Crédito AF Rodrigues |
Formado por Vitor Isensee, Nícolas Christ e Danilo Cutrim, todos ex-integrantes do Forfun, o Braza irá fazer a sua estreia em Porto Alegre, no dia 5 de agosto. Com o background de um dos maiores representantes da cena independente nacional dos anos 2000, o trio carioca lançou em março o seu primeiro álbum, autointitulado, misturando diversas referências, como reggae, soul, rock e hip hop. O disco, além de ter o single “Embrasa” chamando a atenção por causa do seu videoclipe superproduzido, também vem fazendo muito sucesso nas plataformas de streaming, onde caiu imediatamente no gosto dos fãs. No Youtube, “Braza” está disponível na íntegra para audição, já com quase meio milhão de execuções. No palco, a banda irá executar somente as faixas do seu repertório próprio, que ainda inclui as potentes “Segue o Baile”, “Oxalá”, “Normal” e “We are Terceiro Mundo”.
O teclado de Vitor Isensee faz papel de sirene, abrindo caminho para o scratch do DJ Negralha, que entra em cena, cutucando a bateria, forte e cheia de tentáculos de Nícolas Christ. Na sequência, a guitarra de Danilo Cutrim e o baixo de Pedro Lobo se alongam, dialogando com os metais, conduzindo a marcação funky até a chegada da flauta, docemente jazz, de Lelei Gracindo. Juntos, todos compõem os periódicos elementos do flamejante tema instrumental “Hoan vs. Hozin” e passam o recado da melhor forma possível: o Braza vem quente e está fervendo.
(Re)nascido das cinzas do Forfun – um marco da cena hardcore/funk/pop dos anos 2000, que, segundo a Vice, “impregnou uma geração inteira com positividade e boas vibrações” –, o grupo carioca, formado por Cutrim, Christ e Isensee, mantém a química do seu passado e avança, num salto evolutivo, no seu homônimo álbum de estreia. No novo conteúdo, riffs de rock se combinam com elementos de reggae, soul e hip hop, gerando a forte ligação que define o Braza.
“Não paramos exatamente o Forfun para fazer o Braza. Vivíamos numa produção contínua, mas chegou um momento em que entendemos que, depois de 14 anos, era hora de fechar um ciclo e partir para um outro caminho”, explica Cutrim, que ocupa também o posto de vocalista. “Nos últimos tempos, o Forfun já estava buscando novas linguagens. O que fizemos foi filtrar esses experimentos e priorizar elementos que deveriam encabeçar o novo projeto”, completa.
Indo além da formação power-trio, Cutrim, Christ e Isensee conquistaram reforços importantes para esquentar seu trabalho. Pedro Garcia, por exemplo, chegou para gravar o disco, produzido pela própria banda e mixado por Garcia e por Mario Caldato Jr. “O Pedro foi fundamental. Fizemos uma pré-produção bastante intensa e chegamos no estúdio com um material já bem definido, inclusive nas letras. Ele nos ajudou muito nos detalhes”, conta Cutrim.
Primeira música composta para o novo projeto, “Segue o Baile” abre o disco, como um cartão de visitas do Braza. “Escrevo porque não tenho o dom do freestyle/Ela quebra, requebra, remexe ao som do timbale/O agora é a única coisa que vale/Se erra, conserta, volta pro tom e segue o baile”, diz a letra, no embalo de um riddim jamaicano. Na sequência, o groove pulsante de “Oxalá” descarrega uma espiritualidade aberta.
Alexandre Carlo, do Natiruts, em “Tanto”, e o MC Monkey Jhayman, em “Normal”, marcam o time dos reforços, que inclui também o trombone de Marlon Sette, a voz de Gabriela Riley, a percussão de Pacato e os teclados de Donatinho, entre outros. No setor de importações, o brilho fica com a presença estelar de Michael Rose, hoje Mykal Rose, ex-vocalista do lendário grupo jamaicano Black Uhuru, em “Easy Road”.
Esse caminho sem facilidades talvez possa ser simbolizado pelo vídeo do single que puxa o álbum, o poderoso reggae “Embrasa”. Nele, a banda aparece misteriosamente entrecortada por flashes de operários em greve, dançarinas encapuzadas, sanfoneiros, figuras de vodu, rastas, faixas de proteção e enormes caixas de som. Enquanto a mente, hipnotizada, processa e tenta decifrar as imagens, um trecho da letra ajuda a entender a jornada proposta pelo Braza: “Em frente, bravamente, que pra trás não dá”.
BRAZA
Onde:
Opinião (Rua José do Patrocínio, 834 - Cidade Baixa - Porto Alegre )
Quando:
5 de agosto, sexta-feira, às 20h
Abertura da casa:
18h30
Classificação:
14 anos
Ingressos:
Lote 1 [ESGOTADO]:
Lote 2:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível ou agasalho, disponível para qualquer pessoa): R$ 55
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 50
Inteira: R$ 100
Lote 3:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível ou agasalho, disponível para qualquer pessoa): R$ 65
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 60
Inteira: R$ 120
* Os alimentos e os agasalhos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.
** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da carteira de estudante na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados no artigo 4º da Lei Estadual 14.612/14.
Pontos de venda:
Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Youcom Bourbon Wallig
Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Youcom Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Bourbon Novo Hamburgo e Canoas Shopping
Multisom Andradas 1001 e Bourbon São Leopoldo
Online: www.minhaentrada.com.
Informações:
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