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Nando Reis, um dos artistas de maior sucesso da música brasileira de todos os tempos, voltará ao palco do Auditório Araújo Vianna, no dia 8 de junho, com a turnê “Esse or Sem Preconceito”, baseada no seu mais novo trabalho de estúdio, chamado “Não Sou Nenhum Roberto, Mas às Vezes Chego Perto”. O disco, que chegou às lojas em meados de abril, conta somente com releituras de clássicos gravados originalmente por Roberto Carlos, indo de 1971 a 1994. Misturando canções do porte de “De Tanto Amor”, “Todos Estão Surdos” e “Amanda Amante”, todas imortalizadas na voz do Rei, Nando Reis também irá incluir no repertório algumas canções do seu repertório próprio, como são os casos dos sucessos “Por Onde Andei” , “Os Cegos do Castelo”, “Luz dos Olhos”, “Relicário” e “All Star”.
Nas férias de 2016, Nando Reis partia com a mulher, Vania Reis, para mais uma temporada no sítio da família no interior de São Paulo. No carro, levavam algumas malas com as roupas e os mantimentos necessários: o violão e uma caixa com discos de Roberto Carlos. Na estrada, o reencontro com aquelas canções – as mesmas que costuraram tantos momentos do casal desde o início do namoro – fez surgir o embrião de “Não Sou Nenhum Roberto, Mas às Vezes Chego Perto”. Inteiramente dedicado à música de Roberto Carlos, o 13º álbum da discografia solo de Nando foi lançado no dia 19 de abril, mesmo dia em que Roberto completou 78 anos.
A história de Nando e Vania foi permeada pela obra de Roberto, sobretudo a produção dos anos 1970. Logo que chegou no sítio, naquelas férias de 2016, Nando pegou o violão e começou a tocar, uma por uma, as músicas que mais faziam parte dessa conexão. Depois, passou a investigar o que de Roberto Carlos há na obra de Nando Reis. Um ano e meio depois, Nando convidou o amigo Marcus Preto, com quem tinha acabado de trabalhar no projeto Trinca de Ases para trabalharem na seleção do repertório.
No segundo semestre do ano passado, montaram uma banda – com o próprio Nando ao violão, Guilherme Monteiro na guitarra, Lucas Martins no baixo, Mauricio Fleury nos teclados e Pupillo na bateria – e partiram para o estúdio Space Blues, em São Paulo, para gravar as bases. Instrumentos adicionais foram colocados depois por convidados especiais como Edgard Scandurra (guitarra), Leo Mendes (violão), Jorge Mautner (voz), Alex Veley (teclado), entre outros.
As 12 faixas de “Não Sou Nenhum Roberto, Mas às Vezes Chego Perto” abrangem 23 anos da obra de Roberto Carlos – indo de 1971 até 1994. Nando optou por não ter nenhuma canção do período primordial da Jovem Guarda, concentrando-se na chamada “fase adulta” do Rei.
Quando o músico submeteu sua lista de canções pré-selecionadas para a aprovação de Roberto Carlos, recebeu apenas duas negativas: “Detalhes” e “De Tanto Amor”, ambas do histórico LP de 1971. Embora considere a primeira uma obra-prima, Nando achou por bem lutar pela segunda. A música, apesar da tristeza inerente à sua letra, possui uma belíssima melodia e foi, também, parte de toda simbologia do casamento entre Nando e Vania, que possuem mais de trinta anos de história juntos. Roberto voltou atrás com essa, que foi gravada e entrou como segunda faixa do álbum.
Canção mais nova do repertório, “Alô” é de 1994 e abre “Não Sou Nenhum Roberto, Mas às Vezes Chego Perto”. Lançada em 1979, “Me Conte a Sua História” foi uma das últimas a serem finalizadas no estúdio, devido à complexidade de encaixar um arranjo que satisfizesse a completude da música, uma das preferidas de Nando.
“Amada Amante” é um marco do cancioneiro nacional romântico e foi uma das faixas em que Nando fez questão de manter um arranjo semelhante ao da gravação original de 1971. “Não acho que haja uma necessidade de desfigurar versões originais sempre que se regrava uma música. Muitas vezes, a beleza da música está nela própria, na sua essência tal como está, por isso decidi manter o arranjo da canção original”, comentou.
“Abandono” parte de uma perspectiva curiosa pelo fato de não ter refrão. A letra traz o enredo de uma narrativa poética. Já “Vivendo Por Viver”, de 1978, foi uma das primeiras escolhas definitivas para o disco. A ideia de um arranjo simples, em uma composição de banda também mais simplificada, transpassa ao ouvinte a solidão que narra o eu-lírico da canção, longe de sua mulher amada. Nando ouviu uma versão de “Nosso Amor” feita por Marina Lima na turnê de seu disco “Olhos Felizes” e então passou a tocá-la em seus shows, muito antes da ideia de conceber o álbum em homenagem a Roberto Carlos.
Também do álbum de 1971, “Todos Estão Surdos” é a primeira das três contidas no disco com cunho religioso, presente durante boa parte da história de Roberto Carlos. “Para mim, o desafio era mais amplo ainda. Eu tenho uma maneira diferente de pensar, não sou um homem exatamente religioso. Mas também, ao meu ver, a grande divindade da música está na forma como ela foi concebida”. “Nossa Senhora”, lançada por Roberto em 1993, é da mesma estirpe.
Escrita por Roberto e Erasmo em 1976, “Você em Minha Vida” foi o gatilho para Nando decidisse, na viagem de férias a Jaú, dar sua própria versão à obra de Roberto Carlos. Já “Procura-se” é a parceria bissexta entre Roberto e Ronaldo Bôscoli e marca a reaproximação de Nando com Bôscoli, citado de forma crítica na canção “Nome aos Bois”, dos Titãs, de 1987.
Fechando o álbum, “A Guerra dos Meninos”, também de cunho religioso, firma a colaboração entre Nando e Jorge Mautner, que interpreta de forma impactante a letra da música. “Essa canção tem uma história engraçada. Fui encontrar minha filha Sophia enquanto ela viajava pelo Peru. Passeando pelo centro de Cuzco, vi a versão da música em espanhol, ‘La Guerra de Los Niños’, e fiquei mexido com aquilo. Eu interpreto como sendo um observador, com um olhar clínico e sensível àquela narrativa”, explicou.
Local: Auditório Araújo Vianna (Avenida Osvaldo Aranha, 685) Data: 08 de junho, sábado, às 21h Abertura da casa: 19h Classificação: 16 anos Ingressos: Lote 1 [ESGOTADO]: Lote 2: Plateia Alta Lateral [ESGOTADO]: Plateia Alta Central: Promocional (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 140 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 120 Inteira: R$ 240 Plateia Baixa Lateral: Promocional (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 120 Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 110 Inteira: R$ 220 Plateia Baixa Central [ESGOTADO]: Plateia Gold [ESGOTADO]: Pontos de venda: Bilheteria do Teatro do Bourbon Country De segunda a sábado, das 13h às 21h; e domingos e feriados, das 14h às 20h Bilheteria do Auditório Araújo Vianna Somente em dias de apresentação, a partir das 16h Bilheteria do Teatro Feevale De segunda a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 18h; e sábado, das 9h às 13h Online: www.uhuu.com Descontos: * 50% estudantes: Lei Federal 12.933/13, Decreto Federal 8.537/15 e Medida Cautelar Provisória concedida pelo STF em 29/12/2015 - obrigatória apresentação de Carteira de Identificação Estudantil (CIE) * 50% idosos: Lei Federal 10.741/2003 - obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto que comprove a sua condição * 50% jovens pertencentes à famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 e Decreto Federal 8.537/15 - obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto * 50% pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei Federal 12.933/13 e Decreto Federal 8.537/15 - obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar no 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto * 50% jovens com até 15 anos: Lei Estadual n° 14.612/14 - obrigatória apresentação do documento de identidade oficial com foto * 50% doadores regulares de sangue: Lei Estadual n° 13.891/12 - obrigatória apresentação de documento oficial válido, expedido pelos hemocentros e bancos de sangue. São considerados doadores regulares de sangue a mulher que se submete à coleta pelo menos duas vezes ao ano, e o homem que se submete à coleta três vezes ao ano * 50% aposentados ou pensionistas do INSS: Lei Municipal n° 7.366/93 - documento fornecido pela Federação dos Aposentados e Pensionistas do RS ou outros Associações de Classe devidamente registradas ou filiadas * 50% PNE (Portadores de Necessidades Especiais): em conformidade com a Lei Municipal nº 11.519, de 18/12/2013 - A concessão do direito ao benefício da meia-entrada é assegurada em 40% do total dos ingressos disponíveis Informações: www.auditorioaraujovianna.com. www.opiniao.com.br www.facebook.com/opiniao. www.facebook.com/ www.instagram.com/ www.twitter.com/opiniao (51) 3211-2838 |
Enviado por Paulo Finatto Jr.
Opinião Produtora – Assessoria de Imprensa
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