segunda-feira, 16 de maio de 2011

Review: Andre Matos e Tierramystica no Opinião [ROCKBOX]

Andre Matos e Tierramystica - 8 de maio de 2011 – Opinião

Por Murilo Bittencourt
Fotos: Liny Rocks


Em comemoração aos 20 anos da Loja Zeppelin, o empreendedor Alexandre “Thyziu” Nascimento, em parceria com o Arena Heavy, trouxe novamente a Porto Alegre um ícone do metal nacional: Andre Matos, lançando o álbum “Mentalize” na capital gaúcha. O espetáculo contou ainda com uma das bandas que mais crescem na cena atual: a Tierramystica.
A banda selecionada para a abertura foi a Phornax, composta por Cristiano Poschi (vocal), Thiago Prandini (guitarra), Maurício Dariva (bateria) e Ederson Prado (baixo).
O show do quarteto durou pouco, mas já demarcou território no Opinião, com composições que primam por uma linha mais tradicional de heavy metal. “Silent War”, música que dará nome ao EP a ser lançado em breve, foi uma das presentes no curto set da banda que promete cada vez mais se inserir na cena gaúcha.



Em seguida a Tierramystica subiu ao palco sob o som da introdução “Nueva Castilla”. Um de cada vez, recebendo os aplausos do público, Alexandre Tellini (guitarra), Fabiano Muller (guitarra), Rafael Martinelli (baixo), Luciano Thumé (teclado), Ricardo Durán (vocal e charango) e Duca Gomes (bateria) tomaram seus postos para iniciar “New Eldorado”, até que Guilherme Antonioli (vocais) completasse o time.
A recepção, desde a introdução até o final de New Eldorado, foi típica de uma banda com muitos anos de carreira. Apesar do público reduzido nesta noite, aqueles que compareceram mostraram-se reais admiradores do trabalho do Tierramystica, que tem apenas um álbum lançado (“A New Horizon”, 2010).
“Celebration to the Sun”, com o começo veloz, colocou o público para bater cabeça. Nas partes lentas e enriquecidas com instrumentos de sopro característicos da cultura andina, a plateia acompanhou com palmas, mostrando, não só nesta canção, conhecimento e admiração pelo trabalho da Tierramystica.



O sempre técnico Alexandre Tellini manteve a precisão em todos os solos; Duca Gomes, no primeiro solo de bateria da noite, foi sucinto, direto e soube ainda mexer com os fãs. Gui Antonioli, além dos desempenhos vocais cada vez melhores, ainda tem o carisma necessário para o contato com os fãs.
Uma versão de “Fear of The Dark” (Iron Maiden), bem ao estilo do Tierramystica, conquistou de uma vez por todas o público que se concentrava no “gargarejo”, acompanhando o show de muito perto.
Com “Spiritual Song”, a banda encerrou o show de pouco mais de uma hora obtendo sucesso em mais um passo de sua promissora carreira.



Após o show, ainda sobravam energias para atender os fãs e aproximar-se daqueles que têm mantido a banda entre as mais comentadas do metal gaúcho.
Andre Matos abriu o show com “Leading On”, música que dá início ao seu segundo álbum em carreira solo, “Mentalize”. A repercussão pode ter sido satisfatória, mas deveu-se muito mais à presença do cantor em um primeiro momento do que ao impacto causado pela composição em si.
“Mentalize” foi um disco com receptividade bem inferior a trabalhos anteriores de Andre Matos (com banda ou solo) e neste início de show certa frieza já se fez presente, quando o set list teve sequencia com “I Will Return” e “Mentalize”, que foram separadas por “Rio”, do álbum anterior, esta fazendo com que mais fãs cantassem junto do que as outras três.
“Fairy Tale”, balada de sucesso do primeiro álbum do Shaman, foi uma ótima escolha para o set list. Um clichê, mas um clichê que funciona muito bem ao vivo. Se a ideia era emocionar e chamar o público para participar do show, o objetivo foi atingido com sucesso.
A banda retirou-se do palco por instantes e Zazá Hernandez exibiu um bocado de técnica na guitarra, mexendo com a plateia. Hugo Mariutti (agora de cabelos curtos) uniu-se a ele e ambos foram acompanhados pelo restante dos músicos até o início de “How Long (Unleashed Away)”.
O esquecido “Reason”, segundo álbum do Shaman, teve sua faixa título executada. Com certeza, os admiradores da obra de Andre Matos apreciaram uma escolha inusitada como esta.
Foi assim também com “Prelude to Oblivion”, do Viper (primeira banda de Andre Matos, ainda na adolescência), que surpreendeu inclusive por “tomar o lugar” do maior clássico do grupo, “Living For the Night”, que ficou de fora desta vez.
Eloy Casagrande também teve seu momento: em um solo longo (como a maioria dos solos de bateria não deveria ser), o jovem baterista interagiu com o público e conseguiu, ainda que parecesse impossível, mostrar evolução no instrumento.



Com “Lisbon” Andre reaviva a memória dos fãs do Angra antigo, fazendo-nos relembrar dos áureos momentos que fizeram dos cinco membros originais alguns dos maiores músicos de metal do país e do mundo.
A música mal acabou e centenas já pediam por “Carry On”. O maior clássico da carreira de Andre foi um pedido concedido, mas antes disso “Holy Land” também foi incluída no set e muito bem recebida. Neste momento foi possível relembrar também o talento que Andre e companhia tinham para misturar ritmos brasileiros com música pesada.
Outra novidade no set foi uma referência a “Another One Bites the Dust” do Queen. Enquanto a banda versionava o clássico, Andre apresentava músico por músico, intercalando as falas com os refrões cantados. Algo que chamou a atenção foi o momento em que o vocalista apresentou, de modo divertido, seu novo “tecladista”:
“Ele não pode vir aqui… Está ali atrás… É um chinês, bem pequeninho! MR. ACER!”, disse, descrevendo o notebook que, sem exagero algum, está substituindo Fábio Ribeiro (ex-tecladista do Shaman e da carreira solo de Andre Matos).
Ao final do show, “Endeavour”, a última faixa do álbum “Time to be Free” deixou bastante a desejar. O som do microfone de Andre parecia muito mais baixo do que durante o decorrer do show e a riqueza de efeitos e execução que a canção traz em estúdio não foi reproduzida fielmente.



Quem é fã de Andre Matos e acompanha a carreira do cantor (e as vindas dele à capital gaúcha) há anos, sabe que este esteve longe de ser o melhor show já realizado aqui no Sul. Ainda assim, a quantidade de sucessos no set list e a simples presença de um dos pioneiros no estilo no Brasil já tornam o espetáculo válido.
Quanto à organização da Loja Zeppelin, mais uma vez, só nos resta parabenizar e desejar ainda mais sucesso. Ano após ano, Alexandre Nascimento, em nome da Zeppelin, presta seu apoio ao metal nacional em condições cada vez melhores, tanto para músicos quanto para fãs. Que as coisas não terminem por aí!

SET LISTS:

TIERRAMYSTICA:
Nueva Castilla
New Eldorado
Celebration to the Sun
Fear of the Dark (Iron Maiden cover)
Winds Of Hope
Solo de bateria
Golden Courtyard
Spiritual Song

ANDRE MATOS:
Leading On
I Will Return
Rio
Mentalize
Fairy Tale
Solo de guitarra
How Long (Unleashed Away)
Reason
Solo de bateria
The Myriad
Prelude to Oblivion
Lisbon
Encore:
Holy Land
Carry On
Another One Bites The Dust (Queen cover)
Endeavour

Fonte: ROCKBOX

domingo, 15 de maio de 2011

SHAMAN: na 3ª Edição do Night of Shadows



O dia 28 de maio será uma grande noite na fazenda Bela Vista, em Carangola, onde ocorrerá o maior evento musical da zona da mata mineira. A 3ª  edição do Night Of Shadows contará com a apresentação da banda brasileira de renome internacional SHAMAN, com a Origins World Tour do mais recente álbum conceitual “Origins”. 
O festival contará também com a apresentação de mais 6 grandes bandas brasileiras: Silent Cry, Forgotten Land, Petite Mort, Fist in Nail, Deadly Sin, e Schizophrenia


Serviço:

Local: Fazenda Bela Vista - às margens da BR-482, Km 29 (Estrada para Espera Feliz), aprox. 4 km do Trevo de Carangola.[Minas Gerais].
Data: 28 de Maio
Horário: 17h
Ingressos:
1º lote: R$25,00 (promocional e especial para caravanas - quantidade limitada, já se esgotando).
2º lote: R$30,00
3º lote e portaria (Porteira da Fazenda): R$40,00

Pontos de venda:
Em Carangola: Café Mixirica.
Em Muriaé: Om Shanti Tattoo Studio (Mar Center Shopping).
Em Espera Feliz: Eletrônica Herdy.

Atenção: Haverá van grátis saindo da Praça da Matriz, Centro de Carangola, para a Fazenda Bela Vista. Com área para Camping grátis.

Informações: phobia_social@yahoo.com.br        
Tel.: (32) 8455-0231
Classificação: 18 anos.
OBS.: É indispensável apresentação do RG na portaria.
Menores que não tiverem RG devem portar documento com foto que os identifique (carteirinha de estudante/caderneta escolar ou outro).

sábado, 14 de maio de 2011

RED FRONT: só para maiores

Hoje vou fazer uma entrevista de uma maneira diferente. Também meus entrevistados são pra lá de diferenciados. O vocalista e o guitarrista da banda paulista RED FRONT responderam, ao mesmo tempo, para o Rocks, essa entrevista muito especial. Perdão pelas perguntas lugar-comum que fui obrigada a fazer, mas o objetivo principal aqui é apresentar a banda para os que ainda não conhecem esses guris que hipnotizam a galera quando sobem ao palco.



Rocks - Como a banda foi formada?

Oscar: A banda foi formada em janeiro de 2007, porque todos estavam insatisfeitos com suas antigas bandas e resolveram postar anúncios na internet a procura de integrantes para uma banda. Por sorte todos moravam muito próximos e curtiam o mesmo tipo de som, além é claro de curtir a boa e velha cervejinha no boteco. As influências da banda vão desde classic rock até death metal, na verdade escutamos de tudo, mas o gosto comum é pelo thrash metal. Bandas como Pantera, Slayer, Metallica, Exodus, Testament são unanimidade. O RED FRONT quando foi fundado contava com Léo (vocal e campanhia), Oscar (guitarra e martelo), Marcelo (guitarra e serrote), Bradock (bateria e britadeira) e Marq (baixo e maquiagem) (risos)
Léo: Bom o RED FRONT foi formado como muitas bandas por ai. Todos tinham bandas e estavam insatisfeitos com elas, ai pelo maravilhoso mundo da internet nós nos encontramos. Primeiro eu coloquei um anúncio na comunidade da banda The Haunted no Orkut ai encontrei o Marcelo. Esse canalha já tinha feito contato com o Bradock, o Marq eu já conhecia porque ele tocava na banda de um amigo meu (sim roubamos o Marq dos caras!) e o Oscar simplesmente apareceu no nosso Orkut usando um profile fake chamado O Ninja Paraibano (risos) foi difícil levar ele a sério, até o primeiro ensaio ser marcado ninguém acreditava na existência desse fela da puta!



Rocks - Apresentando o Red Front:

Léo (Vocal): esse é o nosso frontman, ele é especialista em deixar os outros sem graça e tem os peidos mais fedidos do mundo.

Oscar (Guitarra): Por ser o mais velho da banda tem o apelido de Pai, mas esse pai só presta pra ensinar coisas erradas da vida para seus "filhos"!

Marcelo (Guitarra): Descendente de armênios é o menino mais honrado dessa banda e também o mais bem dotado!

Marq (Baixo): Ursinho carinhoso, fofuchinho da mulherada, Senhor Seda Ceramidas. Chame como quiser que ele atende!

Daniel (Bateria): Logo que entrou na banda já ganhou o apelido de lezerinha pelas quantidades cavalares que fuma de maconha, já dá pra perceber que coisa boa não é!



Rocks- A banda  tem 4 anos de estrada. O que mudou do inicio até agora?


Oscar: 4 anos se passaram e pouca coisa mudou, pois fazemos tratamento de botox com o doutor pitangui! (risos) Caro leitor não pensem que estou bêbado, é que somos meio idiotas assim mesmo. Falando sério agora. Muita coisa mudou, a começar pelo nosso baterista, agora quem assume as baquetas é o safado do Daniel. Outra coisa que mudou são os shows, no começo tocavamos 1 vez a cada 3 meses e agora tocamos em média 6 ou 7 vezes por mês. Os shows também são melhores, com mais estrutura, muito mais pessoas aparecem pra nos assistir, diferentemente do passado. Por sorte a galera está curtindo nosso som e temos ganhado vários seguidores e amigos ao longo desses 4 anos. Esperamos que isso aumente cada vez mais com o passar do tempo!
Léo:  Na minha opinião o que mudou foi que em quatro anos ficamos mais feios, mais bêbados, mais maconheiros e mais violentos auhuauhaua! Brincadeira, nesses quatro anos de banda nós tentamos construir uma identidade, fazer com que a galera se identificasse com nossas letras, nossa música e nossas atitudes tanto no palco quanto fora dele. Queríamos fazer um som violento, direto e conseguimos. Ganhamos experiência tocando com bandas como Death Angel e fazendo nossa primeira tour na Europa, infelizmente o grupo que começou toda essa história não é mais o mesmo (como todos sabem nosso batera original Bradock deixou a banda logo após a turnê européia), mas tenho certeza que agora achamos o cara perfeito para dominar o mundo! (risos)




Rocks - Vocês possuem um estilo headbanger de ser. Tocam por uma ceva, ops por uma breja... Falem sobre esse jeito "Red Front" de ser.

Oscar: Realmente temos este estilo de ser, somos headbangers de verdade, não fazemos um estilo no palco como muitos fazem. Curtimos tocar, tomar umas e outras, ver umas gostosas, trocar uma idéia com os amigos, etc. Se você encontrar a gente na rua durante a semana vai ver que estamos com as mesmas roupas e do mesmo jeito de um dia que tem show. Somos fãs de metal que tocam metal!!! Acredito que heavy metal não é somente música, é um estilo de vida. Realmente muitas vezes tocamos em troca de cerveja (breja), no Brasil a realidade é essa! E se tiver cerveja tocamos e depois fazemos uma faxina no bar. (risos)
Léo: Nossa maior intenção é diversão, mas não só diversão para banda e sim para todo o público. Criamos uma série de brincadeiras para que a galera se tornasse parte dessa brincadeira, eles são os soldados do front. O Oscar é o criador delas.  Já as brincadeiras no palco vem com naturalidade, esse é nosso jeitão sempre. Se você encontrar com qualquer um de nós um dia no bar pode ter certeza que vamos armar a mesma putaria de sempre ali mesmo!



Rocks- Presos e fichados em Londres? Conta tudo.

Oscar: Isso foi fodaaaa!!! Ficamos com o cú na mão mesmo!!! O que aconteceu foi que estávamos fazendo a tour pelo leste europeu e percebemos que de um país para o outro não tinha fronteira ou fiscalização, era só uma placa que dividia os paises. Tudo estava correndo bem até o show na holanda... Como vocês devem saber, lá é legalizada a maconha, e é claro que como bons admiradores da erva resolvemos parar para conhecer um coffe shop (local onde se é vendido a mary). Chegando lá pedimos um white widow e demos aquela relaxada... Caracaaaaaaaa que saudade da Holandaaaaaaa!!! Como curtimos muito a mercadoria resolvemos fazer o estoque de cigarrinho de artista pro resto da tour, o problema é que chegando na fronteira da inglaterra uns dias depois... Lá tinha a porra da fiscalização e como estavámos muito chapados pra lembrar de esconder o orégano, tomamos no cú de verde e amarelo. Os policiais começaram a perguntar informações sobre o show e não tinhamos essas informações. Eles resolveram ligar pro promotor do evento e o fdp mesmo sabendo que chegaríamos na inglaterra naquele dia, simplesmente desligou o celular. Com isso os policiais da fronteira começaram a desconfiar que estávamos tentando entrar ilegalmente no país e resolveram nós revistar, foi ai que a coisa toda ficou feia. Procuraram e acharam. Ficamos presos por 10 horas. Fomos fichados e agora estamos proibidos de entrar na inglaterra por 5 anos.
Léo: Londres se tornou um sonho ainda mais distante (risos) , no mesmo dia em que fomos para cidade de Calais na França pegar uma balsa para a Inglaterra demos uma passadinha em Amsterdam, ai já viu né? Entramos no primeiro coffee shop que vimos para repor nosso estoque de cigarrinho de artista, compramos de tudo um pouco, fumamos de tudo um pouco e partimos rumo a Calais. Chegando lá a nossa Van foi parada no departamento de imigração inglês, na hora os caras pediram nosso visto, ai apresentamos a carta convite que nos foi enviada pelo produtor do show em Londres (o único produtor brasileiro que pegamos na tour toda), os caras analisaram o documento e disseram que ele não valia e que caso o produtor não se responsabilizasse por nós o RED FRONT não entraria no país.  Ele tentou ligar para o cara duas vezes e nada! Moral da história eles alegaram que estávamos tento entrar de forma ilegal na Inglaterra, fomos levados a uma sala, fomos revistados e dentro do maço de cigarros acharam duas aquelas maravilhosas bombas já boladinhas!



Rocks - Falem da ‘Third War Tour – European Assault’, 30 dias tocando no exterior. Como foi essa experiência para vocês, como músicos, como pessoas?

Oscar: A tour na europa foi um sonho que se tornou realidade. Imaginem viajar um mês inteiro com os seus irmãos de banda, tocando metal todo dia. Conhecendo gente nova toda hora, conhecendo novas culturas, zuando sem parar e ainda ganhando pra isso. Foi muitooo foda!!! Passamos por 10 paises e fizemos 20 shows. Saber que o seu som tá  chegando até o outro lado do mundo é uma sensação muito foda. Muitas dessas músicas eu compûs cagando (em vez de ler revista como a maioria das pessoas eu toco violão enquanto faço arte barroca (risos)deve ser por isso que sai uma merda só...hoje tem gente de tão longe que curte. Foram vários momentos bacanas nos shows.  Na frança chegamos atrasados para um show por conta de uma nevasca que teve no dia e a casa estava lotada, todo mundo gritava o nome da banda. Não entendemos nada a princípio, ai o promoter local disse que todos estavam lá pra nos ver porque o nosso som estava tocando em uma rádio de veiculação nacional. Na Bélgica teve um grupo de pessoas que viajou 200 km pra assistir novamente ao nosso show, na Eslováquia fizeram fila na porta do camarim pra pedir autógrafo pra gente ( me senti a Ivete Sangalo nessa hora). Na Alemanha os shows estavam bem cheios, muitas pessoas conheciam as músicas e fizemos contato com um dos empresários do Destruction, que adorou nosso som e chamou a gente pra abrir o show deles aqui no Brasil. Enfim foi muito bacana e isso abriu muitas portas pra gente.
Léo: Essa foi a viagem da minha vida. Mais de 9 mil quilômetros percorridos pela Europa, dez países, 22 cidades, quilos de maconha consumidos em hotéis de beira de estrada, uma noite na prisão, 20 litros de cerveja consumidos antes dos shows, 3,6 litros durante e 25 litros depois, três inimizades com poloneses, zilhões de amizades pelo caminho, 38 erros gramaticais de inglês cometidos pelo Oscar e muita, muita, mais muita história pra contar.



Rocks- Vocês se apresentaram de uma maneira, digamos, pra lá de inusitada na Europa... só de cuecas na Polônia?

Oscar:  (Risos) Isso realmente aconteceu em Warsaw, a capital da Polônia. Estávamos no bar conversando com os caras do Headbanger (banda polonesa que nos acompanhou durante a tour) e comentamos que uma vez tocamos no Brasil apenas de cueca. Os caras duvidaram e apostaram uma caixa de cerveja que não tocariamos de novo, pra que? Só de duvidar a gente já tocaria de cueca... agora imagina valendo umas brejas? Começamos o show vestidos  e ao longo do set fomos tirando as roupas, até que a gente ficou só de cueca. Pensavámos que o público iria achar ruim. Aconteceu exatamente o contrário, no final tinha gente na propria platéia que já estava sem camiseta, sem calça, foi uma putaria só! Quando terminamos o show não deixavam a gente descer do palco, pediam pra tocar mais músicas e tal. Tivemos que tocar todo o set nesse dia. Vale lembrar que no dia fazia a temperatura de menos 15 graus e caia uma nevasca forte. Nas fotos parece que não temos "conteúdo" mas é porque estava frio e estavamos com o berimbau encolhido,no calor do Brasil é outra historia!!!!!(risos)
Léo: Estávamos em Varsóvia bebendo muito com os caras do HeadBanger e contando umas histórias sobre nossos shows no Brasil. Foi  quando o assunto tocar de cueca entrou em pauta, os caras nos desafiaram:“Se vocês tocarem de cueca aqui, nós pagamos a conta!” Não deu outra, beber de graça e ainda causar polêmica na Polônia??? TÔ DENTRO! O mais legal foi ver que a galera lá curtiu a zuera!
Fica a dica não dê corda pra louco, ainda mais quando esses loucos são do RED FRONT.

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Rocks- “Memories Of War" tá bombando... agradando a crítica especializada e o público em geral. Qual é o segredo da Red Front? 

Oscar: O CD Memories of War está tendo uma ótima aceitação, estamos muito contentes com isso! Temos ótimas vendas no nosso site (www.redfront.com.br) e na nossa lojinha que levamos nos shows. A mídia especializada também elogiou muito, até agora não temos o que reclamar, só ouvimos elogios do álbum! Como é bom ter familia grande, né! (risos)
Léo: Não tem coisa melhor do que ver que seu trabalho está sendo reconhecido, e que o público está gostando das nossas músicas, “Memories of War” é o apanhado das nossas idéias sobre o mundo, nosso melhor está nesse CD. Chegar em algum lugar e ver que as pessoas querem ouvir “Circle of Hate” ou “Institutions Down” não tem preço.


Rocks - Como foram as gravações do álbum de estréia da banda?

Oscar: O álbum foi inteiro gravado no meu home estúdio. Somente fizemos a mixagem no estudio Mr. Som,  de propriedade do Korzus, que por sinal faz participação em 2 músicas do álbum. Decidi fazer isso porque começamos a perceber que o resultado em estúdios "baratos" não era satisfatório e gastávamos muita grana. Sempre gostei desse lance de produção e gravação e como era meu sonho ter um estúdio próprio, resolvi investir o dinheiro para montar um home estúdio. Juntei grana por um ano e fui fazer a tour da muamba pelo Paraguai. Lá os equipamentos são em média menos da metade do preço. Comprei bateria, amplificador, computador, microfone, mesa de som, etc, etc, etc. Passar com tudo isso sem pagar imposto foi um sufoco, afinal uma bateria não dá pra esconder na cueca (risos). Por sorte deu tudo certo e consegui montar tudo certinho. Depois foi só aprender a usar os programas de áudio e cair de cabeça nas gravações. Estamos muito satisfeitos com o resultado!
PS: Se precisarem de equipamentos eletrônicos e afins ligue para: xxxx-xxxx (risos)


Rocks- O próximo CD, vocês já têm previsão de quando será lançado?

Oscar: Ainda não temos previsão para o próximo CD. Acabamos de efetivar o Daniel, novo baterista, e agora podemos nos dedicar a compor, pois antes disso estavamos correndo atrás de baterista e não tínhamos tempo de pensar em material novo. Tenho muitas músicas já prontas em casa e só estou esperando a hora certa para levar para os moleques no ensaio e começar a trampar em cima delas. Sei que o Marcelo também tem algumas ideias, ai é so juntar tudo e começar a trabalhar. Posso garantir que o próximo CD vai ficar com melhor qualidade, pois já aprendemos muito com o primeiro, temos melhores equipamentos para gravação e já sei usar melhor os programas de áudio.



Rocks- O Red Front possui estratégias de marketing bárbaras: Bonecos, Gelatina, Camisetas anti-colorido...

Oscar: Normalmente quem cria as estratégias de marketing para a banda sou eu, sempre fico em casa pensando em algo e após uma ou outra cervejinha as idéias vão surgindo. A gelatina surgiu de uma doidera minha...Resolvi fazer algo pra quando chegasse bêbado em casa e minha mãe reclamasse: Caramba filho, bebeu de novo??? E eu não precissasse mentir pra ela, e pudesse dizer a verdade e falar: Não, dessa vez eu só comi. (risos) A Gelatina é engraçada porque quando oferecemos ela nos shows pra galera (distribuimos de graça) todos acham que é zueira, mas ai quando provam ficam bestas de ver que tem álcool no meio. Como diz meu pai, conseguimos perverter até um docinho inocente (risos).
Ela é forte, pra vocês terem idéia, quando criei ela, tomei 1 litro dela sozinho, no dia seguinte tinha que acordar às 10h pra trabalhar, mas tava tão bebado que só fui acordar às 15h. Advertência: Apreciem com moderação!!!! (risos)
A malhação do boneco emo surgiu durante um sonho que tive, no meio da madrugada acordei e anotei a idéia. Na manhã seguinte acordei e fui atrás dos materiais pra fazer o boneco. Não comentei nada com o pessoal da banda, somente no dia do show. Quando eles viram o boneco pronto adoraram a idéia e utilizamos no show, não preciso nem dizer que quando jogamos ele pra galera não sobrou nenhum pedaço pra contar a história. Já a camiseta anti coloridos foi somente uma continuação do lance do boneco e um jeito de ir contra toda essa boiolagem colorida que o rock'n'roll se encontra. Se você também não curte essas merdas de hoje, ajude o Red Front nessa campanha e comprem a nossa camiseta anti-colorido.
Léo: Como eu já havia dito, nossa intenção é de fazer com que o público se sinta parte da bagunça, o boneco, a gelatina, o Wall of Death no fim do show, as brincadeiras todas são pensadas pra isso, já o lance do nosso merchandising, a  intenção é vender o mais barato possível para que a galera possa ter acesso ao RED FRONT com mais facilidade!



Rocks- Vocês são melhores ao vivo do que em CD, já devem ter falado isso pra vocês. E possuem uma presença de palco invejável...

Oscar: Muito obrigado, ouvir que somos melhores ao vivo do que no CD é um grande elogio, porque não tem firula de estúdio nenhuma pra ajudar, é só a gente mesmo fazendo o som. Acho que isso se deve ao fato de colocarmos  muita energia nas apresentaçoes ao vivo. Gostamos de pular, agitar, banguear, dar mosh, etc, etc, etc. Queremos que a galera curta 100% o show e vá embora pra casa com uma boa impressão. Para isso fazemos o nosso melhor e estimulamos a galera a fazer toda a zueira com a gente.
Léo: Ir ao show do RED FRONT é estar em uma festa. Nós gostamos de pular, gritar, ver o bate-cabeça destruidor lá embaixo, para isso tentamos deixar o público o mais a vontade possível e intimo da banda. Por isso fazemos tantos amigos pela estrada!


Rocks- Difícil definir o estilo de vocês...

Oscar: Percebemos que a crítica tem dificuldades de nos rotular. Tem gente que nos classifica como thrash metal, death metal, hardcore, grindcore, etc. Isso é bom porque mostra que não parecemos com nenhuma banda especificamente. Temos influências de vários estilos, misturamos tudo e criamos nosso som. Gostamos do termo metal putão (embora no sul isso não de certo hahahaha), isso pode se resumir ao cara que gosta de metal, curte uma zueira e foda-se o resto. É o velho estilo sexo, drogas e rock'n'roll!!!
Léo: Estilo Metal eu acho uhauahuahua, cada nova resenha sobre nosso CD ou sobre nossos shows lemos classificações diferentes para o nosso som, então somos uma banda de Metal e ponto uhauuahuahuua!


Rocks- Recentemente vocês venceram a seletiva do Wacken Metal Battle em São Paulo. No próximo mês tem a final no Roça 'n' Roll. Falem um pouco disso. 

Oscar: A seletiva do Wacken Metal Battle foi  outro passo importante na nossa carreira. Ser selecionado entre mais de 500 bandas já é um motivo de orgulho. Agora ganhar a seletiva de São Paulo é  outro sonho que se torna realidade, ainda mais com bandas tão boas concorrendo com o RED FRONT. Agora é ensaiar bastante é torcer pra trazer o caneco pra casa na final nacional no roça'n'roll!!!! Estamos de dedos cruzados aqui, se a gente for pro wacken eu morro do coração!!!!
Léo: Disputar essa seletiva para o Wacken com bandas tão boas quanto Woslom, Hellarise, Furia Inc e ainda ganhar já representa uma puta vitória para o som do RED FRONT. Agora vamos representar São Paulo na final nacional e ainda tocar no maior festival underground do país.
Prometemos um show destruidor para toda a galera,e vamos dar nosso melhor para tentar levar mais essa para a banda e para todos que acreditam e nos apoiam.


Rocks- Como vocês vêem a cena no Brasil em relação ao exterior.

Oscar: A cena na europa é muito diferente da cena no brasil, infelizmente nesse ponto estamos muito atrás dos europeus. Como foi citado no começo da entrevista, aqui no brasil muitas vezes tocamos em troca de cerveja. Lá na Europa se tem total apoio de todos os lados, todos fazem o seu trabalho com muita seriedade. O promotor divulga muito bem o show, pagam cachês muito bons a  ponto de você ter total condição de viver de música. As casas de show tem equipamentos de primeira qualidade, o público comparece em peso (mesmo durante a semana) e apoia as bandas comprando muito o merchandising, eles não alimentam a cultura do cover (que ao meu ver é o câncer da cena brasileira). Temos muitas bandas boas aqui no brasil, mas em termos de organização ainda estamos muito atras dos gringos.
Léo: Na Europa eles têm um amor muito grande pelo metal, aqui no Brasil também, mas a diferença é que lá eles apoiam muito a cena underground.
Eles agitam para uma banda desconhecida do mesmo jeito que agitariam para o Sepultura, Pantera ou Metallica. É difícil de acreditar mas no nosso primeiro show na Alemanha nós anunciamos que iriamos tocar uma cover do Pantera e a galera não quis! Um cara chegou até a gente e disse, “nós pagamos para ouvir o RED FRONT então toquem músicas do RED FRONT!” Uahauuahuhau foi demais, enquanto não tocamos todo o “Memories of War” os caras não param de agitar, tocamos o play de ponta a ponta pela primeira vez!

Rocks- Se quiserem falar dos parceiros da banda,  fiquem à vontade.

Léo: Nesses quatro anos de banda ganhamos amigos que nos dão força para continuar nosso trabalho, entre eles temos a Procimar Cine Video que faz as nossas demos que são distribuídas de forma gratuita nos shows, a Metal Media que está sempre apoiando e divulgando as maluquices que fazemos, os caras da Old Jack Produções que fizeram o vídeoclipe da Circle of Hate e mais recentemente o Rodrigo da Black T-Shirt Rock Wear que patrocina nossas camisetas e agora o pessoal do Rocks ai do RS.



Rocks- Agenda da Red Front

14/05 – Ego Club (São Paulo/SP)
21/05 – Califórnia Bar (Poços de Caldas/MG)
28/05 – Billa Rock Bar (Ferraz de Vasconcelos/SP)
29/05 – Central Rock Bar (Santo André/SP)
17/06 – Led Slay (São Paulo/SP)
18/06 – Kaiowas Fest com Torture Squad e Claustrofobia (Jundiaí/SP)
24/06 – Roça N Roll - Final do Wacken Battle (Varginha/MG)
09/07 – Head Stock (Itápeva/SP)
23/07 – (Guarulhos/SP)
27/08 – Carioca Club com Destruction (São Paulo/SP)
30/09 – (São José dos Campos/SP)
05/11 – Show com Dr. Sin e Bittencourd Project (São Paulo/SP)
17/12 – (Uberlândia/MG)

Rocks- Para finalizar...Deixem um recado para os leitores do Rocks.

Oscar: Gostaria de agradecer muitooo pela força que vocês tem dado ao RED FRONT, adoramos tocar ai no sul e esperamos voltar muitas vezes pra fazer uma zueira e curtir um som ai com vocês. São pessoas sérias como vocês que podem mudar a realidade da nossa cena. Vamos se unir e fazer ela ficar cada vez mais forte!
Para os bangers que ainda não conhecem a gente, convidamos a entrar no nosso Myspace e ouvir nosso som (www.myspace.com/bandaredfront) e apareçam num show nosso pra curtir um som, tomar uma gelatina Red front, malhar um colorido e ver umas gostosinhas!!!
Um beijo pra minha mãe, pro meu pai e pra você!! hahahahaahhahaha


Conheça mais a banda:

Site




Imagery: confira vídeos das gravações


O power trio progressivo IMAGERY continua em estúdio gravando seu álbum de estréia. Ainda sem título definido, o disco é esperado para Outubro.

A banda disponibilizou recentemente um studio-report das gravações em formato de vídeo. As atualizações estão sendo semanais.
Para conferir os vídeos já publicados é só acessar o canal do IMAGERY no Youtube



Paralelamente as gravações, o trio continua divulgando seu mais recente single, "Perception". A música fará parte do álbum de estréia e serve como aperitivo para o que vem por aí.
"Perception" está disponível para audição no Myspace  ou para download gratuito incluindo trabalho de arte  aqui .


Créditos foto: Divulgação


Enviado por Eliton Tomasi - Som do Darma

EDU FALASCHI: artista abre novas vagas para aulas de canto individuais



O vocalista das bandas Angra e Almah, EDU FALASCHI, recentemente abriu novas vagas para o seu curso de canto, com aulas particulares, para alunos que residam na cidade de São Paulo. O direcionamento do curso proposto pelo artista é voltado para o aperfeiçoamento da impostação, apoio, timbragem, passando pela interpretação, ressonância e muito mais. Nesse sentido, EDU FALASCHI apresenta os novos método e formato do ensino: todas as aulas são 100% individuais e estão sendo ministradas como "coaching" quando cada aluno escolhe a data e contrata uma aula de 01h00. Todos os alunos têm oportunidade de optar pela quantidade e frequência das suas sessões em horários flexíveis.
Segundo EDU FALASCHI:

Eu tive essa idéia da aula ‘coaching’ há bastante tempo, pois muitas pessoas sempre me pediram toques e conselhos vocais para seguirem suas carreiras com maior segurança. Afinal, em meio as atividades do novo Almah, a turnê do Angra, produções, WorkShows e outras coisas, eu decidi de reservar duas horas por dia para dar aulas de canto. Daí surgiu a idéia de fazer o agendamento por aula, ao invés de mensal, pois para aulas mensais poderia atender apenas 10 alunos. Mas, no esquema atual tudo é ilimitado, mais dinâmico e eficaz! Cada aluno decide quantas aulas ele quer fazer de acordo com a sua necessidade. Tenho certeza que desta maneira o ensino está sendo muito produtivo e, além disso, agora eu posso atender a todos!!! Como são aulas avulsas, o método é individual e eu trabalho nas características de cada aluno de modo 100% ‘personal’! Eu fico muito feliz por poder ajudar e contribuir de alguma forma nos músicos do meu país”.

Para mais informações sobre as aulas, que envolvem os valores, local, horários, dentre outros; basta entrar em contato com o artista através do e-mail:

edufalaschi@edufalaschi.com.br

Enviado por MS Metal News

Vocalista do Semblant em EP de Camilla Raven (ex-Ravenland)


Semblant abrirá os shows de Revamp e The Agonist em Curitiba


A cantora e compositora Camilla Raven anuncia participação de Sérgio Mazul, líder e vocalista da banda Semblant, como participação especial no seu EP “Coming Alive”.
"O Sérgio é um excelente cantor e sempre admirei o trabalho que ele realiza na Semblant. Já dividimos o palco algumas vezes e ali surgiu parceria e amizade. Agradeço a participação dele nessa fase que está sendo tão importante para mim", comenta Camilla Raven.
"É uma honra participar do primeiro registro solo da Camilla. Além de ser uma grande amiga, ela tem um excelente background musical e nutre o mesmo gosto que tenho, e reflete esse tipo de emoção até nas linhas mais melodiosas que compõe. Ainda faremos mais coisas juntos e sem dúvida, o público terá a chance de conferir nossas vozes juntas ao vivo, bem como a Semblant e a super banda que ela está montando, dividindo o mesmo palco", acrescenta Mazul.

Confira trecho da participação de Sergio Mazul: 


Tierramystica & Venus Attack :no Ha-Aiáh Rock Festival [HOJE]


O 2º HA- AIÁH ROCK FESTIVAL  será realizado no estado de Santa Catarina em Rio do Salto - Timbé do Sul nos dias 13,14 e 15 de maio de 2011.
Veja a seguir a listagem das 24 bandas dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que se apresentarão no festival.
O Tierramystica se apresentará no dia 14/05, mesmo dia  que se apresentará outra banda porto-alegrense, a Venus Attack.


Alexandre Tellini, guitarrista do hepteto, comentou a participação do grupo no evento:
"Após uma noite memorável no Bar Opinião em Porto Alegre ao lado do Andre Matos estamos nos preparando para invadir o Ha-Aiáh Rock Festival e quebrar tudo outra vez."
Michael Polchowicz, vocalista da Venus Attack também fez seu comentário:
Estamos super empolgados para tocar no Ha-Aiáh Rock Festival, sabemos que haverá grandes nomes da cena "heavy metal" brasileira. E também por estarmos caindo na estrada novamente.
Eu fazia muito isto, na época do Hangar... Agora estou retomando esta atividade. E também estamos ansiosos por estarmos viajando junto com o amigos do Tierramystica... Fizemos um show juntos em março, e a viagem foi muito divertida.
Esperamos fazer um bom show para o público... Vimos que haverá gente de todo o país!
Até Sábado e espero ver um grande número de headbangers por lá!!!

Programação:

Dia 13/05 (Sexta-feira): Realizado

20:00 Stoned Crows (SC)
21:15 Trio & Capone (SC)
22:30 Airbeg (SC)
23:45 Tripanossoma Cruzy (SC)
01:00 Tomarrock (SC)
02:15 Morphitz (SC)

Dia 14/05 (Sábado):

14:00 Flanders 72 (RS)
15:15 Tubarão 75 (RS)
16:30 Daydream XI (RS)
17:45 Semblant (PR)
19:00 Buried Yesterday (PR)
20:15 Doscaravelho (SC)
21:30 Venus Attack (RS)
22:45 Tierramystica (RS)
0:00 Bravery Branded(RS)
1:15 Doctor's Zé (RS)
2:30 R&R Doctors (SC)

Dia 15/05 (Domingo):

12:00 Feel Alive (SC)
13:15 Alcoholic Trendkill (SC)
14:30 Garage INC. Metallica Cover (RS)
15:45 The'llor - Guns N' Roses Cover (SC)
17:00 Area 252 (SC)
18:15 Revolt Revolution (RS)
19:30 Leopoldo & Valeria (SC)

Serviço: 

Data: 13,14 e 15 de maio
Cidade: Rio do Salto - Timbé do Sul - SC
Local: Parque Ecológico
Ingressos: R$ 10,00 por dia (APENAS NO LOCAL)

Estrutura para Camping (FREE), estacionamento com segurança, rapel e praça de alimentação


Informações:
(48) 88211821 - 99630827 c/gaucho
(48) 96332115 - 96366968 c/ barrela
(48) 99817953 - c/ bebo

Site Oficial do Festival

Fotos do Local

Fonte : Tierramystica

sexta-feira, 13 de maio de 2011

AYGAN: grupo disponibiliza música para download gratuito no site BandCamp


A banda paulista AYGAN, que se encontra em pleno processo de divulgação do seu debut álbum “Plastic City”, disponibilizou a faixa “From The Fire”, extraída do referido material, para download gratuito através do site BandCamp.

Além da música “From The Fire”, o internauta pode baixar por um valor acessível o álbum “Plastic City” na íntegra ainda no site BandCamp. “Escolhemos disponibilizar a ‘From The Fire’ por também estarmos trabalhando em um vídeo clipe para ela. Ela é uma das nossas principais canções, e acredito que ela sintetiza muito bem o conteúdo do disco”, declarou o vocalista e guitarrista Marcelo Lane.

Em paralelo, a AYGAN continua agendando datas para a sua primeira turnê em suporte ao seu debut álbum “Plastic City”. Para mais informações de como reservar uma data na agenda do conjunto, basta entrar em contato através do e-mail contato@msmetalpress.com .

Enviado por MS Metal News

ACLLA: confira entrevista em vídeo ao programa Show Total


A banda paulista ACLLA, que se encontra atualmente em processo de divulgação do seu debut álbum “Landscape Revolution”, foi protagonista de uma elucidativa entrevista para o programa Show Total. 
O Show Total faz parte da grade de programação do Conservatório Souza Lima, onde o enfoque da entrevista com o ACLLA foi a carreira solo do guitarrista Denison Fernandes, abordando ainda o lançamento do seu vindouro CD "Metallic Fairing", aspectos da atual formação do ACLLA e a origem do seu nome, entre outros.
Para conferir na íntegra a entrevista completa da banda ACLLA para o programa Show Total, basta acessar o link ao lado: Show Total



Em paralelo, a ACLLA continua agendando os shows da turnê em suporte ao seu debut álbum, que acabou de ser lançado no Brasil. Para mais informações de como reservar uma data para qualquer cidade do país, basta entrar em contato através do e-mail contato@msmetalpress.com.

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Andre Matos & Tierramystica (Opinião, POA, 08/05/11)


Por Paulo Finatto Jr. | Em 11/05/11
Fotos: Liny Rocks (http://www.flickr.com/linyrocks)

Para comemorar os seus vinte anos de existência, a loja Zeppelin – uma das mais importantes do segmento dedicado ao rock/metal do sul do país – preparou uma noite especial para os headbangers gaúchos. Pelo palco do Opinião, duas diferentes gerações do metal nacional passaram com apresentações interessantíssimas. Os shows de ANDRE MATOS e da TIERRAMYSTICA contaram com o apoio praticamente incondicional de cerca de quatrocentos fãs – e com a abertura da novata PHORNAX. O (fraco) público que compareceu ao evento não se arrependeu.

Com certa expectativa, os primeiros fãs já formavam uma tímida fila no início da tarde e que se tornaria relativamente extensa às 19h – horário em que as portas do Opinião abriram. Os mais fanáticos correram para se concentrar em frente ao palco e assistiram de perto o show da PHORNAX. O grupo, ainda iniciante, conta com Cristiano Poschi (vocal), Thiago Prandini (guitarra), Ederson Prado (baixo) e Maurício Dariva (bateria) e está prestes a lançar o seu primeiro EP, intitulado “Silent War”. De modo claro, o metal tradicional do quarteto (à ICED EARTH  e JUDAS PRIEST) ainda precisar ganhar experiência ao vivo. No entanto, o som pesado da banda mostrou qualidade em um set curto, de aproximadamente vinte minutos. O destaque do show ficou por conta da faixa “Silent War”, nitidamente a única que conquistou o apoio de quem ouvia pela primeira vez o trabalho dos caras. Não há dúvidas de que a sequência de shows – que já possui datas agendadas pelo interior gaúcho – possuirá um impacto extremamente positivo nas futuras performances da PHORNAX.

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Por volta das 20h30 a TIERRAMYSTICA entrou em cena com a introdutória “Nueva Castilla”. O grupo, que é um dos maiores nomes do underground gaúcho da atualidade, foi ovacionado desde o início da sua apresentação (importante mencionar que pouquíssimas bandas independentes conseguem o mesmo feito). Em extrema sintonia com o público, Guilherme Antonioli (vocal), Alexandre Tellini e Fabiano Muller (guitarras), Rafael Martinelli (baixo), Luciano Thumé (teclado), Ricardo Durán (vocal/ocarina/charango) e Duca Gomes (bateria) abriram o seu espetáculo com os maiores destaques do bem-recebido “A New Horizon” (2010). Não só “New Eldorado” foi metodicamente armada para contagiar os fãs, que nitidamente dominavam boa parte do repertório da banda. Do mesmo modo, “Celebration of the Sun” empolgou o público – ainda razoável – acomodado no Opinião.

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O metal com influências da música andina (e latino-americana) é extremamente característico e pessoal. Porém, é a performance dos músicos – verdadeiramente qualificada – que proporciona um espetáculo interessantíssimo. Na sequência, a versão que a banda construiu para “Fear of the Dark” (IRON MAIDEN) conseguiu animar ainda mais os presentes, que interagiram intensamente com o carismático vocalista Guilherme Antonioli. Em seguida, o repertório de aproximadamente uma hora privilegiou outros destaques do excelente disco de estreia “A New Horizon” (2010). A cadenciada “Winds of Hope” serviu como um contraponto para a pesada “Golden Courtyard”e para a ótima “Spiritual Song” (provavelmente a minha preferida). O show dos caras –mais consistente se comparado com o da abertura do ANGRA no fim do ano passado – comprovou o porquê do TIERRAMYSTICA ser apontado como uma das mais promissoras bandas do metal brasileiro.

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Com poucos minutos de atraso, às 22h15 Andre Matos (vocal), Hugo Mariutti (guitarra), André Hernandes (guitarra), Bruno Ladislau (baixo) e Eloy Casagrande (bateria) entraram em cena para iniciar a apresentação mais aguardada da noite. Embora não possuísse nenhuma novidade (sequer uma música nova) para mostrar para os gaúchos, ANDRE MATOS dedicou uma boa parte do seu repertório, sobretudo a inicial, para o álbum “Mentalize” (2009). Depois da abertura com “Leading On”, o grupo mostrou uma performance acima da média em “I Will Return” – provavelmente o maior destaque do espetáculo. O cantor, que foi prejudicado no início por questões técnicas de som, é acompanhando por um quarteto excepcional, que possui em Eloy Casagrande o seu maior destaque. O jovem baterista – de apenas vinte anos – deu um show à parte e conduziu eficientemente o repertório que soa ainda mais pesado ao vivo. Em seguida, “Rio” evidenciou as virtudes do guitarrista Hugo Mariutti e pode ser apontada como umas das faixas mais bem recebidas de “Time to Be Free” (2007).

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Embora se mostre extremamente concentrado em sua performance, ANDRE MATOS é muito carismático e sabe (como poucos) conduzir a plateia em cima do palco. O público claramente jovem – e certamente aquém do esperado pelos organizadores do evento – comprovaram as minhas palavras em “Fairy Tale”, a música mais comercial e batida do álbum “Ritual” (2002), do SHAMAN. Por mais que a faixa possa ser apontada como uma das mais controversas da sua ex-banda (outras músicas mais interessantes do álbum costumam ser esquecidas nos shows do cantor), o público agitou bastante, apesar das falhas no microfone de ANDRE MATOS. Em seguida, um solo raivoso de Hugo Mariutti introduziu “How Long (Unleashed Away)”, curiosamente uma música que os fãs, sobretudo os adolescentes fanáticos pelo vocalista, sabiam cantar do início ao fim.
Na sequência, “Reason” – do álbum homônimo do SHAMAN – ganhou contornos ainda mais pesados se comparada com a sua versão de estúdio. No entanto, as únicas duas músicas da sua ex-banda escolhidas para compor o repertório se mostraram equivocadas. Não há dúvidas de que existem faixas mais interessantes e que provavelmente conduziriam o show de modo mais qualificado, como “Here I Am” e “Time Will Come”, de “Ritual” (2002); e “Turn Away”, de “Reason” (2005). De qualquer modo, os fãs gaúchos pouco se importaram e não mostraram abatimento pela ausência de composições como essas. Em seguida, um grandioso solo de bateria introduziu “The Myriad”, que retomou a carreira solo de ANDRE MATOS com o mesmo pique.

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Porém, é impressionante como as faixas do ANGRA são capazes de modificar o comportamento da plateia. A introdução de teclado (executada em sampler) de “Lisbon” foi suficiente para o público entrar novamente em sintonia com o quinteto. De outro lado, “Prelude to Oblivion” – executada anteriormente – comprovou que os fãs mais novos não dominam os anos que o vocalista passou com o VIPER, antes de se transformar em uma das principais figuras do metal brasileiro de todos os tempos com o grupo de Kiko Loureiro e de Rafael Bittencourt. Depois de uma breve pausa, a banda de ANDRE MATOS retornou ao palco do Opinião para mais um dois clássicos do passado. De um lado, “Holy Land” causou certa surpresa (e alegria), sobretudo por ser uma faixa rotineiramente esquecida por sua banda original. De outro, “Carry On” certamente era uma das mais aguardadas e nunca será diferente. O maior clássico da ex-banda de Andre ainda mexe com muita gente. Por fim, uma jam com “Another One Bites the Dust”(QUEEN) serviu para apresentar o grupo, antes do encerramento com a razoável “Endeavour”. Certamente outra composição (até mais impactante) se encaixaria melhor para encerrar o show de ANDRE MATOS – como “Letting Go”.
Em exata 1h35 de show, ANDRE MATOS comprovou o porquê de ainda ser uma das maiores referências do metal brasileiro. Embora muitos retoques pudessem ser feitos em seu repertório, o cantor conseguiu – em uma performance densa e eficiente – colocar os fãs na sua mão desde o início. No entanto, a mesma plateia decepcionou (no quesito números). O público – inicialmente estimado em seiscentas pessoas – não se confirmou. De qualquer modo, a iniciativa pioneira conduzida por Alexandre Nascimento (que ainda distribuiu brindes durante os shows) – seja com a loja Zeppelin ou com os shows produzidos recentemente – precisa ser reconhecida e parabenizada aqui. O que resta agora é aguardar por um próximo disco do cantor e por mais vinte anos da loja.

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Sites:
Tierramystica – http://www.tierramystica.com
Phornax – http://www.phornax.com.br

Set-list:
Tierramystica:
01. New Eldorado
02. Celebration of the Sun
03. Fear of the Dark (Iron Maiden)
04. Winds of Hope
05. Golden Courtyard
06. Spiritual Song
Andre Matos
01. Leading On
02. I Will Return
03. Rio
04. Mentalize
05. Fairy Tale (Shaman)
06. How Long (Unleashed Away)
07. Reason (Shaman)
08. The Myriad
09. Prelude to Oblivion (Viper)
10. Lisbon (Angra)
11. Holy Land (Angra)
12. Unfinished Allegro/Carry On (Angra)
13. Endeavour

Fonte: Whiplash.net