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domingo, 23 de outubro de 2011

Almah: 16/10 em Porto Alegre #Eufui


Os fãs do Hibria que me perdoem mas eu vibrei quando foi anunciado que a banda gaúcha não abriria o show do Machine Head & Sepultura no domingo passado, dia 16/10, aqui em Porto Alegre. Vibrei quando soube que no lugar deles se apresentaria  a banda de Power Metal/ Metal progressivo ALMAH.
Como bem disse Edu Falaschi, no site da banda, o grupo iria dividir o palco com duas lendas vivas do Metal mundial e, aqui entre nós, o estilo da banda  não se encaixa totalmente com o estilo do público que praticamente lotava o Centro de Eventos Casa do Gaúcho. Mesmo assim o público curtiu a apresentação, por que o grupo mostrou que veio para ficar. Almah surgiu como um projeto solo do seu vocalista, porém a banda após três álbuns encontrou a sua sonoridade; o grupo está unido, coeso. Isso se sente nas músicas, na apresentação da banda. Almah tem peso, velocidade e força, coisa que anda faltando um pouco para a outra banda que Edu Falaschi é vocalista, mas isso é assunto para um outro post, certo?
Almah começou sua apresentação e cativou o público presente.
Iniciou o set list com a música “Hypnotized” de seu novo e recém álbum “Motion” que na minha opinião está anos-luz à frente do seu antecessor “Fragile Equality”.
Devido a problemas de saúde o guitarrista Paulo Schroeber não se apresentou com a banda, Ian Bemolator assumiu seu lugar. E como disse o vocalista vamos torcer para que ele se restabeleça logo e assuma seu lugar de direito. O substituto fez bem seu papel, mas o guitarrista oficial é quase que insubstituível, mas Ian  fez um duo competente com Marcelo Barbosa.
Na apresentação o quinteto tocou músicas do primeiro CD da banda auto-intitulado, do segundo CD “Fragile Equality e do magnífico "Motion", recentemente lançado. Por mim podia ser todo o show desse último, para mim o melhor álbum do grupo.
Para encerrar a apresentação perfeita com chave de ouro, apesar do set list pequeno, veio a forte “Trace Of Trait” música que deu origem ao primeiro clipe do novo álbum. E o vocalista a cantou divinamente, alcançando as notas que essa música exige para alegria dos fãs, como eu, que torcem para ver esse vocalista por muitos anos ainda encima dos palcos e para a tristeza daqueles (trolls) que só sabem criticar um dos maiores talentos que temos aqui no país.

Set List:

1 Hypnotized
2 Beyond Tomorrow
3 Living And Drifting
4 Torn
5 Children of Lies
6 King
7 Trace Of Trait

A banda não tocou Late Night in '85... Espero que eles voltem em breve para fazer um show completo.

Assisti ao show do SEPULTURA boquiaberta...Confesso que o estilo da banda não é o meu preferido, porém vê-los "em ação" é algo de arrepiar. Tamanha interação com a platéia eu jamais vira, sem contar que os músicos são feras, exímios instrumentistas. Sem contar Derrick Green, o vocalista, que é um show à parte.
Show perfeito, mesmo para mim que não me enquadro na categoria  fã do grupo.
Se não me engano foram 20 músicas que a banda tocou e a platéia alí querendo mais, meio que hipnotizada. Vou até ouvir o Kairos novamente, apesar que tem bandas que ao vivo são mellhores que no álbum e o Sepultura se encaixa nesse grupo ao meu ver. Para os entendidos no assunto, fãs do Sepultura, foi o melhor show da banda.



Não pude ver o show do Machine Head, devido problemas particulares, mas soube que também foi um baita show, num bom gauchês.
Torço para que tenhamos mais shows assim, onde o público compareceu em massa, até para que nossa cidade não saia da rota dos grandes shows.

Veja os dois clipes lançados pelo Almah recentemente, ambos gravados aqui em Caxias do Sul - RS