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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Metallica: toca abaixo de zero em show na Antártida

Matéria copiada do site G1

Plateia viu espetáculo com fones de ouvido para evitar impactos ambientais.
Apresentação teve público composto de fãs e cientistas do continente.


Metallica toca abaixo de zero em show inusitado na Antártida (Foto: Divulgação/Facebook/Metallica)Metallica toca abaixo de zero em show inusitado na Antártida (Foto: Divulgação/Facebook/Metallica)

O Metallica, uma das principais bandas de heavy metal do mundo, fez no domingo (Dia 08/12) um inusitado show abaixo de zero na Antártida. A plateia de pouco mais de 100 pessoas viu o espetáculo usando fones de ouvido, para evitar impactos ambientais.

Dentro de uma cúpula transparente de 12 metros de diâmetro e 6 metros de altura, com a beleza das intensas águas azuis da enseada Porter e o branco da geleira Fourcade como cenário, o Metallica descarregou a força do seu "heavy metal" sem amplificadores, já que só foi possível ouvir o show usando fones de ouvido.

"Esse show estará nos livros de história algum dia", disse Hetfield cercado por um público tão incomum quanto a própria apresentação: um grupo de fãs, cientistas de diferentes pontos próximos à base Carlini, organizadores e alguns jornalistas.

Durante uma hora, o Metallica tocou alguns de seus "hits" mais marcantes, como "Creeping Death", "Sad but True", "Blackened" e "Nothing else Matters" – um hino para os fãs da banda californiana, que já vendeu mais de 100 milhões de discos em 30 anos de carreira.

Superado o desafio na Antártida, o Metallica já pensa em um novo disco para o próximo ano e em outro desafio. "Adoraríamos fazer isso de novo", brinca Hammett, que não descarta voltar a tocar no gelo.

Metallica ao fim da apresentação na Antártida (Foto: Divulgação/Facebook/Metallica)Metallica ao fim da apresentação na Antártida (Foto: Divulgação/Facebook/Metallica)



Assista a seguir o concerto na íntegra:




De acordo com o site Whiplash o Metallica deve tocar em São Paulo no dia 22 de março de 2014.  

Leia matéria publicada no Whiplash.Net.


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

100 Years of Rock: animação mostra cem anos de estilos musicais


Uma animação que mostra cem anos de estilos musicais relacionados ao rock foi lançada pelo site norte-americano Concert Hotels, especializado em ingressos e pacotes para shows. No site especial, uma "teia" de estilos, que vão das origens do rock até suas divisões mais recentes, aparece em ordem cronológica.
 Clique para ver e ouvir.
Aparecem no site desde os gêneros que influenciaram no surgimento do rock, como o blues e o gospel, até as subdivisões mais recentes, como emo e gothic metal. No site, é possível ouvir trechos das músicas de cada estilo. Os Beatles, por exemplo, aparecem no subgênero "beat music".
A ligação é feita a partir de influências de gêneros anteriores.


Fonte: G1 



Click image to see the full interactive music graphic(via Concert Hotels).

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Maestrick: duas vezes no portal G1 nesta semana

Na matéria "Músicos do noroeste paulista ganham espaço pelos palcos do país" publicada no portal G1 ( O portal de notícias da Globo), no início desta semana, a banda de rock/heavy metal Maestrick obteve grande destaque, veja a seguir:


 ..." Com sete anos de carreira, os integrantes já levaram o som do rock para o público do Peru. Esse ano, o evento internacional será no Chile. “É uma grande experiência e uma sensação maravilhosa. Conhecemos países diferentes; cultura, entre outros. Sabemos que estamos conseguindo ir mais além, com nosso trabalho, é realmente muito gratificante saber e fazer com que sempre estejamos conquistando um espaço maior. O show no Peru só concretizou isso”, afirma Fabio Caldeira, vocalista da banda.
Além de shows, o grupo já foi convidado para participar de um programa de rádio na Argentina. “Fomos convidados a fazer um especial em uma rádio na Argentina. O programa teve mais de uma hora e várias músicas do nosso disco foram tocadas. Atualmente cedemos uma entrevista para um site chileno, e já temos solicitação para uma segunda”, diz Fabio.
Apesar da carreira em expansão, o sonho de fazer um show especial na região permanece. 
“Sempre quisemos fazer o show completo da banda, com elenco e músicos de apoio, no Teatro Municipal. Acreditamos que é uma forma de quebrar paradigmas e mostrar que o rock é uma manifestação artística assim como qualquer outra”.
Formada em 2006, a banda hoje conta com Fabio Caldeira (vocal e piano); Renato “Montanha” Somera (baixo e vocal); Heitor Matos (Bateria e percussão); Paulo Pacheco (Guitarra) e Beto Vanella (Guitarra).
Os integrantes já ganharam prêmios, destaque em revistas e até notoriedade estrangeira devido ao álbum “Unpuzzle!”, lançado em 2011. No dia 26 de julho de 2013, o álbum foi lançado mundialmente via Power Prog Records. Para o futuro, o Maestrick, além de continuar na estrada fazendo a divulgação de seu álbum, o grupo ainda diz ter planos para o primeiro vídeoclipe e promete grandes surpresas."

Leia matéria completa no G1.

Novamente, no dia de hoje, a banda foi citada no aclamado portal.
Desta vez o próximo show que o quinteto fará na sua cidade natal, São José do Rio Preto, no dia 17 de agosto, como uma das bandas headliners do Rio Preto Rock Festival 2013 foi o destaque, ocasião esta, onde será gravado o primeiro videoclipe do grupo.

Veja matéria no G1.



Links Relacionados:
http://www.maestrick.com/
http://www.facebook.com/maestrick
http://www.myspace.com/maestrick
http://twitter.com/maestrick
http://www.youtube.com/maestrickofficial
http://www.reverbnation.com/maestrick
https://soundcloud.com/powerprog/sets/maestrick-h-u-c-ep

Para contratar o Maestrick para shows/workshops entre em contato com Matheus Bertoni (17)8184-0504 ou Eduardo Campos (17)8184-0245.



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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Shadowside: em destaque na home do G1

Dani Nolden vem sendo considerada uma das mais belas do Metal Mundial 

Não é de hoje que Dani Nolden, vocalista da Shadowside, vem se destacando apenas pelo seu brilhante talento, mas também por sua beleza. Líder do grupo reconhecido como um dos principais nomes da nova safra do heavy metal, nos últimos anos, a cantora tem sido considerada pela imprensa como a nova diva do Rock/Metal. Este título foi ratificado durante as comemorações do Dia Internacional do Rock em reportagem especial publicada no G1, o maior portal de noticias da América Latina. A receptividade foi tão grande que conquistou a primeira página do site.

Em entrevista concedida à jornalista Mariane Rossi, a frontwoman falou sobre o assédio dos fãs, o inicio do grupo, as turnês internacionais, entre outras curiosidades.
A matéria está disponível AQUI.

Dani Nolden foi uma das principais fontes dos meios de comunicação para falar sobre a data celebrada no último sábado, 13 de julho. Na região da Baixada Santista, ela também esteve em destaque nos jornais A Tribuna e BoqNews. Recentemente, este assunto também foi abordado em interessante entrevista ao programa “Pegadas de Andreas Kisser”, na 89 FM.

Vale a pena lembrar que, Dani foi uma das beldades do calendário "Divas do Metal 2012" ao lado de Cristina Scabbia (Lacuna Coil), Floor Jansen (ReVamp, ex-After Forever), Manuela Kraller (ex-Xandria), Anneke Van Giersbergen (Agua de Annique, ex-The Gathering).

Neste momento, a Shadowside está em plena turnê promocional do já aclamado álbum "Inner Monster Out". Os próximos compromissos do grupo acontecem em Limeira (27/07 – I Ruari Festival) e Jundiaí (28/07 – Furia Night).
Mais informações no Facebook oficial da banda.

 Foto: Irisbel Mello


Enviado por The Ultimate Music Press




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terça-feira, 20 de março de 2012

Sebastian Bach: entrevista para o G1

Escrito por Cauê Muraro
Em entrevista ao G1, cantor recorda as apresentações de 1996 e 2010. Ex-Skid Row, músico toca em abril em São Paulo, Porto Alegre e São Luís.

Sebastian Bach estava verdadeiramente preocupado, ou talvez traumatizado, quando chegou a São Paulo em 2010, para fazer o show de abertura da apresentação do Guns N’ Roses. Em sua visita anterior, 14 anos antes, ele havia feito aquele que considera o pior show de sua carreira. A situação era pouco favorável, justifica ele em entrevista ao G1, por telefone. Escalado para tocar num festival que trazia grupos essencialmente pesados, Sebastian não mereceu a melhor das recepções por parte de uma plateia formada por fãs de bandas como Mercyful Fate e Motörhead.

Na época, ele integrava a banda que o consagrou, o Skid Row. E a imagem que o vocalista cultivava pouco contribuía no sentido de garantir uma boa aceitação. Para além do fato de o Skid Row fazer uma música inadequada para a ocasião, o cantor trazia ainda resquícios do tempo em que costumava figurar nas paredes dos quartos de adolescentes que o tomavam por símbolo sexual. Isso, sobretudo entre o fim da década de 1980 e o princípio da seguinte. O fato de o show de 1996 ter sido o último de Sebastian como membro do Skid Row dá a dimensão dos efeitos daquilo tudo. Mas então veio a excursão de 2010 e o novo encontro com a audiência de São Paulo. “Foi o melhor show da minha vida!”, resume ele, àquela altura em carreira solo. A turnê rendeu um apelido: Tião. Sebastian afirma ter gostado tanto, que pretende providenciar uma tatuagem.

Durante a conversa, Sebastian parecia despreocupado. E orgulhoso.  
O contexto agora é bem outro: prestes a embarcar para o Brasil, Sebastian tinha em princípio agendado um show em São Paulo (14 de abril) e outro em Porto Alegre (15 de abril), mas os ingressos para a apresentação paulistana se esgotaram tão rapidamente, que foi preciso marcar uma data extra (17 de abril).

Haverá um quarto show, no Metal Open Air, em São Luís (MA), onde Sebastian toca como membro do supergrupo Rock N Roll All Stars. Seus companheiros por lá serão Gene Simmons (Kiss), Joe Elliott (Def Leppard), Matt Sorum (Guns N’ Roses), Duff McKagan (Guns N’ Roses), Gilby Clarke (Guns N’ Roses), Glenn Hughes (Deep Purple), Ed Roland (Collective Soul), Steve Stevens (Billy Idol), Mike Inez (Alice in Chains) e Billy Duffy (The Cult).

Aos 43 anos, Sebastian estava em sua casa, em Bervely Hills, quando atendeu o G1. Ele divide o imóvel com um casal de amigos. O cantor assegurou que, nos shows da nova turnê, tocará músicas de seus álbuns solo – o último é “Kicking & Screaming” (2011) – e do Skid Row, hits inclusos (leia-se: "I Remember You", "Youth Gone Wild", etc.). Também comentou sobre sua carreira paralela, como ator, ele que já figurou em seriados como “Gilmore Girls” (2000-2007) e terá em breve uma aparição no próximo trabalho de Tom Cruise, segundo antecipou.

G1 – Na sua passagem mais recente pelo Brasil, em 2010, quando abriu os shows do Guns N’ Roses, você mostrou que sabia falar um pouco de português, ao gritar para o público “Sai do chão!” e “Tira do pé do chão!”. Ainda se lembra do que isso significa? Suas habilidade no idioma melhoraram, andou praticando?
Sebastian Bach –
(risos) Ah, não. Quando estou em turnê por esses outros países, tento falar um pouquinho da língua local. Porque acho que, se você está num palco diante de milhares de pessoas, é uma delicadeza tentar falar a língua delas, se elas não falam inglês. É para tentar me fazer entender...

G1 – Você deveria tentar repetir aquelas frases, parece ter dado certo.
Sebastian –
Sim, sim. Venho excursionando pela América do Sul há 20 anos e sempre faço isso.

G1 – Naquela turnê de dois anos atrás, você ganhou um apelido: Tião. E ainda uma camisa do Brasil, onde estava escrito “Tião”. Ainda usa a camisa?
Sebastian –
Eu vesti no Brasil por causa do que estava escrito, e ainda a tenho. Mas vou fazer uma tatuagem, escrever “Tião”! Porque é muito comovente os brasileiros terem um nome especialmente para mim. É legal.

G1 – Você tem outros apelidos, além de Tião?
Sebastian –
Na Inglaterra, me chamam de Sab, é fantástico. No Japão, me chamam de Basu [soletrando]. Basu! (risos).

G1 – Nestas suas turnês atuais, você toca para seus antigos fãs, pessoas mais velhas que o desde a época do Skid Row...
Sebastian –
Eu sou muito, muito sortudo mesmo, por ter uma carreira há décadas e décadas, tanto tempo, poder fazer meus shows como atração principal no Brasil. E depois tocar com o Rock N Roll All Stars... É incrível. Vou permanecer na América do Sul por mais de um mês, é fantástico. Rock and roll é impressionante, todo mundo ama. Aquilo que você carrega na alma fica com você pela vida toda.

G1 – Mas também vai haver gente mais jovem na plateia, pessoas que conhecem você graças a suas aparições em seriados de tevê, como “Gilmore Girls”.
Sebastian –
No Canadá, tem um outro programa de tevê, chamado “Trailer Park Boys”, que é realmente famoso lá. Mas sempre fico impressionado com o tamanho de “Gilmore Girls”. Vou tocar na Austrália, no México – inúmeros países –, e várias vezes quando ligo a tevê do hotel, vejo que está passando “Gilmore Girls”... É um programa muito popular.

G1 – Você gostava do seu personagem na série, o Gil? Era um músico, afinal.
Sebastian –
Sim. Eu gostava de aprender as falas, de me tornar um personagem, me tornar um cara diferente. A maioria dos programas de tevê de hoje são como competição de cantores ou coisa do tipo. Não existem mais programas em que você aprende a decorar um texto para interpretar um personagem. Sinto-me sortudo por ter feito isso.

G1 – Suponho que, atualmente, você esteja mais focado na música. Mas há alguma novidade nessa carreira de ator?
Sebastian –
Bem, eu estou agora filmando um novo programa – um piloto – chamado “Beverly Hills Rock Royalty”. Participam a [ex-modelo] Cheryl Rixon, ela tem uma linha de joias chamada Royal Order, e o marido dela, Art Davis, que dono de uma casa noturna. E nós temos uma casa fantástica, onde moramos. É um bom programa. Também estou num novo filme chamado “Rock of Ages”, que será lançado no verão, com Tom Cruise, Catherine Zeta-Jones, Russell Brand, Alec Baldwin...

G1 – É um elenco de gente conhecida.
Sebastian –
Encontrar todas essas pessoas é demais. Mas o rock and roll é meu primeiro trabalho. E eu também estou num novo seriado feito para a internet, chamado “Adults Only”, que você pode ver se visitar o meu site. É um programa engraçado. Estou sempre fazendo alguma coisa...

G1 – Voltando à nova turnê no Brasil. Eu assisti a um video em que você mandava um recado para os fãs de São Paulo, dizendo que, por causa da grande procura pelos ingressos, a organização decidiu agendar um segundo show na cidade. Você parecia realmente orgulho disso.
Sebastian –
São Paulo tem um lugar especial no meu coração, porque foi onde aconteceu o último show do Skid Row antes de nos separarmos, em 1996. Depois, deixei a banda – e aquele foi o pior show da minha vida. Depois, quando voltei, em 2010, eu não sabia o que esperar de São Paulo. Mas, quando subi no palco, a reação da plateia foi muito impressionante, foi como se todos os fãs estivessem me dizendo: “Nós te amamos, cara! Sentimos muito pelo show de 1996, somos verdadeiros fãs de rock and roll, seja bem-vindo de volta!”. Foi o melhor show da minha vida! O melhor que já fiz.

G1 – O melhor de toda a sua carreira, você quer dizer?
Sebastian –
Sim! Porque o anterior, em 1996, foi o pior! Em 2010, eu não sabia o que esperar, e os fãs deixaram muito claro que realmente me amavam, e minha música também.

G1 – Por que o de 1996 foi o pior?
Sebastian –
Porque nós tocamos no [festival] Monsters of Rock, com todas aquelas bandas de death metal, como Mercyful Fate, King Diamond, Motörhead... Havia muitos fãs de death metal, era o público errado para o Skid Row. Então você pode imaginar que, ao voltar, 14 anos depois, depois de longo tempo, eu não poderia esperar [ter uma recepção favorável]...

G1 – Levando em conta as bandas dos membros originais do Rock N Roll All Stars, qual é a sua favorita? Difícil escolher uma, não?
Sebastian –
É fácil responder: sou um fã do Kiss desde criança. Quando você é um garotinho e vê esses caras com maquiagens e fantasias, eles eram como super-heróis. Isso faz você se apaixonar pelo rock and roll. E, você sabe, este é o primeiro projeto paralelo do Gene Simmons fora do Kiss. É incrível ele ter escolhido fazer a turnê com a gente. Eu me sinto honrado.

G1 – O que vocês estão planejando tocar? Acho que não será exatamente um desafio encontrar hits para o show do Rock N Roll All Stars...
Sebastian –
(Risos) É isso aí. Na minha turnê – passarei por Santiago, Buenos Aires, duas noites em São Paulo e outra em Porto Alegre –, vou tocar muito mais as coisas de minha carreira solo e do Skid Row. Serão todas as melhores músicas da minha carreira. [Mas] no show com o Rock N Roll All Stars, vamos tocar o melhor do Kiss, o melhor do Def Leppard, o melhor do Guns N’ Roll, o melhor Skid Row, o melhor do Deep Purple... Vai ser uma oportunidade incrível, vamos tocar bem, bem pesado.

G1 – Antes de terminarmos, gostaria que você comentasse aquela história envolvendo o Nirvana. Diz que o Kurt Cobain, logo que formou a banda dele, cogitou chamá-la de Skid Row. O que achou dessa possibilidade?
Sebastian –
Sim, eu ouvi essa história, ela é ótima!

G1 – Mas quando você soube disso: na época ou só depois?
Sebastian –
Ouvi essa história quando eles estavam começando a estourar. Lembro-me de estar na Inglaterra quando li no “NME” [semanário musical] e um dos caras da banda – acho que o Dave Grohl – dizendo: “Sim, a banda iria se chamar Skid Row, mas tivemos de trocar o nome porque não achávamos que este nome tivesse apelo suficiente”. (Risos) Eu pensei: “Quem são esses caras, p****?! Isso é besteira!”. (Risos) Na verdade, depois daquilo eu estive numa festa com o Dave Grohl, e ele é um cara incrível, engraçado, gosta de beber, de fazer festa... Também estive em festas com a Courtney Love [viúva de Cobain], e ela é muito legal. Na verdade, eles podem se tornar meus amigos, quem sabe...

 Foto: Divulgação

Fonte:  G1


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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Huaska: com arranjador de Tom Jobim propõe "Bossa Metal"

Escrito por Flávio Seixlack/ Do G1, em São Paulo


'Eumir Deodato não queimaria 50 anos de trabalho', diz vocalista Rafael.
Elza Soares participa de mistura de rock e metal com bossa nova e samba



Não é novidade que a música brasileira é uma mistura de vários ritmos e que dificilmente os artistas que estão por aí hoje em dia façam um som totalmente puro em termos estéticos e sonoros. Também já existiu na história recente misturas mais escancaradas, como é o caso de nomes como Raimundos, Nação Zumbi e Rappa. Mas, de acordo com o vocalista Rafael Moromizato, é a primeira vez que o rock pesado, com inspirações no metal, se encontra com o samba e a bossa nova, especialmente com os resultados alcançados pelo Huaska, no que a própria banda chama de "bossa metal .
Na ativa há 10 anos, o quinteto de São Paulo se prepara para lançar no mês de fevereiro o terceiro disco de sua carreira, "Samba de preto", que conta com a participação de duas figuras de grande importância dentro da música brasileira: a cantora Elza Soares e o músico Eumir Deodato, que "abraçou o projeto" e produziu três faixas do disco. O clipe de "Ainda não acabou", uma das canções com a colaboração do arranjador, pode ser visto na página oficial da banda no YouTube.
"O disco é a mistura definitiva de rock com samba, bossa nova e chorinho, para que as pessoas entendam que a banda é isso", disse o vocalista Rafael Moromizato em entrevista por telefone ao G1. No papo, o músico contou sobre os primeiros passos do Huaska e deu detalhes sobre a gravação do novo álbum com as participações de Eumir Deodato e Elza Soares.
G1 – De onde surgiu essa idéia de misturar rock e metal com samba e bossa nova?
Rafael Moromizato –
 A gente começou com isso em 2002 quando montamos a banda. Queríamos fazer rock pesado em português, algo que não é muito comum. No começo, o violonista mostrou uma música pra mim com essa mistura e a gente pensou: “isso pode dar certo”. Foi nosso primeiro experimento. De lá pra cá, a gente foi colocando cada vez mais coisas brasileiras no rock. Até que nesse CD a gente pensou: “então esse disco vai ser essa mistura definitiva de rock com samba, bossa nova e chorinho, para que as pessoas entendam que a banda é isso”. Foi quando a gente teve a idéia de chamar pra participar duas pessoas da música brasileira que têm respaldo, com uma história.
G1 – Já é o terceiro disco de vocês. Como avaliam essa trajetória até agora?
Rafael – 
Somos uma banda independente desde o começo. Foi ralação, sabe? A gente sempre acreditou e batalhou bastante por isso. Sempre achamos que mais cedo ou mais tarde ia dar certo. Observando outras misturas que já foram feitas na música brasileira - como o Rappa, Nação Zumbi, o Raimundos -, achávamos que faltava uma banda que misturasse esses dois estilos, então fomos em frente.
Não somos sambistas. Fazemos uma menção respeitando o samba. Por isso fomos atrás de alguém que as pessoas fossem respeitar"
Rafael Moromizato
G1 – Acredita que é a primeira vez que rola esse tipo de projeto?
Rafael – 
Acho que sim. A mistura de samba com rock não é novidade. Acho que a novidade é como isso está sendo feito. Um rock um pouco mais pesado, com uma pegada rock, não só com uma guitarra ou uma bateria que lembram o gênero. Uma coisa mais energética, com uma dinâmica que caia pra bossa nova e pro samba sem abandonar a linha da música ou soar estranho.
G1 – Dá pra dizer que o som de vocês é algo como um nu-metal brasileiro, já que o nu-metal americano misturava rock e metal com a música popular deles, que é o rap, e vocês misturam com a nossa música popular, que é o samba e bossa nova?
Rafael – 
Exatamente. É difícil definir o que é, bastante gente chamava de nu-metal talvez por não saber como caracterizar nosso som. Afinal, não é punk, nem hardcore ou classic rock. Chamamos de bossa metal por ser o que mais resume o estilo da banda.
G1 – Muita gente torce o nariz, como fãs ortodoxos de rock e metal? O que vocês costumam ouvir de comentários nesse sentido?
Rafael – 
Menos do que a gente imaginava. Principalmente agora, que a gente tem colocado bastante percussão, achávamos que os fãs de metal ficariam com um pé atrás, mas vejo pela internet e pelas pessoas nos shows, gente que é do rock e vem falar que não gosta de samba ou bossa nova, mas que curte ouvir a gente. Tem o outro lado também, gente vem falar que não gosta de rock, mas que aprecia o nosso som. Essa foi uma das grandes surpresas.
G1 – Qual é a maior dificuldade de fazer um som assim? Vocês se preocupam em nunca deixar o som caricato?
Rafael –
 A dificuldade é exatamente essa, fazer algo sincero. Foram três preocupações. A primeira foi a música em si. Tudo ali faz sentido, não é só uma mudança de nota quando vai do rock pro samba, tem uma conexão natural. Outra coisa são as letras. Apesar da letra não fazer parte do rock internacional, aqui ela é importante, gente como Los Hermanos, Legião Urbana e Cazuza tem letras boas. A terceira preocupação foi com as participações. Pensamos no Eumir [Deodato] e na Elza [Soares], duas pessoas já consagradas. Quando estamos ao lado de um cara que trabalhou com o Tom Jobim e que diz que seu som está funcionando, é quase como um selo de qualidade. Com a Elza, pensamos o seguinte: “não somos sambistas. Fazemos uma menção respeitando o samba”. Então fomos atrás de alguém que as pessoas fossem respeitar. Desde o primeiro contato com a Elza ela gostou e quis participar.
A preocupação nesse CD era a de que as pessoas entendessem tudo, não apenas notassem a mistura e pronto. Tem que tocar no rádio e tem que ter refrão bom. A produção foi pensada não só no sentido de respeitar o samba e a bossa nova, mas também visando o mercado lá fora, então a gente teve essa preocupação de soar perfeito tanto pro brasileiro quanto pro gringo."
Rafael Moromizato
G1 – Para o tipo de som que vocês fazem, a produção é muito importante. Como foi essa parte durante a gravação do “Samba de preto”?
Rafael – 
Nosso produtor é de Criciúma. Ao mesmo tempo em que a gente queria um som mais comercial – mas fazendo algo como o CD preto do Metallica ou o “Nevermind” do Nirvana, trabalhos específicos que foram pra mídia –, a preocupação nesse CD era a de que as pessoas entendessem tudo, não apenas notassem a mistura e pronto. Tem que tocar no rádio e tem que ter refrão bom. O produtor entrou em contato com a gente, mostrou as coisas que ele já tinha produzido e disse que queria trabalhar com a gente. A gente viu produtores grandes, gente que já trabalhou com bandas do mainstream, só que a gente queria fugir disso, não queríamos relacionar nada com nada. A gravação aconteceu durante um mês, já tínhamos trabalhado nas músicas durante 10 meses. A produção foi pensada não só no sentido de respeitar o samba e a bossa nova, mas também visando o mercado lá fora. O Deodato é mais famoso lá do que aqui. A gente sabe que os mercados europeu e japonês gostam de música brasileira e gostam de rock, então a gente teve essa preocupação de soar perfeito tanto pro brasileiro quanto pro gringo.
G1 – Como foi gravar as cordas e os metais?
Rafael – 
Foi através do Eumir, ele que arranjou. A gente pediu um arranjo, e ele falou que tinha uma idéia de cordas e metal. Ele trabalhou em três músicas do CD com a gente. Uma é “Ainda não acabou”, o single. A outra é “Um mar”, que é só basicamente violão, voz e cordas - uma faixa mais conceitual, pois queríamos uma coisa mais artística no meio do disco. “Chega de saudade”, um marco da bossa nova, é a outra. Falamos que a banda estava pensando em gravar essa e ele ficou um pouco receoso, mas depois topou.
O mais legal é que [Eumir Deodato] abraçou o projeto. Não foi só um arranjador que a gente contratou e teve um trabalho frio no estúdio"
Rafael Moromizato
G1 – Como rolou a participação do Eumir Deodato? Vocês ligaram e ele topou logo de cara?
Rafael –
 Conheci ele através de um amigo do meu pai, que é produtor do João Donato e do João Bosco. Quando fui conversar com ele para ajudar no disco, ele me passou o contato do Eumir. Entrei em contato e ele já falou que achou demais e disse que queria trabalhar com a gente. O mais legal é que ele abraçou o projeto. Não foi só um arranjador que a gente contratou e teve um trabalho frio no estúdio. Ele não assinaria algo que fosse queimar 50 anos de trabalho. Falamos com ele no final de 2010 e foi desenrolando até ele vir gravar com a gente em novembro. Com a Elza a gente já estava pensando nas participações, aí eu entrei em contato com o empresário dela. Foi uma surpresa boa. No começo era algo tão distante e virou realidade. Mas é aquela história: nosso trabalho tem 10 anos, não começamos ontem. Então o negócio foi amadurecendo tanto que agradou quando chegou no ouvido dessas pessoas. Eles também ficam felizes em trabalhar com uma coisa nova, querendo ou não dá uma reciclada neles. Elza ficou muito feliz, pediu pra incluir a música no repertório dela e falou que vai participar do show de lançamento do disco.
G1 – Ao vivo como funciona? Deve ser difícil pra arrumar esse som no palco.
Rafael –
 O violão tem que aparecer no meio do rock. É estranho porque sempre falamos pra deixar o violão muito alto nos shows. No nosso caso é voz e violão na cara, a banda é secundária. O que tem que aparecer primeiro é essa coisa da batida.
G1 – O disco vai sair em fevereiro. Depois vocês vão sair em turnê?
Rafael – 
Sim. A música já está à venda digitalmente. A gente vai começar a fazer show de lançamento a partir de março, agora vamos trabalhar mais o single. O show de lançamento com participação da Elza deve acontecer no Rio.

FonteG1 [Copiado Integralmente]



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