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segunda-feira, 30 de maio de 2016

"Feira do Livro Canoas": une livros, música e mais mulheres na praça


 Em sua 32a edição, o evento movimentará a cidade de 25 de junho a 9 de julho

Maria Bethânia encerrará a mostra com recital no Teatro do SESC
Crédito: João Millet Meirelles

Um espaço cheio de livros, leitores e escritores, letras e músicas, para diferentes gostos e idiomas – e com um grande elenco feminino. Esse é o roteiro da próxima edição da 32ª Feira do Livro de Canoas, que será realizada de 25 de junho a 9 de julho, na Praça da Bandeira e no Largo da Praça.

O predomínio feminino no evento vai do começo ao fim, literalmente. Se inicia pela homenageada Martha Medeiros, passa por Lya Luft, e termina com a cantora e poeta Maria Bethânia interpretando seu Caderno de Poesias, no teatro do Teatro do SESC. O show também é simbólico da integração entre música e livros nesta edição. Além de Bethânia, desembarcam suas vozes e sons na cidade outros representantes da MPB:Arnaldo AntunesJorge Mautner e Jards Macalé. Ainda na linha musical, uma das atrações paralelas será o documentário 50 anos da Jovem Guarda, na Casa do Poeta de Canoas.

O cenário literário mundial também ganhou mais espaço nesta edição. O editor, tradutor e escritor norte-americano Benjamin Moser, especialista na brasileira Clarice Lispector (levou a obra da escritora com imenso sucesso para a língua inglesa), lançará em Canoas seu livro de ensaios Autoimperialismo , da editora Planeta. Na área internacional, Moser terá a companhia do holandês Arthur Japin e de Gonçalo Tavares, nascido em Luanda.

A diversidade de temas e abordagens da Feira do Livro de Canoas ainda inclui conversas com Eduardo Bueno (Peninha), que fará leitura do livro Viagem do Descobrimento, relançado neste ano pela editora Sextante; Vladimir Safatle, filósofo chileno e professor livre-docente da Universidade de São Paulo; e Luiz Gonzaga Belluzzo, professor titular do Instituto de Economia da Unicamp e autor de obras comoOs Antecedentes da Tormenta.

A Feira do Livro de Canoas também comemora nesta edição a manutenção da parceria com a Flip – Festa Literária Internacional de ParatyConfira detalhes da programação abaixo.


benjaminmoser
O escritor norte-americano Benjamin Moser é um dos destaques da área internacional do evento
 Crédito: Divulgação



SERVIÇO
32FEIRA DO LIVRO DE CANOAS
De 25 de junho a 9 de julho
Praça da Bandeira e Largo da Praça (Centro – Canoas/ RS)
ENTRADA FRANCA

DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO

Dia 27 de junho, às 19h30 – Lya Luft

Dia 28 de junho, às 10h – Eduardo Bueno (Peninha) 

Dia 28 de junho, às 19h – Martha Medeiros

Dia 29 de junho, às 19h30 – Vladimir Safatle

Dia 30 de junho às 19h30 – Jorge Mautner e Jards Macalé

Dia 1º de julho, às 19h30 – Luiz Gonzaga Belluzzo

Dia 3 de julho, às 16h – Arnaldo Antunes

Dia 4 de julho, às 19h30 – Gonçalo Tavares

Dia 7 de julho, às 19h – Arthur Japin

Dia 7 de julho, às 20h – Benjamin Moser

Dia 8 de julho, às 19h30 – Claudia Tajes e Luis Augusto Fischer

Dia 9 de julho às 20h, no Teatro do Sesc – Recital Cadernos de Poesias de Maria Bethânia  

Lançamentos e sessões de autógrafos acontecerão diariamente no espaço do Café Literário.
Encontro com escritores serão realizados no Auditório da Feira sempre às 9h, 10h, 14h e 19h30.

TEATRO
Dia 25 de junho às 20h, no Teatro do Sesc – Dona Flor e seus dois Maridos
Dia 5 de julho às 19h30min, no Auditório da Feira – Caio em Construção

Espaço infantil – Contação de histórias diariamente às 10h e às 15h



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Canoas Jazz 2015: emociona o público no Capão do Corvo


Festival reuniu cerca de 5 mil pessoas em duas noites de música. Prefeito Jairo Jorge garantiu a realização da 6edição do evento em 2016


canoasjazz
Crédito: Gustavo Garbino



Emocionante e único. Nada menor do que isso consegue definir o que foi a 5ª edição do Canoas Jazz, encerrada na noite do último domingo (22), no Parque Getúlio Vargas. O domingo de sol e temperatura agradável levou centenas de pessoas a aproveitar o dia no Capão do Corvo e a assistir os dois grandes shows da noite. No sábado, a música latina fez as honras com o Escalandrum e o La Chicana e o festival ainda teve a abertura com o músico canoense Pedro Longes.

Abrindo o palco neste domingo, a elegância e a técnica de sobra dos gaúchos do Jazz 6. O escritor Luis Fernando Verissimo que faz parte da banda com seu saxofone entrou em cena sob gritos da plateia e, sua habitual timidez caiu por terra quando, ao microfone disse de bate-pronto: “podem me chama de lindo também”. Pedido atendido, mais aplausos e o palco se enche de música com Edinho Espíndola (bateria), Luis Mauro Filho (teclados), Jorge Gerhardt (baixo) e Luiz Fernando Rocha (trompete e Flugel-Horn) e com Sentimental Journey, tema de Les Brown que já foi gravado por Doris Day e Frank Sinatra. Dali em diante, uma sequencia de bom gosto e estilo, que passou ainda pela bossa de Samba de Verão, de Marcos e Paulo Sérgio Valle; por Sweet Georgia Brown, um clássico de Louis Armstrong;Tune Up, de Miles Davis; e I Had to be You, outra imortalizada por Sinatra. Ao final, o Jazz 6 sai do palco aplaudido de pé. Missão cumprida.

Para fechar a noite e o festival, a África ancestral e que ainda luta por paz e harmonia entre os povos se fez presente em nove vozes abençoadas por todas as forças espirituais possíveis entre o céu e a terra. Os sul-africanos do Ladysmith Black Mambazo silenciaram os murmúrios e levaram o público a um viagem às savanas, aos costumes e danças de tribos que guardam a história em suas peles e mentes. Como verdadeiros hinos de esperança como em Ofana NayeThalaza e Long Walk to Freedom, o Ladysmith soube também mostrar que a alegria é uma bandeira que deve ser sempre hasteada. Interagiu e brincou com o público com danças e chamamentos para cantar junto, sempre distribuindo sorrisos, como o de Albert Mazibuko, o mais velho do grupo que lembrou do fundador do LBM, Joseph Shaballa, que já não participa mais das turnês.

Foi na clássica Homeless que o grupo mostrou os motivos de levarem tanta emoção ao mundo. Não foi raro perceber olhos marejados, jovens e famílias inteiras silenciadas na grama das proximidades do parque, em cadeiras de praia, casais abraçados protegidos do vento com mantas e se deixando levar por vozes tão perfeitas. O grupo ainda trouxe as alegres Phansi e Rain Rain e se despediu de Canoas com o encanto de Shosholoza. Saíram mais sorridentes ainda e, no backstage, distribuíram simpatia com os fãs que não perderiam uma foto por nada. Em tempos de intolerância racial e religiosa, o Ladysmith fez o público lembrar que todos viemos da África e que foi lá também, que a música nasceu e continua frutificando em nome da paz.


CANOAS JAZZ 2016 GARANTIDO

Um pouco antes do Ladysmith entrar no palco, o prefeito municipal Jairo Jorge se dirigiu ao público para algumas palavras sobre a edição que terminava. “Canoas escolheu o jazz porque ele é uma música do nosso tempo, que permite a inovação”, disse o prefeito que agradeceu a presença de todos e garantiu a realização, em 2016, da 6ª edição do festival que, desde já, começa a ser trabalhada pelas equipes da Prefeitura Municipal. Nas duas noites de festival, o Capão do Corvo recebeu cerca de cinco mil pessoas para os shows que tiveram entrada franca e que contou com toda a estrutura possível para dar comodidade e segurança ao público.


Crédito da notícia: Daniel Soares MTB 9094
Prefeitura de Canoas


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

CANOAS JAZZ 2015: também levará música para as estações do Trensurb

Trio de Viana se apresentará sexta, a partir das 17h, na estação Canoas/La Salle


Em “aquecimento” para o festival Canoas Jazz, que acontece no próximo sábado e domingo no Parque Getúlio Vargas (Capão do Corvo), três estações do Trensurb receberão o Jazz nas Estações a partir desta quarta-feira. Os shows convidam a população a prestigiar o evento e também levam música de qualidade a quem transita pelo local.

A primeira apresentação será do flautista Israel Boff, com repertório voltado para o Choro, o "jazz brasileiro", e que estará, a partir das 17h desta quarta na Estação Niterói. Na quinta-feira, no mesmo horário, será a vez de conferir o trabalho do cantor, compositor e violonista Pedro Longes, na Estação Mathias Velho. Pedro, que reside em Canoas, também abrirá o festival no sábado, às 19h, mostrando um pouco do seu primeiro disco, Conéxion. Na sexta-feira, quem se apresenta na Estação Canoas/La Salle é o Trio de Viana. Formado por Cleber Viana (guitarra), Elton Luiz Schneider (baixo) e Mateus Kremer (bateria), o grupo explora, em sua performance, o jazz fusion.



SOBRE O CANOAS JAZZ 2015
Famoso pela excelente programação, o Canoas Jazz chega à quinta edição este ano trazendo para a cidade da Região Metropolitanaquatro renomadas atrações musicais. Realizado pela Secretaria Municipal da Cultura, o evento com entrada franca aconteceráneste sábado e domingo, dias 21 e 22 de novembroa partir das 19h, no Parque Getúlio Vargas (Capão do Corvo).

A primeira noite contará com duas formações argentinas. O sexteto Escalandrum, liderado pelo baterista Daniel “Pipi” Piazzolla – neto de Astor Piazzolla –, abre a programação às 19h30 apresentando o álbum Piazzolla plays Piazzolla. Depois, às 21hDolores Solá e Acho Estol, do grupo La Chicana, sobem ao palco para fazer o lançamento mundial do disco La Pampa Grande. O encontro terá participação de Arthur de FariaGiovanni BertiLuiz Carlos BorgesHique Gomez e Antonio Villeroy, apresentando canções como Romaria (Renato Teixeira)Dois Mil e Um (Rita Lee e Tom Zé), e Valsa para uma Menininha (Vinicius de Moraes e Toquinho).

A segunda data começa com show do quinteto gaúcho Jazz 6, às 19h30. Com o escritor Luis Fernando Verissimo no sax alto, o grupo surpreende pelo improviso e desenvoltura ao mesclar o estilo jazzístico ao balanço brasileiro, em uma mistura de muito bom gosto. O encerramento fica por conta do conjunto vocal masculino sul-africano Ladysmith Black Mambazo, que fará sua primeira apresentação no Rio Grande do Sul a partir das 21h. Criado no início da década de 1960 por Joseph Shabalala, o grupo tem propagado a cultura de seu país com ritmos e harmonias à capella tradicionais da cultura local. Em 1986, ganharam destaque mundial ao participarem do álbum Graceland, do cantor e compositor norte-americano Paul Simon.


Serviço:

JAZZ NAS ESTAÇÕES

Dia 18 de novembro,
Quarta, a partir das 17h
Estação Niterói
Apresentação do flautista Israel Boff

Dia 19 de novembro
Quinta, a partir das 17h
Estação Mathias Velho
Apresentação do violinista Pedro Longes

Dia 20 de novembro
Sexta, a partir das 17h
Estação Canoas/La Salle
Apresentação do Trio de Viana


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

5º CANOAS JAZZ: com Escalandrum, La Chicana, Jazz 6 e Ladysmith Black Mambazo



Realizado pela Secretaria Municipal da Cultura, o festival acontece no Parque Capão do Corvo com shows gratuitos dos grupos argentinos Escalandrum e La Chicana no dia 21 de novembro e do quinteto gaúcho Jazz 6, além do conjunto vocal sul-africano Ladysmith Black Mambazo, no dia 22

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Formado por dez cantores, o grupo Ladysmith Black Mambazo vem pela primeira vez ao Estado
Crédito: Shane Doyle


Famoso pela excelente programação, o Canoas Jazz chega à quinta edição este ano trazendo para a cidade da Região Metropolitana quatro renomadas atrações musicais. Realizado pela Secretaria Municipal da Cultura, o evento com entrada franca acontecerá nos dias 21 e 22 de novembroa partir das 19h, no Parque Getúlio Vargas (Capão do Corvo).

Com o objetivo de democratizar um movimento cultural consagrado, a Prefeitura de Canoas insere o festival mais uma vez na programação do município. “Junto com a Feira do Livro, o Canoas Jazz é o principal evento do calendário cultural da cidade. Na sua quinta edição, consolida sua importância como um dos grandes momentos da música no Rio Grande do Sul”, analisa Luciano AlabarseSecretário da Cultura de Canoas. “Artistas de renome internacional trocam experiência com os mais importantes da música gaúcha. Tudo isso num parque belíssimo, com acesso gratuito a todos os interessados. Duas noites para entrar para a história. Quem perder, vai se arrepender. Fica a dica: o Canoas Jazz é imperdível”, adianta o Secretário.


A primeira noite contará com duas formações argentinas. O sexteto Escalandrum, liderado pelo baterista Daniel “Pipi” Piazzolla – neto de Astor Piazzolla –, abre a programação apresentando o álbum Piazzolla plays Piazzolla. Depois, Dolores SoláAcho Estol, do grupo La Chicana, sobem ao palco para fazer o lançamento mundial do disco La Pampa Grande. O encontro terá participação de Arthur de Faria,Giovanni BertiLuiz Carlos BorgesHique Gomez e Antonio Villeroy, apresentando canções como Romaria (Renato Teixeira)Dois Mil e Um (Rita Lee e Tom Zé), e Valsa para uma Menininha (Vinicius de Moraes e Toquinho).

A segunda data começa com show do quinteto gaúcho Jazz 6. Com o escritor Luis Fernando Verissimo no sax alto, o grupo surpreende pelo improviso e desenvoltura ao mesclar o estilo jazzístico ao balanço brasileiro, em uma mistura de muito bom gosto. O encerramento fica por conta do conjunto vocal masculino sul-africano Ladysmith Black Mambazo, que fará sua primeira apresentação no Rio Grande do Sul. Criado no início da década de 1960 por Joseph Shabalala, o grupo tem propagado a cultura de seu país com ritmos e harmonias à capella tradicionais da cultura local. Em 1986, ganharam destaque mundial ao participarem do álbum Graceland, do cantor e compositor norte-americano Paul Simon.


ATRAÇÕES MUSICAIS

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Crédito: Javier Veraldi


ESCALANDRUM (Argentina)

O baterista Daniel “Pipi” Piazzolla, neto de Astor Piazzolla, formou a Escalandrumem 1999. O sexteto argentino especializado em tango eletrônico, que conta com os músicos Mariano Sívori (contrabaixo), Martín Pantyrer (clarinete baixo e sax barítono), Nicolás Guerschberg (piano) Damián Fogiel (sax tenor) e Gustavo Musso(sax alto e sax soprano), já levou sua proposta artística a mais de 40 países, tendo se apresentado nos lugares mais destacados dos cinco continentes.

O nome do grupo surgiu da combinação das palavras escalandrún (uma espécie argentina de tubarão que “Pipi” costuma pescar com seu pai Daniel – atividade familiar iniciada por seu avô Astor) e drum (tradução de tambor em inglês). Com 15 anos de trajetória, o conjunto já lançou seis álbuns de música original: Bar los amigos (2000),Estados Alterados (2002), Sexteto en movimiento (2004), Misterioso (2006),Visiones (2008), Vèrtigo (2013) e a homenagem a Astor Piazzolla intitulada Piazzolla plays Piazzolla (2011).

Esse último disco será o destaque do show preparado para o Canoas Jazz. O álbum foi apresentado oficialmente em Buenos Aires no teatro Gran Rex para quase 3 mil pessoas, contando com a participação especial de Paquito D’Rivera. O trabalho teve uma ampla repercussão de público e na imprensa como nunca havia sido visto antes com um grupo de jazz ou tango na Argentina. Piazzolla plays Piazzolla também ganhou três prêmios Gardel (o mais importante da música argentina): Melhor Álbum de Jazz,Melhor Álbum do Ano e Gardel de Ouro – título que já foi recebido por grandes nomes da Música Popular Argentina como Mercedes Sosa, Luis Alberto Spinetta, Charly García e Fito Paez.



lachicana
Crédito: Marcos Zimmermann


LA CHICANA (Argentina)

Liderado pelos músicos Dolores Solá (voz) e Acho Estol (guitarra), o grupo argentinoLa Chicana conheceu o Rio Grande do Sul em 1999, durante o festival de Buenos Aires em Porto Alegre e voltou no ano seguinte para participar do Porto Alegre em Cena. Para o conjunto, foi uma grande revelação se aproximar da música gaúcha e reconhecer tanto território musical em comum e o descobrimento da estética do frio. Os músicos se encantaram com o trabalho de Vitor Ramil, as canções de Mauro Moraesna voz de Bebeto Alves, o acordeom do maestro Luiz Carlos Borges, o delírio lírico de Hique Gomez, o ecletismo lúdico de Arthur de Faria e Antonio Villeroy, além do swing de Giovanni Berti.

O encontro entre os músicos do Rio Grande do Sul e da Argentina deram ao grupo liberdade para abordar o tradicional e renovar o que era visto em seu país. Dividindo momentos em Buenos Aires e Porto Alegre, trocaram vinhos, discos e parcerias, sempre com a ajuda, generosidade e trabalho de Luciano Alabarse e Carlos Villaba. E é por isso que depois de tantos anos vivendo em uma América mais unida, mais irmã e mais consolidada na realização de seus sonhos que o conjunto cumpre a sua meta lançando o disco La Pampa Grande com queridos amigos gaúchos durante o Canoas Jazz. O encontro terá participação de Arthur de FariaGiovanni BertiLuiz Carlos BorgesHique Gomez e Antonio Villeroy, apresentando canções como Romaria(Renato Teixeira)Dois Mil e Um (Rita Lee e Tom Zé)Com o violão na garupa(Mauro Moraes), Noite de São João (Vitor Ramil e Fernando Pessoa)Valsa para uma Menininha (Vinicius de Moraes e Toquinho) Jatobá (Mestre Ambrósio), além de composições de Acho Estol.

O conjunto La Chicana se formou em 1996 impondo uma sonoridade roqueira e experimental para músicas antigas e desenvolvendo um vocabulário original para suas próprias canções de tango com uma forte pegada cínica e pós-moderna. Seu primeiro disco Ayer yor era mañana (1997) ganhou o prêmio da Unesco. O sucessor Un giro extraño (2000) foi votado disco do ano por Leon Gieco. O trabalho seguinte, Tango agazapado (2003)  ganhou o prêmio Gardel 2004 e foi distinguido pelo jornal El País (Espanha), como um dos melhores discos dos últimos 20 anos. A partir de então, lançaram sua discografia na Europa e Lejos (2006) foi o disco do ano da Revista FM (Espanha).

Foram protagonistas do longa-metragem Tango, Un Giro Extraño (2004) de Mercedes García Guevara, e, em 2006, Dolores Solá interpretou uma cantora de tango emCiudad en celo, filme de ficção que ganhou o prêmio do público no Festival de Mar del Plata e o título de Melhor Ópera no Festival de Valladolid. Em 2011, protagonizaram o documentário Tango en el Tasso, com Leopoldo FedericoHoracio SalganSusana Rinaldi e Adriana Varela. Neste mesmo ano, lançaram o quinto disco Revolución o Picnic, com grande repercussão. Em agosto de 2015, divulgaram o sexto álbum,Antihéroes y Tumbas.



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Crédito: Cezar Dias


JAZZ 6 (Rio Grande do Sul)

Jazz 6 reúne quatro músicos profissionais e um quinto artista completo e multitalentoso:  Luis Fernando Verissimo, cronista, jornalista, cartunista; um dos escritores mais queridos e populares do Brasil, que participa dos shows com seu sax alto. Completam o grupo Luiz Mauro Filho no piano e no teclado, Luiz Fernando Rocha no trumpete e no flugel-horn, Jorge Gerhardt no contrabaixo e Edison Espíndola na bateria. O quinteto surpreende pelo improviso e desenvoltura ao mesclar o estilo jazzístico ao balanço brasileiro, em uma mistura de muito bom gosto.

A ideia de formar o grupo se deu através de uma apresentação informal em um café de Porto Alegre, reunindo artistas com gosto comum pelo Jazz Instrumental e a Bossa Nova. A partir de sua primeira apresentação, o grupo começou a receber diversos convites para participações nos mais variados locais, inicialmente na Capital, depois no interior e a seguir  em outros estados do país.

O conjunto já contabiliza em sua discografia seis discos gravados. O primeiro, realizado em Porto Alegre em 1998, Agora é a Hora, contém pérolas do Jazz americano compostas por Thelonius Monk, Charlie Parker, Duke Ellington e Sadao Watanabe. Além de Now Is The Time de Charlie Parker, que dá  nome ao disco, há ainda composições de integrantes do grupo como Foyerismo e Mares do Sul, de Jorge Gerhardt, e Primeira Edição, de Adão Pinheiro. O segundo CD, também gravado em Porto Alegre em 2001, Speak Low, apresenta em seu repertório, clássicos do jazz como Love is Here To Stay  e Embraceable You, de George Gershwin,  Take “A” TrainSophisticated Lady, ambos de Duke Ellington, e Night In Tunísia, de Dizzie Gillespie, com destaque para Moonlight in Vermont, de Karl Suessdorf.

O terceiro trabalho, A Bossa do Jazz, gravado em 2003 em São Paulo, é “uma homenagem distraída à Tom Jobim” que evidencia  a versatilidade do grupo integrando a Bossa Nova e o Jazz. No repertório há temas brasileiros como CorcovadoVivo SonhandoMeditaçãoAmor em Paz e Wave,  de Tom  Jobim, além das internacionaisOne More Kiss Dear, de Vangelis, As Times Goes By, de Herman Hupfeld, e Watch What Happens, de Michel Legrand. No quarto álbum, Fourgravado em 2007 em São Paulo, o grupo mantém  seu estilo original, trazendo  preciosidades da música brasileira como Vivo Sonhando, de Tom Jobim, Samba de Verão, de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, A Rã, de João Donato e Caetano Veloso, e  composições de Miles Davis, Jon Hendricks, Gary Campbell, Ramsey Lewis, Duke Ellington e Ted Snyder.

Em seu quinto disco, Nas Nuvens, o quinteto apresenta músicas de reconhecida qualidade estética como Sentimental Journey, de L. Brown e B. Hommer, Sweet Georgia Brown, de B. Bernie e Lullaby Of Birdland, de George Shearing, aproximando criativamente o estilo jazzístico e os ritmos brasileiros, resgatando temas clássicos internacionais presentes na memória cultural, preservando e inovando numa mistura de muito bom tom.



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Crédito: Luis Leal


LADYSMITH BLACK MAMBAZO (África do Sul)

Formado no início da década de 1960, o Ladysmith Black Mambazo é um grupo vocal masculino cujo repertório é integrado por ritmos tradicionais da África do Sul. Uma mistura melodiosa de pertencimento, saudade e esperança permeia as canções destes artistas que ganharam destaque em todo o mundo ao participarem do álbum do cantor e compositor norte-americano Paul SimonGraceland, lançado em 1986 e agraciado com três Grammy Awards.

Criado por Joseph Shabalala, o conjunto segue ensinando as pessoas, ao redor do mundo, sobre a África do Sul e sua cultura. Foi assim nas mais recentes turnês da Ladysmith Black Mambazo por países como Inglaterra, Escócia, Rússia, Irlanda, China e Estados Unidos. E promete ser também assim no Brasil, onde o grupo desembarca pela segunda vez. O show no Canoas Jazz será o primeiro a ser feito pelos músicos no Rio Grande do Sul. Em 2014, celebraram 50 anos de uma música prazerosa e edificante, com ritmos e harmonias intrincadas da mais pura tradição seu país. O grupo vocal à cappella criou um som que cativou audiências por todo mundo, acumulando elogios e honras de povos, organizações e países.

O título do conjunto vem de Joseph, que na década de 1960 era um jovem menino de fazenda que virou operário. Ele combinou seu nome com o de sua cidade natal Ladysmith e a palavra Black, uma referência ao boi, o mais forte animal das fazendas, além de  Mambazo, que vêm do dialeto zulu e traduz a habilidade do grupo para o “chop down”, quando venciam qualquer um que desafiasse este seu poder.

Um programa de rádio em 1970 abriu as portas para seu primeiro contrato de gravação – o principio de uma discografia ambiciosa que hoje inclui mais de cinquenta gravações. Sua filosofia em estúdio era, e continua sendo, não só preservar a herança musical como entreter. O grupo se inspirou em uma música tradicional chamada isicathamiya, que se desenvolveu nas minas da África do Sul, onde trabalhadores negros eram levados de trem para trabalhar longe de seus lares e familiares. Eles se entretinham, depois de seis dias de trabalho na semana, cantando canções nas madrugadas dos domingos. Quando os mineiros retornavam a suas terras natais, esta tradição musical voltava com eles.

Durante os anos 1970 e 1980, Ladysmith Black Mambazo estabeleceu-se como o mais bem sucedido grupo vocal da África do Sul. Na metade dos anos 1980, Paul Simon visitou a África do Sul e incorporou as ricas harmonias vocais do grupo ao seu famoso álbum Graceland, um disco seminal que introduziu a world music ao mainstream. Um ano depois, Paul Simon produziu o primeiro disco do grupo que teve lançamento mundial, Shaka Zulu, vencedor do Grammy de Melhor Gravação Folk, em 1988. Desde então, o grupo conquistou mais dois Grammy, com Raise your spirit higher (2004) eIlembe (2009) e foi indicado mais 15 vezes ao prêmio.

Além de seu trabalho com Paul Simon, o grupo gravou com vários artistas, incluindoStevie WonderDolly PartonSarah McLachlanJosh GrobanEmmylou Harris eMelissa Etheridge. O conjunto apareceu também no vídeo Moonwalker, de Michael Jackson, e no filme Do It A Cappella, de Spike Lee. Eles tem fornecido trilha sonora também para diversos filmes, como O Rei Leão, Parte II (Disney) Um Príncipe em Nova Iorque (Eddie Murphy), Assassinato sob Custódia (Marlon Brando), A Liga Extraordinária (Sean Connery), Os Deserdados (James Earl Jones ) e Invictus (Clint Eastwood). Um documentário intitulado On Tip Toe: Gentle Steps to Freedom, que conta a história do Ladysmith Black Mambazo, foi indicado ao Academy Award. O grupo apareceu também na Broadway e foi indicado ao Tony Awards e venceu um Drama Desk Award. Mais recentemente, fizeram parte de shows do The Family Guy e do filme Mean Girls (But you love Ladysmith Black Mambazo).

Em 2013, o grupo realizou Live: Singing For Peace Around The World, uma coletânea de canções gravadas durante suas turnês mundiais de 2011 e 2012. Em dezembro de 2013, o CD foi indicado para Grammy Awards na categoria Best World Music CD de 2013. Em 2014, o grupo gravou seu novo disco Always With Us, um tributo a matriarca do grupo Nellie Shabalala, esposa de Joseph Shabalala, que faleceu em 2002. Esta coleção de canções foi gravada por Nellie com seu coro de igreja em 2001, e o grupo gravou suas vozes com as canções de Nellie, num lindo tributo a sua vida e memória.


SERVIÇO

 CANOAS JAZZ

Dias 21 e 22 de novembro

Sábado e domingo, a partir das 19h
Parque Municipal Getúlio Vargas (Capão do Corvo)
Rua Dona Rafaela, 700 – Bairro Marechal Rondon – Canoas/RS

ENTRADA FRANCA

PROGRAMAÇÃO
Dia 21 de novembro (19h30 – Escalandrum | 21h – La Chicana)
Dia 22 de novembro (19h30 Jazz 6 | 21h Ladysmith Black Mambazo)