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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Bon Jovi: como foi o debut histórico da banda em POA


O The Kills formado pelo inglês Jamie Hince (ou Hotel) e pela americana Alison Mosshart (ou apenas VV) subiu ao palco pontualmente às 20h. Igualmente à atração principal da noite o duo estava debutando em Porto Alegre.

Durante 60 minutos mostraram seu garage rock de primeira qualidade. Sem ser piegas, fazia muito tempo que não via uma abertura de show com tamanha qualidade. Na verdade, o público teve o privilégio de assistir um segundo show, definitivamente, não presenciamos um mero show de abertura.

E apesar da grande maioria do público não conhecer a banda, que já contabiliza 15 anos de estrada, eles souberam muito bem prender a atenção do público. E aposto que depois dessa apresentação visceral aumentaram ainda mais a sua legião de fãs.


Exatamente às 21horas e 19 minutos as luzes do Beira-Rio se apagaram.
Anunciando o início de uma noite que vai ficar, durante muito tempo, na lembrança de cerca de 40 mil pessoas que lotaram o estádio.

Foram longos 34 anos de espera.
Finalmente na noite de ontem, dia 19 de setembro, milhares de fãs puderam, ver o Bon Jovi pela primeira vez  se apresentando em solo gaúcho.

Porto Alegre teve a honra de abrir a "This House Is Not for Sale Tour" no Brasil.

Da formação original da banda norte-americana, o público pôde ver  o vocalista Jon Bon Jovi, o baterista Tico Torres e o tecladista David Bryan. O baixista Hugh MacDonnel e o guitarrista Phil X, que substitui Ritchie Sambora, diga-se de passagem, perfeitamente, completa a formação atual. Durante a tour a banda conta com o reforço de Everett Bradley (percussão) e do produtor John Shanks (guitarra).


O setlist foi quase igual ao apresentado nas duas primeiras cidades sul-americanas da tour; com pequenas diferenças.

Como tem acontecido  nos shows desta nova tour "This House Is Not for Sale", que intitula o novo álbum do grupo, lançado em 2016, abriu a apresentação. E o público de cara mostrou que já estava com a música na ponta da língua.

Do álbum ainda foram executadas "Knockout" e "Roller Coaster". Poderia até ter mais músicas, não concordam? Esse álbum, com certeza, pode ser incluído entre os melhores da banda. Mas voltando ao show...

O set contou inclusive com "Runaway" o primeiro single da banda de 83. No restante do, abre aspas, magnífico show, a banda de rock americana fez um apanhado das suas mais de três décadas de estrada.

O set apresentado comprovou que o Bon Jovi continua com toda a força e vitalidade de outrora. Aliás,  a saida de Sambora deu um up na banda. O entrosamento deles é perceptível.

Jon, ah Jon...Nos altos dos seus 5.5 anos (sério ele tem essa idade???????????) brincou de seduzir o público. Ele é o legítimo frontman. Desses que não se fazem hoje em dia.  Encantou a todos. Interagiu constantemente com a plateia. Arrancou suspiros, sorrisos e lágrimas dos fãs.

Fãs das mais variadas faixas etárias. A boa música tem essa característica. Agrada a gregos e troianos como diz o dito-popular. E, obviamente, não ouso deixar de citar a bateria furiosa de Tico e os solos enlouquecedores de Phil X.

Não posso falar pelo restante do estádio, mas na pista o som estava perfeito. As luzes, igualmente, um espetáculo.

Enfim foi um show para relembrar durante muito tempo.
Show, não!! Retifico, foi uma festa!!
Foi um presente e tanto para a gauchada em plena véspera do seu feriado principal, o 20 de setembro.

A performance arrasadora terminou às 23 horas e 45 minutos com a icônica "Livin' on a Prayer".
Reza a lenda que a banda não tem mais tanta vontade de tocar o hit. Mas não foi o que se viu, ontem.
Foram 2h e 26 minutos de puro rock n' roll.


Setlist:
This House Is Not for Sale
Raise Your Hands
Knockout
You Give Love a Bad Name
Born to Be My Baby
Lost Highway
Because we can
I'll Sleep When I'm Dead
Runaway
We got it going on
Someday I'll Be Saturday Night (versão acústica)
Bed of Roses
It's My Life
Who Says You Can't Go Home
Roller Coaster
Wanted Dead or Alive
Lay Your Hands on Me
Have a Nice Day
Keep the faith
Bad Medicine

Bis
In These Arms
Blood on bloog
Livin' on a Prayer


O Bon Jovi  ainda se apresenta no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, dia 22, no Rock in Rio e em São Paulo, no sábado, dia 23, no festival SP Trip.

Crédito Fotos: Edu Defferrari

Agradecimentos à Hits Entretenimento

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quinta-feira, 25 de junho de 2015

POA: shows de Coldplay e Iron Maiden em negociação?

Três grandes shows internacionais podem ser realizados nos próximos meses na capital gaúcha, Porto Alegre.

O Presidente da Arena Porto-Alegrense confirmou em matéria publicada no dia 24 de junho no jornal gaúcho Correio do Povo que estão sendo realizadas negociações para apresentações de Iron Maiden, Coldplay e Andrea Bocelli, para o início de 2016.

“A negociação com o Coldplay está um pouco mais adiantada”, confirma o presidente da Arena Porto-Alegrense, Eduardo Peña. A banda britânica está programando uma turnê pela América do Sul para os primeiros meses de 2016 e passaria pelo Brasil entre março e abril. Com os outros dois, as tratativas estão ainda em fase inicial. O Iron Maiden lançará o seu álbum novo, “The Book of Souls”, em setembro e está programando uma turnê para o próximo ano. O primeiro grande show internacional do estádio gremista será o Pearl Jam, em novembro.

Leia matéria completa no Jornal Correio do Povo no link a seguir: http://www.correiodopovo.com.br/Esportes/559874/Arena-do-Gremio-ganha-condicao-de-multiuso


Fonte: Correio do Povo

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domingo, 3 de maio de 2015

Monsters Tour: a reunião de dinossauros que ensandeceu o público em POA


Um pouco antes das 18h30, horário previsto para o início dos shows do Monsters Tour, o power trio formado por Cristiano Wortmann (voz e guitarra), André Lacet (baixo) e Jean Montelli (bateria) subiu ao palco e mostrou o motivo pelo qual foram escolhidos para abrir um show com tamanha importância. Show que reuniu em Porto Alegre três dos principais nomes do rock/ heavy metal mundial num mesmo evento.


A Zerodoze entusiasmou o público presente no Estádio do Zequinha na última quinta-feira, dia 30 de abril, véspera do feriado do Dia do Trabalhador, com uma performance composta por músicas autorais e covers de clássicos do heavy metal.

A banda porto-alegrense apresentou um setlist com muito peso e energia, aquecendo a platéia para a noite memorável que iniciava.

A banda não é novata em abertura de grandes shows. Em 2012, foram responsáveis pela abertura do show do SLASH, uma banda à altura de Ozzy Osbourne, Judas Priest e Motorhead.

"Foi o dia mais perfeito das nossas vidas. A Hits Entretenimento nos tratou extremamente bem e nos ofereceu uma estrutura fantástica. Tocamos para 16 mil pessoas que nos receberam de braços abertos. Foi uma responsabilidade muito grande dividir o palco com os nossos maiores ídolos, mas no final deu tudo certo. Trabalhamos muito para isso e queremos agradecer a todos que estavam presentes", comentou Cristiano Wortmann, guitarrista e vocalista da ZERODOZE, que também é guitarrista da banda HANGAR.




"We are Motorhead and we play rock and roll" (Nós somos o Motorhead e Nós tocamos rock and roll") assim, como de costume, Lemmy Kilmister, se apresentou para o público estimado em torno de 16 mil pessoas.

Durante a performance a banda de rock britânica formada por Lemmy Kilmister ( Baixo e vocal), Mikkey Dee (Bateria) e Phill Campbell (guitarra) apresentou clássicos da carreira que esse ano completa 40 anos e algumas músicas do seu mais recente álbum, o "Aftershock".

Como é de domínio público o Motorhead  é um dos grupos que mais influenciou outras bandas de diferentes vertentes como o heavy metal, o thrash metal e o punk rock. Assistindo a banda em ação penso na inutilidade dos rótulos que a maioria das pessoas costumam colocar em artistas e bandas.

Não importa em qual estilo uma banda se encaixa.

O que importa é a qualidade do som que produz, e qualidade é uma das características que a banda capitaneada por Lemmy possui de sobra.

Vida longa ao Rock n' Roll!





O lider da banda tocou e cantou por mais de uma hora, com sua voz rouca, característica, e mostrou-se recuperado do problema de saúde ocorrido em São Paulo que o impossibilitou de apresentar-se no "Monsters of Rock". Contrariando, principalmente, os rumores criados por uma parte da imprensa brasileira, fato que incomodou o frontman.


O segundo show principal da noite também começou no horário.



Judas Priest,  banda formada por Rob Halford ( vocais), Gleen Tipton ( guitarra), Ian Hill (baixo), Scott Travis ( Bateria) e Ricchie Faulkner ( Guitarra), apresentou um setlist mais do que perfeito. Que continha algumas músicas do seu último trabalho, "Redeemer of Souls" e para a alegria dos milhares de fãs que compareceram ao evento, apresentou um apanhado de hits da banda como "Metal Gods", "Victim of Changes", "Breaking the Law" e "Painkiller".

O público participou, interagiu, cantou e se emocionou com a apresentação.

A banda deixou os presentes hipnotizados com a vocal ímpar de Halford, a técnica e feeling da banda, o gestual, as várias trocas de figurino do frontman.

Halford tem uma presença de palco como poucos. A química de palco  entre o "Metal God" e o Faulkner é perfeita.

O Judas Priest, apesar de já contabilizar mais de quatro décadas de heavy metal, continua fazendo um som moderno que une peso à velocidade. Não houve headbanger no estádio que não se contagiou  com a apresentação de uma das bandas que mais influenciaram e influenciam o cenário musical mundial. Como precursores da adoção das roupas de couro com adereços de metal cromados e correntes advindos do punk rock, a banda ditou a moda que figura até os dias de hoje no meio. Aliás a cenografia da banda é fantástica.

Os Deuses do rock e do metal agradecem!

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Ouso dizer que foi o show mais metal da noite. Tanto musicalmente falando como  visualmente com suas explosões, telão, e etc. Literalmente um show!

Os falsetes do "Metal God" estão irretocáveis. Depois desse show, duvido que alguém fale que o mesmo não consiga alcançar as notas agudas que alcançava na década de 70.

Não posso deixar  de citar a tradicional entrada de Halford no palco com uma Harley-Davidson, já anunciando que o término do show se aproximava.

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O show termina e se consegue sentir no ar o clima de satisfação tanto do público, como da banda.

Ozzy Osbourne iniciou seu show antes do horário estabelecido, alguns minutos antes das 23h.



O lendário vocalista britânico veio à Porto Alegre pela terceira vez, segunda vez em show solo, mas com certeza essa foi a sua melhor apresentação na capital gaúcha.

Animação é a palavra que melhor resume a apresentação de Ozzy Osbourne e sua banda solo. Um desfile de hits do Black Sabbath mesclados com hits de sua carreira solo. O público cantava o tempo todo juntamente com o Madman.

O músico pulava, corria, batia palmas, jogava beijos, conversava com o público frequentemente, demonstrando a felicidade e satisfação que sentia. Molhava o público constantemente com uma mangueira de bombeiros:ora com espuma, ora jogando baldes de àgua. E não foi somente o público das primeiras fileiras que foram atingidos, alguns profissionais da imprensa foram molhados. Em alguns momentos, o próprio músico se molhava para compartilhar esses momentos com o seu público.



A banda solo de Ozzy, que transformou o estádio do Zequinha numa grande festa com headbangers das mais variadas faixas etárias, conta com Ozzy Osbourne (vocais), Gus G.(guitarra), Rob Nicholson (baixo), Adam Wakeman ( teclados e guitarra)  e Tommy Clufetos ( bateria). Um dos momentos culminantes do show foi o solo de bateria de Tommy Clufetos, que deixou todos boquiabertos. Destruidor!

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O clima do show estava tão bom que mal deu para sentir falta de baladas como "No More Tears", "Mama, I’m Coming Home" ou "Changes" .

Sem ser piegas, quando o "Príncipe das Trevas" terminou a sua apresentação, a maioria das pessoas ficou meio que paralisada, esperando quem sabe um segundo bis. As pessoas só começaram a se retirar do estádio, lentamente, quando começou a se ouvir a balada "Changes", tocando bem alto nas caixas de som, anunciando oficialmente, infelizmente, o final do show.

Fotos: Sônia Butelli e Rocks.

Para ver mais fotos clique aqui.



Nota do Editor: Espero que mais shows sejam realizados no Estádio do Zequinha. Porto Alegre carece de lugares para shows e essa é uma boa opção, só devendo sofrer algumas melhorias para atender de forma satisfatória o público e minimizar problemas ocorridos no evento, que, no entanto, não tiraram o brilho da noite memorável.


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