sábado, 30 de janeiro de 2021

Beaten To Death: usa grindcore para falar de floresta no Japão

 A banda norueguesa de grindcore melódico Beaten to Death disponibiliza nas plataformas digitais o segundo EP – da série de quatro – em que usam nome de florestas de distintas partes do mundo como título. Desta vez, o sexto leva o ouvinte à gelada floresta de  Aokigahara, no Japão.


Aokigahara é assim grafado em kanji, ideogramas que representam uma ideia, cada um possui um significado único. É também conhecida como Mar de Árvores, é uma floresta de 38km² situada na base noroeste do monte Fuji, no Japão. A floresta contém um grande número de rochas e cavernas de gelo, alguns dos quais são pontos turísticos populares.

Quanto à sonoridade neste EP, Laat maar, deel drie: ik verhuis naar Aokigahara segue a fórmula do anterior (Laat maar, deel een: ik verhuis naar Mastbos), de um grindcore moderno e esdrúxulo, mas indefectivelmente pujante. 

Tem passagens pesadas, riffs cortantes e vocais entre o melódico e guturais. No entanto, o instrumental destas novas quatro músicas, como um todo, é ríspido, com algumas partes mais aceleradas do que em Mastbos. Exceto faixa que encerra o EP, ‘The Old Man and the Internet’, algo diferente de tudo que já se ouviu na música pesada.

Laat maar, deel drie: ik verhuis naar Aokigahara foi originalmente lançado com exclusividade no Badcamp dos noruegueses no dia 27 de novembro de 2020. O instrumental foi gravado em dezembro de 2019, enquanto Tommy registrou os vocais entre março e abril do ano passado.
 
A ideia de cada EP ter nome de alguma floresta, segundo a banda, é uma sugestão para levar ouvintes às paisagens etéreas de cada uma destas vegetações. Para os curiosos, um spoiler: o terceiro EP remete à floresta de Østmarka, uma das principais da Noruega.

Destaques:

- Disco anterior, “Agronomicon, foi indicado ao  Grammy norueguês, o Spellemannprisen 2018.

- A Decibel Magazine escolheu o álbum “Unplugged” (já fora de catálogo) como o sexto melhor álbum de grindcore da última década.

Citações da imprensa:

"Um registro único de música extrema, Agronomicon congrega muita agressão" (Metal Hammer)

"São pesados, intransigentes, divertidos e realmente nunca jogam com regras" (Metal Injection)

"É uma verdadeira tolice comparar este grupo a qualquer outro. Cada elemento sobre essa banda é incrivelmente único" (Decibel Magazine)



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