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segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Chico Buarque, valeu a espera! - Como foi o primeiro dos três shows em POA

Escrito por Henrique Pedregosa

A turnê "Caravanas" de Chico Buarque chegou nesta última sexta-feira (17) a Porto Alegre. A princípio seriam duas apresentações na capital gaúcha, mas o retorno do músico aos palcos, após um hiato de quase sete anos, resultou em um show extra; e três dias de casa cheia.




Desde a entrada, a atmosfera era de euforia comedida, de um público que variava entre velhos e novos fãs, trocando experiências de shows anteriores ou sobre o que aguardavam da vindoura noite.

O Auditório Araújo Vianna estava com seus mais de 3 mil lugares tomados por fãs deste que é um dos maiores nomes da música popular brasileira.

Exatamente às 21h14 abriram-se as cortinas do palco, que ganhou um pequeno avanço neste show em relação ao palco original do auditório. Deste momento em diante, a performance que iniciou com "Minha Embaixada + Mambembe", até completar 1 hora e 40 minutos de apresentação com "Paratodos", foi mais do que perfeita.

Passando pelo cenário que movimentava-se com seus móbiles,  a iluminação de ótimo gosto, a incrível banda que vale um show à parte formada por João Rebouças (piano), Bia Paes Leme (teclados e vocais), Chico Batera (percussão), Jorge Helder (contrabaixo), Marcelo Bernardes (flauta e sopros), Jurim Moreira (bateria) e Luiz Claudio Ramos (violão), resultou num show perfeito, único, assim como o mestre Buarque.




Chamava atenção o encantamento do público para com um Chico muito mais leve e menos tímido no palco;  brincando com a banda, ou correndo e cumprimentando os fãs no decorrer do show.

O coro de vozes que ecoava na tradicional casa de espetáculos em algumas canções, talvez pudesse ser maior se o som estivesse com maior pressão. Para os mais desavisados, e acostumados com outro tipo de sonoridade, isso pode até soar estranho ou baixo, mas as nuances da banda, variações de volume e dinâmica do show foram coisas muito prazerosas de assistir.

Após um ainda tímido “Boa noite Porto Alegre”, veio "Partido Alto" e com o acompanhamento de piano e percussão o público cantou "Iolanda" em uníssono com o músico.

Em "Casualmente", Chico toca blocos e destaca a parceria já consagrada com Jorge Heldner, que no show intercala a execução magistral, ora com o baixo elétrico, ora com o baixo acústico. Esta canção foi a primeira faixa executada do álbum "Caravanas", que foi tocado na íntegra, em um repertório bem mesclado com diversos clássicos.


Não seria exagero, aliás, dizer que várias faixas do novo álbum que intitula a turnê, já tornaram-se clássicos, levando-se em conta a qualidade do material e a empolgação do público acompanhando-as. Há quem diga ainda que o mestre parou no tempo; discordo.

Na canção "A Moça do Sonho", Chico deixa de lado o seu violão e neste momento recebe um buquê de rosas entregues por uma fã, simbolizando talvez, o carinho que todo o público presente gostaria de retribuir ao ídolo.

Edu Lobo e Tom Jobim são mencionados como parceiros em letras que Chico diz “escreveu para músicas que ele gostaria de ter feito”. Começa então "Retrato em Branco e Preto" feita em parceria com Tom.


Em "Desaforos", é possível prestigiar o genial percussionista Chico Batera tocando vários instrumentos, incluindo o vibrafone e seu lindo som. A esta altura Chico já está sentado, e mal se percebe uma discreta falha em seu assobio no final da canção.

"Injuriado", e "Dueto" são sucedidas de grandes aplausos, ainda mais quando, nesta última, Chico e Bia Paes Leme brincam com a letra, para deleite da multidão.

Eis que chega o momento da malandragem, com "A Volta do Malandro", que inicia-se lenta e baixa mas cresce no decorrer da canção, ganhando o público. E "Homenagem ao Malandro", o arranjo permite ao público cantar a plenos pulmões, fazendo do Bom Fim, uma verdadeira Lapa.

Luiz Claudio Ramos, o “Maestro do Chico”, além dos violões, também foi responsável pelos belos arranjos do show.


"Palavra de Mulher" e "As Vitrines" hipnotizaram todos o presentes. Já a divertida, e ao mesmo tempo saudosista "Jogo de Bola", empolgou o público com sua letra irreverente, porém realista em relação ao passar do tempo.

Então Chico homenageia seu neto, que fará 22 anos no próximo dia 22. Chico Brown, é multi-instrumentista e compôs "Massarandupió" – nome que leva a praia onde Chico comentou, durante o show, ter frequentado com sua família. O belo cenário então destaca-se, com movimentos das cordas, dando a impressão que estávamos contemplando, ali, o mar baiano.

"Outros Sonhos" agradou principalmente os presentes com sua linda letra e, em "Blues Pra Bia" – um verdadeiro “slowfox”, a banda convida a todos a baterem palmas, estalando os dedos.


O som parece ganhar mais peso em "História de Lily Braun",  onde até mesmo as luzes brincam com o público e a letra, direcionando a claridade na plateia, no trecho da canção onde ouve-se “...foco de luz..”. A iluminação por sinal, fez-se impecável e de bom gosto, só chamando atenção para si, neste momento ou quando cria formas geométricas no cenário. Emenda-se um medley com "A Bela e a Fera", onde Chico em certo momento engasga-se. Nada relevante, pois em seguida, apenas acompanhado do piano de João Rebouças, o público vai ao delírio com "Todo o Sentimento", literalmente.

Em um dos momentos àpices do show, Chico Buarque levanta-se apenas com o microfone em punho e canta a já consagrada "Tua Cantiga", resultando em contínuos e fortes aplausos. Foi a deixa para o público, em peso, fazer ecoar pelo auditório os gritos de “Lula Livre”. Em menor peso, surgiram vaias esporádicas, quando os gritos cessaram. No entanto Chico limitou-se a sorrir e aplaudir o protesto. Coincidência ou não, o primeiro verso da música seguinte, "Sabiá" – parceria com Tom Jobim diz: “Vou voltar! Sei que ainda vou voltar, para o meu lugar..."


O show é dedicado a Wilson das Neves, baterista e compositor, morto em agosto/2017. Chico quebra qualquer possibilidade de tristeza na perda do amigo, ao utilizar o seu característico chapéu, e dançando interpreta "Grande Hotel", um clássico que os fãs habituaram-se a ouvir em seus shows. “Saravá Chefia”, ele saúda.

Mais solto que o habitual, Chico brinca colocando o chapéu em seu roadie que traz de volta o violão, em "Gota d’Água". Na sequencia, a última das nove faixas do mais recente disco lançado em 2017, "As Caravanas".  Com certeza, mais um novo clássico, muito bem executado pela experiente banda que acompanha o artista há bastante tempo. Desta vez o móbile brinca de ser o sol, remetendo a um trecho da canção.

Após "Estação Derradeira" + Minha Embaixada Chegou, Chico agradece e sai do palco pela primeira vez, sob ininterruptos gritos e aplausos da platéia, e obviamente retorna em seguida para o bis.


Então para alegria dos fãs, em um belo arranjo de piano, inicia-se o clássico Geni e o Zepelim. Na medida que a música transcorre, os demais instrumentos surgem com força, destacando-se a bateria de Jurim Moreira, que substitui à altura Wilson das Neves. Em seguida, "Futuros Amantes" é executada, com um belo solo de flauta de Marcelo Bernardes. A esta altura, o público todo já estava em pé. Os mesmos poucos que vaiaram o protesto anteriormente, agora xingam pedindo para todos os demais sentarem.

Mais uma vez Chico agradece sob aplausos e sai do palco, para retornar pela última vez com a bela "Paratodos".

Um final apoteótico com direito a corridas pelo palco, danças e sorrisos foi visto. A performance irretocável encerra-se às 22h56, deixando todos que retornaram para suas casas maravilhados com o espetáculo.

Muito mais desinibido, com qualidade e novidades, mais uma vez Chico Buarque nos brinda com sua genialidade, superando as expectativas até mesmo de seus maiores fãs.



Setlist:

Minha Embaixada Chegou + Mambembe
Partido alto
Iolanda
Casualmente *
A moça do Sonho *
Retrato em Branco e Preto
Desaforos *
Injuriado
Dueto *
A volta do Malandro
Homenagem ao Malandro
Palavra de Mulher
As Vitrines
Jogo de Bola *
Massarandupió *
Outros Sonhos
Blues Pra Bia *
A História de Lily Braun + A Bela e a Fera
Todo o Sentimento
Tua Cantiga *
Sabiá
Grande Hotel
Gota d’Água
As Caravanas *
Estação Derradeira + Minha Embaixada Chegou

Bis
Geni e o Zepelim
Futuros Amantes

Bis II
Paratodos

* Músicas do mais recente álbum “Caravanas”

Fotos: Sônia Butelli Coimbra

Veja mais fotos do show AQUI.

Agradecimentos à Agência Cigana.





terça-feira, 22 de maio de 2018

Chico Buarque: confirma show extra em POA

Além das apresentações que já estavam marcadas para os dias 17 e 18 de agosto no Auditório Araújo Vianna, uma nova foi agendada para o dia 19, às 19h, e já está com ingressos à venda


Crédito: Leo Aversa

Depois do sucesso de bilheteria e da grande procura do público que formou filas para comprar ingressos na última semana, Chico Buarque confirmou um show extrada turnê Caravanas em Porto Alegre. A nova apresentação foi agendada para o dia 19 de agosto, às 19h, no Auditório Araújo Vianna e já está com ingressos à venda no site www.uhuu.com, na Bilheteria do Teatro do Bourbon Country, na Bilheteria do Teatro Feevale e no Bourbon Shopping NH. Para as outras duas apresentações do músico na capital gaúcha, marcadas para os dias 17 e 18 de agosto, restam os últimos lugares na plateia alta central e nas cadeiras extrasConfira o serviço completo abaixo.

A produção do show Caravanas, de Chico Buarque, também alerta o público que evite comprar ingressos para as apresentações do artista no site Viagogo. Além de vender bilhetes com ágio de até 300% e veicular informações falsas sobre a quantidade de lugares ainda disponíveis, o site comercializa ingressos de meia-entrada como se fossem inteiras, o que impede o acesso do  adquirente ao show caso ele não tenha direito ao benefício. A produção já denunciou o site aos órgãos competentes e recomenda que o público utilize apenas os canais oficiais de vendas de ingressos.



A produção também esclarece que os locais com visão parcial do palco estão localizados nas laterais do Auditório Araújo Vianna. Por causa do formato do palco para este show, nesses assentos específicos não é possível ver a totalidade do palco, mas apenas o centro, onde fica posicionado o artista.


SERVIÇO
CHICO BUARQUE COM CARAVANAS EM PORTO ALEGRE
Datas: 17, 18 e 19 de agosto (show extra)
Horários: sexta e sábado, às 21h; domingo, às 19h 

Preços:
Visão parcial: R$ 150,00 (inteira)/R$ 75,00 (meia)
Cadeiras extras: R$ 180,00 (inteira)/R$ 90,00 (meia)
Plateia alta lateral: R$ 240,00 (inteira)/R$ 120,00 (meia)
Plateia baixa lateral: R$ 350,00 (inteira)/R$ 175,00 (meia)
Plateia alta central: R$ 400,00 (inteira)/R$ 200,00 (meia)
Plateia baixa central: R$ 450,00 (inteira)/R$ 225,00 (meia)
Plateia gold: R$ 490,00 (inteira)/R$ 245,00 (meia)

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sujeitos à taxa de serviço):
Site: www.uhuu.com
Atendimento: falecom@uhuu.com

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sem taxa de serviço):
Bilheteria do Teatro do Bourbon Country
Av. Túlio de Rose, nº 80 / 2º andar (de segunda a sábado, das 10h às 22h; e domingos e feriados, das 14h às 20h)

Bilheteria do Teatro Feevale
ERS 239, 2755 (de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h; sábados das 9h às 13h)

Bourbon Shopping NH – Quiosque Teatro Feevale
Av. Nações Unidas, 2001/Piso 2, Novo Hamburgo (de segunda a sábado, das 13h às 20h)

Bilheteria do Auditório Araújo Vianna: somente nas datas das apresentações, a partir das 16h, se ainda houver disponibilidade de ingressos.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Chico Buarque: com o show "Caravanas" em POA

Apresentações serão no Auditório Araújo Vianna, nos dias 17 e 18 de agosto. Vendas começam nesta quinta-feira, 17 de maio



"Minha embaixada chegou/ Deixa meu povo passar". Assim, tomando para si a canção de Assis ValenteChico Buarque anunciava - no dia 13 de dezembro, em Belo Horizonte - a estreia da turnê Caravanas. Agora, depois de passar pela capital mineira, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife e ser vista por quase 100 mil pessoas, a embaixada de Chico segue na estrada e chega a Porto Alegre nos dias 17 18 de agosto, no Auditório Araújo Vianna. As vendas começam na quinta-feira, dia 17 de maio, às 10h, em www.uhuu.com e na Bilheteria do Teatro do Bourbon CountryConfira o serviço completo abaixo.

O sucesso se explica não só pela expectativa naturalmente criada em torno dos shows de Chico, afastado dos palcos desde 2012. O álbum Caravanas (lançado pela Biscoito Fino) foi apontado por muitos como um dos melhores do ano, assim como a canção As caravanas - tomada desde o nascimento como um dos grandes clássicos da obra do compositor. Além disso, o show mostra um Chico dialogando com seu tempo de forma aguda, como em alguns dos períodos mais marcantes de sua carreira. E aqui a expressão "seu tempo" tem sentido duplo. Por um lado, trata do momento de tensão política e social que o Brasil e o mundo atravessam. Por outro, "seu tempo" diz respeito ao tempo que o artista procura afirmar no palco, acima de qualquer cronologia. O "tempo da delicadeza", como escreveu ele sobre a melodia de Cristóvão Bastos em Todo o sentimento - não por acaso, presente no repertório.

Depois de pedir permissão para seu povo passar, Chico deixa claro quem chama de seu povo. Ele está presente em Mambembe, declaração de princípios e louvação à figura do artista - recentemente tratado como vagabundo em debates acalorados neste presente que Chico transcende no palco. Está também nos malandros de Partido alto e A volta do malandro assim como na involuntária heroína, duplamente violentada, de Geni e o zepelin. E, em definitivo, nos mestres e colegas listados em Paratodos.

Seu povo também são seus parceiros. Chico presta especial deferência a eles, fazendo questão de citá-los. Além de Todo o sentimentoCristóvão Bastos é lembrado em Tua cantiga, outra do recém-lançado álbum que nasceu com ares de clássico. Edu Lobo aparece três vezes. A primeira, em A moça do sonho - uma das muitas canções do show que lidam com realidades oníricas, tempos suspensos, como Outros sonhosMassarandupióFuturos amantes ou mesmo Tua cantiga. Depois, Edu é lembrado de novo em A história de Lily Braun e A bela e a fera, ambas de O grande circo místico, aqui tocadas juntas. Seu maestro soberano Tom Jobim é celebrado em Retrato em branco e preto e Sabiá. Baixista da banda, Jorge Helder aparece como compositor em Casualmente. Parceiro mais recente ("e mais amado", ressalta Chico no palco), o neto Chico Brown entra com Massarandupió.

A representação maior do povo que Chico puxa em sua embaixada talvez seja Wilson das Neves, a quem o show é dedicado. O cantor lembra seu velho amigo e baterista de sua banda, morto em 2017, cantando a primeira parceria da dupla, Grande hotel.   
   
Cuba ganha um lugar especial no universo desenhado por Chico no show, com Yolanda (versão em português do compositor para canção do cubano Pablo Milanés) e Casualmente, construída sobre uma memória de Havana.
Chico também afirma sua embaixada a partir do que não quer. Como na tristemente atual Derradeira estação, crônica de um Rio dominado pela violência, num Estado ausente que gera mil estados paralelos. Ou na raiva, "filha do medo" e "mãe da covardia", que embala a violência em As caravanas. Em registros mais leves e irônicos, ele pisca, em Desaforos e Injuriado, para os  que "proferem desaforos pro seu lado". O  "malandro candidato a malandro federal", o "malandro com retrato na coluna social" e outros que nunca se dão mal também têm seu momento de infâmia no show, em Homenagem ao malandro

A grandeza do que se vê no palco, porém, não se resume às canções. Chico é sustentado por uma banda primorosa, que, a partir dos arranjos de Luiz Claudio Ramos, parece se multiplicar. Ela é formada por  João Rebouças (piano), Bia Paes Leme (teclados e vocais), Chico Batera (percussão), Jorge Helder (contrabaixo), Marcelo Bernardes (flauta e sopros) e Jurim Moreira (bateria), além do próprio Luiz Claudio Ramos (violão). Também constroem o espetáculo a luz de Maneco Quinderé, os figurinos de Marcelo Pies e o cenário de Helio Eichbauer, formado por um jogo de oito cordas entrelaçadas - que formam diferentes desenhos e movimentos e mudam de tom de acordo com a iluminação - e “uma esfera armilar que flutua no espaço azul como algum si stema planetário”, como ele mesmo descreve.

O show que o público gaúcho poderá presenciar traz um artista com plena consciência do tempo (dos tempos), como o personagem de Jogo de bola - outra pérola da safra mais recente. Mas que sabe ser, simultaneamente, aquele craque que tem a experiência do passado ("Outrora, quando em priscas eras/ Um Puskás eras") e o garoto que ainda é capaz de inventar dribles ("O tique-taque, o pique, o breque").
A turnê Caravanas tem produção geral de Vinícius França e direção técnica de Ricardo Tenente Clementino. Antes de chegar a Porto Alegre, a turnê passará por Salvador (Teatro Castro Alves, de 17 a 20 de maio) e Curitiba (Teatro Guaíra, de 02 a 04 de agosto) e viajará para Portugal em junho, com apresentações no Coliseu do Porto (dias 02 e 03) e no Coliseu de Lisboa (de 07 a 10). No fim de agosto, Caravanas’ chega a Brasília, (30 e 31/08, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães). Outras capitais brasileiras serão anunciadas em breve.
Caravanas tem patrocínio da Icatu Seguros, que já havia apoiado o último espetáculo do artista, em 2012 – visto por mais de 150 mil espectadores.


SERVIÇO
CARAVANAS – show com Chico Buarque e banda
PORTO ALEGRE
Datas: 17 e 18 de agosto (sexta e sábado)
Horário: 21h

Início das vendas: 17 de maio (quinta), às 10h.

Preços:
Visão prejudicada: R$ 150,00 (inteira)/R$ 75,00 (meia)
Cadeiras extras: R$ 180,00 (inteira)/R$ 90,00 (meia)
Plateia alta lateral: R$ 240,00 (inteira)/R$ 120,00 (meia)
Plateia baixa lateral: R$ 350,00 (inteira)/R$ 175,00 (meia)
Plateia alta central: R$ 400,00 (inteira)/R$ 200,00 (meia)
Plateia baixa central: R$ 450,00 (inteira)/R$ 225,00 (meia)
Plateia Gold: R$ 490,00 (inteira)/R$ 245,00 (meia)

Duração aproximada: 1h30.
Classificação indicativa: Livre.

- 50% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS – limitado a 100 ingressos;
- 50% de desconto para titulares dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card na compra de até dois ingressos – limitado a 100 ingressos. Compras apenas na bilheteria do Teatro do Bourbon Country;
- 10% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS nos demais ingressos. Compras apenas na bilheteria do Teatro do Bourbon Country;
- 10% de desconto para usuários do aplicativo Ifood. Limitado a 100 ingressos e a uma unidade por app. Compras apenas na bilheteria do Teatro do Bourbon Country.
* Crianças de até 24 meses que fiquem sentadas no colo dos pais não pagam;
**Descontos não cumulativos às demais promoções e/ou descontos;
*** Pontos de vendas sujeitos à taxa de conveniência;
**** Política de venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos canais de vendas oficiais físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário. Nas compras realizadas pelo site e/ou call center, a comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso na bilheteria e no acesso ao auditório;

***** A lei da meia-entrada mudou: agora o benefício é destinado a 40% dos ingressos disponíveis para venda por apresentação. Veja abaixo quem tem direito à meia-entrada e os tipos de comprovações oficiais no Rio Grande do Sul:

- IDOSOS (com idade igual ou superior a 60 anos) mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- ESTUDANTES mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) nacionalmente padronizada, em modelo único, emitida pela ANPG, UNE, UBES, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos. Mais informações: www.documentodoestudante.com.br  

- PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTES mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS PERTENCENTES À FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (com idades entre 15 e 29 anos) mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS COM ATÉ 15 ANOS mediante apresentação de documento de identi dade oficial com foto.

- APOSENTADOS E/OU PENSIONISTAS DO INSS (que recebem até três salários mínimos) mediante apresentação de documento fornecido pela Federação dos Aposentados e Pensionistas do RS ou outras Associações de Classe devidamente registradas ou filiadas. Válido somente para espetáculos no Teatro do Bourbon Country e Auditório Araújo Vianna.

- DOADORES REGULARES DE SANGUE mediante apresentação de documento oficial válido, expedido pelos hemocentros e bancos de sangue. São considerados doadores regulares a mulher que se submete à coleta pelo menos duas vezes ao ano e o homem que se submete à coleta três vezes ao ano.

******Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no momento da compra e retirada dos ingressos ou acesso ao teatro, será exigido o pagamento do complemento do valor do ingresso.

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sujeitos à taxa de serviço):
Site: www.uhuu.com 
Atendimento: falecom@uhuu.com

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sem taxa de serviço):
Bilheteria do Teatro do Bourbon Country: 
Av. Túlio de Rose, nº 80 / 2º andar(de segunda a sábado, das 10h às 22h; e domingos e feriados, das 14h às 20h)
No local: somente na data da apresentação, a partir das 16h.

Formas de pagamento:
Internet: Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, American.
Bilheteria: Dinheiro, Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, American e Banricompras (débito).