Fotos: divulgação
Céu, uma das cantoras mais importantes da atual geração da música brasileira, vai retornar ao Opinião, no dia 21 de novembro, com a turnê do seu quinto e mais recente trabalho de estúdio, chamado “APKÁ!”. O disco, que foi concebido ao mesmo tempo que a artista estava grávida do seu segundo filho, chegou às lojas e aos serviços de streaming na última sexta-feira, agrupando influências de todos os seus registros anteriores. Depois de vencer o Prêmio Multishow e contabilizar três indicações ao Grammy Latino 2016 por conta do repertório dançante e sintético de “Tropix”, Céu estará de volta ao nosso palco para mostrar a sua nova coleção de canções, todas já disponibilizadas no Youtube, como são os casos de “Forçar o Verão”, “Corpocontinente”, “Off (Sad Siri)" e “Coreto”, primeiro single da obra recém-lançada e que há poucos dias ganhou um videoclipe. Cada vez mais segura da sua personalidade artística, Céu também vai fazer do seu novo show uma pequena retomada das principais faixas da sua carreira, em que os sucessos “Amor Pixelado”, “Cangote”, “Baile de Ilusão”, “Perfume do Invisível” e “Malemolência” dividem um espaço cativo dentro do coração dos fãs.
APKÁ! (POR ALEXANDRE MATIAS)
Timbres sintéticos, beat digital e vazios sônicos. “Off (Sad Siri)”, faixa que abre o quinto disco da paulistana Céu, parece dar uma ideia oposta à vibração que paira sobre a nova obra. Composto logo após o nascimento de seu segundo filho e gravado no início do ano, “APKÁ!” – assim mesmo, com maiúsculas e exclamação – consolida a jornada inicial da cantora mais importante de sua geração num disco quente e minimalista, que junta extremos sonoros, temáticos e conceituais como se repassasse as viagens que ela fez em seus álbuns anteriores.
O título veio do caçula Antonino, uma expressão de satisfação gritada pelo bebê de apenas um ano. Sorrindo feliz, o filho de Céu com o produtor e baterista Pupillo berra a estranha palavra inventada para mostrar que está feliz com tudo que acabou de acontecer, seja uma refeição ou uma brincadeira, num misto de excitação, plenitude e agradecimento. De certa forma, “APKÁ!” é Céu fazendo exatamente isso – em forma de música.
Ainda em “Off (Sad Siri)”, ela já começa a mostrar a colcha musical que compõe o seu novo trabalho, reunindo teclado e violão aos seus vocais sussurrados. Ao seu redor, ela repete o mesmo time do festejado “Tropix” – o francês Hervé Salters, da banda General Elektriks, o baixista Lucas Martins e Pupillo. O guitarrista Pedro Sá, que já tinha participado do disco de 2016, consolida o quarteto que acompanha Céu por quase todas as faixas. Aliadas à primeira, as duas canções seguintes, “Coreto” (que foi composta com Gal Costa na cabeça) e “Forçar o Verão” fazem a ponte com o universo noturno do álbum anterior, mesmo que “APKÁ!” esteja longe de um “Tropix 2”.
Os seus registros antigos poderiam ser resumidos em determinadas paisagens. Enquanto o homônimo disco de estreia apresentava ao sua paleta inicial de influências (do samba ao reggae, passando por rock, pop e música africana), os seguintes fizeram Céu percorrer por diferentes ambientes, quase todos imaginários. “Vagarosa” descia pela árvore genealógica do reggae, “Caravana Sereia Bloom” explorava o deserto e a estrada, “Tropix” era noturno, sintético e dançante. Em “APKÁ!”, a cantora experimenta novas formas de composição e de utilização de sua voz, cada vez mais segura de sua personalidade artística e de como consegue trazê-la para a superfície.
“Pardo”, de Caetano Veloso, é uma das grandes composições do baiano e ganha um corpo mágico na voz de Céu, que convidou Seu Jorge para cantarolar o seu refrão sem palavras. “Make Sure Your Head is Above” foi uma encomenda inédita que Céu fez para Dinho, do Boogarins. O resultado é uma das melhores canções da carreira do compositor goiano, jogando uma luz pouco vista em seu grupo original. Nas duas composições, momentos únicos de “APKÁ!”, Céu domina o seu timbre criando universos sonoros a partir da relação de sua voz com os outros instrumentos.
O disco não foi apenas batizado por Antonino, mas puxado por sua existência. Gerido musicalmente enquanto o filho era gestado, começou a tomar forma logo que o menino nasceu. “Ocitocina” foi a primeira música a tomar forma quando ela começou a pensar no disco, no segundo semestre de 2018, e logo que ela conseguiu o primeiro rascunho das canções, pegou o filho e foi sozinha para Berlim, cidade em que mora Hervé, amigo e um dos produtores. O pouco tempo que ficaram sozinhos – acompanhados do recém-nascido – serviu para consolidar as canções que foram finalizadas no Brasil, no início de 2019.
“APKÁ!” parece inofensivo – como um bebê – mas é cheio de camadas de interpretação – como um bebê. “Alpha by Night” é um programa de rádio ou uma senha para uma caçada noturna? Quem são os protagonistas de “Pardo”? As faixas de abertura e encerramento são irmãs? A música “Forçar o Verão” é sobre o momento político atual do Brasil? “Fênix do Amor” é sobre a própria Céu? Ela não dá as respostas, nem se importa com elas, só provoca.
CÉU Onde: Opinião (Rua José do Patrocínio, 834) Quando: 21 de novembro, quinta-feira, a partir das 22h Abertura da casa: 20h30 Classificação: 16 anos Ingressos: Lote 1: Solidário (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 45 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 40 Inteira: R$ 80 Lote 2: Solidário (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 55 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 50 Inteira: R$ 100 Lote 3: Solidário (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 65 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 60 Inteira: R$ 120 Lote 4: Solidário (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 75 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 70 Inteira: R$ 140 * Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento. ** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13. Demais descontos: * 50% para idosos: Lei Federal 10.741/03 – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto. * 50% para jovens pertencentes a famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem e de documento oficial com foto. * 50% para pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Pontos de venda: Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro): Multisom Iguatemi Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de taxa de conveniência de R$ 5 – somente em dinheiro): Multisom Andradas 1001, Multisom Praia de Belas e Multisom Barra Shopping Sul Lojas Verse Andradas 1444 e Shopping Lindoia Online: www.sympla.com.br/opiniao Informações: www.opiniao.com.br www.facebook.com/opiniao. www.twitter.com/opiniao (51) 3211-2838 |
Enviado por Paulo Finatto Jr.
Opinião Produtora – Assessoria de Imprensa
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