No feriado de Corpus Christi milhares de pessoas sedentas por Rock n Roll e Heavy Metal tinham um destino certo; a fazenda Estrela situada em Varginha – MG. Que abriga o Roça 'n’ Roll – o maior e melhor evento underground do país.
Esta foi a 13 edição e contou com várias novidades que demonstram a magnitude que o festival conquista a cada ano. Foram três dias estremecendo a roça.
No primeiro dia (quinta – 23/6) houve a abertura do festival, com as bandas Command 6, Nevermind, Last Zeppelin, Red n’ Black, Silent Hall e PennysWaldos.
No segundo dia (sexta – 24/6) foi realizada a final da Wacken Metal Battle que por si só já é um prato cheio por contar com as melhores bandas competindo entre si e ainda contou com shows das bandas Patrulha do Espaço, Tierramystica, Andralls e Comitiva do Rock. Quem irá nos representar lá na Alemanha é a banda Nekros (Black Metal) de Manaus - AM.
No sábado (25/6), o dia mais aguardado por todos começa com a chegada de centenas de excursões de vários lugares do país logo pela manhã. A variedade na programação que já é uma característica do evento foi mais forte ainda esse ano. As atrações foram Tuatha de Danann, Cathedral, Dr Sin, André Matos, Claustrofobia, Cracker Blues, Gangrena Gasosa, Ancesttral, Amen Corner, Genocídio, Imago Mortis, Uganga, Atacke Nuclear, Pereferia S/A e Comitiva do Rock. Além destas bandas que se revezam entre dois palcos principais, ainda há as que se apresentam na Tenda “Combate”, que tem o objetivo de levar ao público promissoras bandas, ainda pouco conhecidas. As escolhidas foram Seven Keys, Silence, Souls for Sale, Hagbard Folk e Human Hate. Todas elas saíram do evento com a moral lá em cima, pois agradaram em cheio!
Nos palcos principais o dia começou com o Thrash da banda paulista Ancesttral (muito conhecidos por seu discurso anti-emo).
Em seguida os mineiros do Atacke Nuclear que praticam uma fusão entre Heavy Metal e Crossover em bom e velho português aqueceram ainda mais os presentes.
Muitos já estavam na expectativa de conferir o Uganga que conta com Manu Joker (ex- Sarcófago). Sem dúvida satisfizeram muitos bangers e ainda executaram um cover do Sepultura que uma levantada na galera.
Para os Punks presentes a alegria veio com o Periferia S/A, banda de grande respeito no underground há anos. Impossível não prestar atenção quando surgem no palco um pai de santo, um diabo, exus e afins. Calma, trata-se da primeira e única banda de “Saravá Metal” do Mundo; o Gangrena Gasosa consegue ser debochado, crítico ao extremo sem soar fora do contexto.
No primeiro dia (quinta – 23/6) houve a abertura do festival, com as bandas Command 6, Nevermind, Last Zeppelin, Red n’ Black, Silent Hall e PennysWaldos.
No segundo dia (sexta – 24/6) foi realizada a final da Wacken Metal Battle que por si só já é um prato cheio por contar com as melhores bandas competindo entre si e ainda contou com shows das bandas Patrulha do Espaço, Tierramystica, Andralls e Comitiva do Rock. Quem irá nos representar lá na Alemanha é a banda Nekros (Black Metal) de Manaus - AM.
No sábado (25/6), o dia mais aguardado por todos começa com a chegada de centenas de excursões de vários lugares do país logo pela manhã. A variedade na programação que já é uma característica do evento foi mais forte ainda esse ano. As atrações foram Tuatha de Danann, Cathedral, Dr Sin, André Matos, Claustrofobia, Cracker Blues, Gangrena Gasosa, Ancesttral, Amen Corner, Genocídio, Imago Mortis, Uganga, Atacke Nuclear, Pereferia S/A e Comitiva do Rock. Além destas bandas que se revezam entre dois palcos principais, ainda há as que se apresentam na Tenda “Combate”, que tem o objetivo de levar ao público promissoras bandas, ainda pouco conhecidas. As escolhidas foram Seven Keys, Silence, Souls for Sale, Hagbard Folk e Human Hate. Todas elas saíram do evento com a moral lá em cima, pois agradaram em cheio!
Nos palcos principais o dia começou com o Thrash da banda paulista Ancesttral (muito conhecidos por seu discurso anti-emo).
Em seguida os mineiros do Atacke Nuclear que praticam uma fusão entre Heavy Metal e Crossover em bom e velho português aqueceram ainda mais os presentes.
Muitos já estavam na expectativa de conferir o Uganga que conta com Manu Joker (ex- Sarcófago). Sem dúvida satisfizeram muitos bangers e ainda executaram um cover do Sepultura que uma levantada na galera.
Para os Punks presentes a alegria veio com o Periferia S/A, banda de grande respeito no underground há anos. Impossível não prestar atenção quando surgem no palco um pai de santo, um diabo, exus e afins. Calma, trata-se da primeira e única banda de “Saravá Metal” do Mundo; o Gangrena Gasosa consegue ser debochado, crítico ao extremo sem soar fora do contexto.
Depois da sessão com o Gangrena Gasosa era a hora dos paulistas do Claustrofobia tomarem conta da fazenda Estrela. Aguardados por muita gente, lotaram a frente do palco e trituraram muitos pescoços com sua postura extremamente forte e direta. Além de seus clássicos mandaram uma composição nova “O Pino da Granada” que estará no novo álbum intitulado “Peste”, composto todo em português e que logo será lançado.
Uma certa calmaria veio com o Doom Metal do Imago Mortis, que possui um belíssimo trabalho, com destaque para o vocalista Alex Voorhees.
Uma certa calmaria veio com o Doom Metal do Imago Mortis, que possui um belíssimo trabalho, com destaque para o vocalista Alex Voorhees.
O Amen Corner foi o encarregado de profanar o local, agradando mais aos apreciadores do gênero fez uma apresentação coesa com direito a muita saudação infernal. Estes paranaenses estão firmes no underground desde 1992 e mantém até hoje um jeito mais cru e sem firulas de se fazer o Black Metal.
A banda seguinte veio com um clima totalmente diferente. O Cracker Blues mescla Southern Rock, Blues Texano e Country com letras ácidas e doses certas de humor. Essa fórmula bem dosada agrada em cheio muita gente, destaque para a dupla de vocais femininos que completa o sexteto.
Ainda envolvidos nesse clima descontraído o Comitiva do Rock sobe ao palco para executar o Hino do Roça n Roll (que até então era feito pelo Tuatha de Dannan – os donos da casa). Divertiram bastante o público e arrancaram risos com suas paródias de sucessos sertanejos misturados com guitarras e afins.
Emoções fortes vieram com a apresentação do Tuatha de Danann com a despedida do querido vocalista Bruno Maia. A frente do palco foi lotada rapidamente e a recepção dos fãs não poderia ser melhor. Apesar de o Bruno estar com a voz uma pouco debilitada no dia, não houve decepção alguma. Os clássicos da banda foram tocados e cantados por todos os presentes.
A expectativa de muitos em conferir toda a performance do cantor e compositor mundialmente consagrado Andre Matos fez-se por merecer. Andre já entrou no palco com um olhar fulminante e a cada integrante que surgia mais gritos eram ouvidos. O set foi bem balanceado, passando pelas antigas bandas das quais fez parte (Viper, Angra e Shaman) e claro por sua sólida carreira solo. No meio da apresentação o microfone do vocalista estava muito baixo, porém isso só não foi exatamente um problema já que todos ali presentes sabiam de cor e salteado cada letra e o coro estava forte.
A grande atração do festival, os ingleses do Cathedral subiram ao palco com bastantes fãs ansiosos que não tiravam os olhos de jeito algum. Os pioneiros do Doom Metal, com mais de 20 anos de carreira nunca haviam se apresentado no Brasil antes (podemos dizer que esse show foi um trunfo do evento). Além do fato de serem inéditos em “Terras Tupiniquins”, a banda este ano encerra suas atividades. Isso mesmo, o último show da carreira do Cathedral foi no Roça n' Roll.
Madrugada adentro os veteranos do Dr Sin, outra grande atração dessa 13 edição já chegou mostrando suas habilidades. O trio executou sucessos como ‘Time After Time’, ‘Miracles’ e ‘Nomad’, dentre outras, com muitos improvisos e demonstrações de domínio da guitarra por Edu Ardanuy. Claro que a faixa mais aguardada por todos os fãs era Futebol, Mulher e Rock n’ Roll. Que reanimou a platéia que já se sentia debilitada pelo frio intenso. O ponto chato foi o incômodo que a banda sentiu pela passagem de som do Tierramystica simultaneamente a sua apresentação no palco ao lado, que estava um pouco alta demais (e que não foi culpa de nenhum dos integrantes da banda gaúcha, que fique claro).
Para fechar a noite a boa surpresa veio com o Tierramystica (que primeiramente não estava escalado para se apresentar naquela noite) que faz uma mistura bem original de música e cultura Latina com o peso do Heavy Metal. Nessa hora muitos já haviam ido embora do festival, aos bravos que resistiram ao cansaço de um dia e uma noite bangueando ganharam um show curto, mas muito satisfatório. Além de seu maior single já bastante conhecido “New Eldorado”, presentearam o público com suas versões de clássicos de bandas como Iron Maiden. O que garantiu uma boa diversão aos sobreviventes!