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terça-feira, 7 de maio de 2019

Blackberry Smoke em POA: levando o southern rock de sul a sul — Entrevista com Charlie Starr

Por Homero Pivotto Jr.



“The soul is always in the south” (a alma está sempre no sul, em tradução livre). É o que pensa o vocalista e guitarrista Charlie Starr, que está prestes a chegar ao sul do Brasil para apresentar o southern rock que tornou o Blackberry Smoke destaque no cenário musical dos Estados Unidos. 

Em Porto Alegre, a banda de Atlanta (estado da Georgia) faz show nesta sexta-feira, dia 10 de maio, no Opinião (Rua José do Patrocínio, 834), às 20h.

Com seis discos lançados — sendo o mais recente Find A Light, de 2018 —, o grupo conseguiu reconhecimento para além dos limites fronteiriços. E é, atualmente, um dos grandes representantes do gênero popularizado por nomes como Lynyrd Skynyrd, com quem o BBS fez alguns shows.
Na entrevista a seguir, o músico estadunidense fala sobre o estilo musical pelo qual seu conjunto é rotulado, o bom trânsito entre os formatos acústico e plugado, as conquistas do BBS e a expectativa sobre a primeira gira no Brasil.



O Blackberry Smoke alcançou muitas conquistas desde que foi criado, em 2000. Foi de artista promissor até tornar-se um nome em destaque no cenário southern rock da atualidade. O que fez isso ser possível?
Charlie Starr  Não sei exatamente a razão. O que eu posso dizer é que sempre permanecemos verdadeiros com nós mesmos, e isso pode ter tocado as pessoas.

Sobre o rótulo de southern rock: o que caracteriza o estilo, musicalmente falando? Para você, o gênero hoje em dia mantém os elementos do passado, quando tocado por bandas clássicas?
Charlie Starr  É difícil definir esse tipo de som. Sempre pensei que bandas de southern rock exercitavam a liberdade musical. Elas soam diferentes, mas o espírito é o mesmo. E tem os longos solos de guitarra… haha.

O BBS tocou em alguns shows na turnê de despedida do Lynyrd Skynyrd. Como foi essa experiência?
Charlie Starr — Fantástica e não tão doce.

O quanto o Lynyrd Skynyrd influenciou o BBS, considerando-se que eles são apontados como pioneiros do southern rock?
Charlie Starr — Claro que amamos a música deles. Estava por toda a parte enquanto crescíamos.




Qual momento na carreira do Blackberry Smoke acredita ter sido decisivo para o sucesso? Aquele em que as coisas mudaram e a banda começou a crescer cada vez mais.
Charlie Starr — Pra mim, creio que o disco Whippoorwill (2012). O que é legal, porque foi produzido por nós mesmos e alguns amigos. E foi lançado por uma gravadora independente.

O BBS funciona também em formato acústico, não apenas plugado. Tem alguma preferência entre esses tipos de apresentação? Por quê?
Charlie Starr  Amo os dois. As performances acústicas são legais pelos espaços vazios, musicalmente. Elétrico é bacana pelo volume e poder.



sobre o show que rola em Porto Alegre, deve ser todo elétrico ou com momentos acústicos? Como é definido qual jeito vai ser tocado em uma apresentação?
Charlie Starr — Devemos ter momentos acústicos. Vai depender do público, na verdade.

O disco mais recente da banda chama-se Find a Light (2018). Isso leva a pergunta: como a música pode ajudar as pessoas a encontrar brilho em um mundo cada vez mais obscuro?
Charlie Starr — Música é remédio para a mente e para o corpo. É definitivamente uma luz.

Como é a primeira vez do BBS no Brasil, quais expectativas?
Charlie Starr — Estamos bem ansiosos sobre o país e a cultura. Pessoas do Brasil que conhecemos parecem ser verdadeiros amantes da música.

Como Porto Alegre fica no sul do país, acredita que possa haver similaridades com o sul dos Estados Unidos?
Charlie Starr The SOUL is always in the South (A alma sempre está no sul, em tradução livre).


Nesta sexta-feira (10), o Blackberry Smoke estreia em Porto Alegre com show no Opinião (Rua José do Patrocínio, 834), às 20h. O grupo que tem à frente o vocalista e guitarrista Charlie Starr divulga o álbum mais recente, Find A Light, lançado em 2018.
— Música é remédio para a mente e o corpo. É definitivamente uma luz — afirma o cantor estadunidense em entrevista exclusiva à Abstratti Produtora.
Sobre a expectativa para a apresentação, Charlie espera boa receptividade por parte dos brasileiros.
Pessoas do Brasil que conhecemos parecem ser verdadeiros amantes da música.
Na capital gaúcha, as honras da casa antes da atração principal ficam por conta da Black Bell Tone. O conjunto foi selecionado em um concurso promovido pela Abstratti Produtora em parceria com a rádio Unisinos FM, e, posteriormente, escolhido pelo próprio BBS entre dois finalistas definidos pelo público.
Os ingressos para a apresentação do BBS em Porto Alegre estão disponíveis aqui.

Informações:
Abstratti Produtora
(51) 3026-3602