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sábado, 8 de agosto de 2020

Orson Welles: Mostra online de cinema reúne obras da vinda ao Brasil

Entre os anos 1960 e 1990, um diretor brasileiro buscou retratar a inacabada tentativa de outro diretor, norte-americano, em apresentar ao mundo a complexidade do que é Brasil e do seu povo. A mostra de agosto da Sala Redenção, Nem tudo é Orson Welles, reúne histórias dentro de histórias, que, nesse emaranhado, remonta fragmentos de quem foram Rogério Sganzerla, Orson Welles e Grande Otelo.
A partir do dia 7, estará disponível, no perfil do Facebook da Sala Redenção, os links para acessar a tetralogia de filmes dirigidos por Sganzerla, se estendendo até o dia 21 deste mês – confira clicando aqui. Ainda no dia 13 de agosto acontecerá uma conversa virtual sobre as exibições, no canal do Youtube do Departamento de Difusão Cultural com a equipe da Sala Redenção e um convidado especial.

O fio começa em 1942, quando o cineasta Orson Welles partiu para territórios tropicais com a missão de introduzir o país de dimensões continentais aos outros continentes. Para personificar com esmero a brasilidade (ainda que de forma minúscula se posta ao lado da imensa realidade), o ator Grande Otelo é convocado – para Welles, não haveria escolha melhor. Não contava o diretor de Cidadão Kane, no auge da sua carreira, que seria impossibilitado de cumprir a missão. 
Fascinado por esse feito-não-feito, talvez por identificação pessoal, Rogério Sganzerla percebeu na impossibilidade de Welles sua possibilidade. Distribuiu em quatro produções a história da visita do cineasta ao Brasil, um misto de especulações e fatos. Quem sabe a única certeza que se mantém intacta nas duas tramas – a real e a ficcional – é a excelência de Grande Otelo. Ou melhor, Sebastião Bernardes de Souza Prata. Também é sinônimo de riso, drama, cor, calor e intensidade.
As histórias de Grande Otelo e Orson se misturam tanto na vida, quanto nos documentários encenados de Sganzerla. Deixe-se envolver por essas descontinuidades históricas – dos homens, do cinema e do país. Acompanhe a tetralogia através do link.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Poa Jazz Festival: conecta o público e artistas de diferentes regiões em POA

        Após 19 anos longe dos palcos, a banda Raiz de Pedra se reencontrou em um show histórico


 Crédito da foto: André Feltes
Centro de Eventos do BarraShoppingSul recebeu uma verdadeira maratona de música instrumental, com os oito shows promovidos pelo Poa Jazz Festival 2019. Em sua quinta edição, o evento reuniu mais de duas mil pessoas que conferiram apresentações de nomes internacionais vindos da Holanda, França e Estados Unidos e também de grandes artistas da cena instrumental nacional e local.


Apresentado pelo jornalista Lucio Brancato, o festival iniciou na sexta-feira com uma homenagem ao jornalista, escritor, pesquisador e crítico musical Juarez Fonseca por sua brilhante e incansável trajetória nas diversas áreas em que atua. Logo em seguida, o pianista Cristian Sperandir e seu quinteto subiram ao palco, abrindo a rodada de shows com uma emocionante homenagem a Geraldo Flach. A noite seguiu com o jazz europeu do Jasper Blom Quartet, a música instrumental animada e cheia de brasilidade do jovem septeto Silibrina, e encerrou com um reencontro histórico do grupo Raiz de Pedra, que se apresentou com sua formação original após um hiato de 19 anos.

No sábado, a abertura do festival ficou por conta do Sexteto Gaúcho, que apresentou sua música autoral, com canções do recém-lançado álbum Bicho Solto, além de grandes sucessos do choro brasileiro, como a música Ternura, do compositor e arranjador K-Ximbinho. Em seguida, jazz e hip hop se uniram no palco em uma junção inédita do grupo Rafuagi com os músicos da banda Quarto Sensorial. A noite seguiu com longos aplausos à cantora francesa Cyrille Aimée e ao violonista brasileiro Diego Figueiredo pela interpretação de clássicos como a canção La Vie En Rose e o bolero Sabor a Mí. Fechando as apresentações da quinta edição, a banda americana Davina & The Vagabonds animou o público com um show divertido e cheio de personalidade, sendo o grande sucesso do festival neste ano.


O show da banda americana Davina & The Vagabons foi um dos grandes momentos desta edição

Crédito da foto: André Feltes

“O grande destaque desse ano foi a presença do público, que compareceu em massa nos dois dias, e claro, os shows. É difícil se ter em um festival shows com uma qualidade muito próxima, mas os grupos que se apresentaram tiveram um desempenho fantástico”, aponta Carlos Branco, que assina a curadoria e produção do festival ao lado de Carlos Badia e Rafael Rhoden. “Apesar de todas as dificuldades, a quinta edição do Poa Jazz foi um grande sucesso. Nesta edição, tivemos o menor orçamento de todos, em comparação com as anteriores, mas mesmo assim a estrutura funcionou bem. Tivemos que cancelar uma das três noites do festival e procuramos manter o máximo possível das atrações confirmadas, mesmo ficando um tanto extenso com quatro atrações por noite. Mas em um ano em que vários festivais e projetos foram cancelados no Brasil, o Poa Jazz ficou de pé e saiu forte, com uma bela edição. Agora vamos partir para a sexta edição, esperando que o ano que vem seja mais tranquilo em relação à captação e à crise econômica. Para 2020, já temos confirmada a participação do músico recifense Amaro Freitas”, completa Branco.

Além das duas noites de música, o Poa Jazz Festival 2019 também tem promovido, desde a última quarta-feira (6), diversas atividades paralelas em diferentes pontos da cidade, como o lançamento do filme Zuza Homem de Jazz, em sessão comentada pelo crítico musical Zuza Homem de Mello, e uma série de ações formativas gratuitas, como masterclasses para músicos, além de debates e palestras sobre temas culturais.

A última atividade do festival neste ano ocorreu nesta segunda-feira (11) com uma roda de conversa sobre políticas culturais e os diferentes caminhos para apresentar propostas para governos e organizações privadas. O encontro foi mediado por Carlos Badia e terá participação dos produtores Ana FagundesEvandro SoaresLuciano BalenRafa Rafuagi e Camila Sequeira, além de André da Rosa Pereira, executivo financeiro da Dufrio, e a visão da empresa sobre investimentos em patrocínios e apoios culturais.

O Poa Jazz Festival tem patrocínio máster do BarraShoppingSul, patrocínio da Dufrio, apoio cultural de Outback SteakhouseInstituto de Artes da UFRGSDepartamento de Difusão Cultural da UFRGSCentro Cultural da UFRGSPerson PianoUM Bar & CozinhaStudioClioDado BierVeterana Cerveja & Beertruck Pâtissier. O evento é uma realização das empresas Branco ProduçõesFly Audio e Experimentais – Cria Cultura, através dos produtores e curadores Carlos BrancoRafael Rhoden e Carlos Badia, e do Ministério da Cidadania, através da Secretaria Especial da Cultura.
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Mostra Charles Chaplin em Porto Alegre


Programação Cultural 10/01 à 13/01:








Segue na Sala Redenção - Cinema Universitário, a Mostra Charles Chaplin, que conta com boa parte de sua obra. Venha conferir e traga seus filhos!





10|1
Luzes da cidade
City lights
EUA - 1931
Duração: 83min

Entrada franca

local: Sala Redenção - Cinema Universitário

» Datas e Horários:
10/01/2011 - 19:00
11/01/2011 - 16:00
» leia mais



11|1
Tempos modernos
Modern times
EUA - 1936
Duração: 83min

Entrada franca

local: Sala Redenção - Cinema Universitário

» Datas e Horários:
11/01/2011 - 19:00
12/01/2011 - 16:00
» leia mais



12|1
O grande ditador
The great dictator
EUA - 1940
Duração: 124min

Entrada franca

local: Sala Redenção - Cinema Universitário

» Datas e Horários:
12/01/2011 - 19:00
13/01/2011 - 16:00
» leia mais



13|1
O balneário + Bombeiro + Carlitos nas trincheiras
O balneário
The cure
EUA - 1917
Duração: 31 min
+
Bombeiro
The fireman
EUA - 1916
Duração: 32min
+
Carlitos nas Trincheiras
Shouder arms
EUA - 1918
Duração: 46min
Entrada franca

local: Sala Redenção - Cinema Universitário

» Datas e Horários:
13/01/2011 - 19:00
17/01/2011 - 16:00
» leia mais









 Departamento de Difusão Cultural • Av. Paulo Gama, 110 • Campus Central da UFRGS • Mezanino do Salão de Atos • (51) 3308.30.34 • difusaocultural@ufrgs.br






sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Mostra Charles Chaplin em Porto Alegre


Programação Cultural 16/01 à 22/01












Até o final de janeiro, segue na Sala Redenção - Cinema Universitário, a Mostra Charles Chaplin!! Em breve, boas novidades na Sala Redenção. Além de contar com programação especial, ela estará mais interativa!! Fiquem atentos!





17|1
Monsieur Verdoux
 
Monsieur Verdoux
EUA - 1947

Duração: 124min

Entrada franca

local: Sala Redenção - Cinema Universitário

» Datas e Horários:
17/01/2011 - 19:00
18/01/2011 - 16:00
» leia mais
 




18|1
Luzes da Ribalta
 
Limelight
EUA - 1952
Duração: 282min

Entrada franca

local: Sala Redenção - Cinema Universitário

» Datas e Horários:
18/01/2011 - 19:00
18/01/2011 - 16:00
» leia mais
 




19|1
Um rei em Nova York
 
A king in New York
Inglaterra - 1957
 

Duração: 110min

Entrada franca

local: Sala Redenção - Cinema Universitário

» Datas e Horários:
19/01/2011 - 19:00
20/01/2011 - 16:00
» leia mais
 




20|1
A uma da madrugada + Carlitos no armazem + Patinador
 
A uma da madrugada
One A.M
EUA - 1916
Duração: 34min
+
Carlitos no armazém
The Store
EUA - 1916
Duração: 24min
+
O Patinador
Rolling around
EUA - 1916
Duração: 24min


local: Sala Redenção - Cinema Universitário

» Datas e Horários:
20/01/2011 - 19:00
24/01/2011 - 16:00
» leia mais
 






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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

TamboReS: projeto inicia no dia 04 de fevereiro a série de lives

 O projeto TamboReS – 10 anos do Alabê Ôni inicia no dia 04 de fevereiro a série de lives com convidados, mestres e estudiosos da cultura tamboreira

Crédito: Leandro Anton


O Alabê Ôni vai colocar os tambores, sua cultura e memória na roda em cinco lives com convidados da cultura popular e pesquisadores abordando os mestres, suas histórias, tambores e comunidades do RS. A ideia é promover trocas com pesquisadores e artistas brasileiros, nessa programação que reforça e difunde a cultura tamboreira, através do amadurecimento da pesquisa que o Alabê Ôni vem realizando ao longo de dez anos. Yá Sandrali e Fernando Tubino (ARUTEMA), José Batista (Cabobu), Lucas Kinoshita (IFSUL), Adriana Gonçalves (Ponto de Cultura Pampa sem Fronteiras), Isabel Ramirez Chabela (Afrogama), Alexandre Flores (músico e pesquisador), Mestre Faustino (mestre griô), Gilberto Figueiredo (SESC DN) e Anderson Muller (SESC-RS) serão entrevistados pelos integrantes do Alabê Ôni. Todo conteúdo será disponibilizado de maneira aberta e livre para qualquer pessoa interessada e contará com ferramentas de acessibilidade em LIBRAS.

O projeto desenvolvido pelo Alabê Ôni, um dos grupos mais relevantes na pesquisa e difusão dos tambores gaúchos e sua cultura praticada no sul do Brasil, traz para a cena a cultura desses instrumentos, sua linha do tempo, histórias, memórias e a importante influência do povo negro nesse legado. Financiado pela Secretaria de Estado da Cultura do RS, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo do Governo Federal, através da Lei Aldir Blanc, TamboReS – 10 anos Alabê Ôni  o projeto apresentará na websérie a circulação do Alabê Ôni por 114 cidades do país com o Sonora Brasil; a pesquisa e registro da importância do Sopapo, tambor de grandes dimensões, característico dos povos do Sul e o projeto Cabobu (SEDAC 1999/2000), desenvolvido em Pelotas por Giba Giba, Mestre Baptista e seu filho. Por fim, irá apresentar as novas facetas do extenso material do acervo familiar de Mestre Borel que, por meio do projeto Mestre Borel - Berço do Batuque: Toques e Cantos da Nação Oyó Idjexá, resgatou a memória cultural da Nação Oyó Idejxá e do babalorixá e alabê, Walter Calixto Borel.

A websérie já está em produção e ao longo do projeto, também serão compartilhadas com o público outras vivências e conversas sobre o tema, como a série de lives que se inicia dia quatro de fevereiro.

 

 

Lives do projeto TamboReS

 

04 de fevereiro - Batuque de Nação

Entrevista com a mãe de santo Yá Sandrali e Fernando Tubino, da ARUTEMA Associação Rio-grandina de Umbanda e Terreiros de Matriz Africana de Rio Grande. Bate-papo com Pingo Borel.

 

11 de fevereiro - Sopapo

Entrevista com José Batista, luthier do Cabobu e com o músico Lucas Kinoshita. Bate-papo com Richard Serraria.

 

18 de fevereiro - Candombe

Entrevista com Adriana Gonçalves de Bagé, do Ponto de Cultura Pampa sem Fronteiras, articuladora da Comparsa Grillos Candombeiros e Isabel Ramirez Chabela, coordenadora do Grupo Afrogama (mulheres candombeiras de Montevidéu). Bate papo com Mimmo Ferreira.

 

25 de fevereiro - Atlântico Negro

Entrevista com Alexandre Flores, músico de Cachoeira do Sul com pesquisa sobre musicalidades negras da Bacia do Jacuí e Sr. Faustino, mestre griô coordenador do Ensaio de Pagamento de Promessa em Tavares RS. Bate-papo com Tuti Rodrigues e Richard Serraria.

 

02 de março – lançamento da websérie

Live de lançamento com integrantes do Alabe Ôni e Gilberto Figueiredo e Anderson Muller (SESC)

*Lançamento do primeiro capítulo na plataforma YouTube.

 

 

Ficha técnica do projeto

 

Equipe de coordenação:

Coordenação Geral, Curadoria e Coprodução executiva: Richard Serraria

Coordenação de projeto e Gestão de produção: Cristiane Cubas

Coordenação de grupo e Produção executiva: Isadora Pisoni

Coordenação de equipe: Alabê Ôni

 

Equipe de técnica e artística:

Alabês e entrevistadores: Richard Serraria, Mimmo Ferreira, Pingo Borel e Tuti Rodrigues

Curadoria, direção audiovisual, captação, montagem e edição da websérie Alabem Brasileiro: Mimmo Ferreira

Codireção audiovisual e edição de imagens da websérie Alabem Brasileiro: Gustavo Turck (Coletivo Catarse)

Codireção de imagens da websérie Alabem Brasileiro: Kako Xavier

Griô, orientação musical, som direto e Alabê: Pingo Borel

Masterização, tratamento, montagem e edição da websérie Prática Social: Tuti Rodrigues

Direção audiovisual e curadoria websérie Prática Social: Léo Bracht

Montagem, edição e finalização websérie Prática Social: Tally Campos Salva

Consultoria de curadoria cultural: Maurício Oliveira

Convidados: Yá Sandrali, José Batista, Lucas Kinoshita, Adriana Gonçalves, Isabel Ramirez Chabel, Alexandre Flores, Mestre Faustino, Maurício de Oliveira, Gilberto Figueiredo e Anderson Muller (SESC-RS)

 

Equipe de comunicação:

Wordpress: Lorena Sanchez / Libras: Simone Dornelles / Mídias sociais: Náthaly Weber / Designer: Rafael Sarmento / Assessoria de Imprensa: Bebê Baumgarten / Consultoria e marketing digital: Carol Cunha

 

Equipe Administrativa:

Gestão e Administração: Richard Serraria e Cristiane Cubas / Prestação de contas: Cristiane Cubas / Contabilidade: CGE Contabilidade

 

Crédito do projeto:

Concepção: Alabê Ôni / Curadoria artística: Alabê Ôni / Correalização: Tarrafa, Centro Cultural Mestre Borel e TS Arte / Realização: Alabê Ôni

 

Financiamento:

Secretaria de Estado da Cultura do RS, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo do Governo Federal # LEI ALDIR BLANC

 

TamboReS – 10 anos de Alabê Ôni

04 de fevereiro – lançamento da série de cinco lives no canal do Youtube do Alabê Ôni

Dias 04, 11, 18 e 25 de fevereiro e 02 de março

 

 

Redes Alabê Ôni:

Facebook: https://www.facebook.com/alabeoniface

Instagram: @alabeoni

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCbZV7G98CdCtgAUFK2y8sSQ

 


Enviado por Bebê Baumgarten Comunicação



 

domingo, 11 de agosto de 2019

Woodstock: documentários e ficções sobre o festival são exibidos em POA

Em 15, 16 e 17 de agosto de 1969, 500 mil pessoas se reuniam em uma fazenda no interior do estado de Nova York para celebrar a paz, o amor e a liberdade em meio a um contexto histórico de ascenção do “american way of life”, da guerra e da violência. O movimento de contracultura se espalhava pelo país norte-americano e o Movimento Hippie protagonizava e impulsionava a luta pela não-violência. Esse era o contexto do Woodstock, festival que completa 50 anos na próxima semana e que é tema de um ciclo de filmes na Sala Redenção. Além de marcar a história do mundo, escancarando as contradições e injustiças por meio da música – principalmente do Rock -, o festival conseguiu provocar uma série de produções cinematográficas sobre o assunto. Um dos longas escolhidos para integrar a Mostra Woodstock é o memorável Woodstock – 3 Dias de Paz, Amor e Música, um documentário de 225min que traz imagens icônicas de figuras como Jimi Hendrix, Janis Joplin, Joan Baez, Crosby, Stills, Nash & Young e revela de perto momentos importantes dos 3 dias do evento, considerado um marco do movimento hippie, desde a montagem das estruturas até a limpeza.


Crédito: Anna Carolina Ortega Chala


A programação da próxima semana conta, ainda, com a exibição do filme Assassinato no Expresso Oriente, uma adaptação audiovisual da obra da escritora Agatha Christie.  A trama parte do misterioso assassinato de Ratchett, interpretado por Johnny Depp, passageiro de um luxuoso trem. Após o ocorrido, o detetive Hercule Poirot, que também estava a bordo, precisa correr contra o tempo para resolver o caso. A sessão acontece no dia 14 de agosto, quarta-feira, às 19h, e faz parte do projeto CineDHebate Direitos Humanos, uma parceria entre a Liga dos Direitos Humanos da Faculdade de Educação da UFRGS e a Sala Redenção. Após o término do longa-metragem, haverá um debate com integrantes do projeto e convidados.
Programação

Confira a programação (todas as sessões acontecem na Sala Redenção – Rua Luiz Englert, 333, Porto Alegre-RS):

Segunda-feira | 12 de agosto


16h: Gimme Shelter (Mostra Woodstock)

Dir. Albert Maysles, Charlotte Zwerin e David Maysles | Estados Unidos | Documentário | 1970 | 90 min

Após o sucesso absoluto do festival de Woodstock, a banda Rolling Stones decidiu, poucos meses depois, repetir o êxito em um novo show gratuito de rock para o público. O show, porém, tornou-se inesquecível não tanto pela paz e amor de seu antecessor, mas sim pelas brigas e a tragédia que se seguiu.
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18h: Woodstock – 3 Dias de Paz, Amor e Música (Mostra Woodstock)

Dir. Michael Wadleigh | Estados Unidos | Documentário | 1970 | 225 min

Em 1969, quase 500.000 pessoas se reuniram em uma fazenda em Bethel, Nova York, para três dias de paz e música. Esta versão do diretor documenta o festival de música da montagem à limpeza, com imagens icônicas de Jimi Hendrix, Janis Joplin, Joan Baez, Crosby, Stills and Nash e muito mais.



Terça-feira | 13 de agosto

16h: Aconteceu em Woodstock (Mostra Woodstock)

Dir. Ang Lee | Estados Unidos | Comédia | 2009 | 120 min

No verão de 1969, no estado de Nova York, Elliot divide seu tempo entre Greenwich Village e o motel de seus pais nas montanhas, que está falindo. Quando organizadores do festival de Woodstock planejam o histórico evento musical de uma geração, Elliot se envolve e oferece o motel e terrenos na cidade para a organização do evento, mas sem imaginar a proporção gigantesca que o festival iria tomar.
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19h: Gimme Shelter (Mostra Woodstock)

Dir. Albert Maysles, Charlotte Zwerin e David Maysles | Estados Unidos | Documentário | 1970 | 90 min

Após o sucesso absoluto do festival de Woodstock, a banda Rolling Stones decidiu, poucos meses depois, repetir o êxito em um novo show gratuito de rock para o público. O show, porém, tornou-se inesquecível não tanto pela paz e amor de seu antecessor, mas sim pelas brigas e a tragédia que se seguiu.



Quarta-feira | 14 de agosto

16h: Aconteceu em Woodstock (Mostra Woodstock)

Dir. Ang Lee | Estados Unidos | Comédia | 2009 | 120 min

No verão de 1969, no estado de Nova York, Elliot divide seu tempo entre Greenwich Village e o motel de seus pais nas montanhas, que está falindo. Quando organizadores do festival de Woodstock planejam o histórico evento musical de uma geração, Elliot se envolve e oferece o motel e terrenos na cidade para a organização do evento, mas sem imaginar a proporção gigantesca que o festival iria tomar.
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19h: Gimme Shelter (Mostra Woodstock)

Dir. Albert Maysles, Charlotte Zwerin e David Maysles | Estados Unidos | Documentário | 1970 | 90 min

Após o sucesso absoluto do festival de Woodstock, a banda Rolling Stones decidiu, poucos meses depois, repetir o êxito em um novo show gratuito de rock para o público. O show, porém, tornou-se inesquecível não tanto pela paz e amor de seu antecessor, mas sim pelas brigas e a tragédia que se seguiu.



 Quinta-feira | 15 de agosto

16h: Aconteceu em Woodstock (Mostra Woodstock)

Dir. Ang Lee | Estados Unidos | Comédia | 2009 | 120 min

No verão de 1969, no estado de Nova York, Elliot divide seu tempo entre Greenwich Village e o motel de seus pais nas montanhas, que está falindo. Quando organizadores do festival de Woodstock planejam o histórico evento musical de uma geração, Elliot se envolve e oferece o motel e terrenos na cidade para a organização do evento, mas sem imaginar a proporção gigantesca que o festival iria tomar.
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19h: Gimme Shelter (Mostra Woodstock)

Dir. Albert Maysles, Charlotte Zwerin e David Maysles | Estados Unidos | Documentário | 1970 | 90 min

Após o sucesso absoluto do festival de Woodstock, a banda Rolling Stones decidiu, poucos meses depois, repetir o êxito em um novo show gratuito de rock para o público. O show, porém, tornou-se inesquecível não tanto pela paz e amor de seu antecessor, mas sim pelas brigas e a tragédia que se seguiu.



 Sexta-feira | 16 de agosto

16h: Gimme Shelter (Mostra Woodstock)

Dir. Albert Maysles, Charlotte Zwerin e David Maysles | Estados Unidos | Documentário | 1970 | 90 min

Após o sucesso absoluto do festival de Woodstock, a banda Rolling Stones decidiu, poucos meses depois, repetir o êxito em um novo show gratuito de rock para o público. O show, porém, tornou-se inesquecível não tanto pela paz e amor de seu antecessor, mas sim pelas brigas e a tragédia que se seguiu.

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19h: Aconteceu em Woodstock (Mostra Woodstock)

Dir. Ang Lee | Estados Unidos | Comédia | 2009 | 120 min

No verão de 1969, no estado de Nova York, Elliot divide seu tempo entre Greenwich Village e o motel de seus pais nas montanhas, que está falindo. Quando organizadores do festival de Woodstock planejam o histórico evento musical de uma geração, Elliot se envolve e oferece o motel e terrenos na cidade para a organização do evento, mas sem imaginar a proporção gigantesca que o festival iria tomar.


Enviado por Departamemto de Difusão Cultural

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

DDC-UFRGS: transmite lives sobre a caótica urbanização brasileira

 A exclusão social e econômica decorrentes desta onda migratória são outros temas abordados nas produções. A mistura entre a periferia empobrecida e esperançosa de um futuro melhor com o luxo e preconceito de moradores de condomínios de alto padrão são tabus que refletem a desigualdade latente no Brasil. Muitas vezes, separadas por metros de distância.



Territórios Delimitados

Ao longo dos últimos ciclos online da Sala Redenção, viemos mapeando algumas problemáticas e acontecimentos de nossa História, traçando os caminhos possíveis entre diferentes filmes de diferentes tempos. Nesse processo ficou claro uma coisa até um pouco óbvia, o espaço foi se afunilando. Os deslocamentos que se deram nesse tempo foram em direção à um funil, feito de concreto e que se agiganta numa velocidade que antes era da locomotiva, mas agora é do wi-fi.

A partir desse mapeamento, é importante entender como se dão as relações territoriais onde vivemos. Como essa urbanização esmagadora resulta em culturas marginalizadas, segregações de classe e identidade, impondo o deslocamento de uns e a imobilidade de outros. Tudo se mostra de forma escancarada não apenas numa pandemia mundial, mas também numa chuva de segunda-feira de manhã, quando sabemos exatamente quem vai sair perdendo. É um processo complexo e esse percurso que a Sala Redenção propõe com esses filmes busca estender os caminhos possíveis para novas leituras desse problema, que se estende desde o século passado.

Os interesses econômicos que moldam o “desenvolvimento” dessas cidades estão lá desde o início dos primeiros projetos de cidade grande. Buscam criar um novo ideal de brasileiro: o da metrópole. No curta Maldição Tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda, a construção de uma cidade e de um ideal se sobrepõem. O Rio de Janeiro turístico e a figura de Carmen Miranda, fantasmas dos anos 40 e 50, de um Brasil que nunca existiu de fato, ou se existiu, teve uma duração passageira. Mas o fantasma de uma cidade é material, feito de concreto e permanece nem que seja em forma de ruína. Como vemos em Megalópolis, de Leon Hirszman, em que a voz de Peréio compara o crescimento de São Paulo com as ruínas da Antiguidade, aproximações que prenunciam o destino desse crescimento desenfreado. 

Uma realidade atropelando outra. Em Nunca é Noite no Mapa, de Ernesto de Carvalho, dois (ou mais) espaços convergem, numa briga injusta em territórios engolidos por um suposto progresso. Uma virtualidade que quer ter acesso aos cantos mais remotos da cidade, não pela integração, mas pelo esvaziamento, uma gentrificação violenta que não leva em conta os habitantes de compõem esse espaço. Reduzem os corpos e o que sobra é aquilo que vemos em E, de Alexandre Wahrhaftig, Helena Ungaretti e Miguel Antunes Ramos; um mundo descorporificado, tomado pelo metal dos veículos que agora habitam as casas. Uma cidade feita para as máquinas e as mercadorias.

Apesar de evidente as injustiças inerentes à esse processo, o projeto neoliberal busca perpetuar essa lógica de uma cidade que funciona muito mais para o mercado que para seus habitantes. SuperRio Superficções, de Guerreiro do Divino Amor, ilustra de forma bem direta o nível de absurdo completamente despregado da realidade material que movem esses projetos, e que não se furtam se serem completamente segregantes. A realidade mais estranha que a ficção. Existe uma autoconsciência nesse sistema que busca todo tipo de irrealidade para se justificar. Como os moradores de um condomínio de luxo que são entrevistados em Um Lugar ao Sol, de Gabriel Mascaro, que vivem tranquilamente em um mundo paralelo sem saberem o que de fato está acontecendo do lado de fora de seus muros.

E é do outro lado desses muros que se dão os dois últimos pontos desse mapa traçado pela Sala Redenção. Apesar de estarem no final do percurso, são essencialmente os principais elementos dessa discussão: o povo que luta pelo seu território nessas cidades. Conte Isso Àqueles Que Dizem Que Fomos Derrotados, de Aiano Bemfica, Camila Bastos, Cristiano Araújo e Pedro Maia de Brito, registra o movimento de ocupações por moradias, onde a força para essa luta surge na coletividade. Pessoas que são retiradas de seus meios, empurradas para fora de seus espaços e que precisam se impor contra essas forças nem tão invisíveis assim. Além dos esforços de permanências do Movimento de Luta nos Bairros, também há o esforço de se fazer ouvir. O último filme do ciclo, Cidade Improvisada, de Alice Riff, vemos o centro urbano pela lírica dos rappers de São Paulo. É pela voz que nos deslocamos pelo espaço, a hora de colocar os habitantes à frente dos prédios.

São problemáticas complexas e que se fixaram ao longo da História, mas que observamos suas contradições num breve olhar ao redor, percebendo aqueles que dividem conosco esses territórios. Na internet estamos alheios à esses fatores mais objetivos, mas ainda sim é possível, através dessas produções disponíveis online, refletir e dar voz àqueles que são diretamente atingidos por esses processos acachapantes. 

Texto: Victor Souza, bolsista da Sala Redenção e curador da mostra.

 

PROGRAMAÇÃO

MALDIÇÃO TROPICAL
(dir. Luisa Marques e Darks Miranda | Brasil | Experimental | 2016 | 14 min)

O filme experimental de Luisa Marques é uma ficção científica do passado. O curta faz uma ponte entre dois projetos de nação forjados para o Brasil em meados do século XX: o imaginário tropical, personificado por Carmen Miranda, e o modernismo tardio que se instaurou no fim dos anos 50 e início dos 60, aqui simbolizado pelo Aterro do Flamengo, no Rio.

Assistahttps://is.gd/maldicaotropical

MEGALÓPOLIS
(dir. Leon Hirszman | Brasil | Documentário | 1973 | 10 min)

Filme aborda o futuro da região sudeste brasileira, tendo como referência histórica a megalópolis de Atenas.

Assistahttps://is.gd/megalopolis

NUNCA É NOITE NO MAPA
(dir. Ernesto de Carvalho | Brasil | Documentário | 2016 | 06 min)

Que diferença faz para o mapa, se ele te contem? Um encontro frontal com o mapa, nos leva a um passeio pelo circuitos da simbiose entre o mapa e as transformações dos espaços na era do capitalismo digital.

Assistahttps://is.gd/nuncaehnoite


(dir. Alexandre Wahrhaftig, Helena Ungaretti, Miguel Antunes Ramos | Brasil | Documentário | 2014 | 17min)

Estacionamento. Es-ta-cio-na-men-to. Do latim, statio. Ficar de pé, ficar parado.

Assistahttps://vimeo.com/82000675

SUPERRIO SUPERFICÇÕES
(Guerreiro do Divino Amor | Brasil | Comédia/Documentário | 2016 | 09 min) 

SuperRio é o gêmeo superficcional do Rio de janeiro; um ecossistema de superficções que interferem na construção da cidade e do imaginário coletivo.

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UM LUGAR AO SOL
(dir. Gabriel Mascaro | Brasil | Documentário |  2009 | 65 min)

O documentário “Um lugar ao sol” registra o cotidiano dos moradores de coberturas em prédios luxuosos no Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Através de depoimentos e entrevistas o documentário procura capturar o modo de vida de pessoas que, do topo de prédios elegantes, desfrutam de uma realidade inegavelmente privilegiada em relação a grande maioria dos brasileiros.

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CONTE ISSO ÀQUELES QUE DIZEM QUE FOMOS DERROTADOS
(dir. Aiano Bemfica; Camila Bastos; Cristiano Araújo; Pedro Maia de Brito | Brasil | Documentário | 2018 | 23 min)

Na madrugada luzes apontam um caminho.

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CIDADE IMPROVISADA
(dir. Alice Riff | Brasil | Documentário | 2012 | 19 min)

Cidade Improvsada reúne 16 MC’s brasileiros que fazem improvisação de RAP (Freestyle) para rimar sobre a cidade que vivem, seus problemas e questões. Nas batalhas de MC’s, um MC batalha contra o outro, para mostrar quem é melhor na improvisação. Neste filme, 16 MC’s se juntam para batalhar contra os problemas da cidade, e expressar suas opiniões.

Assistahttps://is.gd/cidadeimprovisada



Enviado por Difusão Cultural - UFRGS