A banda de rock formada por John Cooper (vocal e baixo), sua esposa Korey Cooper (guitarra, teclado e backing vocal), Seth Morrison (guitarra solo) e Jen Ledger (vocal e bateria) apresentou-se na capital gaúcha na ùltima quarta-feira, dia 21 de outubro.
Porto Alegre foi a terceira cidade brasileira a receber a "Rise tour – Brazil 2015”, depois de Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
O público presente, na sua grande maioria formado por adolescentes e jovens na faixa dos 20 anos, não se intimidou com o temporal que caia na cidade e compareceu em peso na tradicional casa de shows para ver o debut do quarteto em palcos gaúchos. A performance iniciou pontualmente, às 21h, com o andar térreo do Opinião Bar repleto de Panheads (como são chamados os fãs da banda).
O quarteto norte-americano contou com o reforço de Jonathan Chu (violino), e Tate Olsen (cello) no palco, músicos que acompanham a banda durante as viagens.
A primeira-dama da banda, Korey, dividiu o seu tempo entre as funções de guitarrista, tecladista e backing vocal e acabou roubando a atenção de todos devido a sua performance tresloucada e enérgica...Toca muito.
Durante o show a banda fez um apanhado que incluiu músicas do seu mais recente álbum "Rise", que nomeia a tour vigente, e músicas de álbuns anteriores como o "Collide", "Comatose" e "Awake". Foi um dos poucos shows que assisti que o setlist apresentado deixou-me totalmente satisfeita e acredito que a maioria dos presentes sentiram o mesmo.
A Skillet apresentou um show com muita energia e muito dinâmico. Eletrizante é a palavra que define o grupo no palco. A banda funciona muito bem ao vivo e presentou o público com um show cheio de mensagens positivas, assim como suas músicas. E não pense o fato da banda ser cristã suas músicas são enfadonhas ou algo do estilo. Pelo contrário, suas músicas são repletas de guitarras pesadas, sintetizadores, elaborados arranjos e batidas pra lá de nervosas.
Falando em batidas...
Jen no comando das baquetas é um show à parte. Além de tocar como poucos, ainda consegue cantar concomitantemente. Muito talentosa, ela é mais um diferencial dessa banda pra lá de autêntica. Uma coisa que chama atenção vendo ela no palco é o contraponto da agressividade com a qual ela literalmente destrói a bateria e a sua voz suave, doce. Aliás, as duas integrantes femininas da banda, são um dos diferenciais da Skillet.
Setlist do show:
Whispers in the Dark
Forsaken
Sick of It
Better Than Drugs
Wake Me Up
Comatose
Awake and Alive
Those Nights
Not Gonna Die
Hero
The Last Night
It's Not Me, It's You
Rise
Monster
Bis
Circus for a Psycho
Rebirthing
Os duetos de John com Jen casam perfeitamente. É uma das melhores duplas de vozes de bandas que conheço, combinam perfeitamente. Ele cantando sozinho também é perfeito. Emociona. Emocionam.
O show tem um astral incrível, talvez devido as mensagens que as músicas da banda passem. O público cantou todas as músicas com a banda. Sentia-se um clima muito positivo no ar. Ví pais cantando no meio do público, vi até uma avó de cabelo bem branco talvez acompanhando um neto, uma neta ao show.
Depois de ver a banda ao vivo é que entendi o porque dela ser a grande sensação do rock alternativo mundial, e talvez não seja maior ainda, simplesmente pelo fato de ser uma banda de rock cristão, gospel...
Aí penso - Qual é o problema de se ouvir músicas que tenham letras positivas? Por que rock, metal tem que sempre falar de temas sombrios e afins? Abram suas mentes! Chega de preconceito.
Eu fui e mais do que recomendo.
Falando nisso hoje tem show da Skillet em São Paulo.
Skillet...
Rock Alternativo, cristão...Rock de qualidade, isso sim!
Parabéns à Abstratti Produtora, responsável pelo evento.
Fotos: Sônia Butelli
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