios em convenções nacionais e internacionais. São desenhos em grafite, caneta Bic e tinta acrílica, com temáticas orientais, realistas e mitológicas.

O propósito da mostra é dar visibilidade ao lado autoral, que desperta o que de mais pessoal e fundamental há na inspiração de um artista. Isso porque as tatuagens, em geral, são carregadas e exibidas com orgulho. Porém, são criações que nem sempre se mantêm 100% fiéis à criatividade do autor, já que o cliente opina e interfere no resultado final.

Já os desenhos realizados sem compromissos com terceiros se desenvolvem unicamente da vontade e dos desejos de seu criador, representando anseios, referências e influências, além de ilustrar a forma como o artista percebe o mundo.

Sobre Rafael Giovanoli

Rafael Giovanoli completa 15 anos como tatuador em 2020. Começou na  profissão em 2005, quando tinha 23. Antes disso já desenhava, hábito que o fez ganhar admiração de pessoas próximas. Foi, inclusive, o incentivo de amigos que acreditavam em seu potencial artístico que pesou na decisão de largar o antigo emprego para dedicar-se ao ofício de estampar a pele. Hoje, Giovanoli é um dos mais premiados do ramo no Rio Grande do Sul e aquele com mais troféus entre os colegas do estúdio Verani Tattoo, onde trabalha. São cerca de 60 prêmios conquistados em convenções, sendo sete deles internacionais.

Não apenas suas tattoos, mas também suas séries de desenhos — em preto & branco e coloridos, feitos em papel ou madeira — também receberam honrarias em eventos artísticos, ressaltando a importância dada por ele ao processo que antecede a tatuagem: a arte de ilustrar.

Atualmente, é reconhecido principalmente pelos trabalhos em preto e cinza e por desenhos feitos com caneta Bic. Suas criações têm personalidade, o que garante uma assinatura natural em cada obra. Giovanoli inclui em suas peças próprias uma crítica social aos dogmas da igreja católica e também à exploração animal, fazendo uma defesa sutil ao amor pelos animais e à alimentação livre de crueldade contra outros seres vivos.

Em 2015, alguns de seus desenhos acabaram compilados no livro Sketchbook - Rafael Giovanoli, publicado pela Editora Pixel Arts. Em 2019, recebeu pela primeira vez prêmios por uma série de desenhos coloridos, com figuras inspirados em heróis e divindades da cultura oriental. As obras foram pintadas em tábuas de skate.

Giovanoli nasceu em Carazinho, interior do Rio Grande do Sul, em 1982. Percebeu que tinha talento com os traços quando era adolescente, na escola, reproduzindo personagens de desenhos animados. Em seguida, descobriu a música, mais especificamente o heavy metal e suas derivações mais extremas, e passou a ter uma abordagem mais sombria nas ilustrações.

Quando não está com a máquina de riscar a pele ou a caneta em mãos, Giovanoli exercita a criatividade empunhando a guitarra. Ele é o responsável pelo instrumento nas bandas Diokane (hardcore) e In Torment (death metal). O gosto pela música e por ilustrar também rendeu ao artista a autoria de capas em álbuns de grupos como Burn the Mankind, CFC e aqueles em que toca.


Crédito da foto: Evelin Terres

A curadora da exposição Prelúdio, Thais Morales, é graduada em Museologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tendo concluído o curso em 2018. Para sua tese de conclusão, escolheu a tatuagem em Porto Alegre como objeto de estudo. Intitulada Tinta, Arte e Sangue: a trajetória da tatuagem em Porto Alegre, a pesquisa relata percepções sobre preservação dos trabalhos, reconhecimento da profissão e relação entre tatuadores na capital gaúcha.

Durante dois anos, Thais fez estágio no Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo. Prelúdio é seu primeiro trabalho com curadoria após a conquista do diploma.

Enviado  Homero Pivotto Jr.
Jornalista e Assessor de Imprensa 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Marcelo Delacroix: única apresentação em Poa


A voz suave e, ao mesmo tempo, marcante de Marcelo Delacroix poderá ser conferida em Porto Alegre no início de 2015. O músico apresentará um resumo dos seus dois CDs, além de algumas releituras e novidades, no dia 15 de janeiro, no Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo.
Compositor, arranjador, produtor e educador musical, Delacroix tem dois álbuns independentes gravados. 

Entre as distinções que conseguiu com os trabalhos, está o Prêmio Açoriano, uma das premiações mais importantes na área cultural do Estado. Além disso, o músico integrou diversos grupos, como o Conjunto de Câmara de Porto Alegre e o Bando Barato pra Cachorro. O artista compôs ainda diversas trilhas para cinema, documentários, peças de teatro e espetáculos de dança.

No show do dia 15 de janeiro, Delacroix mostrará ainda alguns trabalhos paralelos que tem realizado, como o disco “Canciones Cruzadas”, em parceria com o uruguaio Dany López. 
Participação especial: Alabê Ôni, Quiça se Fosse, Carmen Correa, Demétrio Xavier e Ronald Augusto. 


Serviço:
Marcelo Delacroix
Data: 15 de Janeiro ( Quinta-feira)
Horário:  20 h
Promoção: Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo
Realização: Pack Produções Culturais
Contato: (51) 8539-4418 / (51) 3012-2202 com Cleverson Ferreira
Venda de ingressos: www.minhaentrada.com.br
Ingressos: Antecipado: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada).
                      Na hora: R$ 40,00 (Inteira) e R$ 20,00 (meia entrada)


Enviado por Cleverson Ferreira
"A educação ensina a ler e escrever, mas só a cultura ensina a enxergar".